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Sexta-feira, 4 de Junho de 2010
16:54:03
 
previa do
livro-
De:
sodré gonçalves
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<sodregoncalves@yahoo.com.br>; sodrehh@bol.com.br;
flaviaflorf@hotmail.com 

 

   
 

“Nova Aliança”

Diferenças, igualdades e necessidade de reformas no Pensamento
Religioso Atual

-Reflexões sobre reformas urgentes nas
Igrejas Advetistas do 7º Dia, Evangélicas e Movimento de
Reforma-

BRITO
NETO, S. G.

 

 

Motivo do Livro

Achei por bem destacar inicialmente a razão de ser deste livro, como uma
expressão ou desabafo de um problema-sulução que norteia a vida de todos
nós.

Vivo num Brasil católico de raizes educacionais jesuítas
de Inacio de Loyola, aquele “santo” que se esforçava para ser
correto, que se chicoteava pelos seus pecados e que primava por disciplina e o
regrismo como a forma ideal de alcançar a salvação e a benevolencia dos ceus,
bem como a benevolencia do poderoso  papa na terra. Os Jesuitas
buscavam defender a igreja, a companhia de Jesus promete
fidelidade ao papa e a Igreja, por mais que ser fiel a igreja não represente
muitas vezes ser fiel  aos intentos e a mentalidade original de
Jesus. Tal erro em colocar a Igreja acima de Deus se repete em todas as Igrejas
protestantes, onde a Bíblia muitas vezes é interpretada conforme a cultura de um
povo e não conforme o que ela mesma dipara exaltz. Os membros sabem passagens
favoraveis a seu credo e desconhecem passagens desfavoraveis. Lêem passagens
contrarias pronto para refutá-las e citam passagens prontos para exaltá-las.
Jesus e suas idéias, não raras vezes,  vira uma bola
de “ping pong” onde suas ideias são jogadas para lá e para cá conforme as
Igrejas permitem que ele seja aceito.

Em especial destaco um ponto que julgo ser o mais importante, que os
Jesuítas ao se empenharam na contra-reforma, desenvolveram juntamente com os
padres dominicanos , os juizes da santa inquisição, uma sistematica da salvação
que condenaram no concilio de trento em 1536, a
mensagem da graça de Lutero. Tal iniciativa teologica bem articulada e
engendrada permeia a teologia de varias denominações , mentalidades, sobretudo
no Brasil católico-jesuita, e em especial destaco, pertence perfeitamente a
mentalidade do seminario teologico brasileiro, representado  pelos
seus lideres, o Dr Wilson Endruveit , que dirigiu por décadas a formação dos
pasores brasileiros, bem como deixou em seus
descendentes teologicos, a mesma linha catolico-jesuita, que no meio
adventista   se escora no legalismo de Ellen White , principalmente
em seus escritos e copilações anteriores de 1888, antes de sua influencia
recebida de Alonso Jonnes e do médico E J Waggoner que tentaram e ainda hoje se
ouve ecoar suas vozes ao chamar a atenção da igreja para rever
conceitos recem fundados no inicio desta Igreja. O legalismo alemão de
conradi  e Butler que gerou uma crise interna na igreja em 1888,
ainda chama os defensores da graça, como o pastor Bullon e o pastor Morris
Venden, de defensores da graça barata e/ou de um evangelho açucarado.

No Brasil , nas mentalidades de varias igrejas, tenho
percebido o legalismo em cada esquina, em cada tribunal, em cada
burocracia, em cada ato mais exterior que interior, em cada julgamento, valores,
num racionalismo e beatismo maior que um espiritualismo consciente, 
enfim, num  “modus operandi” de uma sociedade afetada por
uma teologia católica,  no “comun law”, num romanismo legalista
administrativo dominando sobre a justiça, a coerencia, o pensamento, o espirito
das coisas.

Não preciso dizer que nado sempre contra a maré sistematica que a
mentalidade dominante instalou. Acabo me identificando como uma figura de
protesto constante. Um protestante que busca se atualizar diante das novas
versões religiosas medievais que tentam impedir a reforma iniciada
principalmente com as 95 teses de Lutero.

 

Neste livro tento ser mais fiel a
Deus,  a Jesus, a verdade, a justiça e ao amor,  que a
sistemas  e burocracias humanas, as quais percebo serem carregadas
de egoísmo, e raciocinio terreno e carnal, de uma mistura de
orgulho  e de ambição de poder , de falta de fidelidade a Deus e a
Jesus em troca de convenientes fidelidades a igrejas e poderes atuais dominados
por sistemas teologicos, administrativos e culturais.  Reputo
tais  sistemas como inventados por pessoas que queriam fazer
justiça por meio de leis , regras e normas comuns, as quais, por serem
convenientes  desrespeitam sempre o espírito das leis, o espírito e
a essência das coisas, bem como muitas vezes a propria vontade da
ética de Deus e das necessidades justas da miservavel e sofredora
humanidade.

Portanto este livro representa as idéias do que
muitos classificam como “elemento perigoso” que incomoda 
convenções e poderes estabelecidos  humanos, tentando
questionar aquilo  que está estabelecido na ciência,
na teologia, na política, no direito, na família, na saúde, na pedagogia
educacional . Tento aqui elogiar coisas e criticar outras, tento aprimorar,
entender, fazer uma ponte , aferir o que percebo ser justo, ético, dentro de um
padrão cristão, e condenar, criticar, propor mudanças dando 
sugestões, daquilo que vejo ser  possivel e viável alguma
mudança. Observo parcelas de fidelidade a Cristo em todas as Igrejas, e é
intento deste não deixar de elogiar aspectos positivos tambem, para que outras
copiem aquilo que lhes falta e o povo de Jesus se reuna em torno dEle e não em
torno de convenções e culturas proprias de cada Igreja.

No caminhar de minha vida pessoal percebi que
vivencio este ideal de auto-correção em mim mesmo, cabendo a mim diversas
mudanças dia a dia, em busca de acertar cada vez mais e errar cada vez menos.
Mas percebi que para tal precisava desvencilhar da idéia de fidelidade a Igreja
acima de Deus, percebi que preciso colocar Deus acima da igreja, da cultura que
pertenço, dos valores que fui adestrado a me tocar por eles. Digo que não é
fácil este exercicio, pois somos muito coletivos, andamos como blocos de
pensamento ideologico em ondas , e não conseguimos ser individualmente
coerentes. Tambem percebo que quanto mais envelheço mais difícil me é a correção
e cada vez mais dependo menos da auto-educação e mais do milagre da presença e
da paz da guia do Espírito Santo, o qual busco incessantemente, como ao ultimo e
o principal recurso que todos os homens devem prioritariamente se
preocupar.

Ser fiel a Deus implica em não ser fiel a si
mesmo muiitas vezes, implica não raras vezes em negar a si mesmo, e neste negar
a si mesmo está incluido negar as vezes sua propria igreja quando esta erra,
negar sua propria cultura, sua propria maneira de ver as coisas. Ninguem está
disposto a fazer isso, pois isso é muito ameaçador, muito menos vc lerá ou
ouvirá algum lider falando isso, pois todos defendem seus sistemas como tão
sagrados como Deus, e temo que neste ponto mora grande parcela da desgraça
humana em todos os séculos, de forma que esta frase tão citada de Cristo, talvez
seja , a mais desatendida de todas:

“se alguem quer vir após mim, negue-se a
si mesmo, tome sua cruz e siga-me”

 

 

 

 

 

 

 

Introdução

 

A Verdade

 

Depois de muitos anos debatendo
criacionismo versus evolucionismo fui convidado a participar de um 
debate ao vivo  na televisão com professores de
universidades federais que defendem o evolucionismo e condenam o modelo
criacionista da historia de nossas origens. Resolvi, (na verdade 
acredito que  o Espírito de Deus resolveu me
inspirar)  a  disttribuir uma reflexão antes de 
inciar o debate para que todos tivessem maior conciencia de si mesmos
quando estamos disputando verdades uns com os outros. Assim reza o
panfleto:

 

Um velho amigo passou perto de seu amigo que
estava em companhia de sua namorada...era uma noite estrelada e o 
moço acenou para o amigo dizendo: “O Astrônomo”. Aquele amigo escolheu as
palavras de saudação, tentou evitar qualquer elogio a namorada que o amigo
arrumara, ou comentários mais engraçados e picantes porque sabia que seu amigo
era deveras cismado e ciumento...então escolheu , diante do céu estrelado ,
simplesmente chamá-lo de “astrônomo”.

Mas como a malicia não tem limites , ainda mais
ajudada pelo ciúme, o namorado saudado raciocinou: “astrômo vem de  
astronomia, quem mia é gato, gato bebe leite, leite vem da vaca, que é
mulher do boi, e boi tem chifres”,  e concluiu: “esse cara ta me
chamando de chifrudo”

Vc já parou pra pensar como nós vemos
justamente as coisas que estão em nossa mente? Quando vc compra um carro novo,
vc nunca tinha visto tanto carro igual, agora parece que o mundo está infestado
com aquele carro igual ao seu.

Poderia agir assim  o homem 
o pensador? O cientista? O teólogo? O cidadão ? o politico?

Os Modelos científicos , ou modelos de
cosmovisões da realidade, fazem com que tenhamos pressupostos as vezes mais ou
menos subjetivos, e saímos coletando dados que se ajustem aos tais,
AUTOMATICAMENTE, começamos a enxergar mais os carros iguais aos nossos
pressupostos. Enxergamos e escolhemos artigos cientificos que combinam com nossa
idéia, enxergamos trechos da Bíblia que combinam mais com nossa igreja,
enxergamos e nos simpatizamos com pensamentos e coisas que refletem aquilo que
desejamos, que queremos, que apostamos nossas vidas, nossa opinião, nossa
alma.

O resultado disso é que o meio em que vivemos
determina muito nosso pensar...se nascêssemos no meio islâmico com alta
problabilidade seriamos islamitas, e assim tambem vale pensar para cristãos,
budistas e hinduistas. Nossa fa milia e sua cultura determina muito do que
pensaremos, seremos. É verdade que algumas culturas permitem mais liberdade e
variações que outras, mas de modo geral, somos em grande parte produtos do meio.
Algumas culturas não dão muita liberdade, algumas matam se vc mudar de religião,
outras não dão notas boas na faculdade e a excluem do convivio cientifico, e
desta forma veremos menor variabilidade de opinião nestas.

O ser humano antropologicamente é um ser que
deseja acreditar em algo, e isso acontece mesmo naquele sob uma ideologia 
ateia negativista, que nega sempre o sobrenatural,  o certo
é que  todos saímos em busca de nossas conchas do mar, como
crianças, em busca de dados e evidencias onde devem repousar nossa fé ou até
mesmo nossa falta de fé. Somos assim. Somos assim tão frágeis, tão previsiveis,
tão sonhadores.

Talvez alguem diria que não devesse igualar
tanto os seres humanos e as ideologias, porque umas se apresentam nitidamente
melhores que as outras, que estaria sendo irresponsavel e deixar o relativismo
da visão umbilical determinar cada qual sua verdade, que estaria sendo covarde
em não me postar rigidamente ao lado da “verdade”. Na verdade eu me coloco ao
lado de Jesus sim, só não quero impor Jesus da forma como vejo pra ninguem, e
portanto reconhecer os limites ideologicos das pessoas, percebo ser um excelente
exercicio ético, porque sei que na compreensão e no amor mora mais verdade que
no convencimento. Então como dizia inspiradamente Francisco de Assis, quero
preferir compreender mais que ser compreendido.

É importante que saibamos que somos péssoas de
fé, a natureza antropologica humana tem fé, a fé “repousa em evidencias e não em
provas cabais”, o lugar da fé está sempre a frente do que possibilitam os dados,
ela descansa no escuro apalpando certas realidades.

Somos pessoas de fé.

Somos pessoas apegadas a nossa ideologia, a
nossa religião, aos pensamentos de nosso tempo, uns  mais ( a
maioria) e uns menos ( reduzida minoria)

Quantos são os dados?

São muitos, milhões? Trilhões? Quatrilhões
sobre o estudo de um único átomo?

É fácil portanto ajustar dados a nossa

É fácil enxergar o mesmo carro que
temos

É fácil relacionar astrônomo ao boi

É fácil sermos simplesmente seres humanos,
sempre em busca de nossas próprias verdades

Seres humanos, lindos seres humanos, ateus,
evolucionistas, criacionistas, e suas subdivisões

Seres humanos, mulçumanos, cristãos, hindus,
budistas e suas milhares de subdivisões.

É fácil demais, existem dados para todos os
castelos de areia, mais inseguros.

Existem  dados para castelos mais
seguros.

Mas todos temos , por meio da razão, castelos,
apenas castelos, apenas construções, apenas um arranhar a realidade, apenas
ideologias escolhidas ou que nosso  subconciente ideologizado
escolheu

Que entrem, em cena as crianças crescidas, as
crianças cientistas, crianças politicas, teólogas, com seus dados,
suas verdades e seus castelos

Que o castelo mais forte vença

E faça parte de nosso coração infante, frágil,
ignorante

E nos faça humildes, nós que somos
arrogantes

E nos faça sermos melhores e não
piores

E nos faça respeitar os castelos
concorrentes

E nos faça repensar nossas seguranças, nossas
trancas, nossas travas

E nos faça dormir uma noite tranqüila, serena,
honesta, em paz

 

 

O Evangelho

 

 

 

Albion Fox Ballenger:
“Se Deus quiser, nunca mais pregarei até estar sabendo sobre o que estou
pregando”

 

Infelizmente hoje parece que
existem muitos evangelhos, muitas igrejas, muitos pensamentos  e
muitas linhas ou modelos teológicos. É possivel enxergar harmonia em diversos
pontos e desarmonia em outros. É possivel enxergarmos linhas erroneas de
pensamento que abarcam diversos pontos verdadeiros  e linhas
verdadeiras que abarcam diversos pontos que podemos considerar
errados.

Ninguem discorda que o
evangelho e as boas novas de Jesus é a fé, o amor, a misericordia, a justiça, a
bondade, o amor de Deus pelas pessoas , seu perdão e o perdão e amor que ele
exige de nós para que se manifeste aos que estão próximos a nós. A graça dos
céus derramada imerecidamente é esperada que se espalhe ao nosso redor tambem,
ajudando os imerecedores, perdoando e amando inimigos. Contudo, este evangelho
parece andar na contra-mão dos interesses politiqueiros das instituições, é como
se um membro de  igreja fosse chamado a emprestar dinheiro para
quem não vai lhe pagar e isso soasse  um conselho absurdo do ponto
de vista racional e administrativo. O evangelho é absurdo. É loucura para o
homem  como diria Paulo.  E talvez por isso, a
necessidade de outros evangelhos, de outras ênfases..quem sabe um véu, um
sábado, um cafezinho, alguns livros a mais, um ósculo, um nome certo de Deus,
uma igreja verdadeira, uma doutrina correta da mortalidade da alma, enfim, quem
sabe o evangelho que mais prego e faço contas dele, é outro
evangelho.

Pregar o
evangelho verdadeiro  é uma tarefa dada por Jesus que requer
fidelidade aos seus ensinos. Ele como unico caminho, verdade e vida, deve
nortear todo nosso jornadear religioso. A verdade em Cristo não é um conjunto de
boas ideias, consideradas boas doutrinas, bons pensamentos.

Fundamentalmente , a verdade é
uma pessoa e não idéias religiosas, e ter essa pessoa, esse “vive Cristo em mim”
, ter o seu Espírito, o mesmo espírito manso, humilde, bondoso, misericordioso,
justo, verdadeiro, simples, abnegado,que se sacrifica ao máximo pelas pessoas, é
ter a verdade. Ter a verdade é ter o espírito de Jesus em nós. É estar em paz
com Deus, “seja a paz em vossos corações, o vosso árbitro”, para sabermos se o
nosso espírito testifica em nós mesmos se estamos ou não com Ele. Se temos
aquele amor   e m nossos corações, saberemos se estamos
nEle.

Alguem pode querer fabricar as
obras semelhantes as  que se manifestaram no caráter de Cristo em
sua bela historia dos evangelhos, podemos sim fabricar atos de
humildade, mansidão, misericordia, bondade, sacrificio, caridade,
educação, mas existem aqueles que fabricam, ou são bem educados,
e aqueles que manifestam o que domina sua alma. Podemos fabricar
Cristo em nós ou termos o seu Espírito em nós. Os esforçados farão o seu melhor,
os imbuídos pelo seu espírito, farão o que seu coração ordena. 

Para termos o espírito de
Cristo em nós só existe um caminho, a fé. Fé na sua graça, no seu perdão, na sua
justiça em nosso lugar, na sua misericordia e amor por cada pecador que somos
“Se por um homem entrou o pecado e 1q1qpelo pecado a morte, por um homem entrou
a justiça e a justificação de todos os que crêem na sua justiça”. “ Se boas
obras salvassem, Cristo teria morrido em vão”, somos todos pecadores e apenas a
justiça de Jesus nos recomenda diante de Deus, devemos descansar na justiça de
Deus,”há um descanso para o povo de Deus”(hebreus 4), esse descanso é a
confiança na justiça de Cristo em nosso lugar. Esse é o verdadeiro
descanso que o cristianismo deve exaltar. Não é evangelho aquilo que exalta ou
dá ênfase a outra coisa, senão a Cristo e este crucificado.

Satanás só é expulso da vida de
alguem, quando este alguem confia na justiça de Jesus em seu lugar, mas quando
alguem confia nas suas obras esse alguem está sujeito a juizo e condenação e ao
dominio de satanás. É por isso que muitos religiosos fogem quando são chamados
para expulsar demonios, pois confiam nas suas obras e se preocupam se estão
santos ou não, não reconhecem que somente a justiça de Jesus, a exaltada justiça
e ponderosa dEle é quem expulsa e ordena sobre 
demonios.

Crentes há que lutam contra o
pecado, quando o unico pecado é a falta de crer na bondade e perdão de Jesus, na
sua misericordia. “O Espírito vos convencerá do pecado porque não crêem em mim”
, e por isso, nunca vencem pecado algum, pois quem tem o poder sobre o pecado é
Jesus, e crer nEle é o unico caminho, a unica solução, a unica
liberdade.

“Evangelhos” que misturam obras
e fé, costumam derrubar  a grande verdade de que a salvação vem
pela fé nas obras de Cristo. É verdade que quando alguem tem o Espírito de
Cristo, haverão obras que demonstrarão isso, mas mesmo estas boas obras não nos
recomendam como salvíficas diante de Deus. Fazemos boas obras
porque:

1-    
Temos a Cristo em nós, portanto apresentaremos humildade, mansidão,
bondade e misericordia e espirito que se sacrifica pelos outros.

2-    
Queremos agradecer a Deus

3-    
Queremos glorificar a Deus e a Cristo que nos salvou

4-    
Queremos receber de “Deus o louvor” como filhos que querem receber um
elogio do pai

5-    
Outros? Cuidado com esses “outros”. Muito cuidado.

Quando de alguma forma
atrelamos nossas boas obras como fazendo depender nossa salvação, cancelamos a
nova aliança e voltamos a velha aliança do ser salvo por obedecer. Para entender
isso, é que tentamos esclarecer neste livro algumas situações fundamentais para
uma melhor compreensão .

Há nas escrituras pelo menos
duas alianças que se distinguem em torno do velho e novo testamento. Elas
possuem semelhanças e diferenças, podemos igualar as mesmas exaltando as
igualdades e podemos diferenciá-las demasiadamente exaltando e destacando suas
diferenças.

 

Contraste entre Nova Aliança e Velha aliança – Baseado principalmente
em II Corintios 3

 

Fé-Nova Aliança- Justiça
pela fé

Lei-Velha
Aliança-Justiça pelas Obras

DDD

Ministerio do Espírito –( II Corintios 3)

Ministerio da Lei

Sobrexcelente Gloria – Espírito

Glorioso – Lei de Moisés

Creia e viverá

Obedeça e viverá

Filho Pródigo mais novo (Lucas 15)

Filho Mais velho obediente

Audaciosos e impulsivos

Burocratas e Metódicos

Busca mais abraçar pecadores  e
perdoá-los

Mais condena  pecadores e os
ameaça

Mais Convertidos

Mais Convencidos

Inovadores e Criativos

Cuidadosos e Tradicionais

Isaac, filhos da promessa

Ismael, filhos do direito

Sara perseguida  (Gálatas)

Hagar perseguidora

Jesus como referencia (Gálatas 3)

Aio-lei como referencia

Espirito Santo guiando

Tutor-lei-praxes guiando

Misericordia

Implacabilidade, rigidez, justiça e falta de
perdão

Ministerio da Vida

Ministerio da Morte

Mais Perdão

Mais Condenação

Profundo

Rudimentar e raso

Eterno

Básico-provisorio-introdutorio-iniciante

Ensinos e vida de Jesus

10 mandamentos e temas focados neles

Maria

Marta

Contempla mais o  Pecador que se
arrepende

Contempla mais ao que se esforça

O céu interessado na Terra

A terra com medo dos
céus

 

 

 

 

Contraste entre perversões que ocorrem quando se vive erroneamente a
Nova Aliança e quando se vive mais na Velha aliança

Fé-Nova Aliança-
Justiça pela fé

Lei-Velha
Aliança-Justiça pelas Obras

 

Fazem da graça Libertinagem (Judas tadeu
9)

Fazem da lei rigidez 
religiosa

Jesus deixa de ser 
libertador  e se torna conivente

A lei e o conhecimento dela liberta e
santifica

Vangloria de fé sem obras condizentes
(Thiago)

Obrigar e impor aos demais sua norma de
justiça- Julgamento por atos exteriores dos outros

Pecadores auto-suficientes na graça que
não se arrependem

Manipulação de leis e  cargos
na igreja tendo em vista fofocas de transgressões de outros

Inconsequencia devido uso extremo de
liberdade

Falta de entendimento de circunstancias
onde se deve transgredir leis

Muito dependentes do Espírito
–fanatismo

Tradicionalismo e
conservadorismo

Bondade excessiva não bem
refletida

Perseguir os filhos da graça

Achar que não tem que lidar mais com
culpa

Intenso sentimento de culpa, depressão e
auto-flagelo

Idolatria da liberdade

Idolatria dos dez mandamentos

Idolatria do pastor Bullón, Venden,
justificação pela fé  e pregadores afins

Idolatria de lideres religiosos
semelhantes

Rejeição de EGwhite e ênfase em seus
erros

Idolatria de EGwhite

Banalização dos personagens
bíblicos

Idolatria de personagens bíblicos como
quase santos e portanto merecedores da graça
divina.

 

 

Verdades Chocantes

 

Não fosse minhas experiências
pessoais com Deus me guiando a ajudar a Igreja adventista, me guiando usar
algumas vezes escritos de EGWhite, sendo ajudado por esta escritora e outros
pregadores da Igreja como Morris Venden, pastor Bullón, Mark Finley, pastores
distritais e anciãos nitidamente usados por Deus para me ajudar, não fosse o
fato de eu ter sido pastor e ter percebido claramente Deus  guiando
diversas decisões  d esta Igreja através de inumeras coincidencias
incriveis, e meu edificio de fé para com a Igreja adventista teria
sido quase que  totalmente demolido  depois de
entender o   livro de Gálatas e cartas Paulinas, Dr. Samuel
Bachiocce,   Walter Rea, Ubalto Torres, Dr. George Knight, Revista
parousia ano 9 dos professores de teologia do Unasp, Allonso Trevier
Jones,Dr.  Walter Martin, Dr. Paxton,
Jonathan Butler  e o site
“ www.adventistas.com” do professor  Dr. Ermelindo
Robson  Ramos, que expõe  para todo o
mundo os assuntos da igreja.

Para quem não leu e não foi
atrás de analisar  a realidade ,é fácil me julgar, mas quem leu
estes inteligentes e sinceros  autores,  vai se
deparar com aspectos que precisam ser corrigidos urgentemente.

Fiz teologia e nasci na Igreja,
apesar de aparentar ser uma pessoa questionadora,  a verdade é que
por  toda a vida  evitei ler ao máximo certas
literaturas que me agrediriam em minha fé, e como uma especie de auto-defesa, as
evitei. Só me interava delas superficialmente quando era para ajudar um náufrago
na fé no movimento adventista, e assim seguia meu caminho, até que um dia
recentemente decidi ver com meus proprios olhos o que todos falam tanto, e
fiquei deveras chocado com o que vi, e repito que  não fosse minhas
muitas  experiências com Deus, algumas onde pude distinguir a mão
dele guiando esta igreja fraca e defeituosa,  e teria
prontamente  abandonado a Igreja. Mas creio que para uma hora
dessas existe solução e é este objetivo deste ensaio. Que Deus nos
abençoe!

 

Pequeno resumo dos livros
chocantes que li

 

 

  1. 1.     
    Ler e entender  Gálatas e cartas Paulinas me foi
    chocante. Estes livros   foram os assuntos principais
    da assembleia de Mineápolis em 1888, onde dois lideres da Igreja
    Adventista,Alonso Jones e o medico E J Waggoner,
    combatiam contra a liderança mais velha da Igreja . 
    Eles foram apoiados por EGWhite e esclareceram que a lei em
    gálatas são os dez mandamentos que constituem o aio
    do qual não precisamos mais (Gal 3:27), e da nova aliança do Espírito no lugar
    da velha aliança da lei. Nos fala contra guardar dias , meses, tempos e anos
    (Gal 4:10), que ninguem deve nos julgar por causa de sábados no plural incluindo
    todos os sábados(Col 2:16) e que estar vivenciando o descanso em Cristo é
    superior  a guardar o sábado (Hebreus 4). Estas frontais
    declarações a nossa forma de doutrina e metodologia de ensino, 
    aliada ao completo silencio de Paulo em ensinar a guarda do 
    dia de sábado como estando ainda vigente aos cristãos 
    gentios, deixa qualquer adventista sincero  perplexo,
    encontrando como unicas saídas
    1. a.     
      a carta aos Romanos 14 que diz: “Quem faz diferença
      entre dia e dia para o Senhor o faz e ninguem deve condenar quem faz ou quem
      deixa de fazer”
    2. b.     
      Mateus 5 onde Jesus alem de falar para não pensar que
      ele veio abolir a lei, amplia dois  mandamentos da lei, o que nos
      faz entender que ele veio reinterpretar ampliando e aprofundando e não
      cancelando os outros mandamentos inclusive o sábado.
    3. c.     
      Adoração ao Criador que é ressaltada na primeira mensagem do anjo em
      apocalipse 14:6 e 7.
    4. d.     
      A instituição no Eden do casamento é ressaltada por Jesus como
      estando acima da lei circunstancial e transitoria do divorcio, log o a adoração
      e descanso sabatico tambem instituidos no Eden,  estão por assim
      dizer acima da lei e possuem caracterisitca menos transitoria e mais abrangente
      que circunscrição cultural  judaica.

 

2.   Samuel Bachiocce talvez seja
considerado pelo mundo academico e  pastoral
adventista,   a maior autoridade em termos de
doutrina do sábado e é justamente ele que nos mostra que colossenses 2:16 nos
isenta de guardar todos os sábados no plural, cerimonial e semanal, bem como
demonstra que a tendencia do cristianismo de se distanciar do judaismo e suas
insigneas,  inclusive o sinal exterior da guarda do
sábado, era uma tendencia estimulada  pelas 
cartas paulinas e principalmente pela carta de  Hebreus,
que substitui o   sábado dos judeus 
pelo descanso em Cristo dos cristãos gentios. Quando li o Dr Bacchiocce o
considerei como um traidor da Igreja, pois pertenço a uma  cultura
apologetica que ainda é a atual,  que  herda de
Arnaldo Cristiannini diversos erros.

 

3.   Walter Rea,  prova claramente,
juntamente com o depoimento de diversos lideres e representantes da Associação
Geral, em diversas épocas, e até mesmo do esposo Thiago White (1880), 
que EGWhite e suas assistentes “ roubaram”  escritos de
outros grandes autores para fabricar seu arsenal de escritos  ,
sendo o ponto mais chocante que ela   copiava  dos
outros, algo  que dizia  que era Deus
quem falava. Me doeu  muito ler Rea e deve ferir  a
qualquer adventista sincero, pois é como assistir ao assassinato e
desmascaramento  de EGWhite para a surpresa   naqueles
que viam nela  uma especie de  santa que todos nós
admirávamos. Tentaremos apresentar algumas possibilidades espirituais de
lembrança de palavras inspiradas, bem como apresentar a defesa dos
representantes do White state. Por outro lado, vejo neste assunto uma grande
oportunidade para o povo de Deus:

ü 
Admitir seus erros humildemente, só assim cresceremos na graça.

ü 
Acabar de vez com a idolatria que se faz aos seus escritos muitas
vezes substituindo a leitura e interpretação da Biblia individualente ,
igualando  ou tornando-se a interpretação “infalível”, que é uma
das metas da Associação Geral da Igreja.

ü 
Criar uma cultura mais ampla na Igreja , conectando-a com vários
autores inspirados que compõe os escritos do Espírito de profecia, e não apenas
uma autora em especial, transformando nossa perspective em mais bíblica que diz:
“todos podereis profetizar” I Cor 14:31

 

 

5.   Ubalto Torres, um engenheiro nordestino, 
desmascara um monte de coisas sobre nossa frágil fé, com uma sapiência
incrivel. Desiludido com o movimento, ele tece comentarios
sucintos e diretos que quase não deixam alguma saída para o movimento
adventista. Faremos  uma análise dos seus bons argumentos,
agradecendo algumas críticas e ponderando outras.

 

6.   George Knight, a maior autoridade em historia do
adventismo da Andrews university escancara a realidade de Minneápolis em livro
como “1888” da Casa Publicadora e outros. O confronto dos lideres legalistas da
Igreja  com Jones e Waggoner, os dois mensageiros de Deus que
vieram trazer um reforma teologica na igreja que foram rejeitados. Knight deixa
claro a historia da igreja manchada pelo legalismo, pela defesa ilegitima da lei
nas cartas de Paulo e fala com autoridade  oficial de nossa 
igreja. Recentemente em palestra proferida no Unasp, fiz-lhe uma pergunta
sobre Mineápolis e falei de nossa crise interna entre legalismo e justificação
pela fé. Mencionei que pelos trabalhos de Morris Venden e Alejandro Bullón, a
deficiencia da igreja relacionada a falha no tema da justiça  pela
fé havia diminuido. George Knight na sua resposta demonstrou claramente que a
crise de Minneapolis ainda perdura com a frase “Morris Venden não me topa”,
tratando o assunto de forma displiscente como se não houvesse grave problema
quanto ao tema, apenas que alguns enfatizavam demais a graça e outros a lei, ou
as obras. 

7.   Allonso Trevier Jones, em sua carta de despedida da
igreja, profetiza todo um quadro na igreja que se arrastaria até o dia de hoje,
ler sua carta de 1907 é como estar lendo nossa realidade de 2010.

 

8.   Revista parousia ano 9 dos professores de teologia
do Unasp falam da crise de Minneápolis e reforçam o que o Dr Knight já falara,
que nossa igreja se encontra ainda num tremendo legalismo e que muito ainda se
precisa caminhar para que o entendimento das cartas paulinas possa acontecer no
mundo adventista aqui no Brasil O professor Paroschi chega a testar e verificar
este legalismo num questionario apontando 47,5% de conceitos legalistas e
erroneos pertencentes a cultura da igreja mais orientada do Brasil, a igreja do
Unasp campus 2 que agrega o seminario de teologia.

 

9.   Walter Martin ,pastor batista,  foi
super carinhoso e depois de assegurar dos eruditos da igreja compromissos
evangélicos numa especie de cheque sem fundos em nossa realidade , nos defendeu
não como uma seita, mas como uma igreja a quem o mundo evangelico 
poderia entender como heterodoxa e não ortodoxa.

.

10. O Dr. Paxton ao relatar sobre a crise de Minneapolis
(justificação pela fé versus legalismo) é um grande conselheiro dos problemas
decorrentes do legalismo  na nossa Igreja.

.

11. Os  diversos sites que destacam nossas
injustiças e pecados como o o site “ www.adventistas.com” de Ermelindo Robson
Ramos, deixa qualquer um chocado, é o retrato de nossos escandalos visto por
todo mundo. Milhões de almas desanimaram de ser adventistas devido este site,
constituindo o maior entrave na evangelização de todos os tempos aqui no Brasil,
bem como a maior repreensão que a igreja pode ler.

 

12. Jonathan
Butler, professor associado de história da igreja na Universidade de Loma Linda,
descreve a Ellen G. White como o produto de seu tempo. "As predições do futuro
por parte da Sra. White apareceram como projeções sobre uma tela que só
engrandeceu, dramatizou, e intensificou as cenas de seu mundo
contemporâneo."

 

Fui totalmente metralhado e
restauram em mim apenas minhas experiencias pessoais com Deus, onde pude
constatar a mão dEle tanto me guiando como guiando a Igreja, e muitos casos onde
Deus me guiou para defender a igreja, bem como muitas bençãos e coincidencias
relacionadas aos livros sagrados considerados como de EGWhite,  bem
como consciencias do lado positivo que a Igreja representa no levar o evangelho
ao mundo, a mensagem de saúde, educação e consagrações promovidas por esta
Igreja, mesmo sendo extremamente  defeituosa.

A partir destas poucas
consciencias e de minhas experiências pessoais com Deus , colocadas no apêndice
deste livro, pude estar reedificando e reformulando minha fé em Deus e no
movimento adventista, me sinti como que tendo apenas cacos nas mãos para
reedificar minha fé e decidir seguir em frente. A Igreja precisa demasiadamente
de ajuda para não cair de vez quando a noticia dos seus probelmas for posta de
forma contundente no ventilador da TV quando a  igreja será 
extremamente sacudida.

Precisamos antecipar os
incendios  e os tsunamis que virão,ou melhor, a implosão que ora se
desenvolve sem que se perceba,  precisamos nos equipar e preparar
para os mesmos, precisamos fazer esforços caso queiramos sobreviver e fazer
pequeninos sobreviver diante dos escândalos que vão vir de uma forma resumida e
bem preparada como uma metralhadora  que se foi ajuntando
projeteis  no processo de questionamentos fragmentados aqui e
ali.

Quando fui fazer teologia no
velho IAE em 1987, eu tive dezenas de sinais divinos quase que me obrigando a
fazer teologia para ajudar esta igreja, porque não tinha certeza de que queria
estar ali , talvez como que devido a  tantos sofrimentos pelos
quais passava,  tive que passar depois daquela 
época  e passo até o dia de hoje, no triste caminhar de
alguem que decidiu seguir  parte do que Deus me 
manda, com desvios e tentativas de desistencias como Jonas , como Davi,
como Jaco,  em minha historia  como um simples pecador
cristão que sou

Tenho certeza que este livro
vai proporcionar ao leitor, uma experiência a mais de vida. Uma vez quando
perguntei a Deus porque sofro tanto nesta vida Ele me disse: “ Vc é como a carne
de um boi que é sacrificado para alimentar muita gente” Então amigo, se assim
for, reparto aqui minha carne e minha vida com vcs, na esperança que pessoas
da  igreja onde nasci sejam  ajudadas, e a Igreja
adventista não se desmorone quando for confrontada com realidades que já
circulam na internet, estarão na TV e causarão cada vez mais o seu
enfraquecimento pois com toda certeza , certas consciencias já estão 
paulatinamente pertencendo a cultura popular, de lideres nossos e
outros,  e da cultura  eclesiastica interna e
externa.

Antecipar este incendio que já
se arvora : Eis a decisão que líderes e povo em geral terão que tomar. Por todo
o livro existirão algumas sugestões, espero que mais sugestões aconteçam e que a
Igreja se prepare para passar o mar vermelho que se aproxima onde já 
naufragaram  a milhões de sinceros
ex-adventistas.

Por fim, temos diante de nós
uma tendencia que pode antecipar nosso fim:


Tendência e maior de todas é liderada por aqueles que querem
esconder pra debaixo do tapete todos os questionamentos sinceros, eles são
vistos como:

a)    
“Defensores da Igreja” dos seus inimigos.

b)    
São vistos como fiéis a Igreja mais do que a Deus ou a verdade.

c)    
Como fieis funcionarios de uma empresa defendendo seus salarios e
suas posições.

d)    
Como inocentes que nunca se interaram dos assuntos senão
superficialmente(acredito que foi meu caso) e procuram apagar o fogo e restaurar
a fé dos escandalizados na fé 


Tendência são os que se revoltam contra a Igreja e passam a se vingar pelos
enganos que sofreram por toda a vida.


Tendencia creio que sejam honestos  homens que admitem os problemas
e procuram estabelecer soluções, convido a todos para que pertençam 
a esta categoria!

 

Mineápolis no
Brasil

 

No ano de 1988, exatamente cem
anos depois de 1888,   fui expulso do colegio interno do IAENE na
Bahia  e no ano de 1990  estava sentado
no canto extremo  da sala da diretoria do seminario teologico
latino-americano adventista em São Paulo , as tres perguntas que o
Espírito Santo me avisara antes que seriam feitas para preparar a cama de minha
expulsão da faculdade,  foram feitas. Elas se relacionavam a minha
anterior expulsão. Eu divisava aquele que com a faca
na mão iria degolar-me tendo um gesto no rosto de mistura de sadismo, sorriso, e
conclusão de caso.

A porta bateu, foi fechada tres
vezes, mas em vindo ameaça de que 14 alunos sairiam da faculdade caso fosse
expulso, mudou-se a decisão e o diálogo aconteceu por t res longas horas de
debate e o director parece ter se convertido por aqueles dias. Chegamos a ficar
amigos e o espírito daquele senhor me pareceu ter sido amansado.

O motivo  foi que
fui defender o sermão do pastor Bullón em sala de aula de onde fui aos gritos
expulso pelo professor que era um discipulo do director e do legalismo vigente.
O assunto da graça bateu uma vez no movimento adventista em 1888 com Jones e
Waggoner, depois recentemente com Morris Venden e Bullón.

A Associação
Geral da IASD em pronunciamento historico diante das maiores autoridades em
religiões do mundo batista e evangelico Americano e mundial,  fez
passar a idéia que deveria ser  oficial , mesmo que tal admissão
não encontre ressonancia nos escalões mais baixos  que seguem um
coletivismo mais adequado a linguagem e crença do povo em geral. Portanto,
repassamos aqui alguns destes compromissos oficiais, para demonstrar que este
tema é um assunto que tem merecido a atenção de grandes mente s do mundo
religiosos e dos mais altos postos de nossa Igreja.

 

 

Sabatismo. Os
ASD ensinam que a guarda do sábado do sétimo dia, como

memorial perpétuo da criação, é obrigatório para todos
os cristãos como uma marca

de "verdadeira obediência" ao Senhor. Diferentemente de
certos adventistas

extremistas, contudo, os eruditos adventistas na
conferência asseguraram que a

observância do sábado não propicia salvação, e que
cristãos não-adventistas que

observavam o domingo em sã consciência não se excluíam
do corpo de Cristo.

Conquanto a guarda de um dia de descanso nunca tenha
sido a posição

oficial do cristianismo histórico, os evangélicos
concluíram que guardar ou não

guardar um sábado é permissível no contexto de Romanos
14:5, 6. Outras

denominações cristãs, tais como os batistas do sétimo
dia, tinham também

assumido essa posição. Os evangélicos discordaram
vigorosamente da conclusão

adventista concernente ao sábado, mas não viram isto
como uma questão que

deveria dividi-los.

 

Posição Oficial da Associação
Geral representada por eruditos que não é a posição da Igreja como um
todo  ainda

 

 

Ellen G. White e o Espírito de Profecia. O desenvolvimento e a própria

existência do adventismo é literalmente incompreensível
à parte de Ellen White e

seus múltiplos escritos. Nenhum líder ou teólogo cristão
tem exercido tão grande

influência sobre uma denominação em particular quanto
Ellen White sobre o

adventismo. Durante sua vida, a Sra. White é creditada
com a produção de mais de

46 livros totalizando 25 milhões de palavras, que
abordam virtualmente cada área

das crenças e práticas dos adventistas.

O ASD crê que o dom de profecia mencionado em I
Coríntios, capítulos 12 e

14, foi singularmente manifestado na vida e escritos de
Ellen White. Suas alegadas

visões e palavras do Senhor foram interpretadas como
sendo uma característica

identificadora e qualificativa da igreja remanescente de
Deus. Os escritos de Ellen

White têm sido freqüentemente descritos, como ela
própria declarava, como uma

"luz menor" apontando à "luz maior" da
Escritura.4

Em vista de os ASD considerarem os escritos de Ellen
White como

"conselho inspirado do Senhor", os evangélicos
preocupavam-se com a relação que

seus escritos teriam com a Bíblia. A questão submetida
aos eruditos adventistas foi:

"Os adventistas do sétimo dia consideram os escritos de
Ellen G. White como

estando em pé de igualdade com os escritos da Bíblia?"5
Os líderes adventistas

deram a seguinte resposta:

 

 

1) Que não consideravam os escritos de Ellen G. White
como um acréscimo ao cânon sagrado da Escritura.

 

2) Que não os consideravam como tendo aplicação
universal, como é o caso da Bíblia, mas particularmente para a Igreja Adventista
do Sétimo Dia.

 

3) Que não os consideravam no mesmo sentido como
Escrituras Sagradas, as quais permanecem como únicas e exclusivas, sendo o
padrão pelo qual todos os outros escritos precisam ser julgados.6 Conquanto os
evangélicos abertamente rejeitassem o ponto de vista dos adventistas quanto aos
escritos de Ellen White,

concluíram que na medida em que seus escritos não eram
visto como 1) estando em mesmo nível que a Escritura, 2) sendo infalíveis, ou 3)
um teste de comunhão cristã, esta questão não precisa ser divisória.

 

 

 

 

Há uma tendencia interessante
que devo explaná-la. Existem duas classes de pessoas interessantes em seus
comportamentos e mentalidades teologicas:


Caracteriza-se por impor –se a si mesmos e aos demais  a idéia de
escolhidos, e de se esforçarem por fazer jus a esta escolha divina. Eles
justificam quase todos os erros e defendem a Igreja como a um time de futebol
dos inimigos dela. São guardiões da Igreja, agem como policiais vigiando o
rebanho de invasores, de questionamentos   de suas verdades
acalentadas,  por perceberem o risco de apostasia .Eles se
comunicam bem mais com o povo adventista, com os niveis abaixo de uniões,
presidentes de campo, os quais são pressionados a interagirem  pois
devem se relacionar mais com  igrejas e micro-poderes de natureza
mais coletiva, e se diferenciam dos altos escalões mais pensantes, 
livres e com certa autonomia,   centrados na associação
Geral. Portanto, como em todo organismo institucional,  os  
generais da Igreja tem uma ideia diferente dos sargentos, como policias
federais demonstram-se diferentes de  policiais militares. Em
geral, o  povo é mais prático e  é mais dado ao
legalismo , a elite pensante, se sujeita mais ao idealismo ,   a
filosofia e a  sabedoria. E assim a Igreja se divide entre uma
tendencia de fé coletiva e um ideal cristão de fé por  ser
alcançado ainda.Semlhante situação se encontra na Igreja católica e outras
igrejas, onde na elite pensante se estabelece diferentes formas de pensar a fé
do povo “submetido”a ela  indiretamente , por meio de
representantes de baixas patentes. Os papas e os presidentes aparecem como
figuras que pronunciam com cuidado suas declarações tendo em vista a unidade e a
conservação.  

 


Caracteriza-se por deixar Deus definir as coisas e a dar liberdade aos demais em
assuntos religiosos. Caracterizam-se por misericordia e bondade, são
guiados pelo Espírito Santo de fat, no dia a dia, o e não como 
teoria, e por isso  possuem diversas experiencias com Deus
sendo caracterizados por  possuirem  filhos que
atestam de sua bondade.

 

 

 

O Povo Escolhido

Talvez a idéia de ser povo
escolhido,  tenha resguardado de desânimo, divisões e
impermanência  todos os povos cristãos ou não cristãos em sua
trajetória religiosa. Percebemos  tal fé no acolhimento
incondicional de Deus, numa escolha e eleição  divina
privilegiadora,  em quase todos os povos, pois todos são de alguma
forma a Igreja ou facção verdadeira de Deus, e esta fé é quase que a premissa
básica de muitos para pertencer a este ou aquele grupo religioso. Nós criamos
uma série de argumentos que nos justificam como único povo escolhido por Deus na
terra, e isto vai nos acalentando e fazendo com que nos apeguemos a título de
escolhido  da mesma forma que um torcedor de time de futebol faz.
Sem mais nem menos, mudando apenas a categoria que agora em em vez de esporte,
é  religiosa. 

Portanto,  esta fé na eleição
divina de um povo peculiar,   tem gerado, em toda historia, 
diversos comportamentos bons e maus nos vários povos e pessoas que
acreditam ser “os escolhidos”.  Se por um lado aumenta-lhes a
auto-estima, por outro, aumenta-lhes o orgulho e exclusivismo, achando que são
escolhidos porque são melhores, mais bondosos, mais santos, mais entendidos da
verdade,  se por um lado fazem com que se perdoem de seus
erros  , por outro lado, faz com que não se  perceba,
ou  faz com que se justifiquem demasiadamente, se por um lado
encontram sempre esperança, por outro, podem  também estar se
iludindo.Se por um lado aprofundam em questões relacionadas a sua peculiaridade
de fé, por outro, os alienam de coisas mais importantes, e por ai
vai....

A questão é: Independente de como nos
relacionamos com este “fato” admitido pela fé de que somos o povo escolhido por
Deus, não por nossas obras, mas pelos planos e propósitos de Deus , pelas suas
profecias apocalípticas,   devemos perguntar: “Somos mesmo o povo
de Deus, ou estamos nos iludindo? ”Nossas interpretações proféticas estão
realmente  verdadeiras ou aprendemos a pensar de uma maneira que
nos convenceu? Até que ponto simpatiza Deus com essa situação em todo o mundo e
em todas as agremiações?

Outro ítem nos vem a mente, se
constatarmos baseado em nossos raciocínios e interpretações pelas profecias, e
por outros sinais como critério de análise,  que somos mesmo o povo
escolhido por Deus, até que ponto podemos ser ou não rejeitados como foi o povo
escolhido de Israel, os judeus,mesmo que até que a plenitude dos gentios se
complete?  Como foi rejeitada a mulher-igreja que se prostituiu com
os reis da terra de apocalipse 17, pois que ela era escolhida, era uma esposa
espiritual do marido Jesus, e a vemos representada sentada sobre o poder da
besta bebendo o sangue dos hereges que ela condenou na idade Média tendo escrito
na testa BABILONIA, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES NA TERRA. Será que
tem igrejas atualmente fazendo semelhante coisa? Será que existem imagens da
besta hoje? Ditaduras religiosas dogmáticas e anti-cristãs se passando por
cristãs?Será que existem lideres déspotas que se acham semi-deuses, papas
pastores, que em nome de Deus sustentam um sistema de coisas que privilegiam um
clero e excluem os verdadeirtos mensageiros  enviados por Deus?
Quem são os verdadeiros cristãos hoje em dia?

Até que ponto Deus escolhe um povo e deixa
ele em franco  pecado, continuando firme em sua escolha inicial a
despeito do que possa acontecer?Até que ponto temos recebido advertências vindas
de Deus por meio de muitos servos dEle e não temos nos corrigido?Quantos livros
de advertências vc leu ou só lê aquilo que falará positivamente da sua maneira
de fé para não se contaminar?

Alguem pensaria que Deus escolhe os
melhores e os que farão as melhores obras,  mas Paulo disse que não
foram os grande da terra que Deus escolheu, que ele resolveu revelar estas
coisas aos pequeninos para envergonhar as coisas que são. Então sabemos que não
é como nós escolhemos que Deus escolhe. Temos apenas semelhança com Ele, 
nunca igualdade.

Parece que Deus escolhe as coisas mais
desprezíveis do mundo. _Não escolheu Ele ao povo de Israel repleto de erros e
pecados? Não escolheu ele ao enganador Jacó, escolheu aquele que se revelou para
com sua linda esposa covarde e mentiroso,  Abrão, 
para que se tornassem Abraão e o pai da fé?  E não escolheu
Ele a   Jacó, o enganador,  para ser Israel, o pai da
nação de filhos enganadores  a  escolhida que abalaria
o mundo? Aquela que se arrpenderia diante das derrotas? Mas Ele escolhe coisas
desprezíveis para que continuem desprezíveis?

Por certo o homem escolheria o enérgico e
destemido  Esaú em vez de Jacó, o filhinho da mamãe, 
escolheria Ismael em vez do fraco e cego  Isaac, descendente
dos velhos ovocitos da  velha Sarah,  escolheria e
escolhe o rapaz alto e inteligente  Saul em vez do pastorzinho
baixinho Davi..Escolhe dizer claramente ser o Messias a uma mulher mais que
duvidosa que tivera 5 maridos e ainda andava com um homem casado, sim,
demonstra-se nas escrituras que  Deus  escolhe as
coisas mais desprezíveis, para manifestar seu poder, o mesmo poder que nos
habilitará, a nós pecadores,  a andar em sua presença 
nos palácios dos céus, porque o que Ele escolhe, Ele habilita e Ele
aperfeiçoa. Amém!
 

O objetivo deste
trabalho é mostrar que existem  defeitos em nosso meio como
adventistas, falhas horripilantes  na administração, no sistema,
nos escritos de Ellen Gould White, na idolatria que se faz a ela igualando seus
escritos , muitos plagiados, ao escritos da Bíblia (por mais que se repita luz
menor, mas no fim das contas é essa luz menor que determina o que se compreendeu
da luz maior, ou seja, quem define o significado da luz maior é a luz menor, de
forma que, no fritar dos ovos,  a luz menor manda e a luz maior
obedece), falhas em relação a nossa forma de defender o sábado, a lei,
ignorancias teologicas instituidas e corroboradas por livros desatualizados,
enfim,  são tantos os problemas que perguntamos se   
a graça de Deus que tem nos alcançado porque fomos o povo escolhido de
Deus e seu amor,  continua a operar em meio a tanta lama,
erros,falhas, politicagens, e permanencia no erro. Até que ponto a graça de Deus
pode suportar as desgraças?

Muitos 
pregam  que uma vez salvo salvo para sempre, outros pregam
que uma vez escolhido, não importa o que vc faça, Deus vai com certeza 
operar em sua vida. A Igreja adventista por mais que negue como um todo
estes pensamentos, pratica exatamente essa fé, pois acredita que pode errar o
tanto quanto quiser que continuará a té o fim como povo de Deus e que Deus vai
corrigir em algum dia as coisas, por mais que os anos passam e os problemas só
aumentam.

Na Bíblia encontramos Jesus
acolhendo e escolhendo pessoas despreziveis  para o seu
serviço,vemos a mulher samaritana trazendo-lhe a cidade inteira, Mateus o
fiscal, Zaqueu, os filhos do trovão, Judas, Pescadores e homens simples,
violentos, etc… mas percebemos que estas pessoas se aprumam, se convertem e
passam a andar de uma maneira melhor que antes.

Como descendentes
de Miller, nós da  Igreja adventistas acreditamos que nosso
movimento nasceu  de várias marcações  de
algumas  datas da volta de Jesus,  e esse
engano  estaria cumprindo uma compreensão erronea de Daniel (doce
na boca e amargo no estomago)prevista em apocalpse 10 , apesar que em 
Ezequeiel 2 e  3, doce na boca  estaria
relacionado a  uma missão de condenar os pecados de Jerusalem sem
ser ouvido e atendido . E depois veio uma revelação num campo de milho sobre o
santuario o que com estudos e oração revelou-se que  Jesus veio em
1844  para um grande tribunal , e que este grande tribunal
representaria a purificação do santuario dos pecados transferidos e expiados
para o ceu,o juizo investigative,  e esta purificação no céu dos
pecados confessados, dos pecados já  justificados, determinaria o
fim da atuação da ponta pequena?porque em relação a atuação da ponta pequena é
que se pergunta “até quando” de Daniel 8:14.

Não tem alguma coisa errada e
desconexa aí?

Este assunto do juizo
investigativo, apesar de ter sido a base do inicio do movimento
adventista,  é pouco comentado na igreja adventista, a maioria nem
conhece esse assunto. De certa forma, independente de uma analise de sua
interpretação certa ou errada,  ele cria uma desconfiança na graça
de Deus e no seu perdão oferecido ao pecador, fazendo com que se verifique
depois se ele aproveitou bem a graça do perdão ou não, caso não, a graça e o
perdão lhe serão retirados, ou seja, transmite-se  a idéia de que
somos salvos pela graça, mas se não mantivermos através de uma vida santa esta
libertação do pecado em vida, seremos condenados. Logicamente que tal idéia
fabricará perfeccionismos e exigencias sem fim dos atos das demais pessoas
pertencentes a este tipo de  fé. Como fica o picador salvo 
que por mais que melhore continua imperfeito, como ficam  
os ensinos de Lutero nesta situação?  Então nos perguntamos
, se é assim, porque uma igreja toda em pecado estaria perdoada pra sempre, se
nem um membro o é pra sempre , pois que este está dependendo do veredito do
tribunal e não da palavra de Jesus que disse ‘quem crê em mim, não entra em
juizo”?

Ora, podemos ter
a confiança de que nem todos os pecados do mundo poderiam nos separar dele.
Podemos ter em em mente , que Deus não nos condenará como povo quando lermos
flagrantes erros que cometemos, pois aqueles  que ele escolheu Ele
mesmo os aperfeiçoará algum dia para as boas obras,  porque dele é
o querer e o efetuar Segundo sua vontade e até mesmo as obras boas preparadas de
antemão para nela andemos , porque  elas  já estão
reservadas áqueles que Deus de antemão preparou para que as aceitassem.

 

XXXXXXXXXX

  É movido por
esta consciência do amor divino por nós, e de sua graça infinita para com seu
povo eleito,  é que reptiremos as palavras do mestre de 
não pecar mais através de mensagens que dão uma idéia de onde temos
errado. Ao ler estas páginas , convido o leitor a ficar protegido pela eleição e
graça divina, pois sabemos que não são mesmo nossas obras que nos tem
recomendado a Deus, mas sua infinita graça que nos escolhe, acolhe e cuida.
“fraca e defeitosa como possa parecer, somos a menina dos olhos de Deus” ou como
diz o pastor Bullon a cada membro “ vc é coisa mais linda que Deus tem no
mundo”.

 

Legalismo vesrus Graça de Deus

 

O assunto deste livro 
tratará sobre o legalismo de Minneápolis ocorrido em 1888  e
suas influencias atuais gerando uma crise interna na Igreja Adventista.
Analisaremos a apologética que  para defender lei e sábado ,
cancela os objetivos das cartas paulinas e afeta a compreensão das  
mensagens  da graça,  da fé e da nova
aliança.  Estabelecendo pela defesa da velha aliança como estando
em igualdade com a nova , um  neo-legalismo na  
defesa da fé adventista.  Mostraremos como essa situação
dificultou  penetrações e bençãos divinas dos bons esforços 
evangelisticos adventistas , impossibilitou uma 
representatividade cristã diante do mundo, criou  muitos
atritos desnecessarios  com evangélicos e com a mensagem da 
graça de Deus,  e produziu  uma 
vida cristã  prática interna duvidosa caracterizada  
por julgamentos dos demais por atos exteriores . 

Apresentaremos os 
níveis de relacionamento historico entre o homem e Deus  nos pactos
bíblicos.   Para tanto , se recorrerá a gráficos 
baseados na historia bíblica,  experiencias pessoais,
citações, seguido de um diálogo com um grande  teólogo 
adventista no Brasil, o professor Azenilto Brito. No apêndice, 
se apresentará a carta-profecia de 1907,  de protesto contra
o legalismo instituido,  por Alonso Trevier  Jones,
que foi  traduzida por Rogerio Buzzi.

Apresentaremos 
parte de  um dos sermões de Alejandro Bullon, que é uma das grandes
referencias atuais  dos adventistas, sendo que o mesmo e sua
mensagem da graça e misericordia pelos pecadores foi fartamente aceita no
meio  adventista do 7º dia nos ultimos 20 anos transformando
bastante a cultura geral da igreja. Também ele foi bastante ouvido e
atendido  na  Igreja dissidente da Adventista
da  Reforma e até  nas igrejas evangélicas o pastor
Bullon foi reconhecido também como “ servo de Deus” , tendo alguns de seus
livros publicados por batistas (Editora Betânia).  

Mostraremos de que maneira este
pastor sofreu e continua sofrendo  muita resistencia em u ma
parcela  legalista,  conservadora e mais fiéis aos
escritos de  Ellen White de forma irrefletida não discernindo sua
fase como escritora  legalista, seus contextos,  e sua
menoridade quanto a verdade das escrituras.  a luz maior. Esta ala
conservadora  ainda mantida pelo senso comum nesta 
transição de mentalidade ,é mantida pelo liberalism o e secularism que
ameaçam cada vez mais a Igreja, justificando conservadorismos como forma de
manter o que restou ainda do movimento,  tendo alguns
representantese sustentadores da grande  massa 
adventidta no    mundo academico,    que
ainda  extendem  naqueles onde mais atuam: No mundo
pastoral, liderança,  e membros mais antigos e com tendências
conservadoras e  legalistas Tal sustentação se impõe em grande
parte sobre o mundo academico, que se vê obliterado de falar a verdade ,  
pelo pragmatismo  na manutenção do dominio e poder 
que é imposto por micro-poderes representados por presidentes de campos e
grandes articulistas atuais, tanto na esfera administrativa  quanto
na esfera teologica academica.

O Trabalho tem por objetivo
também,  uma análise de consequencias e possíveis soluções para o
mundo cultural teologico no seio do adventismo,  para demais
igrejas que sofrem de semelhantes tendências caracterizadas pelo romanismo
estatal e legalismo cultural que se impõe sobre estruturas culturais cristãs na
atualidade.

Apresentaremos um resumo
das disputas de opinião  que formaram uma verdadeira guerra nas
reuniões da Associação Geral da IASD em  
Minneapolis- a confusão em
torno do livro de Gálatas em 1888, que fizeram a IASD atual 
admitir  que a lei de Gálatas é tambem  a lei
moral dos dez mandamentos, apesar do povo adventista como um todo ainda
desconhecer e não admitir  este fato  – as questões
de  Paulo,  lei e sabado,  e por
fim,  uma  sujestão apologetica  para a
defesa da validade da  lei reinterpretada por Jesus, 
e do sábado como mensagem escatológica a se manifestar a partir do
cumprimento de  apocalipse 14:7,    quando conclama
para que os povos   adorem  ao Criador desacreditado
nos ultimos dias pelo darwinismo  , mas que seja guardado
não  sob a leitura da velha aliança, mas sobuma leitura cristã a
partir  o ministerio do Espírito  na nova
aliança.

 

Predestinação

 

 

“E
porque tu reparas tu o argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave
que está no teu olho?Hipócrita , tira primeiro a trave do teu olho; e então
cuidarás de tirar o argueiro do olho do teu irmão” Mateus 7:4, 5

 

Porque somos o povo
Escolhido

Em Romanos capitulo 9  há nos
escritos paulinos  a idéia clara de predestinação. 
Calvino, os grandes reformadores  e a igreja presbiteriana,
são ardorosos defensores de que Deus planejou tudo o que está acontecendo
segundo seu propósito.

Discussões kilométricas existem até hoje
entre os chamados arminianos (defensores do livre-arbitrio)  e os
pelagianos (defensores da soberania de Deus sobre tudo). E é interessante que
todos eles encontram base em textos bíblicos para suas defesas, de forma que é
inútil querer resolver esta questão, pois parece que os dois lados tem razão, ou
melhor, tem suas fortes razões bíblicas para suster tal idéia. Há uns que dizem
que Deus já sabe o que iremos “nós” fazer desde os tempos eternos 
e outros que dizem que há possibilidade de mudar a previsão pelo fato de
haver na Bíblia a pregação instando para a conversão (mudança), mas outros vêm e
falam, Deus já sabe quem irá mudar, outros replicam, “ Ele sabe, mas quem faz
somos nós”, e outros treplicam, “Ele quem faz em nós” e outros terminam, mas a
“escolha é nossa”, mas entre o querer e o fazer não estaria embutido a
escolha?”. Milhares de textos são colocados em discussões e tudo termina numa
infindável polemica onde cada um escolhe, ou foi programado para
escolher,  pelo menos,  em que acreditar , 
mesmo não podendo defender totalmente seus pontos de vista a luz de toda
a Bíblia.

Parece-me que a idéia central que Calvino
defendeu esta idéia é a graça divina, pois que se esta dependesse da nossa
escolha, deixaria de ser totalmente graça e seria mais diversas 
oportunidades dadas de salvação, e o crente poderia se orgulhar de ter
escolhido milhares de vezes em vida ao lado de Jesus, onde suas boas obras
seriam precedidas pelo aceitar e escolher a vontade divina que operou “o querer
e o efetuar”. Cancelariamos portanto a graça assim porque,  no
final das contas,  ela ser ofericida dependendo das obras de Deus
operadas com nosso consentimento.  Alguns discordam e outros
concordam..

Portanto é comum, vermos maravilhosos
estudos sobre a graça de Deus do lado pelagianao, calvinista, presbiteriano, e
vermos maravilhosos estudos sobre esforço humano, liberdade de escolha,
livre-arbitrio, boas obras, do lado arminiano, que representa as demais
denominações evagelicas, batistas, metodistas, pentecostais, etc,,, e
adventistas.

Obviamente que não pretendo fazer uma
síntese e resolver este problema teológico que se arrasta por séculos, mas nem
por isso, deixarei de tentar baseado em minhas orações sobre o tema, trazer
idéias simples que podem nos ajudar um pouco no caminho do entendimento desta
distensão que separou e separa grandes blocos  de grupos de
cristãos.

Bom, para inicio de diálogo, destaco dois
textos de certa forma excludentes e contraditórios:

“Cumpre a ti dominar teu desejo” Genesis
4

“Deus opera em vós o querer e o realizar”
Romanos

Nós sabemos que assim que o homem caiu ele
foi perdendo aquela semelhança com Deus que possuía desde o Eden, neste contexto
de perda recente encontramos “cumpre a ti dominá-lo”

Já na época do novo testamento, percebemos
que a vontade humana estava deveras enfraquecida, e é neste contexto que
encontramos “Deus efetua em vós o querer e o realizar”.

Podemos olhar a Bíblia e ver um gráfico
onde o “cumpre a ti dominar” vai cada vez mais diminuindo e dando lugar a
efeutação divina em nosso lugar? Seria essa uma perspectiva teológica herética
ou com alguma base bíblica? Isto encontra respaldo no texto “onde abundou o
pecado superabundou a graça”? O derramr mais abundantemente do espírito dado
“conforme a necessidade” (Cor 12) necessitou mais na época do novo testamento
que na época do velho testamento onde o homem não estava tão enfraquecido? A
revelação da predestinação em Paulo situaria em relação a necessidade de um
homem empobrecido em sua vontade de fazer o bem? É certo que não, há muitas
razões em contrario disso. Uma delas é que Paulo refere-se a exemplos antigos
como  Jacó, Esaú, Faraó, para sustentar a idéia de pré-ordenação
divina do bem e do mal.

Então como resolver esta
questão?

Quando o apóstolo Paulo fala sobre isso,
ele mesmo faz emergir uma pergunta que coloca nas costas de Deus toda a culpa de
tudo que ocorre uma vez que Ele quem tudo faz  “ de que se queixa
Deus ainda, pois quem jamais resistiu sua vontade?” Paulo não responde, apenas
dispara contra quem questiona a Deus e diz: “Quem és tu homem para questionar o
Criador, pode o barro reclamar com o oleiro porque me fizeste assim?”

Paulo não responde, muitos cristãos atuais
tentam responder, os calvinistas preferem dizer que no céu saberemos.a resposta,
e que devemos confiar em seu amor  pelas suas revelações de
amor,  sobretudo demonstrado na cruz. Sem duvida alguma a mensagem
da predestinação é um chamado para fé, onde Tomés questionadores são excluídos,
talvez por isso, depois de mandar Tomé esfregar seus dedos na feridas de |Jesus,
ele disse “Mais bem-aventurados são os que não viram e creram” Os que não
entenderam mas aceitaram, os que mais confiam, do que os 
que  tentam  em vão saber de certos mistérios
divinos. E em suma, observo,  que o Arminiano representante do
livre-arbitrio  quer explicar, e  o pelagiano quer
mostrar que não há explicação para este ponto.

 

Análise de Apócalipse 10

O comer o livrinho foi  doce
na boca e amargo no estomago. Em apocalipse cap 10 interpretamos 
uma grande decepção que deveria ocorrer com um movimento religioso em
torno da compreensão do livrinho selado  de Daniel,  e
não existe historia em nenhum movimento religioso que espelhe tal 
situação como a historia do movimento millerita apelidado de
adventista,  em torno da compreensão errada do livro de Daniel,
quando se marcou a data para a volta de Cristo em 1843/1844, e ele não
voltou. 

Esta é a interpretação que temos do lado
de cá. EGWhite copiando Urias  Smith em Grande Conflito,
sabia  como ninguém transformar vitimas em agressores e agressores
em vitimas, o que fazemos sem pensar quando estamos defendendo nossos gostos
pessoais. Pensamos no inicio do movimento como Miller sendo um santo que
retirava das outras igrejas que lhe acolheram para dar sua mensagem , 50 mil
protestantes, que   foram finalmente  “salvos” 
de “babilônia” que eram as igrejas caídas no secularismo e no pecado.
Enquanto que as apostatadas igrejas babilônias os expulsavam sem nenhuma
justiça, oh, eles estavam apenas marcando uma data para a volta de Jesus, apesar
dos evangelhos falarem tão claramente “daquele dia e hora ninguém sabe”. Muito
bem, vamos ser justos, nós ali representados erramos, marcamos datas, retiramos
bons cristãos das suas igrejas, fizemos muitos venderem suas terras e bens,
destruímos a fé de milhares de pessoas com tão grande decepção , demos como
fruto a apostasia, a rebelião e até inicio a movimentos religiosos como os
“adoráveis” testemunhas de Jeová que continuaram marcando mais e mais datas, e
depois de tudo isso, ainda teimamos em dizer que tudo foi guiado por Deus, que o
livrinho de Daniel deveria ser doce na boca e amargo no estomago? Sim é
exatamente isso que raciocinamos e cremos.

Analisando apocalipse 10, vemos conexão
com Ezequiel 2 e 3 quando o livrinho era doce na boca , mas continha
lamentações, suspiros e ais. O profeta fora designado como atalaia do povo de
Israel com uma triste sina de transmitir mensagens que seriam sistematicamente
rejeitadas por serem a casa rebelde.

Então fico pensando, quem tinha a mensagem
de Deus que foi tristemente rejeitada durante o movimento millerita que resultou
em tristes ais , suspiros e lamentações? Os milleritas/adventistas ou as igrejas
evangélicas consideradas pelos mesmos como babilônias fiolas da grande
prostituta?  As igrejas evangélicas recusaram a mensagem adventista
millerita sobre o livrinho de Daniel ou nós recusamos suas advertências contra
nosso desvio? Inclusive desvio de Miller pois que o mesmo quando iniciou sua
pregação sobre o gráfico das 2300 tardes e manhãs , não falava no inicio que ao
fim Jesus retornaria. Conta-se que foi depois de uma das muitas reuniões que uma
senhora gritou que Jesus voltaria que começou tal interpretação, aceita por
Miller, ou se foi induzida por ele, não sabemos. 

Quem em toda historia tem a mensagem do
evangelho da graça de de Deus que é rejeitada? Jesus? Paulo? Lutero? Calvino?
Jones e Waggoner? O mundo evangélico muito mais fieis ao evangelho da graça de
Deus? Será que é mensagem de Deus rejeitar a graça e estabelecer a lei, rejeitar
a paz em Cristo, na justiça de Cristo,  e estabelecer um juízo
sobre aqueles que aceitaram a Cristo se foram justos ou não? Quem está dando a
verdadeira mensagem de fé e está sendo sistematicamente rejeitado gerando
suspiros, lamentações , tristezas e ais por parte dos que não tem aceitado?
Adventistas ou Evangélicos na compreensão do livro de Daniel a luz do evangelho
da graça?

Precisamos ver esta questão como um todo.
Precisamos saber também que muitos mensageiros advertiram o adventismo das datas
erradas e eles recusaram ouvir, depois muitos mensageiros advertiram os
adventistas de estarem vivendo um legalismo e eles recusaram ouvir, precisamos
entender que quem anda recusando a mensagem de Deus somos nós e não eles. 
Precisamos reescrever a historia do movimento adventista e quem sabe
contemplar o sofrimento que os familiares das pessoas que acreditaram em Miller
passaram, os suspiros e ais por não terem dado ouvido as advertências de
evangélicos, precisamos sentir a dor dos pastores ao ver seus membros irem
embora, as discussões feitas em nada, a vergonha e a humilhação que os céticos
imporam aqueles que levam a Biblia ao pé da letra..até hoje nos vemos como as
vitimas , os zombados, os que seguiram pela fé num engano, os coitadinhos que
decepcionaram com a não volta de Jesus, os predestinados por Deus 
ao engano de 1844, e depois os vencedores  que desenvolveram
uma doutrina para 1844 que nos levou a idéias de perfeccionismo, duvida e
incerteza quanto a salavação operada por Jesus. Será que temos estado justos?

 

Apocalipse 14 e as três mensagens
angélicas

 

Não se cansa de repetir que nosso
movimento adventista foi designado a pregar as três mensagens dos anjos de
apocalipse 14, onde a primeira mensagem nos diz que o anjo teria um evangelho
eterno para pregar. Ora, todos sabemos que o adventista comum quer pregar a lei
dos dez mandamentos, em seguida o sábado,  mortalidade da alma,
temas de saúde, profecias  e “tbum”   , batizar a
pessoa. Ah, quase ia me esquecendo, pregamos também que a pessoa deve aceitar
Jesus e ter fé nele, ou pelo menos dizer ter fé na sua salvação. Conquanto
guarde o sábado e siga os dez mandamentos, sabendo que nossa igreja é 
a mais certa de todas , isso será a evidencia de que aceitou de “fato” a
Cristo, calculam ou agem sem pensar a maioria de nós 
adventistas.

Esse lixo  por acaso é
evangelho eterno? Lixo sim irmãos! Vendemos um caminhão de lixo doutrinário nos
infindáveis estudos  bíblicos em troca da suposta
quase salvação de alguém. Mas o que é evangelho eterno então sabichão?
Perguntarão alguns.

O evangelho eterno em meu entender é a
mensagem que Deus nos ama desde a eternidade e que fez um plano eterno para nos
salvar. Evangelho eterno é aquele que mostra o amor de Deus pelo pecador, que
faz descer as cortinas do céu e revela o interesse do Criador pela raça caída,
que mostra a compaixão de Deus por Adão e Eva, por Caim que matou Abel o
protegendo de vingança com um sinal, evangelho eterno, novidade eterna, é aquela
conversa longa de Abraão com Deus sobre sua eterna paciência com Sodoma e
Gomorra para não destrui-la houvesse apenas 5 justos ali. Evangelho que mostra
Deus tomando para si Enoque, Deus perdoando Judá, Deus perdoando o enganador
Jacó e fazendo dele Israel, Deus perdoando Davi, Deus sendo mostrado numa fresta
da rocha a Moisés fazendo-o esclamar “Bondoso e Misericordioso”, Deus sendo
revelado no cordeiro, um animal manso e humilde que representaria o Messias, o
Deus manso e humilde encarnado, seu carater manso e humilde, toda a
gloria(bondade) de Deus na terra ensinando os homens o que pensar, o que seguir,
o que crer.  Evangelho eterno é mostrar que o Deus revelado no
evangelho de Cristo sempre esteve presente amando, cuidando, e que teve uma
hora, 2500 anos depois da queda do homem, 430 anos depois de prometer a Abraão
que abençoaria sua semente, que teve dar 10 mandamentos e outras leis 
porque o povo estava muito degradado devido terem se tornado escravos no
Egito e não entenderem mais a Deus, exceto por leis bem claras. Mas que estas
leis, provisórias, caducas, rudimentares, básicas, condenatórias, ameaçadores,
de morte, eram como um “aio” uma canga, um “tutor” “provisório” para conduzir de
volta a Deus em Jesus, e que se temos novamente a Cristo por meio do seu
Espírito, não precisamos mais destas leis, até porque em Cristo, pelo ministério
do Espírito, da Nova Aliança, temos todas as leis aprofundadas em suas pregações
no sermão do monte, onde não adulterar é trocado por não olhar uma mulher, ou
seja, é trocado por um coração repleto do Espírito de Deus que não é capaz nem
de desejar a mulher que não seja a sua. No evangelho eterno, Deus
coloca suas leis na forma mais profunda, em nossos corações, transformando-nos a
sua semelhança. 

Quase que somente depois das mensagens do
pastor Bullón é que este tipo de pregação pôde pertencer “um pouco” ao cenário
cultural evangelístico adventista no Brasil. Mas éramos e ainda somos, sob a
tutela e batuta de alguns teólogos legalistas, um povo seco que se
acha melhor que os outros por guardar o sábado, a lei dos dez
mandamentos,  e que fazemos de nossos estudos bíblicos uma forma de
convencer as pessoas que somos os melhores porque guardamos os dez mandamentos
incluindo o sábado, e que a pessoa, ao aceitar nossa forma medíocre de ver as
coisas, estará dando o “melhor” passo de sua vida em direção ao céu.
Infelizmente , neste contexto, cabe muito bem aquela passagem que diz: “ Ai de
vós escribas e fariseus que vagueais de mar a mar em busca de um perdido e
quando feito  prosélito o fazeis mil vezes pior que um filho do
inferno”. Pois que reproduzimos mais um arrogante exclusivista, que exclui os
outros que não guardam o sábado, que comem carne de porco, que bebem, que fumam,
que tomam café, que comem carne, que  são em nosso analisar: “os
pecadores” e ímpios. Nos tornamos os perfeitos fariseus modernos, os separados
do mundo, os arrogantes..ai de vós fariseus hipócritas...que coais mosquitos e
engolis camelos e elefantes, que faltais com o amor, bondade, justiça em todas
as vossas instituições, em vossos salários, em vossa injustiça social, em vossas
escolhas, em vossos critérios medíocres...ai de vós...esse “ai” de Cristo
representa o que Ele vê reservado para este tipo de comportamento nas terríveis
cenas do inferno.

Um dia destes ouvia um pastor falar sobre
sua preocupação e perseguição a  uma moça da Igreja que namorava um
rapaz “do mundo”. Não se perguntava se aquela união era aprovada ou não por
Deus, porque o letrismo e a cultura impunha que nunca seria da vontade de Deus
este “jugo desigual”. Jugo desigual é o casamento do crente com o descrente (I
Cor 6) , mas o exclusivismo adventista que exclui todos os demais não
guardadores do sábado e não seguidores de EGWhite, faz com que nem demos bola
para o fato de ali estar ou não um homem de fé onde “nem em todo o Israel se
vê”. Não perguntam isso, querem apenas saber se ele está disposto a se batizar
ou não, a deixar de trabalhar aos sábados, de tomar café, cerveja, fumar..não
importa se ele tem ou não o espírito de Cristo..claro, pois se até para ser
pastor e ancião de Igreja isso não tem valor, que dirá para um namoradinho,
porque para ser ancião e pastor e até professor de teologia, vc pode ser
arrogante, egoísta, mão de vaca, ríspido, impaciente, desde que vc
seja um guardador do sábado, fale bem de EGWhite, da lei, pronto, vc está
“salvo”. Mas aquele infeliz namoradinho pode ser humilde, caridoso, manso,
Cortez, pode ter o Espírito de Cristo com ele estampado no seu rosto, nos seus
gestos, , não importa, ele é um pecador, enquanto nós os santos. Oh...não me
admira a frase ‘estou a ponto de te vomitar” , é essa única vontade que dá
mesmo.

Em seguida a voz do pastor, o outro amigo
falou de uma mulher que se casara com um “ímpio”. “Coitada” dizia ele, o marido
dela foi um  homem bom  e hoje conta com 88 anos, até
vai na igreja com ela, mas não era adventista. Ela dizia que se arrependia muito
de ter casado com ele com uma frase que me chocou: “estar casada com o pior
marido adventista era ainda melhor que estar casada com o melhor marido
não-adventista”. Olha, ta certo que não existe reencarnação (Hebreus 9:27 e
Mateus 10:28),mas sabe de uma coisa, nessa hora eu confesso, eu queria que
existisse uma reencarnaçãozinha para essa pobre mulher, para que ela nascesse de
novo e casasse com uns maridos adventistas que conheço e lavasse a sua boca.
Quanta injustiça esse exclusivismo e valores medíocres e externos 
que trazemos em nossa culturazinha teológica nos fazem fazer. Deveríamos
ter vergonha de alguns juízos que fazemos.

O homem continuou a contar que certa vez o
homem “ímpio”não-adventista que se casara com a pobre mulher adventista,
ganhara um wiske da firma e resolveu levar pra casa e tomar na
hora do almoço, lembrando que na Bíblia há até o conselho que de vez em quando
se tome um pouco de vinho para doenças do estômago, ou no velho testamento onde
Deus permite ao adorador tomar  até tomar bebida forte e festejar
com a família usando o dinheiro do dízimo (Deuteronomio 14), no dia que fosse
dizimar, e ainda que não se esquecesse de convidar a viúva, o órfão, o
extrangeiro  e o levita ( sem herança ) para gastar o dinheiro do
dízimo  com  ele, bebendo , se fartando e se alegrando
perante o Senhor.(passagens da Biblia estas desconhecidas em nossa cultura
“cristã” dominada por aqueles que querem o dizimo só pra eles). Pois bem, lá
estava nosso “ímpio” com uma garrafinha de wiske na mesa do almoço todo
alegrinho. O tempo fechou, o temporal se armou, a nossa nobre e puritana
adventista chamou nosso “ímpio” pro cantão e falou até babar, fazendo com que o
“ímpio” jogasse fora na mesma hora o wiske, pois que aquelas crianças poderiam
virar cachaceiros caso ele desse tal mal exemplo! Final feliz!

Outro dia eu estava pensando em que se
tornou grande parte do cristianismo de hoje. Cristianismo virou parar de beber,
de fumar, de sair para festas e se tornar um recluso na sociedade, e na
sociedade adventista, de comer carne de porco e de tomar café também.
Cristianismo virou estudar lição da escola sabatina, freqüentar todos os cultos,
estudar a Bíblia e colocar nossos filhos em escola adventista.Ter o espírito de
Cristo não é levado em conta por ser muito subjetivo, ser guiado pelo Espírito
Santo é coisa de pentecostal fanático pensam alguns.Ser bondoso é uma
característica lá sem muito valor ou peso. Ser sincero é até perigoso , a obra
adventista foge de pessoas sinceras como o diabo foge da cruz. Evitam ao máximo
esses elementos perigosos. “Cuidado com ele” é o bastante para marginalizar
qualquer pessoa pensante entre nós. Outro dia eu fui a uma cerimônia de noivado
de uma moça muito boa que tinha um pai não-adventista , que ficara noiva de um
rapaz adventista. Quando olhei os olhos daquele homem, confesso que nunca mirei
em olhar que transmitisse tanta bondade, e parece que ele era o reflexo daquele
olhar pelos muitos gestos e pelo amor e admiração que tinha dos filhos e da sua
cidade onde era prefeito. Em seguida ao almoço, quando elogiei o pai dela, ela
de forma triste e quase desalentada, colocou uma cartela de cigarro na mesa
dizendo: “Só falta ele largar isso para meu pai ser salvo”.

Sabe, eu penso que Deus daria tudo para
ter lideres com aquele olhar de bondade na Igreja, que fumassem caminhões de
cigarro e bebessem carretas de cerveja, mas que fossem bons, caridosos,
amorosos, gentis, humildes e simples! Tão pouco queria Deus que tivessem quase
que apenas a alma de seu filho neles! Mas não. O que vemos? Vemos gente assim
bebendo e fumando enquanto os que não bebem e não fumam não são, em geral,
assim. Quando lemos na Bíblia “ o que entra pela boca do homem não é o que
contamina o homem” em geral nós adventistas ficamos na retranca, queremos
desconversar o que Jesus disse e refutar aos outros que no fim das contas,
contamina sim, podemos até dizer que afeta somente o físico e não o espiritual
da pessoa, mas nosso raciocínio vai acabar demonstrando que dependendo do que
introduzimos pela boca isso pode ter  sérias conseqüências
espirituais tambem . Mas eu te convido a tentar meditar no significado das
palavras de Jesus! Ou de Paulo que disse “o reino dos céus não é comida ou
bebida” , religão não é comida, não são atos exteriores, religião são coisas da
alma, vc pode perceber isso?

 

Apocalipse 14, finaliza com os dizeres :
“aqui está a perseverança dos santos, aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus”
. As semelhanças
deste texto com as caracterisitcas dos adventistas defensores dos mandamentos de
Deus e da fé em Jesus, parecem ser o bastante para entendermos que somos este
povo escolhido.  Quanto aos nossos defeitos, basta
lembrarmos dos dizeres “a igreja fraca e defeituosa como possa
parecer é ainda a menina dos olhos de Deus
”, e tudo fica perfeito. Saímos
cantarolando felizes e contentes assim: “A Igreja pode errar como for , ela é
a igreja de Deus do apocalipse e quanto mais fiel eu for a ela , mas garantia de
ir pro  céu eu tenho”

Ironicamente , não deveria existir povo na
terra que mais deveria defender salvação pela graça e crença em predestinação
incondicional de eleitos que nós adventistas. Quando nos
convem,  a doutrina da graça e da predestinação de Deus não tem
limite,  pois nascemos marcando datas erradas para a volta de
Cristo e desviando milhares de pessoas do evangelho , temos uma profeta que
copiou grande parte do material por “ela” escrito e ainda escrevia 
frases dos outros como se  Deus ou anjos assistentes
tivessem ditado a ela ,  andamos feito fariseus modernos exigindo
que as pessoas guardem o sábado e cumpram a lei, trocamos evangelho por mensagem
de saúde, rejeitamos mensageiros como Jones e Waggoner, fazemos trilhões de
injustiças administrativas , enfim , guardamos talvez mal mal o sábado e alguns
dos mandamentos de Deus e daí saímos nas ruas e avenidas alardeando, “somos o
povo do apocalipse” “os que guardam os mandamentos de Deus e temos fé em Jesus”!
Acho que talvez se entendêssemos que somos o povo que guardamos o sábado e temos
fé em EGWhite , seriamos mais honestos.

É triste admitir mas
nascemos em erro, em pecado, na marcação de uma data errada, e
fomos errados em rejeitar Minneápolis, e continuamos errados em muitos pontos.
Em todo lugar vemos nossos erros, na administração os próprios administradores
admitem que fazem as coisas pressionadas pelo sistema que oprime a todos, de
baixo, de médio e de alto escalão, e que  uma vez instituído como
um monstro Leviatã de Thomas Hobbies , domina a todos . Eu vejo colegas pastores
oprimidos, até de alto escalão,  por não poderem fazer nada que não
se enquadre no esquema. A engrenagem do sistema instituído é tão grande que uma
vez iniciado o processo tem um poder de inércia que impede de ser cessado, deve
ser mantido e todas as coisas devem seguir as instruções de seus caminhos e
descaminhos .Vemos nossos erros na vida pessoal, inclusive daquele que vos
escreve, vemos nossas injustiças, nossos preconceitos, nossas manias, nossas
culturas mesquinhas, estamos fartos de tantos pecados, escândalos, nossos
sites de auto-acusação da igreja vivem citando e até colorindo com
ironias  nossos pecados, repetimos   os plágios de
Ellen White,  o depotismo administrativo, as máfias de famílias
formadas dominadoras, os conchavos presidencialistas , e todos no mundo se
fartam banqueteando de nossas incoerências, e festejando ironicamente nossas
derrotas, nos humilhamos, nos criticamos e nos
destruímos.

Estamos no meio da praça internética
recebendo muitas pedradas, muitas facadas, as vezes  me iludo
pensando que  a única esperança que nos resta seria  a
graça de Deus e  a doutrina dos presbiterianos 
calvinistas aplicando a  eleição de um povo nos últimos
dias,  que independente de seus pecados estariam sendo guiados de
qualquer maneira por Deus.  Fico a pensar na mão do salvador que
olha para nós sem ver nossos pecados e diz “eu não te condeno” ,  e
chego a constatar pela presença imerecida de Deus na obra adventista, que
devemos ser  pelo menos um dos povos escolhidos por Ele, não para
orgulho nosso, muito pelo contrario, tal amor e eleição comparado ao nosso
desmerecimento, nos envergonha, e perguntamos “como pode Ele nos aceitar e
escolher?” Perguntam os mais conscientes. Se somos alguma coisa, somos o seu
povo unicamente pela graça dele, porque  de fato, “todos pecaram e
todos carecem da Gloria de Deus”, inclusive e sobretodos, nós.

Cada vez mais em minhas andanças eu me
paro perguntando como pode Deus ajudar aquele e aquele outro, adventistas ou
evangélicos errantes, julgo,  até mais que eu? E cada vez mais eu
me deparo com a mensagem da graça de Deus. Num artigo criticando alvo batismal
em 1995, depois de criticar um pastor que estimulava meninos a batizarem
oferecendo uma Bíblia, um pão integral e um suco de uva da superbom, este mesmo
que tanto criticava, quando ele orou eu percebi em meu espírito que Deus o
escutava e me vi perguntando como o filho mais velho da parábola “como pode tu
aceitar este filho pródigo”? Outra vez fui salvo por uma 
pessoa  que praticava muitos pecados, e percebendo que ele
salvava milhares de pessoas,  fiquei perguntando a Deus, como o Sr
pode abençoar alguém assim? Quando fui pastor na obra adventista, eu vi muitos
problemas, mas não posso negar que eu via nitidamente a mão de Deus agindo, e
isso me admirava também. Como pode Ele amar não sendo amado? Esta era e é
uma  de minhas perguntas feitas a |Deus.

Outro dia pregava numa igreja próxima ao
Unasp sobre a graça de Deus abraçando a mulher pecadora samaritana, aquela
odiosa mulher  que tivera 5 maridos e que andava ainda com um que
não era seu. No sermão, eu demonstrava que aquela mulher era uma bandida mesmo,
que alem de fazer tudo aquilo com tantos ex-maridos, ainda ficava discutindo com
alguém que só lhe pedia água. “Quem vc pensa que é perguntava ela, és maior que
nosso pai Jacó que nos deu esse poço? “ outra hora zombava de Jesus que não
tinha com que tirar e avisava sorridente: “o poço é fundo eim”..assim
parafraseava o sentido que percebi no texto...ao colocar seus pecados e rebeldia
em destaque, criando assim uma ira para com aquela odiosa mulher...eu jogava a
água da graça e dizia: “sim, ela ela ruim assim, mas a graça de Deus a
alcançou”. Em geral o legalismo não deixa a gente interpretar a Bíblia a não ser
fazendo crer que o pecador é um quase santo coitado, mas como estou tentando me
libertar do legalismo em que fui criado, fugi a esta regra e me veio talvez por
inspiração essa leitura um tanto quanto nova da conversa de Jesus com a mulher
samaritana. Não bastou eu terminar o sermão e já tinha gente querendo me
apresentar a verdade sobre a mulher samaritana, na hora do sermão fui
interrompido e depois se ajuntaram pastores e membros para discutir comigo que a
mulher samaritana não era tão ruim assim. Previsível. Eles liam a Bíblia com a
leitura legalista e não podiam  admitir que a pecadora fosse de
fato uma pecadora e que a graça de Deus fosse de fato uma graça.

 

Como é meu costume eu descia a lenha nos
legalistas por impedirem que a graça de Deus aconteça pelos pecadores da igreja,
como aconteceu com Jesus em relação a mulher samaritana,e que isso reflete na
dinâmica nossa como igreja , em comissões, fofocas, juízos que fazemos , etc....
E destaquei vários exemplos de igreja onde o legalismo impede da graça de Deus
uns para com outros. Ao fim do culto a saída, uma senhora que parecia ser da ala
mais legalista me disse em tom revoltado ou triste “que a graça de Deus nos
alcance a todos”. Sim, eu não sei o que exatamente ela quis transmitir, mas eu
pelo menos pensei que minha mensagem da graça não deveria ser
apenas pelos pecadores expostos, mas pelos pecadores que
vivem  na teologia do legalismo, e eu me lembrei que Jesus os amava
e chorava por Eles também. E dissera que Deus os havia escolhido. Apesar de ter
achado que aquela senhora desejasse que minha mensagem da graça
fosse mais ampla, ela cancelou um pedido comercial na semana seguinte que me
deixou em prejuízo. Mas pelo menos a mensagem da graça eu pude transmitir e ela
me deu lucro porque apartir daí comcei a querer amar um pouco mais os legalistas
nas minhas mensagens. Não para não perder pedidos comerciais é claro.

Uma carta de Lutero chega a dar náuseas em
qualquer legalistas quando a lê: Nela se diz assim:

 

xxXXXXXXXXXXXXX

Mas alguém perguntaria, “se for assim”
então Deus nunca rejeitaria a Igreja católica por mais que matasse tantos na
idade media e mudasse tantas doutrinas das escrituras”. Respondemos que 

XXXXXXXXXXXXXXXXX

Então o que nos resta senão aceitar esta
graça da eleição e buscar transmitir esta mesma graça em nossa mensagem e
atitude uns para com outros? Esse é o evangelho eterno, está vc pregando e
vivendo ele ?

 

O Sonho de meu Pai

 

Nasci na igreja adventista do sétimo dia,
minha mãe era católica, depois  da assembléia de Deus e por ultimo
se tornou com toda família Adventista do 7º Dia.  Meu pai era um
pregador intinerante sem igreja, que pregava  nos bondes do Rio de
Janeiro na década de 50. Minha mãe recebeu estudos bíblicos e ela e toda sua
família vieram para a Igreja, meu pai teve um sonho profético em 1955 onde viu a
igreja adventista de Bias Fortes em Bhte, sem nunca ter entrado nela. Nela viu
quase todas as pessoas vestidas de preto e apenas 9 pessoas vestidas de branco
com uma luz sobre suas cabeças. Quando levado por um amigo da Igreja
presbiteriana, porque meu pai queria conhecer a Igreja do apocalipse “que guarda
os mandamentos de Deus  e tem a fé de Jesus” , recusou ser guiado
quarteirões antes , e dizia ao seu amigo: “não precisa mais me mostrar, pois
todo este caminho eu vi em sonho”. Ele adentrou a igreja e não viu pessoas
vestidas de preto e 9 pessoas de vestidas de branco, mas entre toda as pessoas
ele distinguiu o rosto das nove pessoas. Antes de ser proibido pelos escritórios
de pregar nas igrejas,  preguei na igreja de Bias Fortes e falei
que um dos 9, era  um irmão que tocava clarineta junto ao piano,
alto, negro, sempre com um sorriso no rosto. Lá fora me cercaram seus muitos
parentes agradecendo a lembrança dele já falecido, entre os comentários de seu
enterro, falaram que houve tanta gente que pessoas perguntavam se era algum
artista que havia falecido.Este homem quando em vida era muito bondoso
relataram, talvez também por isso tinha tantos descendentes firmes na
igreja.

Durante esta minha vida na Igreja
Adventista  já vi muitas coisas, muitas manifestações de Deus,
desde lá na minha pequena igreja até nos grandes escritórios de associação e da
Divisão Sul Americana onde trabalhei em 1993 como assistente de um 
Evangelista que foi substituído pelo pastor Bullón.  Fui
para a DSA  através de um chamado milagroso, daquelas coincidências
inesquecíveis, em que um presidente da associação Brasil Central, Pr Manoel
Xavier , foi usado por Deus para confirmar um sinal que havia pedido para
aceitar ou não ir,  deixando o amigo e   pastor Erwin
Filho,  em Divinopolis,  numa serie de evangelismo que
se iniciaria em 1992. Na época havia falado ao pastor para que não se fizesse
series evangelísticas em bairros antigos, mas em bairros novos, ele comentou que
não poderia mudar os planos uma vez que já estava tudo preparado. Decidi ficar
mesmo assim, até que recebi um chamado para a Divisão, neguei a principio por
amizade ao pastor, e então, senti o Espírito Santo sair de mim. Me peguei orando
a Deus questionando porque estaria na carne sem a presença dEle, e enquanto não
decidi voltar da decisão de ter negado o chamado, não voltei a comunhão com
Deus. Pedi um sinal em favor daquele chamado e vieram três sinais. Fiquei muito
feliz e parti para o trabalho em Brasilia.

Antes mesmo de fazer teologia fui obreiro
bíblico da antiga Missão Mineira Central, treinado pelo pastor  e
amigo Elias Coutinho, e quando cheguei ao curso de teologia, sabia mais a Bíblia
do que quando saí, pois a prática do evangelismo ensina muito mais que salas de
aula, por isso sou defensor de um ensino intercalado com a prática em todas as
áreas da educação, isso baseado no maior educador que fez assim chamado Dr Jesus
Cristo,  o único que possui pós doutorado  pela
universidade celestial, onde lecionam os mais sábios anjos inspirados pelo
Espírito Santo e dirigidos por Ele e pelo Pai. Nesta universidade 
tem recomendações estranhas, lá por exemplo se recomenda que a Igreja
chame  pescadores e homens simples para o serviço e não apenas os
diplomados em curso de teologia.

 

Minneápolis – 1888 – resumo

 

 

 

Tal
problema do ciúme do obediente e interesseiro  filho mais
velho  pôde ser resolvido pelo pai, mas adquire uma dimensão
catastrófica, quando o filho mais velho assassinando ao Pai,  é
quem manda agora  na fazenda, na novilha cevada, na igreja, na
tesouraria, na instituição e nos seminarios teológicos. Quando Jesus deixa de
ser o cabeça da Igreja e  o homem, a liderança sem aquele Espírito
de Cristo, os filhos externamente  mais obedientes, 
mandam  no lugar de Deus, em sua igreja, a coisa se
complica. Pessoas são  transferidas  pra longe na
Australia (White), Waggoner e Jones são perseguidos nos EUA, Bullóns e
Wenden  são de alguma forma silenciados no Brasil ,  
a graça e a festa do reencontro com o pecador não festeja , não se
manifesta. …. mas leis, praxes, comissões ”divinas”, 
tradições  e manuais de igreja são estabelecidos , homens e
reuniões de homens se tornam a palavra de Deus,  deserções dos
filhos prodigos são friamente executadas ,  e as vergonhosas cenas
de Minneápolis de 1888  se repetem a cada Segundo na realidade de 30 milhões de
pessoas de  nossa Igreja ainda  hoje.”é necessario que
ainda profetizes!”

 

 

XXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXX

 

 

Mas sei que nem tudo foram flores em meu
caminho na Igreja adventista, sendo ela uma igreja dirigida por Deus e muitos
assaltos do inimigo deverá estar recebendo nestes 147 anos desde sua fundação em
1863. Sendo um dos maiores assaltos a meu ver, se concentraram na rejeição da
mensagem graça, da fé e da Nova Aliança em 1888, quando Jones e Waggoner foram e
ainda são vorazmente rejeitados.  Irvine diz que “O
propósito e a única meta sobressalente de Satanás é derrotar o plano e o
propósito de Deus para a salvação do homem. Satanás está completamente
familiarizado com o fato de que o único remédio para o pecado é a obra
expiatória de Cristo e é consciente do fato de que, não importa quão formoso
possa ser  um sistema religioso, é absolutamente inútil como poder salvador se a
obra expiatória de Cristo é eliminada de seu ensino. Portanto, seu plano para
enganar as pessoas é apresentar-lhes religiões que reconheçam a Deus, exortem ao
homem a ser bom, amável e doce, associando essas crenças a cerimônias que apelem
à imaginação, mas que não servem de nada por causa do descuido e da ausência de
um reconhecimento de Cristo Jesus, o Salvador, e sua obra redentora no Calvário”
¹.  Igreja Adventista é 
um  lugar onde satanás atua muito também. Percebo que de
alguma forma a rejeição de Cristo hoje se faz presente, talvez não tão bem
discernida  em teoria teológica, mas no senso comum, na prática
comum e no andar pretensamente “cristão”  de nossa cultura 
. Segundo o apocalipse 12:17 :

“Irou-se o dragão
e foi pelejar contra os restantes da sua descendência , os que guardam os
mandamentos de Deus e tem a testemunho  de Jesus”

 

Portanto,  qualquer povo que
represente fidelidade aos mandamentos de Deus e dêem  testemunho
que possuem o mesmo Espírito de  Jesus, receberá atenção especial
do inimigo das almas conquistadas por Cristo. Existe uma guerra terrível
invisível da qual sabemos muito pouco aqui na terra, onde Deus tenta guiar seu
povo e o inimigo que domina , tenta atrapalhar e desviar-nos para longe 
do caminho que Deus quer. Então gostaria que vc refletisse comigo, onde e
como satanás estaria  atuando em nossa igreja, e o que teríamos que
fazer para vence-lo?

Quando fui fazer teologia estimulado pela
Igreja e pelo pastor Isaac Barbosa de Oliveira, estimulado por mais de 20 sinais
que pedi a Deus e Deus me deu, enfrentei muitas lutas , fui muito tentado, nas
páginas abaixo vou ir contando algumas de minhas peripécias, minhas cruzes, meus
erros  e acertos,  enfim, em meio as experiências com
Deus, vou descrevendo noções do que aprendi e acho necessário passar ao publico,
sobretudo, adventista.Lembrando aos que se acham vitoriosos que as derrotas
ensinam muito mais que as vitorias e que as quedas nos ensinam lições de
humildade que o andar sempre ereto jamais pode aprender.

Confesso que uma das coisas que mais me
impressiona sobre a graça divina é o uso que Deus faz de pessoas nitidamente
pecadoras, para a fundação de seu reino, como dizia Paulo

“não foram os
grandes da terra que Deus escolheu, mas os desprezados, os que não são para
envergonhar as coisas que são”

Então eu me vi diversas vezes perguntando
a Deus como Ele poderia abençoar fulano e ciclano quando sabia de problemas
sérios e pecados  que estas pessoas enfrentavam.          

Eu talvez era e ainda sou como um filho
mais velho da parábola de Jesus, me peguei perguntando como Deus poderia
abençoar a uns pecadores pródigos aqui e ali, fui um   filho mais
certinho em aspectos religiosos, sempre fui dedicado a Deus, desde a meninisse,
lia muito, pregava, tinha sinais e experiências celestiais em minha vida, muitas
delas como colportor por 8 anos, obreiro bíblico , e  aos 26 anos,
já era pastor, era casto e com boa fama. Houve então um deslize sexual com a
mulher com quem posteriormente me casei,  e  tudo foi
para os ares, meu curso de teologia, todos os anos de dedicação, todos os sonhos
de ser um evangelista. Sobre o  deslize eu mesmo fui a associação
uma semana depois e confessei, até hoje os amigos pastores me dizem que eu nunca
deveria ter confessado, que deveria ter mentido como muitos fazem, e que assim
eu estaria ainda empregado na obra. Mas eu perguntei a Deus o que deveria falar
e Deus me disse: “Fale a verdade” e como dizia John Huss em relação a inquisição
católica “Quem fala a verdade quebra o próprio pescoço” assim meu pescoço
quebrou também,pois sabia que estava diante de uma inquisição não católica
medieval , mas adventista.

O sistema administrativo e cultural 
legalista é rígido , não tem graça e perdão , pode não negar a graça de
Deus em seus discursos teológicos, mas nega o graça de Deus em suas
atitudes.  Diz-se que possui justiça, mas não possui nem justiça e
muito menos  misericórdia, exceto com parentes e amigos, para os
demais  tem condenação, não tem vida, tem morte, não tem amor, tem
frieza.

Na igreja se uma moça se
engravida normalmente ela é excluída , mas se ela não se engravida e mente, ela
continua aceita. Uma vez que todos pecamos , sexualmente ou não, com sexo ou com
masturbação, com adultério fato e adultério visual apontado como tambem
adultério por Jesus no sermão da Montanha , esta  disciplina por
confissão ou por atos flagrantes ,  incentiva-se muito 
a mentira, o pecado oculto, a hipocrisia e o fingimento para 
se poder sobreviver na sociedade adventista. Assim , em via de regra e
com raras e respeitáveis  exceções, os mais hábeis para esconder as
coisas , que passam boa imagem, e mentirosos, se dão muito bem no sistema
adventista. Repete-se um quadro de sepulcros caiados da cultura judaica que
vivia sob mesmo sistema.

Mais tarde pude relacionar que assim
aconteceu com milhões  de adventistas  porque 
assim aconteceu em Minneápolis, em 1888, quando a igreja se viu e ainda
se vê teologicamente legalista e com um “evangelho” estranho  de
acusar  as demais,  ela  recebeu a visita
de dois mensageiros de Deus, os pastores Jones e Waggoner, para corrigir a
Igreja e reformar sua teologia legalista e transforma-la em teologia da graça,
da misericórdia, da vida, da salvação pela fé no que Deus faz e não nos nossos
méritos .Infelizmente ela recusou em grande medida  essa
mensagem  e como a nossa teologia interfere em tudo que somos como
Igreja, como pessoas, como povo, sofremos terríveis conseqüências ainda
hoje.

Apesar de Jones e
Waggoner  terem o apoio daquEla  que era cada vez mais
idolatrada como sendo  “a única e infalível  profeta”
da Igreja adventista, EGWhite, não houve implementação prática do que
significava uma igreja andando sob a nova aliança, as distensões entre lideres
era marcante e EGWhite depois de algum tempo longe na Austrália, quando voltou
resolveu ficar do lado deles contra Jones e Waggoner ao fim, o barco da igreja
não pode se desviar do legalismo sem se rachar, as lideranças e o senso comum
não estavam prontos para unidos mudar a direção, os adventistas tratavam e ainda
tratam Waggoner e Jones como traidores da Igreja,  e para que o
barco não partisse, Talvez  Deus permitiu que ele seguisse o rumo
do legalismo, da idolatria de fazer das opiniões de uma profetiza 
a própria palavra de Deus, do sofrimento, da morte,  rumo ao
deserto por mais 40 anos, para que no futuro, chamado hoje ou um próximo amanhã
se existir outra oportunidade,  este barco  se volte
para o rumo certo: Ele se volte para entender o poder do evangelho da graça de
Deus, e renuncie a tudo que lhe afaste do verdadeiro evangelho, principalmente
aquilo de bom que os homens tornam em mal e idolatrias no lugar de
Cristo.

Mas fico pensando,  o barco
hoje  é gigantesco, 30 milhões de pessoas, e mudar o curso de um
tão grande navio assim é bem mais  difícil que foi no inicio,
quando vejo esta multidão dominada por tantos problemas e erros teológicos,
administrativos, ideológicos , fico desanimado.  Mas acendo a chama
de esperança quando  percebo por algumas provisões nitidamente
divinas representadas pelas mensagens de perdão e graça do  pastor
Bullón , Morris Venden e outros tantas estrelas divinas tidas como 
de menor brilho e destaque diante dos homens , que Deus tem demonstrado
ter esta intensão ainda. Coloco “ainda” devido meu pessimismo, pois penso que me
pareço com Jonas e vivo num pessimismo diante daquilo que vejo. Mas confesso,
ainda tenho esperança!

 

 

 

 

 

 

Que correções a Igreja precisa
hoje?

Muitos devem estar se perguntando o que
tem de errado na igreja. Outros estão encarregados sempre de acobertar os
problemas, e outros apenas de criticar sem dar soluções. Eu 
imagino que todos queremos uma igreja forte e abençoada por Deus tanto
quanto a Igreja primitiva foi, mas temo que muitos estejam enganados por
supervendedores do sitema atual que tratam  de elogiar sempre e
colocar para debaixo do tapete nossos seríssimos problemas.

Não sei por onde começar , que tal começar
pela análise de nosso dever como Igreja ao chamar as demais de babilônia e achar
que as pessoas devem vir para nossa igreja   porque lá estas
igrejas recusaram a mensagem de Deus? (nos referimos principalmente ao sábado e
a lei como mensagem de Deus que as outras igrejas rejeitam não é mesmo?). Mas
será que essas mensagens representam a mensagem de Deus para os dias atuais, e
que nega-las é como deixar de pegar a chave do segredo de estar em dia com os
planos de Deus nos últimos dias? A terceira mensagem angélica é a mensagem da
justificação pela fé ou a mensagem do sábado e da lei? Até a própria EGWhite
admite ser a mensagem da justificação pela fé, mas o que tem justificação pela
fé com “ninguém deve adorar a besta ou sua imagem”? Seria uma crença reformada,
na graça, que não espelhe e copie o catolicismo medieval de Trento que vivia
misturando fé e obras? Uma crença onde Jesus manda e não lideranças religiossas
no lugar dele? Sim amigos, se assim for, precisamos pregar esta linda mensagem,
não para o mundo, mas antes, muito antes, para nós.

 

 

Por irônico que possa parecer para um grupo que condena
o catolicismo violentamente e reivindica serem especiais herdeiros da Reforma, a
posição adventista tradicional sobre justificação pela fé é mais semelhante à do
Concílio de Trento da Igreja Católica do que à dos reformadores18. Devido a que
esta doutrina é tão fundamental a um entendimento apropriado da lei e evangelho,
a posição deturpada de igualar justificação com santificação conduz a vários
outros conceitos antibíblicos (falta de certeza, perfeccionismo, etc.). Não
admira que Lutero pensasse que tudo girava em torno de uma apropriada
compreensão desta doutrina.

 

Além de sua posição comprometedora sobre justificação,
o Adventismo Tradicional parece inclinado a tornar Ellen G. White a infalível
intérprete da Escritura. Conquanto esta nunca tenha sido a posição oficial da
igreja, em termos práticos muitos líderes dentro do adventismo têm-no declarado.
Lyndon K. McDowell faz este revelador comentário: "Na prática, se não em teoria,
os escritos

de E. G. White têm sido elevados a uma pedra de toque
verbalmente inspirada de interpretação, o que tem resultado numa membresia
essencialmente iletrada do ponto de vista bíblico"19. Desafortunadamente, muitos
adventistas vêem os escritos de Ellen White como um infalível atalho à
compreensão escriturística. Os adventistas devem compreender que se elevam Ellen
White à posição de intérprete infalível, então a dramática ironia dos séculos
torna-se real -- os ASD têm um Papa!
"1919
Lyndon K. McDowell (erudito ASD), in "Quotable Quotes from Adventist Scholars",
Evangelica, Nov.1981, 37.

 

 

É muito fácil chegar para uma pessoa “do
mundo”, como nos referimos , ou de outras igrejas e crenças,  e
adverti-las sobre sua necessidade de aceitar Jesus, a Bíblia  e
abandonar o mundo. Falar para que pessoas abandonem seus empregos pelo sábado,
que sejam mais fieis a Deus que a dinheiro, que não se submetam a lideres
religiosos corruptos, a igrejas corrompidas pelo paganismo mundano, que não
respeitem mais tradições religiosas, papas, padres, pastores , guias,
livros  e leis mundanas não aprovadas pelos céus e pela Bíblia.

Dificil é quando defrontamos com o mesmo
desafio que  se depara diante de nós, quando  ser mais
fiéis a Deus implica em não ser fiel a minha igreja, é fácil pedir isso aos
católicos  ao apresentar todos os defeitos que a igreja deles tem,
difícil é nós admitirmos nossos próprios defeitos. É fácil pedir para alguém
largar seu emprego devido a guarda do sábado, difícil é ir contra um 
sistema notoriamente injusto que nos paga um mais que excelente 
salário, e dá a nossa família um bom padrão de vida ou nos permite uma
respeitabilidade e carinho dentro de nossa  Igreja . Como é difícil
ficar do lado de lá que acusamos,  falar para que pessoas enxerguem
que os papas  ou lideres religiosos devem ser abandonados, e nos
vermos tendo que  respeitar e acatar  os homens lá de
cima, nossos chefes nas trienais, associações, uniões e divisões, tesourarias,
sistema quando estes entram em desacordo com Deus por também estarem todos
oprimidos e sendo beneficiados pelo maldito e demoníaco sistema de coisas
instituído e consolidado.  È fácil pedir para todos abandonem suas
igrejas que seguem doutrinas erradas, difícil é abandonarmos nossa Igreja quando
vemos nela,  os mesmos sinais que pedimos para os mundanos ou
evangélicos nas igrejas deles. É fácil ensinarmos e cantarmos, “mais semelhante
a Jesus” do amado compositor Costa Junior, difícil é enxergar semelhança com
Cristo em simplicidade, em amor, em  pureza, bondade, 
misericórdia, justiça e sobretudo, honestidade.

Como é fácil apontar os
erros dos outros e adverti-los contra seu procedimento, e como é confortável
acreditarmos que estamos certos e que podemos fazer e cumprir fielmente esta
tarefa. Esta parece ser a missão de muitos, e quando levamos uma alma “para
Cristo” , ou melhor, para nossa igreja,  fazemos com que elas
prometam  abandonar até o cafezinho que lhes faz   mal
a saúde. Chamamos as pessoas de um mundo imperfeito e estabelecemos as
mesmas,  as metas de nosso mundo perfeito, ou melhor, para os mais
sensatos, mundo mais próximo a perfeição e vontade de Deus aqui na
terra.

É até fácil fazer isso, é automático.
Estamos todos como Igreja acostumados a apontar os erros dos outros. Eles pensam
errado sobre a imortalidade da alma, e não guardam o sábado, por isso estão mais
perdidos que nós, contabilizam  muitos. Estamos acostumados
a  dizer que o papado  representa a primeira besta e
que o poder protestante americano representa a segunda besta , e que quem ficar
concordando com estes poderes está se incorrendo numa adoração da besta ou da
sua imagem, não é esta a terceira mensagem angélica?

Damos estudos bíblicos das nossas
doutrinas e nos referimos a pessoa que conheceu nossas doutrinas como aquele que
já conhece a verdade, como se a verdade fosse um conjunto de boas idéias
doutrinarias e não uma pessoa que disse “eu sou a verdade” .  Nos
referimos aos que deserdam da igreja adventista como aqueles que já conhcem a
verdade se referindo em geral ao conhecimento das doutrinas . Falamos mal das
outras igrejas por estas não aceitarem o sábado e o tema da imortalidade da
alma, e por algumas terem uma loucura e bagunça em seus cultos...falamos da
igreja universal, do Edir Macedo, que faz do evangelho um comercio e que ele
vive no conforto as custas de um povo enganado, falamos enquanto sustentamos ou
nos beneficiamos de semelhante  ordem de coisas...falamos do
celibato catolico gerando padres pedófilos, da mudança perversa e pagã do sábado
para o domingo nos dez mandamentos no catecismo ,  condenamos,
julgamos, acertamos em cheio, apontamos o argueiro nos olhos dos outros.

Uma vez quando exercia pastorado 
no norte de  Minas Gerais,  um ancião chamado
Francisco chegou para mim e disse: “ tenho 20 anos como adventista e não sabia
que era salvo pela graça de Deus por meio da  fé em Jesus, eu
achava que era salvo por pertencer a igreja verdadeira de apocalipse, que guarda
os mandamentos de Deus”. Quando olho ao redor em muitas viagens, em muitas
conversas e observações, tenho vistos muitos franciscos com discursos
semelhantes, tendo como diferença o tempo do verbo achar, o Francisco 
“achava”  e muitos franciscos  ainda
“acham”.

Sem a menor sombra de dúvida, esta é a
grande trave na historia da Igreja adventista, não sâo assuntos marginais como
trindade, orar de joelhos, qual o nome verdadeiro  de yeshua que
deveríamos pronunciar, e outras picuinhas que vez ou outra aparecem por ai.
Nossa trave , nossa pedra de esquina na qual tropeçamos, nossa rocha de 
escândalo, é a mesma dos judeus, Jesus justiça nossa ou lei e
sábado  justiças nossa.

Na igreja adventista tem
existido certo avanço na fé  na graça de Deus  e na
aplicação prática  aqui no Brasil, principalmente após o livro
“conhecer Jesus é tudo” do pastor Alejandro Bullón  e 
“95 teses” de Morris Venden nos EUA, e  na historia da nossa
Igreja , o assunto da graça versus lei já rendeu grandes debates, guerras
internas e deserções de “apostatados” que defendiam mais a graça.

É fácil condenar os outros, condenar A T
Jones como vimos fartamente nos comentários “neutros” da ultima revista
Parousia, ano 9 , feita pelos professores de teologia da faculdade adventista, é
fácil chamá-lo de arrogante, prepotente e teimoso  diversas
vezes.  Dificil é quando esta mensagem se aplica a minha vida, a
minha igreja,  minha  casa e até mesmo, as minhas
próprias crenças. É fácil julgar os outros, difícil é aceitar a correção de
nossos erros, sobretudo é impossível  quando não acreditamos ou
enxergamos  tanto na sua existencia.

Nasci na Igreja e desde
pequeno tenho cantado hinos sobre a salvação pela graça de Deus e de estar
alegre em Cristo, salvo, feliz e vitorioso. Desde muito tempo que percebo que as
letras dos hinos sagrados, sacros, não são muito comunicáveis com minha
realidade, ou com minhas crenças mais profundas. Quando cantamos, as vezes
percebo que a realidade do autor do hino está bem acima de minha ou nossa
realidade. Sem querer julgar os demais irmãos, mas não posso negar que percebo
não ser o único. As vezes começo a explicar o que ta falando a letra de hinos
sacros, como se traduzisse para os irmãos uma língua estranha, ouço comentários
“é mesmo”  e depois posso ouvir as pessoas cantarem mais animadas,
entendendo o que estão cantando. Preocupamos as vezes com a forma, com o piano,
com a execução da musica, com os aspectos exteriores, aliás em matéria de musica
bonita e bem representada a nossa igreja é muito boa.

Mais tarde quando fiz teologia , aprendi
que a maioria dos hinos do hinário são de autores evangélicos e não de 
adventistas, coincidência? Isto nos fala alguma coisa? Mas não somente os
hinos do hinário, descobri que a maioria dos hinos dos CDs, do Prisma, são
traduções de evangélicos americanos. Será que deveríamos tirar estes hereges das
igrejas que constituem babilônia  e pregadores da graça
barata,  de nossos cânticos sagrados de nossa sagrada  
igreja? Será que poderíamos fazer isso com estas pérolas que nos
santificaram apenas por escutá-las e termos cantado? Que tipo de teologia
produziu inspiração as composições evangélicas? Mais tarde quando conheci o
evangelho da  graça de Deus pude cantar e me comunicar com as
letras sagradas destes hinos, pude saber o que significa o sangue sob a ótica da
graça, o que se refere a cruz, e a quê alegria se referem estes hinos, a quê
certeza, a quê fé, tranqüilidade, a quê paz! Mas a Igreja adventista tem uma
tradição de copiar coisas de evangélicos, não somente hinos antigos e atuais,
mas um bom percentual dos escritos de Ellen White não passam de copias de
John Milton, Alfred Edersheim, Frederic W.
Farrar, Friedrich W. Krummacher e muitos outros, tendo a verdadeira autoria dos
comentários sendo respeitada somente no livro  Grande Conflito, nas
demais copias e citações ela aparece como sendo a única autora. ² 

 

“Um artigo na Review, em Junho de 1980 dizia que uma
vez que foi dito a Ellen quão errôneo era fazer o que estava fazendo, ela disse
que, a partir de então, deveria dar-se crédito a quem quer que deva de ser dado.
Um leitor escreveu para a Review pedindo a data dessa notável conversação e
reconhecimento. Esta é a resposta que o resto do público leitor nunca teve
oportunidade de ver:

 

 

Se você solicitar a data em que Ellen G. White deu
instruções para que os autores do material citado fossem incluídos em rodapés de
páginas em seus escritos. A data disto foi aproximadamente 1909. Se você também
perguntar em quais obras posteriores foram incluídas estas instruções. O único
livro ao que se aplicavam estas instruções era The Great Controversy (O Grande
Conflito), que foi logo republicado com estes rodapés de página em 1911?”
13.  Carta da Review a [seud.] (29 de Julho de 1980).

 

Não digo que nunca tive paz e benção na
igreja sob o formato atual, mas afirmo que isso não chega perto do que
experimentoquando avisto a graça de Deus em pregações vindas dos ceus, quando
resolvo romper com a forma de doutrina que me cvoloca em duvida, exigências
rifgidas, submete e me escraviza a uma vida de pecado interno tendo que
demonstrar externamente o que não sou, eu vejo a  inconstância na
fé, o tormento pelos pecados, a carnalidade em guerra com a espiritualidade,
são  constantes de minha vida sob tal teologia. Quando estamos
assim somos tentados a seguir dois caminhos; ou seguir um adventismo mais 
liberal e solto , ou seguir um adventismo rígido e obssecado pelas regras
da igreja. Existiria uma terceira opção que fosse mais cristã?

Espero ser este o objetico 
principal  deste livro. Que Deus nos abençoe!

 

 

Referências e Notas

1  . William C. Irvine. comp., Heresies Exposed
(Neptune, NJ: Loizeaux Brothers, 1917), Prefácio.

2.
Livros Escritos por White: Fontes das quais
extraiu material:  White, Ellen G. 

The Desire of Ages, Mountain View, California, Pacific
Press, 1898.

The Spirit of  Prophecy, tomos 2-3, Mountain View,
California, Pacific Press, 1877-1878.  Edersheim, Alfred

Bible History, tomo I, (1876). Reimpressão, Grand Rapids
Eerdmans 1949. 

The Life and Times of Jesus the Messiah, (1883).
Reimpresión, Grand Rapids Eerdmans 1967. 

Farrar, Frederic W.

The Life of Christ, New York, Dutton, 1877.

Fleetwood, John

The Life of Our Lord and Savior Jesus Christ, New Haven,
Galpin, 1844. 

Geike, Cunningham

The Life and Words of Christ, New York, Appleton, 1883. 

Hanna, William

The Life of Christ, New York, American Tract Society. 

Harris, John

The Great Teacher, 2nd ed., Amherst J. S. and C. Adams,
1836. 

The Great Teacher, 17th ed., Boston, Gould and Lincoln,
1870. 

March, Daniel

Night Scenes in the Bible, Philadelphia, Zeigler,
McCurdy. 

Walks and Homes of Jesus, Philadelphia, Presbyterian
Pub. Committee, 1856.  

 

 

A Diferença Marcante das Duas
Alianças

 

Com certeza vc já ouviu o argumento de que
existe um único Deus no velho e novo testamento e que existem muitas semelhanças
entre a velha e a nova aliança. Já ouviu até mesmo que as duas alianças são
praticamente iguais, que uma é uma mera renovação da outra, etc. Tenho plena
certeza que tal idéia e crença  traz  imensos e
eternos  prejuízos a nossa vida cristã e ao trabalho de implantação
do reino de Deus na terra , e para tentar diminuir um pouco essa ordem teológica
de coisas ,  convido vc a ler um excelente sermão do pastor Bullón,
que apesar de conter alguns erros teológicos, nos  inicia a
elucidar esta questão.

 

DO
SINAI AO CALVÁRIO

PR.
ALEJANDRO BULLÓN


"O texto para a mensagem de hoje está
no livro de Hebreus, capítulo 12:18: "Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e
ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao clangor da trombeta, e
ao som de palavras tais, que, quantos o ouviram suplicaram que não se lhes
falasse mais, pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se
tocar o monte, será apedrejado. Na verdade, de tal modo era horrível o
espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo! Mas tendes chegado ao
monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis
hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados
nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e
a Jesus, o Mediador de Nova Aliança, e ao sangue da aspersão que fala cousas
superiores ao que fala o próprio Abel". (Hebreus 12:18 a 24)


O texto que acabo de ler fala do monte
Sinai e do monte Sião. Ele menciona Jerusalém, onde está localizado o monte do
Calvário, lugar onde Jesus morreu. O autor da epístola aos Hebreus diz que nós
não chegamos ao monte Sinai, mas a Jesus, o Mediador da nova aliança.


Quero falar desses dois montes: o Sinai e
o Calvário. Eles, aparentemente, são dois montes contraditórios. No Sinai, Deus
mata; no Calvário, Deus morre na pessoa de Seu Filho. No Sinai, Deus grita; no
Calvário, Deus suplica. No Sinai, Deus ameaça; no Calvário, Deus
espera.


Conheço muitas pessoas que vivem aflitas
por algumas coisas que não compreendem na Palavra de Deus. Certa ocasião, um
universitário ateu, me mostrou as aparentes incoerências que achou na Bíblia: um
Deus cruel no Velho Testamento e outro Deus bondoso no Novo Testamento. Então me
perguntou: "Como você pode acreditar num Deus tão incoerente"?
Aquele rapaz tinha sérios conflitos para
entender a Bíblia, mas tenho impressão de que muitos dos chamados cristãos
também teem sérios questionamentos quando leem a Bíblia. Há muitos cristãos que
não gostam do Velho Testamento, e não o leem porque está cheio de relatos
sangrentos. Sabem que é parte da Palavra de Deus, mas não se deleitam em lê-lo.
Existem outros que vão mais além: anulam o Velho Testamento. Aceitam esses
livros como históricos, mas acham que não tem nada a ver com as verdades
espirituais. Para eles, o cristianismo está resumido no Novo Testamento. Se isso
fosse verdade, o jovem ateu teria razão. Deus seria incoerente.

O Deus do Velho Testamento, porém, não é
diferente, é o mesmo do Novo Testamento. Ele não é mau e radical no Velho, e
bom, amoroso, misericordioso no Novo, não! A Bíblia diz que Deus É eterno, Nele
não existe mudança nem sombra de variação. Deus não é homem para mudar. Ele
sempre foi amor; Ele não foi intransigência e agora é amor. Ele sempre foi amor
e sempre foi justiça.

Por que, então, dois montes? Por que no
Sinai Deus grita, fala em meio do fogo, do trovão, da fumaça? Se até um animal
se aproximasse do monte, seria apedrejado. E por que no Calvário Jesus suplica,
chora, morre? Esbofetearam Seu rosto e Ele não disse nada, apenas clamou:
"...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem..." (Lucas 23:34) O que
aconteceu a Deus? Aonde foi o Deus do Sinai? É outro Deus o Deus do
Calvário?

Precisamos entender isto porque por trás
desta aparente incoerência, existe uma das mensagens mais lindas que podemos
conhecer.Em primeiro lugar, precisamos saber para quem Deus falou no Sinai.
Aquele povo do Sinai era um povo que vinha de quatro séculos de escravidão.
Durante quatro gerações esse povo só tinha entendido a linguagem do chicote, do
grito e da ameaça. Nunca ninguém falou com amor àquele povo. Os patrões egípcios
gritavam, xingavam, castigavam e surravam. Eles tinham aprendido a entender a
única linguagem que lhes falavam: o grito, a ameaça, o medo, o pânico, o
castigo.


Quando Deus tirou aquele povo da
escravidão e quis levá-lo à terra da liberdade, viu com tristeza que durante os
anos de escravidão no Egito, aquele povo havia se esquecido dos princípios que
preservam a vida.
Meu amigo, as leis não foram estabelecidas
para atormentar ninguém. Elas foram estabelecidas para preservar a vida. Quando
você vai ao zoológico e passa perto da jaula dos leões, encontra uma placa que
diz: "Não se aproxime." Essa lei não é para perturbar ninguém. As leis têm como
propósito preservar a vida. Se você quiser, pode fingir que não viu a placa. Mas
quando o leão devorar a sua mão, não jogue a culpa no administrador do
zoológico.

Deus estabeleceu leis neste mundo para
preservar a vida. Durante os anos de escravidão no Egito, o povo de Israel se
esqueceu completamente dessas leis. Os israelitas se afundando, se arruinando,
estavam caminhando rumo à morte e à auto-destruição. Mas agora, livres, Deus
tinha o trabalho de reeducar esse povo. Como ensinar princípios de vida a um
povo que tinha aprendido a entender somente a linguagem do grito, do castigo, da
ameaça e do medo? Como falar com amor a um povo que não entendia a linguagem do
amor? Como apelar com misericórdia a um povo que durante quatro séculos só tinha
entendido a linguagem da ameaça?

Num momento da história, como medida de
emergência, Deus teve que falar na única linguagem que aquele povo entendia: a
liguagem do grito, do fogo e da fumaça. Era a única maneira de comunicar-se com
eles. Deus tinha a delicada responsabilidade de reensinar aquele povo os
princípios preservadores da vida e em Seu infinito amor, teve que deixar de lado
Sua linguagem de amor e usar a única linguagem que eles entendiam. Mas por trás
desse grito, desse chicote, dessa ameaça, estava o maravilhoso amor de Deus
tentando reeducar um povo escravo. Acontece que o plano de Deus não era falar
para sempre em meio aos gritos, ao chicote, ao medo, não! Essa era uma linguagem
de emergência. Deus queria arrancar o povo da experiência traumática do Sinai e
levá-lo lentamente à experiência do Calvário, onde o povo não tivesse que
obedecer por dever, mas por amor; onde o povo não tivesse que obedecer por medo,
mas por convicção interior; onde as leis não precisassem ser escritas em tábuas
em meio ao fogo, mas nas tábuas íntimas do coração.

 



Este Maravilhoso sermão que ouvi ao vivo
no velho IAE em 1991, foi motivo de uma guerra teológica no seminário adventista
latino-americano de teologia, por defende-lo em sala de aula das criticas de um
determinado professor , fui expulso aos grandes gritos que se ouviam em todo o
prédio  da sala e só não fui expulso da faculdade porque 
14 alunos ameaçarem sair da faculdade se assim se  fizesse.
Tudo começou quando o  Professor  criticava este
sermão do Pastor Bullon em sala de aula e após uma breve discussão, ele sem
argumentos me expulsou da sala de aula.

 

No sermão do pastor Bullon havia também o
comentário que talvez gerasse tal guerra, quando ele destacou que os próprios
escritos de Ellen White refletiam uma fase legalista e depois, uma fase mais
cristã, o que é confirmado pelas edições de livros cristocentricos por ela após
as mensagens da graça de 1888, as quais EGwhite aceitou,   e 
por diversos  estudos ligados a crise interna de Minneápolis
onde se demonstra uma mudança radical nos escritos de Ellen White por influencia
direta daqueles que ela se referia como os  “dois mensageiros de
Deus”: os pastores Jones e Waggoner. Jones era um grande pregador, havia sermões
dele que duravam 6 horas, fato que a própria EGWhite reclamou com justiça.
EGWhite os acompanhava durante anos, visitando diversas igrejas com intuito de
mudar a Mentalidade legalista que se criou no adventismo  e só
depois disso é que ela  tornou mais cristocentrica em seus escritos
e pode escrever o Best seller “Caminho a Cristo”. Como ela vivia copiando dos
outros , não é nenhuma surpresa se este livro conter muitas palavras e idéias de
Jones e Waggoner.

Ainda me recordo no sermão ao
vivo,  que ele disse que havia duas fases na vida do crente, uma
fase era mais legalista e a outra mais baseada na fé, confiança e relacionamento
com Deus. Que estes dois grupos eram de salvos, mas que apenas o Segundo
desfrutava de uma alegria maior em servir a Jesus. Tambem citou seus desanimo
causado na leitura de “Mensagens aos Jovens”, livro o qual exigia sempre uma
conduta perfeita que nunca conseguia alcançar.

 

Sobre  a diferença
entre a velha e nova aliança, preparei um  simples gráfico abaixo
que demonstra a diferença no nivel de relacionamento de Deus com os homens e a
queda brusca quando Deus resolve se relacionar por meio de leis diante de uma
circunstancia que se exigia isso:

Niveis de relacionamento Deus e
homem na historia bíblica.

 

 

 

Figura 1  -No
inicio Deus se relacionava pessoalmente com o homem, depois do pecado houve um
relacionamento decaido, época de Enoque, depois do diluvio vemos existir um tipo
ou especie  de homem bem decaido fisicamente, degradado em relação
a especie anterior, vivendo dez por cento do tempo que viviam antes, nesta época
temos Abraão, o pai da fé, Jó e outros. Houveram 2500 anos de relacionamento sem
dez mandamentos explicitos mas implicitos onde antecipações do sermão da
montanha vemos no livro de Jó.  Quando o povo de Israel ficou
escravo,  degradadou-se ainda mais  pelos 400 anos no
Egito, e  o relacionamernot de Deus com homem se reduziu a leis,
mandamentos, ameaças, apedrejamento, lei do talião e centenas de cerimonias
educativas. Este estado de relacionamrnto com a vontade divina  foi melhorando
através dos profetas, até que veio Jesus, restaurando o relacionamernto ideal de
Deus com o homem. Depois Ele foi aos ceus e nos enviou o seu Espírito, um
relacionamento interno, veio a Nova aliança , o ministerio do Espírito no lugar
do ministerio das leis nas quais o judaismo estava inserido.

 

 

 

 

Secão: Direto ao Ponto

 

Pontos bíblicos do Novo
Testamento  que o  mundo adventista ainda não pratica
na íntegra :

Iniciamos indo direto ao ponto,
precisamos mudar e aceitar as escrituras sagradas bem como ordens explícitas de
nosso amado Salvador , caso contrario, este testemunho que hora vos apresento,
estará diante de cada um no dia do juizo, bem como a culpa das consequencias as
quais superficialmente explico, que a negligencia em atende-los, poderá
acarretar a cada leitor que pode empreender ou exigir  alguma
mudança e não o faça.

a)   Faltas
terríveis no culto e dinâmica de encontros

Apesar de I Corintios 14 nos falar sobre a
necessidade de se falar línguas inteligíveis e comunicáveis, nos fala 
sobretudo sobre ordem no culto,  e este parece ser o
objetivo maior do apóstolo Paulo. Neste capítulo,  vemos
estabelecido os seguintes sugestões inspiradas:

Dar sempre oportunidade de participação
“Quando vos reunis um tem salmo, outro profecia, outro língua, tudo seja para
a edificação”

“quando se tratar de profetas que falem
um, dois , quando no muito três , mas se alguém que estiver assentado e receber
alguma revelação, cale-se o primeiro”

Ou seja,

O culto precisaria ter 2 ou 3 pregadores e
não apenas um como erroneamente praticamos seguindo a tradição de igrejas
protestantes tradicionais. Deve-se dar também  liberdade para que
pessoas que recebam alguma coisa de Deus (revelação , inspiração, etc...) e que
falem no lugar daqueles escalados para falar, e os demais  que
“julguem”, pois poderá alguém achar que recebeu alguma coisa de Deus e não
recebeu.

“Porque todos podereis
profetizar”
diz o verso
31, para que “entrando  um incrédulo no meio de vós, torne-lhe
manifesto os segredos do seu coração e proste-se com o rosto em terra
testemunhando que Deus de fato está no meio de vós”!
Ou seja, a profecia, a
palavra inspirada, o testemunho divino atuando pelo que fala, é extendido a
todos e não somente a uma só pessoa, somente a Paulo, a Pedro, a Ellen White, a
Calvino, a Wesley, a Jones, ao analfabeto e ao letrado, ao doutor e ao
desqualificado pelos critérios do  mundo mas qualificado por
Deus,  e a quem mais inspirado houver.

Bom é observar o cuidado que se deve ter
com espíritos enganadores, descritos em I João,. ou seja, pessoas que apesar de
alegarem ter o espirito de Deus, não andam nos seus caminhos, ou seja, não são
humildes, bondosos, misericordiosos, altruístas,  justos ou melhor,
justificados , que não se assemelham a Jesus, mas a fariseus legalistas
intransigentes, cristãos judaizantes,  que na época tentavam
dominar a igreja cristã e que Paulo os combatia, e que acabou justamente por
meio de cristãos de  Jerusalem indo para o seu martírio, pois
“os maiores inimigos serão os da própria casa” Não quer
dizer que a pessoa tenha uma historia que o desabone no passado, pois pecadores
todos somos , alguns menos porque se esconderam melhor. Mas há que se discernir
sobretudo  o espírito das pessoas se é ou não semelhante a Jesus, e
em obras semelhantes as de Jesus ou não, neste sentido muitos tentam enganar.

Neste ponto conclamamos a todas as
Igrejas, sobretudo e notoriamente a igreja adventista,  que ainda
não praticam os conselhos deste capitulo de I Corintios 14 de Paulo, para que o
façam. Algumas igrejas já praticam estes conselhos, outros apenas parte dele de
forma deficiente.

Imaginem quantos cultos que se seguissem a
norma bíblica seriam uma benção, e não foi por ter apenas um pregador, ou por
não dar oportunidade a alguma revelação que Deus mesmo deu a alguém? Ou porque
se deixa falar na igreja somente aqueles que forem externamente “conhecidos”? Vc
se lembra daquele dia em que vc mesmo se encontrava inspirada(o)  a
falar uma mensagem que seria muito importante para sua igreja? Mas não houve
oportunidade, o sistema engessado numa determinação e domínio humano que escala
os pregadores,  não permitiu que Deus guiasse o culto e sua igreja,
que Ele escalasse alguém que visse pela sua infalível visão,  mas
homens, políticas, aparências e leis e regras no culto que não são bíblicas.
Onde está a guia divina nos cultos onde homens dominam ? Percebemos que ele
ainda existe de forma tímida, pois que Deus em sua misericórdia não cansa e nem
se intimida com a arrogância e domínio humano em seu lugar.

Alguns justificam o controle do
planejamento do que se fala no culto, feito  mais pelo homem e não
mais pelo Espírito,  por este ser mais subjetivo,  e
permitir que alguém, mentindo, falar qualquer assunto não correto. Respondemos
tal desculpa para a desobediência a palavra de Deus assim:

1º  “uns falem e os outros
julguem”
é a norma  bíblica que estimula a liberdade 
e que cada um desenvolva seu poder de análise crítica das mensagens e não
alguns poucos que se julgam guardiões de rebanho, ou na verdade , dominadores do
rebanho que é de Deus e não de homem ou projeto de homem algum.

2º Não devemos negociar com determinações
claras das escrituras quanto a ordem no culto.

3º  Mentira ocorre também
quando alguém indicado vai pregar sem estar inspirado, falando o nome de Deus em
vão, a toa, sem tocar o coração dos ouvintes com palavra de Deus, por mais que
fale o que é sensato e agradável a cultura formada.

4º  Ou quando, usando de
erudição impressiona,  mas não fala inspirado ao coração e as reais
necessidades do ouvinte.

5º Quando usando de erudição engana o
povo, tornando um “instrumento polido nas mãos do diabo”

6º Quando alguém falar o que não é seguro,
que os outros julguem, é melhor haver liberdade que repressão no
púlpito, pois na liberdade é que se controi a justiça e não na imposição e
ditadura eclesiástica.

7º O importante no culto não é a palavra
do homem, mas a palavra de Deus que se manifesta as vezes por pessoas que aos
olhos humanos não são discerníveis, portanto a liberdade as pessoas respeita a
escolha divina que segue um padrão : “os últimos serão os primeiros e os
primeiros serão os últimos”,
pois a despeito das escolhas humanas, Deus é
quem define a realidade espiritual das coisas.

 

 

 

b)  Na vida pessoal

A vida pessoal pode refletir
uma velha aliança ou que ela esteja vivendo numa nova aliança de que
maneira?

Quando a pessoa busca mais a
orientação do Espírito, ora mais, tem mais misericordia, paciencia, alegria,
paz, bondade, quando ela perdoa mais os pecadores, é mais inclusivista que
exclusivista, excluindo os outros, quando ela segue mais inspirações que regras
as vezes incompativeis com as circunstancias, quando ela prega centralizando em
Cristo, e demonstrando o amor e graça de Deus pelo pecador como o pastor Bullon
e Morris Venden o fazem, ela demonstra caracterisiticas de estar vivendo sob a
nova aliança.

Mas quando a pessoa é caracterizada mais
pela prática de regras exteriores que interiores, pelas praxes, por obediência a
sistemas, sendo ortodoxa, mais racional que espiritual ,onde enfatiza mais o
conhecimento que a experiência com Deus em suas pregações e valores, então ela
vive ainda sob uma velha aliança da letra e não do espírito.

Temos ainda os hipócritas fasriseus
representados nos cristãos atuais  que vivem de forma objetável uma
velha aliança , são caracterizados por sempre estarem coando mosquitos e
engolindo camelos, julgando os demais, condenando, implacáveis, assassinos,
fofoqueiros,que prejudicam outros servos de Deus e perseguem aqueles que vivem
sob um  ministério libertador do espírito e da graça de
Deus.

c)   Na
administração

Qual a diferença entre uma administração
cristã e uma administração mosaica (de Moisés) ou baseada mais em leis e praxes
?

Na administração cristã não se objetiviza
tanto os deveres, é como a diferença que existe entre uma constituição e um
código penal. Grande parte das injustiças que se fazem , ocorrem em nome de leis
que são torcidas e ajustadas de forma a beneficiar os que detem o poder ou o
conhecimento manipulável das leis.

Justiça nunca foi sinônimo de seguir leis,
as vezes é mais justo transgredir leis que segui-las. As vezes devemos deixar as
leis de lado para sermos justos e as vezes também , e cremos ser uma boa parcela
dos  casos, iguala-se justiça e obediência as leis.

<este ponto abaixo Deus tem me tocado a
pesquisar alguém que falou do assunto melhor que eu>

Há que se entender a árvore da justiça,
onde vemos na base princípios, depois deveres subjetivos, depois deveres
objetivos (leis) e por fim, aplicações mais abrangentes ou menos abrangentes,
situacionais, regionais, casuais, culturais. Veja esta figura:

 

 

Figura 1- Temos por exemplo o principio do
amor ao próximo e amor a Deus, onde milhares de deveres subjetivos e não
explícitos surgem deste princípio, como respeito, cuidado, dedicação, sacrifício
pelo bem, gratidão e adoração ao Criador , etc...Ocorre que existe transgressão
destes deveres ou mandamentos do amor, então torna-se necessário explicitá-los,
objetivá-los, transformando-os em leis. Na historia do povo de Deus foi assim,
veja que as leis dos dez mandamentos e milhares de outras leis, são
necessariamente expostas depois de 4000 anos de degradação do povo de Israel no
Egito, onde desconheciam seus deveres mais subjetivos , da alma, oriundo dos
princípios existentes, e por causa disso, necessário foi estabelcer regras
tutoriais, determinações, limites éticos que deveriam estar claros agora. Por
causa disso Paulo chama “o ministério das leis” de “rudimentar”, “provisório”,
“aio”, “provisorio até que viesse o descendente”, “velha aliança”, “caduca”,
“prestes a desaparecer”.

Logicamente que isso desaparece e sua
necessidade, quando se volta a viver num relacionamento de que estas leis não
precisem mais ser expostas, no caso, quando o Espírito de Deus habitar de fato
em nós, quando caracterizarmos pelas mesmas caracterisitcas de Jesus através do
Espírito.

Outra analogia podemos fazer com o
casamento, onde o principio do amor não necessita de se determinar que a esposa
tenha diversos deveres e trabalhos no cuidado da casa e do marido e ela dele.
Que ambos se respeitem, dêem satisfação, se comuniquem, se entendam. Que o
marido a trate com carinho e ela Tb. Mas quando o casamento entra em crise, o
dever toma lugar do principio e depois leis, quando em casos de extrema
necessidade vemos o marido proíbir a mulher de fazer coisas e/ou  a
mulher também. Consequentemente caso não  aconteça a
separação,  a lei será o ultimo dos recursos de ajuste, o ultimo
nível de um relacionamento ainda existente.

Assim a harmonia de um lar, de uma
instituição,  não depende primeiramente de leis, ou só dependeria
caso a crise interna seja alarmante.Uma administração espiritual não precisa de
autoridades humanas, de leis, de objetivações daquilo que deveria 
existir. Na passagem entre o “deveria  ser” para a norma
“deve ser” existe muita transgressão.

Baseados nesta explanação podemos concluir
que uma administração cristã é caracterizada pela administração que Cristo
efetuou e não por normas e leis manipuláveis que tentam estabelecer o que é
justiça fugindo da justiça, ou melhor, fugindo da semelhança e igualdade com
Jesus, Senhor Justiça.

Na prática, uma administração cristã é
aquela simples, sem ostentação, voltada para curar os doentes, ajudar os pobres,
visitar cidades e pessoas, faze-los de forma mais simples como o Mestre, com o
mínimo de gastos, de ostentação, repleta de misericórdia, de perdão para com os
que erram, de sacrifício em prol da causa de Deus na terra. É aquela que com
pouco tempo faz muito. Que de forma informal e com relatórios simples, realiza
grandes coisas..grandes libertações...é aquela voltada mais para a realização
que para a aparência de alguma coisa...É aquela confiante mais na providencia
divina para pagar os impostos e encargos  e não confiante mais numa
contabilidade administrativa mundana, onde o dinheiro é sempre colocado na
frente diante de decisões importantes para a causa divina.

Uma administração cristã é semelhante a
administração de Jesus, quanto mais dessemelhante, mais pecaminosa, degradada,
enganosa, dominada pelo diabo, pelos valores e critérios humanos, por leis
manipuláveis . No limite ético que as as leis representam ocorrem as piores
inversões de princípios onde a injustiça é velada com a prática exterior da
lei.Um mundo dominado por regras, em grande grau,  é um mundo
dominado por aparências de justiça. Justiça é uma pessoa e não atitudes
politicamente corretas.

 

 

d)  Na hierarquia

Jesus foi claro ao dizer que a
“ninguem na terra deveis chamar de guia, mestres ou pais” . Esta ordem é
quase que totalmente descumprida pelo cristianismo inteiro  pelo
fato de pais ser igual a padre, papa,   e guia e mestre, 
ser igual a pastores. Reverendos então é o cúmulo da transgressão da
recomendação de Cristo. Esta ordem foi e é descumprida pelo desejo humano de
poder, de domínio,de ser tratado com  difereça, pois que Cristo
queria estabelecer a igualdade entre irmãos..”o maior entre vós seja o
menor”  contrastando com a hierarquia que ocorre no mundo e
emitindo um mandamento “entre vós não sera assim”.

O sistema presidencialista
adventista, hierárquico catolico e demais semelhantes é uma frontal
desobediencia a Cristo. A Igreja adventista teve em 1888 e ainda tem a
oportunidade de se arrepender disso e mudar antes que a paciência de Deus se
esgote. Em 1888, a igreja adventista recebeu esta mensagem e a
recusou:

 

“Os
príncipes dos gentios (os pagãos exercem domínio sobre eles, e seus maiorais
exercem autoridade sobre eles” Porém não será assim entre vós. “Entre os
Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então
semelhante, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente” Entre os Cristãos
não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então
semelhantemente, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente”entre os
gentios”que tais coisas são praticadas e permitidas. Novamente eu leio em DTN.
pg 524 2.

“Nos
reinos do mundo, a posição implicava engrandecimento próprio. Supunha-se que o
povo existia para benefício das classes dominantes. Influencia, fortuna,
educação, eram outros tantos meios de empolgar as massas para proveito dos
dirigentes. As classes mais altas deviam pensar, gozar e dominar; As classes
mais humildes cumpriam obedecer e servir. A religião, como tudo mais, era uma
questão de autoridade. Do povo esperava-se que acreditasse e procedesse segundo
a direção de seus superiores. O direito do homem, como homem, de pensar e agir
por si mesmo eram inteiramente postergados. “DTN. 524 2.

“Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos.
Chamava os homens, não autoridade, mas ao serviço, os fortes a sofrer as
fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento, educação, colocavam seus
possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes. Ainda ao mais humilde dos
discípulos de Cristo, é dito:” Tudo isto é por amor de vós.”DTN, 524 3. 2Cor.
4:15pp”.

“Em
questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o
espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda
alma, liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções”.Cada um de nós
dera conta de si mesmo à Deus” Rom. 4:12. Ninguém tem direito de imergir doa
individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios,”cada um esteja
inteiramente seguro em seu próprio animo. “Rom. 14:5. No reino de Cristo não há
nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do céu
não vêm a esta terra para mandar exigir homenagens, mas como mensageiros da
misericórdia, a fim de cooperar com homens e erguer a humanidade. Desejado de
todas as N. 525/1”.Alonso Trévier Jones em carta de despedida da IASD,
1906.

 

 

 

e)   Nas comissões

 

Os tribuinais de inquisição da
idade Média , que julgavam as pessoas em nivel moral e religioso, foram copiados
no protestantismo sob a forma de comissões.

Mateus capítulo 18, que estabelece a
escada da reconcialação entre pecadores e Igreja ,  terminantemente
não é obedecido no meio cultural adventista, não existe tal cultura , mas a
cultura de disciplina eclesiástica é operada por  manual de igreja,
comissões,  tradições e praxes estabelecidas,  e não
em relação  ao sistema de Cristo.

Tambem vale destacar que pecado na igreja
adventista a nível de disciplina eclesiástica é algo muito restrito. Quando
alguém peca a nível disciplinatorio , isso se refere sobretudo em situações
ligadas a sexo, lembrando fatalmente a interpretação farisaica da velha aliança
onde Jesus acusou aos fariseus de condenarem a prostituta pega em flagrante
adultério mas não podiam apedreja-la,  porque eram pecadores de
outros pecados ou daquele mesmo, só que não revelado. “aquele que tiver sem
pecado que atire a primeira pedra”
. EGwhite  escreve 
em DTN,  que Jesus escrevia sobre a a areia os dez
mandamentos e se for assim, Jesus chamava a atenção para outros pecados e não
somente aquele , mas a Igreja adventista estabelece poucos pecados como
imperdoaveis socialmente, negando a graça e o perdão de Deus e atirando pedras
na forma de exclusão, disciplinas eclesiásticas, rebatismo envergonhador e
expositorio (o que é muito interessante ser mantido para alcançar alvos
batismais que são a forma de avaliação do trabalho pastoral)

Não se resolve por via de
regra geral os casos de dissenções entre irmãos, e muitos ficam “de mal” uns com
os outros, a igreja não participa do processo de reconciliação, mas apenas de
apedrejamento de adúlteros, aí a igreja entra de sola, mas quanto a pecados
apontados pela lei ou pelo cristianismo, a igreja se abstem. Os irmãos ficam
quase que apenas dependentes do toque do Espírito Santo para se reconciliarem ,
não existe tal obrigação na cultura adventista em relação aos trabalhos da
comissão de igreja, esta atua apenas em casos extremos de sexo, de quebra do
sábado,  e de escandalos públicos que queimam o filme da
igreja.

Então a graça divina do perdão e do
acolhimento ao pecador , alem de não abraçar ao pecador errante, pune aqueles
que puderam ser notados e aqueles que fraquejaram em pecados escolhidos pela
cultura e não por Deus, seja revelados sob a velha ou nova aliança.

Na carta aos coríntios existe um caso
terrível de incesto que Paulo adverte aos membros para excluir tal pecador da
comunhão, e há alguns exemplos de pessoas errantes que Paulo fala até para não
receber em casa. XXXXXXXXXXXXXXXXX

Os  pecados eleitos na
cultura adventista como imperdoáveis exceto por rebatismo
não se resolvem tanto  entre quatro paredes, “entre ti e
ele”
mas em geral,  expõe pessoas umas as outras gerando
dissenções, vigilâncias sexuais , muitas fofocas, mentiras sobre sexo , pois
confessar tal pecado neste meio é assinar carta de óbito na igreja e ser mandado
embora se for obreiro da instituição)   e acusações mútuas sem fim.
Tal situação promove  também um pensamento coletivo de que se eu
pequei (quase que apenas pecar no sentido de sexo, de trabalhar aos sábados e
outras raras situações  ), eu devo dar satisfação ao pastor, a
comissão, a Igreja, ser disciplinado, excluído e que devo me rebatizar. Outros
pecados parecem ficar totalmente de fora da disciplina eclesiástica tanto
comissional quanto aquela que chamamos de disciplina natural ou sócio-cultural,
onde o pecador pode errar em quaisquer direções, desde que seja justo no sábado,
no sexo e nas insigneas exteriores que representem fidelidade ao grupo, como
fidelidade denominacional, então está praticamente tudo bem, ele é considerado
aceito sem maiores problemas no meio social adventista e assim parece ocorrer em
todas as agremiações religiosas quanto a forma exterior de se avaliar seu
membro.

Assim, a teologia de uma igreja reflete
como um espelho na sua juridição, na sua escala de valores éticos, na sua
aceitação grupal e na igreja adventista não é diferente.

Vale destacar que muitas crianças nascem
com traumas psicologicos terríveis, devido influencias pré-natais,  
pelo fato de suas mães que se engravidaram fora de hora, serem
traumaticamente expulsas da Igreja e forçadas  a se batizarem
novamente para cumprir o castigo das comissões, caso queiram continuar como
membro da Igreja. O cuidado extremo que se deveria ter com as mocinhas em estado
gravíssimo de saúde, grávidas , nunca pode ser praticado sob o olhar desta
cultura adventista e de outras igrejas,  acredito que isso isso
deve se acentuar grandemente em países católicos onde o sexo é considerado
pecado capital e a santidade esteja ligado ao celibatarianismo, a virgindade e
castidade. Uma vez que a igreja adventista se preocupa extremamente com sua
imagem na sociedade, em dar bom testemunho, acredita que deve punir publicamente
todos os pecados públicos de forma publica também ,  como forma de
expiar publicamente sua culpa perante a sociedade e o mundo.

Assim, em troca dos favores sociais do
mundo, a igreja nega o perdão de fato e  nega seguir a Cristo que
perdoou pessoas bem mais fracas no passado e as acolheu apenas dizendo “não
peques mais”
. Lembrando que na Igreja só é castigado aqueles que foram pegos
e/ou ingênua e sinceramente  confessaram seus delitos , já 
os nítidos fornicadores que sabem esconder seus erros, muitas vezes
mentindo, continuam gozando aceitação e  a comunhão como membro,
líder ou pastor regular da igreja. Isso acontece tanto no meio do povo quanto
nas relações de altarquia pastoral, gerando um medo terrível entre os pastores
de segredarem seus erros e pecados uns aos outros como recomenda a Bíblia
“confessai vossos pecados uns aos outros” . A implacabilidade das ditas
comissões gera o medo e  instala-se a mentira e hipocrisia como o
passaporte e a moeda corrente interna adventista. Comissão se transforma num
pequeno tribunal de inquisição adventista, mas há por parte de alguns pastores
defensores da graça no meio adventista,  uma maneira sabia de
tentar mudar o quadro, estabelecendo que nas comissões só se pode falar bem de
alguma pessoa e não mal, usando a comissão quase que apenas para eleger cargos e
funções na igreja.

Apesar de algumas iniciativas isoladas de
se estabelecer na prática a graça de Deus, a  dificuldade de
perdoar é caracterisitca daqueles que andam dentro do sistema de salvação
dependente da  troca pelas obras, da salvação pela lei, e por mais
que se repita quase que automaticamente no meio adventista “a lei não salva”,
mas  na prática, estar quase salvo é estar na única igreja que
guarda a lei e o sábado. Mas sabemos que a lei  alem de não salvar
mesmo , trata de excluir e condenar todos os que foram superficialmente pegos
pela letra superficial de praxes e e leis internas. Ou seja, viver sob a velha
aliança, sob o ministério de leis, regras e praxes,   faz o
adventista comum repetir de alguma forma o sistema de apedrejamento interno na
igreja, agora, em vez de pedras uma nova versão: Usa-se fofocas, exclusões da
membresia, da oportunidade de pregar, do cargo na igreja ou cargo pastoral.

O número de crentes sinceros adventistas
excluídos do sistema de coisas é assustador, o número de ex-pastores perdidos e
excluídos por algum delito,  é capaz de ser o dobro 
dos pastores na ativa, o número de abandonos, dissidências, revoltados,
os chamados “inimigos da obra”, “inimigos e críticos da igreja” também é
expressivo, sites de críticas a Igreja e acusações mútuas escandalizam tudo que
tem de bom na igreja, bem como divide cada vez mais os adventistas , gerando sua
desunião cada vez menos latente e mais patente.

Uma igreja caracterizada pela exclusão dos
demais, reerguendo o muro de separação derrubado por Cristo e sua mensagem da
graça acolhedora , inclusivista e não exclusivista,  e como ovelhas
perdidas precisando de um pastor  os adventistas quase que
idolatram  as mensagens da graça dirigidas pelo pastor Bullon, os
ginásios lotam e os adventistas saem em busca de levar visitantes como nunca se
vê;

Ali choram e encontram alivio para suas
culpas, ali podem encontrar Jesus. Mas ao voltar a “realidade”, 
encontram anciãos e pastores também ovelhas de parte de um mundo
acadêmico legalista,  com mensagens criticando a “graça barata” do
pastor Bullon e agindo como escravos de um judaísmo que lhes paga por serem
ortodoxos na doutrina tradicional onde professores apresentam-se como fieis a
denominação, a tradição e a EGWhite, não discernindo sua fase como escritora
legalista antes de 1888 e herança cultural mesmo 
depois.

Mas a  graça encontra
expressões a nível de parentesco, numa clara demonstração da teoria da
sócio-biologia darwinista onde demonstramos mais amor e cuidado para os que são
próximos a família. Na igreja,  não é diferente, um pastor pode
pecar em quaisquer âmbitos, desde que seja parente de algum poderoso, torna-se
quase intocável. Assim se extende este tipo de graça familiar nas igrejas também
onde membros deixam de ser excluídos pelo poder e influencia de algum parente.
Tal situação só aumenta a injustiça e a incoerencia  da norma
aceita para que seja praticada, mas deve ser citada neste trabalho não como
critica jocosa a tal miserável situação, mas  um chamado para que
se considere todos os adventistas irmãos de fato e não apenas os nossos
parentes. Para que pelo menos a incoerente graça familiar seja extendida de
alguma forma  aos pecadores.

Alguem poderia temer que se a graça fosse
extentida  assim e a igreja   se transfomasse em
igreja liberal e libertina , que poderíamos fazer, como punir os infratores
repetitivos e colocar ordem nas coisas?

De certa forma temos que admitir que o
cristianismo transformou o mundo ocidental em bem mais liberal que o mundo
mulçumano por exemplo, que é legalista ao extremo. Mas pergunto, qual destes
mundos é ainda assim melhor de se viver?

 

 

f)   Na leitura da Bíblia

 

A crença na graça nos fará ter uma leitura diferente
dos textos bíblicos, dos personagens , dos amigos  que nos cercam e
que nos decepcionam sempre.  E até  uma leitura errada
de nós mesmos, pois quando errantes pelo caminho, costumamos ficar nos
crucificando no lugar daquele que foi crucificado por nós.

A graça não somente é reconciliação de Deus com os
homens, mas dos homens com os homens, dos pecadores com os mais pecadores que
eles , ou daqueles que pecaram contra nós,.  A graça é
tambem  pode ser um instrumento que nos habilite a uma
reconciliação e melhor  comunicação com a realidade que nos cerca,
com a leitura mais verdadeira, mais sincera, mais livre de pre-conceitos
,  com a realidade que somos diante do espelho que nos mostra todas
as manchas de nosso caráter e do caráter dos outros.

Passamos a ver , mas sobretudo, passamos a aceitar, aos
amigos “traíras” , aos familiares que nos machucaram, as realidades perversas do
mundo religioso, social, politico, as nossas podres realidades como pecadores,
não é um aceite condescendente como que desistindo de lutar contra o pecado, mas
um aceite de nossa fragilidade, dos outros e do mundo que nos cerca, e que a
unica solução para todos é o perdão, seja de dividas maiores, seja de divida
menores, o perdão e a graça são os mesmos, advindos do trono daquele realmente
santo que nos aceitou e espera que aceitemos uns aos outros, em amor.

O legalismo interfere até mesmo na forma como
interpretamos os textos tanto bíblicos, textos seculares ,  como
quaisquer situações e fatos na vida. Passamos a ter uma leitura da realidade
bastante distorcida e não conseguimos enxergar coisas óbvias na nossa frente. E
quando enxergamos nos decepcionamos profundamente.

Na Bíblia,  as pessoas agraciadas por
Deus, passam a ser quase justas na leitura legalista, só faltando aquele
encontrozinho com Jesus ou algum insight para “tbum” , estarem enfim
completamente salvas. A idéia embutida de salvação pelas obras chega a fazer um
show de distorção da realidade ,  é engraçado a descrição que o
legalismo faz de pecadores devassos que foram alcançados pela graça de Deus. O
ladrão da cruz passa a ser quase um santo, é chamado do “bom” ladrão não somente
para diferenciar daquele que  não aceitou a Cristo, mas toda uma
historia as vezes é contada pelo legalismo como se aquele homem já tivesse
arrependido, nascesse num lar pobre , tudo justificando seu pecado e sua quase
santidade meretoria da atenção e graça de Jesus. 

A graça desaparece nos relatos, no estudo teologico, no
fim das contas o que aparece é a misericordia quase obrigada de Deus para com um
injustiçado da sociedade. O legalismo transforma  a prostituta uma
vitima da sociedade, vitima do tio Simão, a mulher do poço de samaria que teve 5
maridos e andava com outro que não era seu marido, aquela que em diálogo
demonstra deboche e intransigencia com um viajante judeu cansado e com
sede,  que discutia com  Jesus quando este apenas lhe
pedia agua, passa a ser uma mulher carente que foi despedida por 5 homens e por
não conter sua carencia, acabou sendo envolvida e enganada por outro. Coitada.
Jesus estava salvando uma pobre mulher vitima da crueldade dos homens, chegam a
pensar e defender muitas vitimas? do  legalismo?

A graça quase deixa de existir, transforma-se num
resgate dos “quase justos”  que por motivos circunstanciais
passaram a viver uma vida degradada.  Tal leitura distorcida da
realidade sustentam sua implacabilidade e falta de perdão para com os que pecam
em suas relações eclesiasticas, familiares, sociais e politicas – Um 
extremo e desequilibri o na análise ética é esperado por tal pensamento ,
e  é comum um legalista tanto apoiar ações muito agressivas contra
a criminalidade, como ser  extremamente inocentes para com pessoas
realmente desonestas, mal intensionadas , fingidas  e criminosas ,
por enxergar o exterior das coisas e não ter sensibilidade ética baseadas em
Jesus.

O legalismo transforma pessoa para que sejam de 
dificil trato uns para com os outros nas relações, no seu eterno comercio
de trocas de favores, sua miserabilidade e suas feridas geradas pela ingratidão
dos outros,  quando esperavam algum pagamento por suas caridades.
Sempre possuem relatos de perdas, de calotes, de confiarem e serem
decepcionados. Discurso de dores e decepções , daqueles que foram excluidos da
sua propria graça e perdão para com os outros.

Torna-se dificil uma dádiva
incondicional, graciosa, e desisnteressada, tudo passa a ser um jogo de
interesses onde até mesmo a caridade para se ganhar adeptos, prestar um
relatorio ao pastor e a igreja, e este  este  a
associação, garantindo sua boa reputação. Obras são  contabilizadas
no relatorio pecaminoso que se faz sábado após sábado na escola sabatina , em
desatenção ao mandamento “que a mão esquerda não saiba o que fez a direita”. Nos
relatorios de almas batizadas, visitadas, fichas preenchidas, negocios
fechados..independente se a obra de Deus não tenha Deus, não tenha poder, não
submeta os demonios, o que mais conta no sistema são obras, obras, e mais
obras.

Quando o pastor Bullon divulgou  seu livro
“Conhecer Jesus é tudo” onde se  apresentava  que o
“justo”  Abraão agiu como  um mentiroso e covarde em
relaçao a sua esposa Sara, que o “justo” Noé dançara nú bêbado e ainda foi cruel
com seu filho que anunciou seu pecado,  e  que o
“justo” Jacob era  um enganador de seu irmão e do seu pai, isto
soava nos sermões dele e na consciencia adventista  como uma grade
novidade.  No meio adventista e parte do mundo catolico,
espírita  e evangélico, que puderam ouvir as mensagens do pastor
Bullon,  as mensagens foram alvissareiras pois a cultura daqueles
personagens, era que eram  santificados demais, pois 
a leitura da salvações pelas obras, a leitura legalista presente em
grande medida em todas as igrejas e agremiações,  num país de
cultura catolica e educação jesuita,  impedia enxergar tal
realidade.  A leitura dos  justos conforme as
obras  sempre buscava os justificavar  na
interpretação , e agora os cegava pela idéia de terem sido escolhidos porque
eram justos e não porque a graça divina os  alcançou.

É certo que quando vamos descrever uma tendencia o
fazemos  de forma generalista, pois há muitas exceções e momentos
de lucidez teologica e racional dentro de quaisquer ideologias. Existem lampejos
e inspirações onde mesmo dentro do legalismo,  Deus opera em busca
de salvar seu amado povo, e os alimenta quando permite  o sistema
habilmente montado pelo egoismo humano e orgulho de opiniões. Por isso,
logicamente que esperamos lucidez aqui e acolá em todas as religiões gerais ou
individuais mantidas no legalismo. Nestas, a graça de Jesus age como estando de
fora , batendo a porta e pedindo entrada.(apocalipse 3:19 e 20)

Parece que Deus sempre respeitou  a
historia do pensamento humano, que Ele transmite sua luz dentro daquilo que o
homem estabeleceu. O respeito pela liberdade dos seres criados é algo que nos
incomoda muito, principalmente aqueles que acreditam numa administração “ideal”
de ter tudo sobre o controle. Saber que Deus permitiu a existencia de satanás, e
sua nefasta obra, saber que Deus permite injustiças na sociedade, na politica,
na igreja, nas relações familiares, na ciência, no comercio,  faz
com que quem acredita numa administração ideal externa , ficarem 
incomodados com a paciencia e permissividade divina para com tantos
crimes e sofrimentos.

E até interna tambem, pois como poderia Ele permitir
pessoas que o buscam ficarem enganadas dentro de suas proprias religiões , sejam
cristãs, com 2 bilhões, sejam mulçumanas com 2 bilhões, no catolicismo, nos
legalismos, em todo lugar..como ele permite que pessoas que o buscam fiquem
enganadas? Saibam de mias-verdades? Como ele permite que a liberdade do homem
construa tantas prisões ideologicas e comportamentais em nós?

Certa vez ao passar por um momento de sofrimento, meu
irmão me contou sobre uma cena selvagem que viu na televisão onde um leão come e
estraçalha o filhote de uma macaca na frente da mãe macaca. Ele comentou comigo
que Deus permitia isso, e permitia muitas coisas terrivelmente impactantes que a
cada segundo acontecem no mundo. E que eu não ficasse tão agredido pelas coisas
que vivenciava , mas que confiasse naquele que um dia foi capaz de morrer por
mim e que planejara todo o fim do sofrimento, quando se expusesse toda a raiz do
mal , que por fim e só assim, poderia ser finalmente arrancado.

É certo que a palavra de Deus nos informa que Deus não
quis isso no incio. Ao  criar um mundo perfeito isso foi revelado,
foi revelado pela natureza que existe ainda hoje , mesmo com a natureza mudada e
degradada,  muitas mensagens revelando intensões claras de fazer
felizes todos os seres criados. Quando observamos o prazer gerado pelas frutas e
pelas águas e pela interação  dos seres vivos com o espaço que o
cerca, isso nos convence de um planejador da felicidade, o mesmo que planejou
adopamina, serotonina, endorfina e elementos da vida   – há
claramente e bioquimicamente, e geologicamente , e geneticamente, e
astronomicamente,  quatrilhões de evidencias de um planejador
extremamente capaz e interado de toda existencia. Tal idéia de um ser
extremamente e infinitamente inteligente, e sábio, e amoroso, que se expressa
tanto nas paginas da Bíblia, sobretudo quando Ele, o proprio Deus se encarna em
Cristo,  como na natureza,  aparece e se 
revela de forma contrastada quando assumimos a existencia do mal.

Cria-se uma dissonancia incrivel no pensamento humano
quando este começa a viver e ver o contraste. Como pôde ele permitir o que seria
capaz de prever como desastroso? É uma das perguntas que nos surgem quando
lidamos com esta questão. Lmbro-me que isso me afligiu muito quando trabalhava
na argentina. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Há na face da terra tentativas ideologicas de
responderem estas dificeis perguntas. 2 terços da humanidade acreditam em
reencarnação e de certa forma assim excluem a responsabilidade divina e a
transferem aos homens, cabendo-lhes se esforçarem para se purificarem e poderem
mudar de graus de evolução e de mundo. Outros defendem conceitos bíblicos de
predestinação onde Deus teria planejado toda a historia de sofrimento como uma
necessidade de maturação do universo, dos anjos criados para serem fieis e os
vasos criados e predestinados para a perdição (Romanos 9). Tal idéia deixa mais
incognitas no ser humano que respostas e talvez foi pensando nelas que o
apostolo Pedro disse que há coisas dificeis de entender nos escritos do nosso
amado irmão Paulo (Pedro 3:16).Outros colocam a liberdade humana em bastante
ênfase para depois condená-los pelos proprios males. A mensagem adventista segue
esta ultima linha e elabora como nenhuma outra aspectos ligados ao juizo como
estando representados nos simbolos do santuario.

A mensagem adventista do santuario se resume no fato de
Jesus ser o bode expiatorio que recebe a condenação que não é dele, mas a
recebe  no lugar dos  pecadores arrependidos que
confiam nele, e satanás como bode azazel, que é culpado mesmo, e que recebe a
condenação sobre sua propria cabeça.

Ocorre nos símbolos a  transferencia de
culpa, do pecador, passando pelo cordeiro expiatorio  e sacerdocio
que representam Cristo morrendo  como bode expiatorio de nossas
culpas e intercedendo como nosso sacerdote, e por fim, depois deste processo, é
colocada a culpa sobre o originador do pecado, o bode azazel, o verdadeiro e
maior culpado, que enviado ao deserto para a morte , simbolizando satanás nos
ultimos capitulos de apocalipse sendo destinado a uma prisão de mil anos. 
Representa  tambem  seus anjos que se fizeram
demonios,  e finalmente  homens que não creram em Deus
para sua libertação de suas culpas, mas confiaram em si mesmos, portanto recebem
sobre as suas proprias cabeças,  suas proprias culpas.

Quando se descobriu que em 1844
cumpriu-se a entrada de Jesus no grande tribunal (Daniel 7:13),  e
que aos adventistas era dada responsabilidade de pregarem a mensagem da chegada
da hora do juizo, houve bastante ênfases em obras da lei, em um juizo que
analisasse cada pensamento e atos de todos os sers humanos, como sendo o centro
dos criterio divinos para absolver ou condenar pessoas ao inferno e isso afetou
e afeta profundamente a compreensão adventista da graça de Jesus como criterio
de salvação bem acima das obras. Tal desvio teologico criou a crise de
Mineápolis em 1888 onde lideres disputavam contra ou a favor da graça
divina.

É importante frizar que  o criterio de
julgamento no meio adventista continua sendo obras humanas  , e
portanto isso fortalece a idéia de salvação pela análise destas mesmas obras no
juizo de Deus. Apesar do adventismo proclamar que foi aceita a mensagem da graça
, veiculada por Waggoner e Jones, na prática, os pecadores arrependidos são
excluidos e até Waggoner, quando raramente   lembrado, é  
um adultero que casou com outra mulher e Jones, quando raramente
lembrado, como um dissidente rebelde, revoltado e apostatado. Existe uma cultura
ainda presente  que,  uma vez que a pessoa se
converteu ela deveria se tornar uma quase santa, e quando isso não acontece e
algum erro foi pego , decreta-se a apostasia uns dos outros. Excluindo-os de
pregar, de serem pastores, de serem valorizados no meio adventista , e
percebemos que grande parte do mundo cristão age assim tambem. 

Há nas escrituras e principalmente em Jesus, a idéia do
valor de obras como sendo o crivo final para setenciar ou salvar pessoas, e há
tambem tanto nos evangelhos e principalmente nas cartas paulinas, a idéia de que
a fé somente, bastaria para que fôssemos salvos. “quem crê não entra em
julgamento” porque Jesus dá sua justiça aos pecadores que nele
confiam.

Neste plano de pacto e aliança por fé, vemos existir
não tanto obras geradas pelo conhecimento da lei,  mas 
obras geradas pela fé oriundas da  libertação do pecado
interno, operadas em resposta ao derramar do seu espirito  através
da justiça daquele que obede pelo ser humano .

Paulo ainda destaca que se por um homem entrou o pecado
no mundo e pelo percado a morte, nada mais justo que por um homem entrasse a
justiça e a justificação que gera a vida a todos os que crêem.

Então percebemos que existem dois caminhos
interpretativos e vivenciais no mundo dos salvos, um por obras da lei gerando o
orgulho e o esforço humano por conquistar o ceu, e outro por obras de gratidão e
reconhecimento daquele que cumpriu de fato e de verdade  a lei, na
sua amplidão,  em nosso lugar .

Portanto,  concluimos existirem duas
leituras da realidade, uma mais da letra externa  e a outra do
espirito por tras da letra, um analisa atos exteriores e outra o coração, uma
analisa o que a justiça humana tem para oferecer, e a outra analisa uma justiça
muito superior outorgada gratuitamente no coração dos crentes. Um produz boas
obras da lei, e a outra produz  boas obras da fé, uma produz
brigas, condenações, depressões e morte e a outra produz reconcialiação,
amizade, carinho, perdão, amor e graça, coisas superiores, graciosas e que
refletem bem mais o carater moral e bondoso de Deus.

O apocalipse revela que se  resolverá tudo
ao final, depois de milhares de anos onde o resgate se expressa e ensina aos
homens e aos anjos.  A Bíblia revela que Deus tem nos homens
criados, como  seus filhos, e feitos irmãos pela encarnação de Deus
em Cristo,  que ele sofre em ver as coisas como estão, e que
demonstrou na cruz a extensão de seu interesse e de sua paixão por nós seres
humanos, sejamos eles pecadores, sejamos as vezes, legalistas tambem.

Experiencia da xxXXX

 

 

Caiu caiu a grande babilonia

 

Na historia adventista , cremos que cumprimos esta
segunda mensagem angélica quando saimos para condenar e demonstrar que as outras
igrejas cristãs estavam  mundanizadas , secularizadas, 
apostatadas e em semelhança com o catolicismo considerado Babilonia e mãe
das meretrizes da terra . Entre muitos exemplos, EGWhite reflete esta época de
condenação ofertada pelo ministerio adventista,  ao copiar ela ou
suas assistentes  um inspirado e lindo capitulo do Grande Conflito
“ A causa da degradação atual” demonstrando que a perda de simplicidade, de
economia e abnegação, refletidas nas igrejas , cultos ministerios e cultura
cristã, eram a prova da negação do ministerio de Cristo caracterizado pela
simplicidade, humildade, economia , abnegação e sacrificio pela
verdade.

Max Weber enxerga justamente nesta ênfase protestante
por simplicidade e economia, o proprio espirito e causa do crescimento do
capitalismo. Porem todos sabemos que o protestantismo cresceu e perdeu estas
insigneas  e se tornou deveras consumista, onde até mesmo a
famijerada  teologia da prosperidade ganhou status de cristã “ e
adorará um deus que seus pais não conheceram, com ouro, pérolas e coisas
agradaveis” (Daniel 11). No mundo adventista, esta tendencia mundana não foi
diferente, perderam a simplicidade que condenavam como  faltosa nas
outras igrejas, e até a propria EGWhite ao fim da sua vida demonstra ser uma
pessoa rica,  abastada e preocupada em deixar farta herança aos seu
filhos, enquanto o “dissidente”  e “apostatado” Jones havia
esvaziado seus cofres pela causa adventista em 1901.

A perda da simplicidade e semelhança com o mundo, e com
o papado , em termos de ostentação é notório em nossa Igreja. Um quadro
flagrante disso ocorre exatamente nos arredores dos colégios internos onde se
situam os lideres das igrejas. Um verdadeiro quadro da idade média, onde se
divide reis, nobreza, clero e plebe.

Mas a grande crença da mensagem adventista, quanto a
segunda voz de apocalipse 14,  continua sendo apregoar a queda das
outras igrejas , e como perdemos  a simplicidade como quase
todas  as outras igrejas , enfatizamos  mais a queda
dourtinaria, acreditando que doutrinariamente estamos sem cair ainda.

Instala-se assim a crença na verdade como um conjunto
de ideias doutrinarias, e a queda como não concordar com estas ideias.
Batizam-se pessoas com base na concordancia ideologica, julgam-se pessoas entre
adventistas pelo grau de confiabilidade doutrinaria, valorizam-se pecadores pela
concordancia e fidelidade para com as doutrinas adventistas. Logicamente que
tais criterios de avaliação interna gera uma série de coar mosquitos e engolir
camelos.

Não se pergunta da bondade de alguem, da sinceridade,
da misericordia para com os outros, do espirito da pessoa, do semblante se nos
lembra o de Cristo, pois tudo é avaliado mais em termos de concordancia
doutrinaria, se a pessoa acredita ou não em EGWhite, se ela fala bem ou mal da
instituição, pouco se importando com criterios mais elevados de avaliação do
cristianismo uns dos outros.

 

g)     Na preparação do
sermão

“Amasse seu sermão e jogue
fora”
foi o
que ouvi quando ajoelhado 1 minuto antes de me levantar para pregar no sábado
pela manhã na Igreja de Bom Jesus do Itabapoana-RJ no ano de 1991. Estava na
época no terceiro ano de teologia, e estava fazendo uma semana de oração.
Reparei como existem igrejas adventistas imensas totalmente vazias nos cultos de
quarta, domingo,  no interior do Rio de Janeiro. Seria isso causado
pelo sermão racional preparado,como fui ensinado,  pelo sermão
enlatado, pela falta de guia do Espírito Santo tanto  na escolha do
sermão como na sua apresentação? Pela falta de mais pessoas num unico culto
pregando como ordena a Bíblia? Por não se dar a palvra a alguem que recebe
alguma revelação?  Pela ausencia de revelação? Pela falta de
profetas que façam manifestar os segredos dos corações dos incredulos? Por se
eleger apenas uma profeta como verdadeira idolatrando-a? (I Cor 14-final).Por se
exluir os sinceros, os questionadores, os que pensam, os que falam a verdade da
igreja da verdade? Jerusalem Jerusalem, como matas os que te são enviados ainda
hoje…

Uma experiência interessante
havia tido quando fiz uma semana de oração no colegio adventista interno de
Lavras. Orientado pelo director da faculdade de teologia, Dr Endruveit, ele
sugeriu que pegasse o livro “Parábolas de Jesus” e escolhesse uma parabola para
cada sermão e penso que recebi tambem a orientação para que ficasse 
lendo a parabola e os comentarios muito inspiradores  de
Ellen White, até que aquele assunto me enchesse a alma  e
encontrasse a pérola da mensagem de Jesus.

Quando mais
meditava, parece que uma luz ocorria quando ajoelhado implorando que aquela
mensagem me enchesse antes de apresentá-la. Foi um sucesso spiritual, muitos
renovaram sua fé e muitos testemunhos houveram.  O fazendeiro que
Morava ao lado decidiu se batizar e logo depois de alguns anos soube que
faleceu, me lembro daquela semana  como que encomendando sua alma
para Deus. Dez anos mais tarde ainda encontrava pessoas abençoadas por aquela
semana que dela não esqueceram.

Mas lá em Bom Jesus , eu estava
ajoelhado sem saber o que iria falar, e pedi a Deus que me indicasse o que
haveria de pregar, a voz interna disse “A oração sacerdotal de Cristo”.
Eu sabia que se encontrava em João 17 e fui logo pedindo os membros para abrirem
suas Bíblias em João 17. Mas quando abri a Bíblia, a voz interna de Deus 
me encaminhou para que começasse em 16:26, ao que corrigi para que o
publico voltasse a 16:26.

Comecei a ler, e depois me
vinha na hora ideias para comentar, as ideias eu nunca as tive, foi naquela hora
que elas surgiram, e eram tão lindas que tanto o povo quanto eu as admirava. Eu
poderia parar o sermão e com toda a honestidade do mundo perante a terra e o céu
e declarar que não era eu quem estava pregando. Aleluia! Me lembro na saída de
uma mulher visitante da igreja da assembleia de Deus que disse: “Nem na minha
Igreja nunca vi um sermão tão lindo como este” .
Eu me recordei dele uns
dois dias depois ainda, mas depois me esqueci totalmente do que havia falado,
porque aquelas idéias não eram realmente minhas , se fossem minhas eu as teria
lembrado por toda a vida, mas eram  do próprio Deus, vindas do
trono da sua graça, Deus este que resolveu se manifestar naquele dia me usando
como instrumento seu e digo que foi com certeza o melhor momento de minha vida.

Pena que foi apernas uma unica
vez que aconteceu assim comigo, tive outras inspirações , mas nunca igual aquela
em Bom Jesus do Itabapoana.

Eu fora convidado para estar
ali fazendo uma semana de oração e preguei de sábado a quarta e a igreja se
parecia totalmente fria e indiferente ao que falava. Na quarta não despedi das
pessoas na porta e decidi ir embora dali porque não me sentia util áquela
igreja. Um ancião carrancudo  e duas irmas foram atrás de mim me
questionarem sobre minha desfeita. Expliquei e disse que alguma coisa estava
errada com aquela igreja pois havia pregado meus mais belos sermões e nada.
Nenhuma reação. O ancião me acusou dizendo “ _alguma coisa está errada é com
vc”
,

Ao que respondi: “comigo
não, estou perdoado e em paz, agora com vc tem algo muito errado pois nunca o vi
sorrindo”
.

Ele se assustou e
olhando para as irmãs,  para que elas testemunhasssem o
contrario,  as viu confirmando minhas palavras. Em seguida aquelas
irmas trataram de despejar um caminhão de imundicias em minhas costas- me
contaram todos os podres da igreja. Se destacou que o principal problema daquela
igreja era a falta de reconciliação entre os membros. E na quinta-feira,
eu  já sabia de que o sermão trataria…Mateus 18- reconciliação,
etc…eu vi a igreja agora reagir pois que preguei conforme sua necessidade e não
conforme o que eu imaginava  como legal ou bonito para se
pregar.

Na sexta antes do sermão,
recebi a visita daquele ancião, ele estava perturbado com medo de que sua esposa
fizesse algo, e veio me pedir para impedi-la… em seguida a  Sra Isa
apareceu me pedindo para que autorizasse que pudesse fazer um pedido de
desculpas publico a alguem da igreja, ao que obviamente não poderia
negar.

Ela corajosamente foi a frente
e fez seu pedido, e esta atitude maravilhosa, cristã, que todos deveriamos
fazer, como igreja e como pessoas, pelos nossos erros,  esta
attitude  humilde  deu sequencias para que 
vários outros membros fizessem o mesmo. Quem sabe se a Igreja fizesse
declarações publicas pedindo perdão por seus erros, e não haveria um estímulo
para que todas as outras o fizessem tambem ? Cada uma por seus erros peculiares?
Em bom Jesus houve   um momento dissonante, a  líder
do legalismo e do tradicionalismo na igreja foi a frente. Ela quem mais ofendia
as pessoas foi a frente não para pedir desculpas,  mas para dizer
que não tinha raiva de ninguem, e que achava que ninguem tinha algo a se queixar
dela, que fazia culto na igreja todos os dias as 4 horas da manhã, e começou a
falar outras coisas  que tive que a interromper . Ficara nítido que
aquela igreja adventista estava dividida entre legalistas e cristãos, entre quem
vivia debaixo da lei e os que viviam debaixo da graça, entre os que eram
mais  guiados pelo Espírito Santo e os que eram guiados e forçavam
os outros a serem guiados por manuais de Igreja, raciocinios e citações da época
legalista de  E G White,  a ponto, de ter ficado
sabendo que aquela irmã havia levado uma visitante a vestir sua nágua no
banheiro para poder estar na igreja.

Esta experiência me
ensinou:

1º Que Deus pode preparar na
mesma hora o sermão para todo aquele que nele confia, bastando-nos preparer
apenas o coração. “Não cuideis com o que haveius de falar, pois que o
Espírito vos dará palavras na mesma horas”.
Apesar destes conselhos serem
contextualizados para tribunais, vejo o poder de Deus, e sua aplicabilidade no
pulpit, bem como prepaarar mais o coração que o sermão, nos fará com que não
impeçamos Deus de falar através de um raciocinio e preparação nossa do que
haveremos de falar. Deixemos Deus falar por nós! Deixemos!

2º Que quando Deus fala as
coisas acontecem, que quando eu falo as coisas permanecem.

3º Que devo saber das
necessidades da Igreja antes de preparar o que falar

4º Que por mais que isso tenha
acontecido uma unica vez na minha vida, naquele grau, isso deveria se tornar um
alvo em minhas pregações , e ser um alvo para vc leitor, “ porque todos
podereis profetizar”
diz as escrituras…para que Deus possa se manifestar em
mim outras vezes assim. E creio que deveria ser assim com todos tambem, pois diz
as escrituras “todos podereis profetizar” e não apenas E G White, pois
não é santidade de ninguem que nos recomenda a Deus, mas a sua graça e a sua
escolha quem define se ele usa um homem, uma mulher e até a mula de Balaão para
dar sua mensagem.

5º Que Deus usa os pecadores
perdoados como eu, de forma bem mais gloriosa do que quando usou Moisés que
precisou tapar seu rosto, mas no ministerio do perdão, nós pecadores perdoados
falamos audaciosamente com o rosto iluminado por Ele. “Uma iluminação mais
interna que a externada por Moisés” (Shedd). 

 

h)   No
Evangelismo

No evangelism aos gentios de
atos 15:29 se lê que nada era exigido dquele que se convertia.

 

E uma vez iniciado no caminho
não poderia se aperfeiçoar nas obras da lei, mas deveria se aperfeiçoar no
Espírito, e em cooperação com Jesus pelo Espírito.Galatas

De forma geral no adventismo se
dá muitos estudos biblicos  até que a pessoa se encontre preparada
para o batismo, e uma vez batizada , em geral a deixam se virar para cumpriir o
compromisso religioso de ter que ser um adventista custe o que
custar.

Em outras igrejas como CCB,
maranata, pentecostais e evangélicas,  ocorre o inverso, exige-se
da pessoa apenas o arrependimento dos pecados e a entrega de sua alma pelo
batismo, mas depois se cuida do novo converso, aí começam os estudos e toda
atenção.

De certa forma, 
este ultimo modelo respeita o chamamento do Espírito e o exemplo
adventista representa mais a preparação cognitiva, com estudos biblicos, e é
lógico que muitas exceções a esta regra e tendencia geral podem ser apontadas
com justiça, tanto de um lado quanto de outro.

O adventismo quando nasceu no
meio protestante era uma igreja chamada para chamar a atenção das outras em
aspectos que se julgava e julga que  as outras falhavam, com o
tempo, estes aspectos se tornaram os quase unicos de um cristianismo agora
chamado de adventismo. A recusa do adventismo das mensagens de 1888, dos
pastores  Jones e Waggoner,  não permitiu a correção
disso no inicio da igreja e nossa infancia ficou mal educada biblicamente 
e ficou sob uma velha aliança, recusando pautarmos nosso 
“cristianismo” pela  nova aliança do cristianismo 
e do ministerio do Espírito.  

A cooperação com o Espírito
manifestaria o cumprimento da lei antiga na sua forma mais sublime, como a
re-interpretada por Jesus, onde o não adulterás  é substituido por
um estado de alma tal que não olha com intensão impura pra ninguem, porque está
na graça e na atmosfera do Espírito que é santo, puro e que não cobiça coisas
alheias, portanto não haveria o que temer em relação a moral ao dizer que o
ministerio do Espírito ocuparia o lugar do aio , da velha aliança da lei. Mas o
medo de perder o sábado , que é nosso simbolo, o centro de nossa mensagem, fez
com que voltássemos a tentar resgatar a velha aliança e exaltá-la como igual a
nova aliança baseada nas revelações do proprio Deus encarnado.

A cooperação com
o Espírito transformaria  a igreja em simples como Jesus foi ao
nascer num curral e não ter onde reclinar sua cabeça sacrificando para ter o que
doar aos outros. Mas o que vemos? Total e plena falta de simplicidade, economia
, abnegação, nas construções de casas, nos moveis, nos carros, nos colegios,
associações, uniões, enfim, Jesus foi apagado pela ostentação, luxo,
dispendiosidades, mordomias e confortos exagerados.  A cooperação
com o Espírito nos guiaria  a ver as necessidades uns dos outros, a
ouvir e obedecer a voz do Espírito amoroso e bondoso de Jesus dizendo “ajude
este, ajude aquele, leve , carregue, faça, expulse demonios, cure” porque a obra
de Deus é esta que ajude viuvas e orfãos, que liberte, que resolva, que faça
coisas movidas por Deus e não por conveniencias e caridades Segundo normas e
conceitos humanos .

Na igreja cristã isso ocorreu,
todos chegavam a vender suas propriedades como Jones e Waggoner fez , e
depositavam aos pés dos apóstolos e estes não viviam como ricos abastados como
EGWhite ao morrer  , mas distribuiam entre eles de forma que não
havia necessitados entre os mesmos. Oh, isso pode chocar aos adoradores de
EGwhite, como choca saber que grande parte dos escritos dela não são dela, mas
de Grham foram copiados grandes conselhos de saúde, do poeta Milton , grandes
partes do Historia da redenção, de  XXXXXXXX um bom percentual de
DTN, como choca saber que ela, apesar de saber que Jones estava certo, o
abandonou se reunindo a liderança e o chamando de apostatado quando a Igreja é
que estava se apostatando ao recusar suas mensagens. É fácil para nós
adventistas aceitarmos que EGWhite chame o apostolo Paulo de covarde, ou Elias,
de sinico e ironico, e faça julgamentos de todos os profetas que eram pecadores
como nós mesmos, mas como é dificil aceitar que nossa querida co-fundadora do
movimento era tambem uma pecadora como todos são, todos, com unica exceção
chamado Jesus.

Há um contraste da realidade
adventistas e da maioria das igrejas que se dizem cristãs  com a
realidade do cristianismo de hoje? Será que é  cristianismo o que é
praticado nas igrejas seja catolica, protestante, Pentecostal  ou
adventista?

Pouco.

Alguma vez já te aconteceu,
quando vc deu vários estudos bíblicos para uma pessoa, despertou a mesma para
Jesus e o Evangelho. Você  viu a pessoa se converter, se envolver com a Bíblia e
os assuntos eternos,  e depois disso,  um pastor ou membro evangelico a desviou
de se decidir  unir a igreja adventista? Vc já percebeu que em geral este desvio
ocorre em torno de questões ligadas ao livro de Gálatas, Romanos e outras
cartas/livros paulinas? Se contabilizasse por uma amostra, onde vi este problema
em mais de 100 casos, suponhamos que 10% dos  adventistas (30 milhões no mundo)
enfrentassem semelhantes situações,  teríamos 3 milhões x 100 = 300 milhões de
almas.Isso deveria nos  preocupar?

Alguma vez vc já percebeu a
impossibilidade do povo em geral   ouvir e se relacionar com nossos valores e
mensagens? Percebe como mensagens como a do pastor Bullon possuem maior
penetração e adequação na sociedade? Já percebeu que falar da lei, das profecias
, do sábado,  e de imortalidade da alma,  não resolvia a vida de muitos em
diversas circunstancias? Seus problemas, suas crises e aflições? Já percebeu que
vc deu vários estudos bíblicos e convenceu a pessoa de um monte de doutrinas e
que ao final a pessoa não se converteu? Já sentiu no ar uma separação entre o
adventismo e o resto do mundo como se fossemos um povo separado demais? Com
preconceitos demais? Sim, eu confesso que já  me aconteceu muitas vezes coisas
assim.

Atualmente estou lendo  a
revista “Parousia” ano 8, que trata do assunto de Minneápolis, nela encontrei
diversos artigos sobre o mesmo tema e um excelente artigo me chamou muito a
atenção, do irmão  Berndt D. Wolter sobre “Missão e
Crescimento” em relação aos assuntos destacados em Minneápolis. O autor defende
que o tema da salvação pela fé como foi exposto em 1888 fez com que a Igreja
Adventista desse um salto no ganho de almas, e chega a constrastar o crescimento
“0” na alemanha devido ao legalismo alí instituido com grande influencia do
pastor Conradi, da ala do presidente  Butler e Smith (legalistas) contra Jones e
Waggoner. 

Lembrando que a obra no Brasil,
apesar de sua peculiaridade cultural  católica e legalista como país pobre e
dominado por leis e legisladores errantes,  sofre e sofreu grande influencia da
alemanha. Como o autor é de descendencia alemã e foi evangelista na alemanha,
ninguem melhor que ele mesmo para citar isso, e como ele,  devemos  nós também
distinguir todas as nossas culturas em  suas virtudes e tendencias deleterias,
em como elas podem estar afetando nossa teologia cristã.

Com certeza, o assunto de
Gálatas , Romanos, Corintios, ministerio do Espírito em vez de ministerio das
leis, quebra um muro de separação exclusivista pelas obras da lei, 
que doutrinas e mentalidade mais judaica, que afastava  o  relacionamento
com o mundo gentílico, para o qual Paulo fora destinado a pregar. “Virá o
tempo que nem em Jerusalem e nem neste monte adorareis o Pai, porque o Pai
procura aqueles que adoram em espírito e em verdade”
, este tempo estava se
cumprindo com Paulo, e a igreja percebendo a queda do muro de separação
exclusivista,  legalista, doutrinario, de  religiosidade  judaica, antecipou a
ordem  “nos pareceu bem a nós e ao Espírito que não vos imponha encargos
maiores que evitar a prostituição e carnes sacrificadas a ídolos”
nada mais.
Atos 15:29.

Portanto, a ênfase era crer na
justiça de Cristo , e apenas crer nela e andar nela pela fé, relacionamento e
comunhão com Deus. Crer no inicio, no meio e no fim, e quem ousasse crer no
inicio para depois querer se santificar e se aprimorar pelas obras da lei moral
de Gálatas, era chamado taxativamente de “insensato” pelo apóstolo Paulo, por
mais que em Thiago e Judas Tadeu, a preocupação era o liberalismo gerado pela
pregação da fé e da graça. Com estas distensões em mente,  a igreja andou e
ainda sobrevive , de concilios em concilios, de assembleias e assembleias, de
encontros e simposios, até o dia de hoje.

O fato da mensagem da graça
favorecer mais aos pecadores , aos liberais, aos errantes, aos impulsivos,
  sanguinos, melancolicos e a lei favorecer mais os ortodoxos, sistematicos ,
ponderados, colericos, fleumaticos  e burocráticos, encontra analogia perfeita
na parabola do filho pródigo, liberal, audacioso, gastador e pecador errante ,
que por fim , recebeu a graça de uma festa pelo seu retorno e ao mesmo tempo,
um   ciume gerado no filho mais velho, mais responsavel, mais burocrático, menos
pecador pelo menos externo , mais sistematico. Essa situação se acentua  quando
a olhamos em conexão com a célebre e misteriosa  frase de nosso amado Jesus
quem mais perdoa mais ama e quem pouco se perdoa menos ama”,
ou quando
percebemos a paixão do amor de uma mãe pelo filho que lhe dá mais trabalho,  uma
vez que o amor de mãe é análogo ao divino.

O certo é que a mensagem da
graça de Morris Venden, do pastor Bullon, dos filhos mais novos de Mineápolis ,
o  dissidente  Jones, o jovem “adúltero”  Waggoner, a mensagem da “amazing
grace”
  de Jesus, acerta em cheio as necessidades do pecador , e ao mesmo
tempo, enciuma a velha guarda, os filhos mais velhos, os corretos e ortodoxos,
os alemães roxos, e o mesmo ciume do filho mais velho aparece hoje nas igrejas,
nas trienais, nas comissões, nas fofocas, em Mineapolis, em Butler, Smith,
Conradi,  em São Paulo, Endruveit, Rodo, Paroschi,  enfim, em toda experiencia
humana onde a graça se manifeste em favor do pecador, haverá disputas, fofocas,
repudio e contenda. “Eu te servi a vida inteira da forma mais correta
possivel, é justo que o Senhor dê uma novilha cevada a este pecador?”
É o
grito inconformado  de protesto repetido em todas as eras.

Tal problema pôde ser resolvido
pelo pai, mas adquire uma dimensão catastrófica, quando o filho mais velho é
quem manda na fazenda, na novilha cevada, na igreja, na tesouraria, na
instituição e nos seminarios teológicos. Quando o homem, a liderança, manda no
lugar de Deus, em sua igreja, a coisa se complica. EG Whites são mandadas pra
longe na Australia, waggoner e jones são perseguidos nos EUA, a graça não
festeja , não se manifesta. …. mas leis, praxes e manuais de igreja são
estabelecidos , deserções dos filhos prodigos são friamente presenciadas quando
não executadas , e as vergonhosas cenas de Mineápolis  se repetem a cada dia em
nossa Igreja até o dia de hoje.

A mensagem da graça em meio
adventista é vista com muita cautela, se fala nela pra depois se falar na lei,
sempre temos lei e graça, fé e obras, como se não pudessemos falar de uma coisa
sem outra…como se querêssemos sempre harmonizer coisas que Paulo queria separar,
como que para termos uma segurança que não produziremos mais um filho mais novo,
ou que teremos aquele receptor em nossas fileiras de crentes e não em outras
mais  liberais ou para que os filhos mais velhos que dominam a fazenda não nos
expulse e nos rejeitem como hereges (apelido que o pastor Bullon e eu 
recebíamos  quando alunos no Peru e no Brasil) . E nossa
teologia e forma de pregar o evangelho reflete este sistema de domínio do filho
mais velho.

Certa vez , quando tinha 16
anos de idade, e era já obreiro bíblico da antiga Missão Mineira central, dei
vários estudos bíblicos a um médico muito inteligente, chamado Dr. João Alves,
ele ficou em  2º lugar  em notas na sua faculdade , onde cursou,  trabalhando
até de engraxate.   Ele não era um medico vendido ao esquema da industria
farmacêutica e não vivia receitando remedios para ganhar comissão e por causa
disso,  recebia muitas ameaças e perseguições dos representantes farmacêuticos.
Como era um homem muito sincero , ele aceitou a Jesus e decidiu sair do
catolicismo e se tornar um crente. Só que um pastor  da assembleia lhe deu um
livro que falava mal da nossa igreja Adventista ,  com aqueles conhecidos
argumentos  de que a velha aliança da lei havia passado com o tempo dos judeus, 
e que agora no tempo gentílico,  estaríamos na graça, na fé , no ministerio do
Espírito Santo e que portanto,  não precisaríamos mais do aio, do tutor, de lei,
de guardar dias, de sábados e da velha aliança. O Dr João Alves me agradeceu
pela iniciação mas me declarou que concordava mais com a Igreja Assembleia de
Deus. Fico pensando no número de almas sinceras que não estão na nossa igreja
devido a esta situação, e outras tantas que não são alcançadas , e ainda,
muitas, que como eu, ainda estão tentando resolver  este problema. Bem como fico
pensando, até que ponto nossa defesa da fé , da lei, do sábado, estariam mais
parecidas com a dos fariseus , do que com  a defesa que os adventistas deveriam
ter em sua cultura como povo do apocalipse vivendo sob uma nova
aliança?

Pois bem, desde moço me
incomoda muito o assunto da fé versus obras, lei versus graça. Confesso que,
como todo jovem e nova geração de adventistas,  sempre fui mais do lado da
justificação pela fé e por causa disso empreendi algumas discussões de
perspectivas com o ancião da minha igreja, o “Francisquim”, como carinhosamente
é chamado (Sr Francisco Costa), a quem devo grande agradecimento por me ajudar
na adolescencia e com várias de suas pregações, mas que nitidamente, ele tinha
uma perspectiva  da vida cristã, teologica   ou religiosa ,  mais do velho
testamento que do novo testamento. Então nós nos amávamos e nos amamos até hoje,
respeitávamos, mas sempre soubemos que entre nós haviam algumas diferenças na
perspectiva religiosa. Isso tambem acontece em relação ao estimado 
professor Amim Rodo, que acabou na lista de legalista devido sua opinião
externada de forma deplorável na revista Parousia chamando e julgando 
Jones como  arrogante e prepotente  diversas
vezes e desnecessariamente. Horrível.Como se a Igreja, EGWhite e a liderança de
Butler e Smith,  não tivessem falhado mais do que Jones e Waggoner,
bem mais. Estes o professor alivia em seus comentarios, nada mais patético e
incoerente, pois que a Igreja não acatou na prática as mensagens de Mineápolis,
onde escritores puxa-sacos do sistema estabelecido repetem que simplesmente
aceitar que somos salvos pela fé bastaria .Uma hipocrisia sem fim e reducionista
se alardeia como se estivessemos em dia com Mineápolios e a Bíblia e Jesus ali
revelado . Não estamos e ponto final , e se teimarmos em continuar justificando
nossos erros através de ataquezinhos aos servos fieis e sinceros Jones e
Waggoner, temo que Deus pese sua mão nestes ultimos dias, pois é chegada a hora
de nos convertermos ou recebermos os juizos nesta Igreja.

Na minha época de jovem, lá
pela década de 80,  os jovens da igreja  amavam ao pastor Bullon que veio como
uma especie de libertador do legalismo em nossa Igreja, o livro “conhecer
Jesus é tudo”
era distribuido em larga escala, como folhas do outono de
países frios, e todos liam, pregavam e repetiam suas lindas mensagens, e eu não
era a exceção, soube que até a igreja adventista da reforma, passou a
considerá-lo muito, uma vez que eles, dado o legalismo exagerado, foram até mais
avistados em suas necessidades. Mais tarde o pastor Bullon deixou de atuar
dentro da igreja , mais ligado a  jovens e passou a ser evangelista, mais
voltado para os de fora,  isto de certa forma engessou um pouco sua atuação
dentro da igreja. Mais tarde , pude saber porque houve esta mudança.

 

Quando fiz teologia percebi que
o pastor Bullon e sua mensagem de graça “adocicada” , termo usado pelos
seus críticos,  não era e ainda não é,  nada amado pela maioria dos
representantes do  corpo academico do SALT- Seminario adventista de Teologia,
na época liderado pelo Dr Wilson Endruveit que não cansava de repetir que muitos
pregadores haviam sido seduzidops pela mensagem da “graça barata”. No ano
de 1991,  ele pregou um lindo sermão no velho IAE , hoje Unasp campus 1, o
sermão era “Do Sinai ao Calvario” onde comparou o Deus revelado no Sinai
e o Deus revelado no Calvario. “No Sinai Deus mata, até um animal se chegasse
perto do monte era morto,  no calvario Deus morre. No Sinai Deus grita por meio
de trovões, no calvario Deus chora. No Sinai Deus ameaça, no calvario Deus
perdoa”..
enfim, diversos contrastes entre o Deus revelado no Sinai e o Deus
revelado no Calvario foram feitos, em seguida ele trabalhou por tentar
harmonizar as coisas…

Pois bem, chegando a sala de
aula,  o professor Paroschi, que era na época novato, começou a criticar seu
sermão, e eu me dispus a defende-lo. O professor já sem argumentos, resolveu aos
gritos  e berros que se ouviam em todo o predio de 3 andares ,  me
expulsar da sala de aula, logo em seguida, o diretor quis me expulsar da
faculdade  e só não fui expulso, porque 14 alunos disseram que se eu fosse
expulso, que eles sairiam do teologico tambem. Ao fim do curso teológico, 1992,
o professor Paroschi foi designado a lecionar justamente o livro de Gálatas e
eu era seu aluno. Ele se empenhou ao máximo e executou excelentes aulas e ao
final um aluno, por nome de Roberio,  se levantou relembrando nossa discussão no
passado, uma vez que o professor Paroschi defendera aquilo que fora motivo de
minha expulsão, pedindo ao professor que se retratasse. Um silêncio houve e ele
continuou suas aulas. Ao ler Parousia ano 8, pude perceber um dos artigos
bastante sincere em seu inicio ao admitir o legalismo em nossa igreja ,  serem
justamente do professor Paroschi, o que me deixou comovido, apesar que ao fim
houve um defesa da lei onde proponho outra sugestão.  Independente disso, tenho
certeza , que muito ainda precisamos avançar não somente quanto a compreensão
deste tema, mas tambem em como levá-lo a igreja, e sobretudo, como aplicá-lo na
prática administrativa e socio-cultural da igreja.

 

Então percebemos que existia e
ainda existe uma crise intensa no adventismo em torno desta questão. Crise esta
admitida por teologos que se extende a todos os 30 milhões de membros e suas
amplas ou estreitas esferas de contato com outras pessoas em todo o mundo.
Quando li o livro do Dr Paxton “O Abalo do adventismo”, eu concordei com quase
tudo, o livro falava da crise de 1888-Minneápolis onde dois pastores, Jones e
Waggoner, apoiados por Ellen White , defendiam que nossa igreja deveria entender
e aplicar Gálatas, Romanos e aplicar isso na pregação, administração, na fé, no
viver uma teologia mais neotestamentaria da nova aliança…eles foram rejeitados,
Ellen White que os apoiava foi mandada pra Australia contra sua vontade (e
contra a vontade de Deus Segundo ela) e na Australia  ficou em torno de 10 anos
enviando cartas de prostesto contra liderança da época que não deixava Deus
guiar seu povo, mas que queriam eles mesmos, conduzir as coisas, cartas estas
que se tornaram o livro “Testemunho para Ministros e Obreiros
Evangélicos
”, onde na pag 92 você pode ler a declaração dela de que Jones
e Waggoner eram dois mensageiros de Deus.

 

Pra quem não sabe , o Dr
Paxton foi um teólogo escolhido da comissão da Igreja Batista para pesquisar o
adventismo, e o fez com o apoio da nossa Associação Geral em Washington  ,
exercendo com  muito carinho e justiça suas considerações, e  em certos aspectos
, percebi que até nos defende de apologetas radicais,  e atua mais como um
analista e conselheiro de nossa igreja quanto ao tema , que um combatente comum.
O livro “O Abalo do adventismo” trata das reuniões de Minneápolis em
torno das cartas paulinas , e da rejeição da liderança de nossa igreja da época
, diante dos apelos dos pastores  Jones e Waggoner para um viver mais dentro dos
reclamos paulinos. Mostra as consequencias e os reflexos desta rejeição no viver
diário do crente adventista. Um mais que excelente  livro para se ler, adotado
como livro texto na faculdade adventista de teologia, mas que, pelo menos com o
professor que cursei, é lido para ser rebatido e não ouvido.

 

No teológico, na época de
1987-1992,  não tive contato com material de Jones e Waggoner, apenas ouvia se
falar em seus nomes como adultero (Waggoner) e dissidente (Jones) e quando
muito, aulas sobre salvação pela fé que se citava seus nomes , mas com nenhum
conteudo do que eles defendiam. Nenhum livro, texto, cartas, dos mesmos,  foi
exigido que se lesse.  Houve um visitante certa vez convidado que nos falaria
sobre o tema justiça pela fé, ele falaria no dormitorio , em outro local não tão
formal,  e quando assisti uma de suas aulas percebi um clima muito espiritual
acontecendo, como uma benção divina lhe acompanhando, algo assim.Mas as duvidas
sobre as cartas paulinas quanto aos assuntos da lei, nova aliança,  as mudanças 
e as igualdades contidas nos dois pactos, o que continua e o que descontinua
entre os testamentos me perseguiam e até hoje me perseguem. Tento cada vez mais
harmonizar e entender o que se passa. Encontro muitas pessoas falando que sabem
resolver e quando as ouço, percebo que elas não viram a dimensão do
problema.

 

Para nós adventistas, os que
comeram o livrinho de Daniel selado das profecias (apocalpse 10) , que
entendemos que devemos pregar sobre  a lei mudada pelo papa (Daniel 7:25) ,
entendemos sobre “a verdade” jogada por terra (Daniel 8) , pregar sobre o
significado presente do santuario complementando com Daniel 7:13 , do grande
tribunal, as revelações dadas em Hebreus  acerca das coisas simbólicas, pregar a
respeito da continuidade da lei, mesmo sob a nova aliança,  contida na  arca,
para assim  cumprir apocalipse 11, e pregar sobre o memorial da criação , o
sábado, para cumprir apocalpse 14, confesso, torna-se  uma situação dificil
quando tentamos harmonizar tais assuntos   com as cartas paulinas, as vezes
conseguimos e as vezes deixamos a desejar. E talvez muito por isso, nos vemos
não raras vezes em maus lençois com evangélicos conhecedores e praticantes de
uma nova aliança do ministerio do Espírito Santo, acima do ministerio glorioso
da lei sob a liderança de  Moisés e dos profetas. Talvez tambem devido a estas
dificuldades conciliatorias entre o que somos chamados a pregar no apocalpse com
o que se prega nas cartas paulinas, trouxe como consequencia a grande crise de
mineápolis. Portanto, entendo a crise de Mineápolis como uma crise de como
reconciliar nosso dever apocaliptico com a mensagem da fé em
Paulo.

 

Tal situação gerou a crise de
Mineápolis que envolviam diversos temas e perspectivas. Em geral, observo hoje ,
que ocorre um reducionismo da crise de Mineápolis como se o mesmo apenas tocasse
em aspectos teologicos ligados a justificação  pela fé, como se fora apenas uma
discussão de teoria da salvação. Pra quem não sabe, Mineápolis fala de
Nova Aliança em constrate com a velha, de administração cristã em contrasste com
administração mosaica e sacerdotal hierárquica, fala de perspectivas diferentes
para diversas atividades na igreja, para diversas interpretações de Daniel e
Apocalipse, e não somente quanto ao tema estritamente teologico sem aplicação
para a realidade  de salvação pela fé versus salvação por obras da
lei.

 

Quando estava para ser expulso
da faculdade, tive a defesa que considero sobrenatural dos 14 alunos de teologia
apresentada ao director pelo hoje pastor Daniel Vasconcelos (Australia), pois
não sou muito carismático, porem eles viram a injustiça e creio,  movidos pelo
Espírito Santo, se postaram a meu favor.  O diretor depois de ver o clima da
situação , decidiu conversar e dialogar mais comigo, ficamos debatendo por
horas, no meio da discussão ele me segredou que havia reunido uma inquisição
contra o pastor Bullon com as seguintes arguições “Você prega a parte fácil
do evangelho e deixa a dificil para nós? Prega para crer mas na horta de dizer o
que os membros tem que fazer e deixar de fazer, deixa para os pastores?”
Ao
que , Segundo o director, o pastor Bullon respondeu: “Sou evangelista”.
Então decidiram tirá-lo do cargo de departamental de jovens e passa-lo para area
evangelistica até o fim da sua carreira. Assim o pastor Bullon deixaria de atuar
mais dentro da igreja e passaria a atuar mais pelos de fora, evangelizando,
engessando seu trabalho interno em resposta a uma grande necessidade interna da
igreja de se converter a inteiramente  a Jesus, para que ele mesmo, se tornasse
um evangelista aos de fora, como se aqui dentro estivesse tudo bem.

 

Interessante é observar como
Berndt D. Wolter inicia, que quando a igreja esteve mais se corrigindo,e se
convertendo ao evangelho da graça ,  logo após , o crescimento foi
exponencializado. Ou seja, paralelamente, podemos ter a certeza de que se o
pastor Bullon estivesse continuado evangelizando mais internamente quando fazia
quando estava a cargo de ajudar aos jovens, certamente esta igreja teria
crescido muito mais. Bem como se Ellen White juntamente com Waggoner e Jones
fossem deixados fazer o que eles estavam fazendo –evangelização interna- e como
ela mesma diz “e nós já teriamos terminado a obra”.

"Vi
que Jones e Waggoner tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos
de Israel apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses
irmãos com pedras de sarcasmo e ridículo.
Vi que vós voluntariamente
rejeitastes o que sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais
humilhante para a vossa dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando
e fazendo toda a sorte de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se
tivéssemos aceito a mensagem deles teríamos estado no reino após dois anos
daquela data, mas agora temos de retornar ao deserto e ficar 40 anos."
E.G.White, escrito de Melbourne, Austrália, 09.05.1892.

 

 

 

 

Mas EGWhite fora mandada para
Australia, Jones e Waggoner parecem ter  encontrado  refugio com Kellogg, o
Bullon mudou de cargo,  e me lembro ainda , que  ao sair da  sala de aula quando
expulso pelo legalismo brasileiro ali representado,  a monitora do SALT me disse
que o director havia me chamado, e descendo as escadas orando,  o Espírito Santo
me antecipou tres perguntas que me seriam feitas como que justificando minha
expulsão. “Se ele fizer estas tres  perguntas ele estará fazendo a cama para
que te expulse
”. Ao chegar na sala eu tive que me assentar no extremo oposto
da mesma, e as tres perguntas me foram feitas, quando percebi que seria expulso,
orei a Deus dizendo que fosse feita a sua vontade, mas naquela hora a porta
bateu, era o Pr. Daniel Vasconcelos, monitor da turma na época, tentando
interromper a expulsão. Ele foi rispidamente tratado por tres vezes ao receber a
porta na cara com os dizeres em voz alta “Já disse, estou ocupado”, e o
recado da ameaça de sairem  14 alunos do curso teologico, caso eu fosse expulso,
foi dado em meio a uma luta por manter a porta aberta. Confusões semelhantes a
Mineápolis de 1888, ainda persistiram  em 1991, aqui em São Paulo.

 

 

Depois de sair da faculdade e
trabalhar como pastor e obreiro biblico na Divisão Sul Americana (1993) por
indicação do pastor Jorge Burlandy, em 1997 decidi fazer uma serie de
conferencias onde um grupinho de 6 pessoas teve em apenas 2 meses um aumento
significativo de assistencia. Um sábado estava incubido de passar a lição geral
da escola sabatina e o tema era a nova aliança, a lição usava de uma estrategia
teologica para defender o sabado e a lei muito conhecida e praticada por mim
mesmo, substanciada na faculdade de teologia; de igualar as duas alianças como
se elas fossem a mesma coisa, cabendo aos argumentadores desta linha, 
apenas exaltar os pontos em comum e pronto, depois era facil de dizer:
“Mesmo Deus, mesma aliança, nada mudou, exceto o ceremonial, apenas foi uma
renovação de pacto”.
A lição chegara a ousadia de comparar velha e nova
aliança a embalagens de sabão em pó, dizendo que o sabão era o mesmo da
embalagem que dizia “novo sabão em pó”. Pior que, como ocorre comumente
em todas as heresias, esta linha de argumentação encontra muito respaldo em
centenas de textos bíblicos na maioria isolados de seus contextos, portanto
detem boa base argumentativa  e diria  até  filosofica, porque se temos um mesmo
Deus, logicamente que declarar que houve pactos e tratamentos diferenciados ,
nos faz pensar em injustiças  e incoerencias de Deus para com um povo vivendo
numa época e com um tratamento diferente e privilegiado em outra época,  ou
pensar  duas personalidades divinas atuando no velho e novo testamento.
Argumento semelhante é usado para se questionar a justiça divina para com povos
que não puderam ouvir falar de Jesus , ou para com a justiça divina em deixar
que um nasça com mais privilegios que outros e ainda, como Kardec argumenta, que
justiça haveria em Deus ao deixar que um nascesse aleijado e outro são? Estes
questionamentos dão lugar a uma série de “explicações” , onde a realidade
dos fatos fica as vezes, a mercê de uma idéia concilatoria que mesmo não sendo
verdadeira ou mais fiel aos fatos , alivia as tensões dos questionamentos
gerados sobre a justiça divina.

 

Apesar dos argumentos
teologicos serem fortes igualando as alianças,  nossa cultura adventista,
principalmente a brasileira ou influenciada mais pelo legalismo,  tratou de
erigir uma  série de estrategias como:

 

1        Dividir leis cerimoniais ,
morais, de saude  e civis em Paulo, para depois afirmar que o que foi abolido
foram apenas as civis e cerimoniais. Cultura herdada desde o presidente  da AG, 
Butler,  no seu livrinho distribuido pouco antes de Mineápolis-1888.  Quando
Paulo se refere a leis de modo geral ele inclui todas as leis, fazendo incursões
e analogias em todas elas e até mesmo leis do dia a dia. Em Paulo se apresenta a
substituição do ministerio da lei para o ministerio do Espirito.E
só.

 

2        Através de exaltar as
ingualdades das alianças , declará-las depois iguais. Podemos dizer que porque
duas pessoas tem dois olhos e dois braços que elas sejam iguais? As alianças tem
igualdades mas tem grandes diferenças.

 

3        Exaltar leis, ensinos e lições
morais do velho testamento que antecipam revelações do Novo Testamento, para
depois dizer que nada mudou. Logicamente que o Espírito Santo atuou em todas as
épocas e portanto haveria de existir muitas antecipações e igualdades daquilo
que foi superiormente revelado quando o proprio Deus se encarnou e passou nos
guiar de forma superior através de um relacionamento com a pessoa revelada de
Jesus, por meio do Espírito Santo, no qual existe inclusive aprofundamento e
reinterpretação das leis antigas e eternas.

 

 

Eu estava passando no grupinho
uma  lição com o título “Nova Aliança” , lição esta que nem II Corintios 3 , o
capítulo áureo da Nova aliança , em todo o trimestre de estudos, sequer  citava,
Leiam este capítulo:

 

2 Coríntios 3

1

¶ Porventura começamos outra vez a
louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação
para vós, ou de recomendação de vós?

2

Vós sois a nossa carta, escrita em nossos
corações, conhecida e lida por todos os homens.

3

Porque já é manifesto que vós sois a carta
de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do
Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do
coração.

4

E é por Cristo que temos tal confiança em
Deus;

5

Não que sejamos capazes, por nós, de
pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de
Deus,

6

¶ O qual nos fez também capazes de ser
ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra
mata e o espírito vivifica.

7

E, se o ministério da morte, gravado com
letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam
fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era
transitória,

8

Como não será de maior glória o ministério
do Espírito?

9

Porque, se o ministério da condenação foi
glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da
justiça.

10

Porque também o que foi glorificado nesta
parte não foi glorificado, por causa desta excelente
glória.

11

Porque, se o que era transitório foi para
glória, muito mais é em glória o que permanece.

12

¶ Tendo, pois, tal esperança, usamos de
muita ousadia no falar.

13

E não somos como Moisés, que punha um véu
sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o
fim daquilo que era transitório.

14

Mas os seus sentidos foram endurecidos;
porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o
qual foi por Cristo abolido;

15

E até hoje, quando é lido Moisés, o véu
está posto sobre o coração deles.

16

Mas, quando se converterem ao Senhor,
então o véu se tirará.

17

Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o
Espírito do Senhor, aí há liberdade.

18

Mas todos nós, com rosto descoberto,
refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em
glória na mesma imagem, como pelo Espírito do
Senhor.

 

Pois bem, a lição tornava igual
o que Deus diferenciou, e ao passar esta lição  uma voz me ordenou para que
chamasse essa lição de lixo. Eu discuti com Deus dizendo que me queimaria, até
porque na igreja havia 3 pastores me ouvindo. A voz me disse: “Chame de lixo,
porque se vc for educado o recado não sera dado”.
Eu obedeci e recebi e
ainda recebo até hoje as consequencias. No dia seguinte me desligaram do grupo e
voltei para casa muito triste, chegando em casa o Espírito Santo 0me guiou a
encontrar na internet a carta de AT Jones, quando ele se despediu da Igreja.
(Carta na íntegra no apêndice). Nela pude perceber a crise ainda viva na nossa
igreja, onde em 1906 se profetiza aspectos que ocorrem  hoje, 2010.  Foi a
primeira vez que pude ler alguma coisa de Jones, depois de formado em teologia
(1992) ter trabalhado na DSA e ter sido pastor adventista.

 

 

Quando li pela primeira vez
Allonso  Trevier  Jones (carta inteira no apendice),  foi um momento  mágico,
foi como visse minhas proprias ideias defendidas ha um século atrás, se fosse
espírita diria que seria uma reencarnação dele..rs...apesar que considero que
ele é  uma forma de expressão bem melhor do que a que poderia fazer, neste caso
aconteceria uma evolução espiritual reversa..rs ! Mas posso afirmar que percebi
vários milagres me encaminhando a esta leitura que explico mais adiante, e todo
este contexto me fez estar aqui para apresentar minha pequena compreensão na
tentativa de esclarecer um pouco mais o fenômeno Mineápolis-1888. Talvez a
degradação geral que a rejeição de Mineápolis gerou no seio do adventismo,
ilustre de forma mais nítida o que pode fazer o legalismo e o que teríamos que ,
pelo menos hoje, rever quanto a Gálatas, Romanos e demais cartas
paulinas.

 

Não sei porque cargas dágua vim
parar esse ano no Unasp campus 2, junto ao seminario de teologia onde as mentes
mais influentes atuam sobre a Igreja adventista do 7º dia. Algum motivo penso
que poderia existir na mente de Deus para que  viesse, mas na minha mente o que
me interessaria aqui era apenas poder receber apoio pastoral para que me
apresentasse empresarios que me ajudassem a montar um centro de pesquisas
científicas e desenvolvimento de patentes advindas de várias ideias patenteáveis
de membros, de estudantes  e de criacionistas de outras igrejas, que são
perseguidos nas universidades e muitos não encontram confiança ou respaldo para
algumas de suas idéias e teses. (ver expelled no apendice).  Um dos nossos
projetos seria a edição de uma “Biblia com comentario Científico em Língua
Portuguesa”,  projeto aprovado pela SBB (Sociedade Bíblica do Brasil) . Este
projeto  tem por meta antever o ceticismo no Brasil com a abertura
universitaria, que ceifou bilhões de almas nos paises desenvolvidos. Fui
encaminhado pelo  consultor comercial de Bíblias, Sr Armando, que provavelmente
seja o maior distribuidor de Bíblias do mundo, que ao ver o projeto e me
perguntar qual o interesse financeiro que tinha , respondi: “Quero ser apenas
um office-boy deste projeto”.
Eu vi uma lágrima caindo de seu rosto e na SBB
fui muito bem recebido pelo diretor Paulo Teixeira, que me afirmou que esse
projeto seria executado, mas a passos lentos, me incubindo de escolher 5
cientistas como revisores finais dos comentarios.

 

Mas como dizia Carlos Drumond
de Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra”, e acabei tropeçando
nesta pedra de esquina e caindo neste assunto: Mineápolis, 27ª assembleia da
associação Geral, tema da ultima edição de “Parousia” lançada justamente por
ocosião de minha visita aqui no Unasp…contendo a opinião dos principais teólogos
da nossa Igreja no Brasil e com a vinda daquele que certamente demonstra ser a
maior autoridade neste assunto: O ilustre pastor e professor Dr.George Knigth.
Eu cheguei no Unasp a pouco tempo, recebi gratuitamente pelas mãos do ex-pastor
da obra Geraldo Marques Filho, que hoje atua diligentemente como pastor por
conta propria, a revista Parousia com o assunto que EG White e muitos teologos
como eu,  julgam ser o assunto  principal da nossa igreja e de nossa vida,   e
recebi a intrigante noticia de que o Pastor Knitgh estará aqui em março.
Coincidencia? Se não bastasse,  antes da CASA PUBLICADORA  editar o primeiro
livro de Knight sobre 1888, há 10 anos atrás, 6 meses antes eu havia escrito que
a CASA PUBLICADORA estaria em pecado por nunca ter publicado nada de Jones e
Waggoner, uma vez que EGWhite os chama de mensageiros de Deus.

 

O meu caso com este tema se
agravou  quando  um dia quando o assunto velha e nova aliança me veio a tona
numa lição da escola sabatina , veio com ela toda a polemica da lei e fé de
Gálatas , Romanos e II Corintios 3, e isso me  afetou na igreja por discordar da
lição de um determinado trimestre e acabei sendo afastado de um grupinho que eu
tinha dedicado bastante tempo em trabalhos ali; Triste cheguei em casa e percebi
o Espírito Santo me guiando em 2004 a encontrar uma carta da Internet de A T
Jones, que me impressionou muito , tamanho era o grau de Concordia com os
dizeres da carta, e com o grau de antecipação das ideias dele que sempre trouxe
comigo. Se vivesse na época de Jones, com certeza  teria muita admiração e
identificação com o mesmo. Quando li a carta foi como se lesse eu mesmo
escrevendo só que de forma muito mais organizada e profunda do que me julgo
capaz de faze-lo. No dia parece que a voz do Espírito Santo me guiava a procurar
algo que não sabia, a voz dizia “clique aqui”, “ali” , “não clique aqui”, me
guiando mesmo, até que encontrei esta carta em anexo abaixo.

 

O fato de me julgar com uma
mente muito semelhante a de Jones quanto a sua leitura do evangelho de Cristo,
me anima a querer entender esta polêmica de uma maneira vantajosa, ou pelo
menos, de uma maneira a tentar enxergar qual a perspectiva de Jones, uma vez que
me sinto tão identificado com sua forma de pensamento e contruções a respeito do
evangelho. Até mesmo suas falhas se parecem com as minhas, pelo que me encontro
perplexo em como me vejo em semelhança . Penso talvez que não seja o único e que
grande parte de membros tambem pensem de forma semelhante e se identifiquem com
Jones em seus reclamos e ponderações, pois o que ele fala Jesus tambem fala e
está na Bíblia para todos lerem e interpretarem. Jones foi uma das mentes
inspiradas que mais influenciou os primordios do adventismo, Segundo Knight “era
mais citado que a propria irmã White”…Tambem imagino que o mesmo Espírito Santo
que o guiou , deve ter me guiado e tantos outros a pensar de forma semelhante e
sobretudo, a desejar reformas semelhantes.

 

Para quem já leu a revista
"Parousia" Ano 8,   vai antecipar que muitas concordias e discordias eu terei
obviamente. O que sera comum, pois que o assunto de Mineápolis está aberto a uma
tentativa de renovação interna da igreja.

 

 

 

,Níveis de
Relacionamento

 

Imagem- Niveis de
relacionamento Deus e homem na historia bíblica.

 

 

 

Figura  -No inicio
Deus se relacionava pessoalmente com o homem, depois do pecado houve um
relacionamento decaido, depois do diluvio vemos existir um tipo de homem bem
decaido fisicamenet, vivendo dez por cento do tempo que viviam antes, nesta
época temos Abraao, o pai da fé, Jó e outros. Quando o povo de Israel ficou
degradado pelos 400 anos como escravos no Egito, o relacionamernot de Deus com
homem se reduziu a leis, mandamentos, ameaças, apedrejamento, lei do talião e
cerimonias educativas. Este estado de relacionamrntyo com a vontade divina  foi
melhorando através dos profetas, até que veio Jesus, restaurando o
relacionamernto ideal de Deus com o homem. Depois Ele foi aos ceus e nos enviou
o seu Espírito, veio a Nova aliança , o ministerio do Espírito no lugar do
ministerio das leis nas quais o judaismo estava inserido.

 

 

 

 

 

A historia continua, analisamos
para os tempo chamados biblicos…Veio o cristianismo que se decaiu no catolicismo
papal da idade Média, veio a reforma, o protestantismo , o movimento milerita,
adventismo, mineápolis 1888, e por fim, hoje, um legalismo em crise.

 

 

Figura 3 - Níveis de relacionamento com
linhas focadas no movimento adventista ao fim. O gráfico apresenta uma queda no
relacionamento médio entre Deus e o homem na idade media dominada pelo papismo.
Seguido da reforma protestante , no milerismo houve uma grande reforma cristã
descendendo para dias depressives profetizados por apocalpse 10,  com a “grande
decepção” gerada pelo entendimento parcialmente correto do livro selado de
Daniel.  A Igreja adventista se recompõe da decepção mas é atráida a um
legalismo devido ao carater das mensagens distintivas, gerando a  crise de
Mineápolis , que perdura até o dia de hoje. Com grande tensão entre legalistas e
convertidos a nova aliança.

 

I)        
Na Vulnerabilidade a
heresias religiosas

Quando temos como referencia maior, 
a racionalidade , somos facilmente enganados por enganos e estratégias
ideológicas bíblicas. O legalismo fornece tal vulnerabilidade e é comum termos
em ambiente legalista o surgimento de varias doutrinas erradas, com base em
discussões de opiniões habilmente montadas.

Para o crente racionalista-legalista, o
ser enganado é fácil, bem como enganar sob as mesmas bases.E isso porque as
bases para se confiar ou não,  são argumentos, e/ou 
semelhança com o contexto cultural ideológico. O  crente
racionalista aceitou ir para uma igreja baseado em argumentos, e para ele o
argumento é a principal fonte da verdade, tornando-se assim presa fácil para um
conjunto de outros argumentos que possa encontrar pela frente. Por outro lado se
o racionalista for do tipo mais tradicional,  desconfiará até mesmo
de verdades porque  uma vez que acostumou a pensar de uma maneira,
não mudará facilmente, nem mesmo pela verdade mais clara que for.

Isso pode interferir em toda a sua vida,
na escolha do(a)  namorado(a), na compra de uma casa, de um carro,
na teimosia por uma idéia na escola, universidade e empresa em que trabalha.
Isso interfere num país, em decisões erradas que prejudicam bilhões. Acostumado
a argumentos poderá fazer negócios errados, ter orgulho de opinião, e ficar
fanatizado por uma maneira reducionista e estreita de ver e entender 
as coisas e a dinâmica circunstancial da vida.

A libertação encontra quando o crente
racionalista percebe novas maneiras de enxergar a verdade. Percebe que a paz que
vem de Deus pelo espírito, poderá guia-lo acima do que seu raciocínio percebe
ser certo ou errado. Percebe que o semblante daquele que lhe prega alguma
novidade, as atitudes humildes ou não, bondosas ou egoístas, podem lhe dizer
mais do que uma simples conjugações de idéias..percebe que a santificação na
propria alma, pode dizer-lhe se aquele caminho estará certo ou não, por ter ou
não a presença do Espírito Santo dentro de si mesmo. A liberdade do pecado é
fruto de uma verdadeira libertação e somente quem se percebe liberto dentro de
si saberá desta chancela e confirmação divina para suas idéias e direções. E
pecado não como uma transgressão exterior, mas como sua essência, o desamor, a
indiferença, a falta de paz com Deus , de alegria, de bondade.

Perceber a verdade com apenas
os olhos da razão é dificil muitas vezes, a Bíblia  ou livros
religiosos são livros complexos que permitem muitas variações interpretativas. É
fácil ao racionalista, seja teologico, filosofico  ou cientifico ,
achar que sabe a verdade. Quanto mais termos assuntos a nós obscuros, 
diante dos quais vamos tomar alguma decisão, mais fácil será o erro em
confiar na razão como método e referencia. É comum nós vermos decisões para
casamentos errados que só mais tarde se descobriu  a razão do erro.
Erros consecutivos na ciência.  Na vida religiosa é o mesmo.
Casamos com algumas ideologias que nos pareciam corretas e vamos nos reafirmando
pelo resto da vida, nascemos com elas, no mundo mulçumano, catolico,
protestantes tradicionais, adventista, budista, espirita, Pentecostal, 
testemunha de Jeová, CCB, etc…  até o dia que começamos a
questionar nossas proprias razões e passamos a nos guiar por criterios melhores,
até o dia que conseguimos ver defeitos e qualidades em qualquer lugar imperfeito
que estivermos , até o dia que percebermos que nossa fidelidade a verdade é na
verdade uma fidelidade, em ambiente Cristão,  a Jesus acima de
todos e de tudo.

Quando estudava teologia fui
vitima por 3 meses de uma pregação sincera que predizia certas datas dos ultimos
eventos na terra. Como estava orientado em profecias, bastou um raciocinio
semelhante ao que já possuia para me levar a considerar como verdade os novos
argumentos que me levaram, até que um dia percebendo que esta mensagem não me
estava santificando, orei a Deus da seguinte forma: “porque o Senhor não me
santifica o coração se estou com a verdade?”

Comecei a perceber então que
para ter a aprovação divina não bastava estar convecido de um rumo, precisava
estar santificado em minha alma e essa era a evidencia de que estaria na direção
certa. Consultar o coração me tornou talvez o principal método e criterio em
minha vida para seguir ou não um determinado caminho , sobretudo,
teologico.

Pensar no mundo teologico
atuando em diversas seitas e religiões nos faz pensar em como Deus atua em cada
lugar respeitando os enganados e os enganadores,  que muitas vezes
são apenas enganados mais convencidos que os demais. De certa forma, como nunca
haverá nada explendidamente verdadeiro em lugar nenhum, em tempo nenhum, em
sinceridade alguma, então penso que Deus tem misericordia e julga a cada um
Segundo a luz que recebeu. Lucas 12:47..segundo a sinceridade, segundo o esforço
em ser honesto, Segundo a humildade em estar disposto a aceitar, a voltar atrás,
a deixar que Deus guie acima de tudo.  Tanto no dia do juizo quanto
hoje. Deus escolhe os humildes, os sinceros , os que tem coragem de serem
verdadeiros, os que o seguem , os que de alguma forma respondem mais a Ele que
as ondas ideologicas que nos dominam e nos pressionam .  Portanto
há como ser sincero e menos entregue a ideologia que lhe domina em qualquer
lugar, há como ser entregue mais a Jesus que as religiões Cristãs ou filosofias,
ou religiões não-cristãs quaisquer  ainda hoje. Mais 
a Jesus que a líderes que falam imperfeitamente sobre ele. Jesus é o
caminho ainda hoje em meio a qualquer lugar, acima de papas, de lideres, de
pastores, de racionalistas, de presidentes, de unicos profetas, de qualquer
igreja, de qualquer um…. e vc o encontra bem  onde vc está, em
espírito e em verdade, em única verdade.Esta é uma das declarações de Waggoner
rejeitada em 1888: “para sempre estaremos conhecendo a verdade”, porque a
verdade não é um conjunto de idéias e doutrinas, a verdade é uma pessoa, uma
pessoa viva que se chama Cristo e que estará conosco quando lhe abrirmos espaço
em nossa casa.

 

 

j) No Materialismo

 

A crença em um 
sistema de salvação como troca e recompensa pelas obras é o fundamento
psicologico que fortalece uma personalidade  comerciante nas
relações. A pessoa deixa de ser   dadivosa, altruista,
misericordiosa e graciosa, porque acredita num deus que estabelece a troca como
sendo um justo sistema . E assim  exige dos demais o igual padrão
do seu modelo de vida com deus, seu exemplo.

Então  quase sempre
nas relações sociais de nós legalistas, esperaremos uma troca, uma recompensa,
uma compensação pelos nossos bons atos, e quando estes não
vêem,costumamos  ficar deveras decepcionados. Não acreditamos tanto
na graça de Deus e portanto , é difícil praticarmos doações
desinteressadas.

Um dia destes estava lendo uma
reportagem falando sobre a cultura de fazer doações , comparando países. Os
empresários dos EUA da América se destacam sobre países de cultura legalista
católica, de salvação pelas  obras. Portanto tenho convicção que
quanto mais estivermos perto da Bíblia e dos assuntos da graça divina e
do  evangelho , onde Deus se doa por uma humanidade sem
merecimento, maior altruísmo se verá em nossa cultura brasileira.

Pessoas que se submetem a uma
teologia de salvação pelas obras, que enxergam em Deus a quem adoram , um ser
vigiando e pronto para dar recompensa ao menino que se comportar melhor, agirão
assim em suas vidas para com as pessoas, e dificilmente se verá atitudes
desprendidas do conceito de troca de favores nas relações.  È
importanmte que estas pessoas percebam que a revelação da lei foi apenas uma
iniciação básica e justa para uma nação degradada pela escravidão no Egito. Não
termina aí, Ela foi um aio para nos conduzir a mentalidade melhor, a Jesus ,
aquele que veradeiramente expande tanto nossa compreensão da lei como do caráter
amoroso e gracioso de Deus! Filho meu, venha para um nível superior de
relacionamento!

O interesse será visto não somente
de quem pratica uma boa ação como de quem julga quem está praticando. Neste
contexto, as relações se frustram e se degradam como pano podre, pessoas se
sentem traídas, injustiçadas constantemente, por esperar satisfação e uma boa
troca que recompense sempre a mais daquilo que se faz. Uma vez que aprendeu a
ganhar a vida eterna por coisas tão  pequenas que faz aqui nesta
vida, o padrão de ganho será de investir 1 para ganhar 1000 e   os
legalistas sempre estão esperançosos de  se darem muito bem nos
negócios , no casamento, assim como na vida religiosa, sempre exigindo mais,
muito mais do que os outros podem lhe recompensar, assim é sua teologia, assim
será sua vida.

Logicamente, que disputas, brigas,
mal juizos, sentir-se injustiçado e fazer injustiça tendo por base as trocas
objetivadas e subjetivas, será uma constante na vida do crente que se baseia
numa salvação por troca de boas obras. Quando decepcionamos com outros por eles
não terem feito o que deveriam, quando os odiamos por obras ingratas que nos
fizeram, então fica caracterizado nosso legalismo nas relações, onde não
conseguimos amar as pessoas incondicionalmente.

Na idade Média, onde se faziam
muitas penitencias e obras meretorias para se ganhar a salvação, a exploração
das pessoas era notoria, e consequentemente, a igreja tambem o faria vendendo
indulgencias, perdão e salvação aos pecadores.  Então eu pergunto,
tal quadro da idade média, onde a nobreza e o clero viviam em semelhante padrão
de vida dos reis da terra,  explorando, mandando e
desmandando  e sendo sustentado pela plebe pobre , não se repetirá
em meio legalista? Eu pergunto isso e os fatos respondem numa veemente e triste
afirmação. A mesma historia se repete , porque se repete? “Porque quem não
aprende com a historia está fadado a repeti-la”.  E quem não
aprende com a historia da besta, do chifre pequeno  dominador por
1260 anos , 538DC-1798DC, tornar-se-á fatalmente uma imagem, uma copia, mais um
tirano, mais um clero, mais uma pompa, mais uma ostentação, mais uma pleble
explorada e submissa.

Lutero  questionou a
salvação por obras e automaticamente se questionou a venda de indulgencias. A
salvação era de graça, era uma atitude graciosa de Deus para com os homens e não
dependia de obras o receber a graça da salvação e do perdão. Temos paz com Deus
gratuitamente, não por obras que façamos, mas apenas por fé, e esta fé sim
realizará obras graciosas e não interesseiras, esta fé unirá o homem com
interesses eternos e não mesquinhos aqui da terra, esta fé sim produzirá 
obras não de Caim, mas de Abel.

A relação entre a troca de favores
e a teologia da troca das obras por salvação é fácil de entender, bem como
entender onde  nasce o egoismo caracteristico naqueles que seguem
esta trilha em toda historia do cristianismo e do judaismo egoista e
materialista. Piadinhas sobre o apego do judeu ao dinheiro se repetem entre nós
adventistas, “tudo de adventista é mais caro” já ouviu algo assim?

Antes de mais nada, 
devemos entender que o maior poder de mudança nas atitudes e
personalidade do ser humano nasce da adoração mais íntima que este faz. Uma
teologia errada consequentemente prega um deus com caracteristicas erradas, e
prevemos que através da contemplação, admiração e adoração a um deus feito por
nossa teologia,  o deus construido por teologias legalistas, 
seja um deus egoista , egocentrico e ditador, tanto quanto estas
caracteristicas se expressam naqueles que adoram este deus.

E Deus num meio de doutrina
legalista como fica? Como se apresenta? Um deus indiferente as fraquezas, ao
descaso do ser humano, um deus interessado apenas no seu povo, um deus que
constamente estaria fazendo bons negocios em prol da implantação do seu reino e
que vê nos seus suditos empregados capazes de levarem avante sua obra custe o
que custar, com sacrificio deles enquanto esse deus os avista peregrinando ,
para se assim o fizerem , receberem a coroa da “justiça”. De alguma forma, um
deus  assim, ou melhor, a crença em um deus assim, produzirá homens
assim.

De alguma forma a visão que
fazemos de Deus nos fará refletir atitudes não cristãs no dia a dia, e portanto
concluímos que precisamos revisar toda nossa teologia para que esta não nos
prejudique e degrade tanto assim.

Semelhante ponderação 
o fazemos em relação a  heresia espírita  dos
karmas , onde boas obras fazem a alma evoluir  e alcançar
recompensas, gerando pessoas que fazem o bem,  mas que o fazem com
interesses pessoais e não em atitude de amor desinteressado para com os
necessitados. É certo que isso é uma tendência e nem sempre deve acontecer
assim. Há algum tempo um senhor espírita por 20 anos, me segredou: “ uma das
coisas que mais me incomoda nos relacionamentos sociais no espiritismo é a
frieza”, se referindo no contexto de nossas conversas a crença de que o sofredor
tenha que passar por seus karmas,portanto é comum vc assistir ajudas frias e
estranhas .  Eu até discordei dele pois que tenho amigos espíritas
muito amorosos, mas ele conviveu ali por 20 anos. O sistema de salvação ou
evolução da alma na escada de santificação espírita , é baseado em boas obras,
quanto mais boas obras maior é a evolução da alma. Isso produz por um lado
muitas atividades de caridade, por outro, produz uma mentalidade comerciante de
troca na dadivação. Graças a Deus que este Senhor um dia me fez o desafio de que
se eu mostrasse para ele no novo testamento Jesus falando que a alma morre que
ele abandonaria o espiritismo, eu não sabia onde Jesus falara algo assim na
Bíblia e resolvi dar um cheque sem fundo na boca do caixa, afirmando” tem” e ele
sorrindo enquanto me via embaraçado blefando me respondia “não tem Sodré” . Na
verdade eu dei um blefe pois não sabia, meu cheque não tinha fundo, mas eu
estava implorando a Deus que me mostrasse naquela hora onde Jesus tinha dito
isso, pois na nova aliança do ministério do Espírito Santo, Jesus prometeu que o
Espírito Santo “nos faria lembrar das coisas que Ele falou”. Em minha mente veio
uma lembrança daquele texto, “temam aquele que pode fazer morrer no inferno
tanto a alma como o corpo” e não sabia onde estava este texto recém lembrado, em
seguida  a lembrança,  uma ordem para que abrisse a
Bíblia me veio e assim o fiz, e depois para que eu virasse a página, e meus
olhos caíram em Mateus 10:28. O homem largou o espiritismo e foi a Associação
Mineira Central em busca de livros de EGWhite para vender as muitas pessoas que
havia levado para o espiritismo. Um sábado o levei a igreja central de Bhte, na
rua timbiras, e ele ao presenciar palavras politiqueiras e sem nenhuma
inspiração no púlpito da igreja, me disse: “larguei o espiritismo, mas não vou
para a igreja adventista”.

 

 

i)             Na expulsão dos
demônios

 

A expulsão dos demônios é uma
ordem de Jesus a todos os que lhe seguem. Deveria ser portanto uma tarefa
comum  daqueles que proclamam a palavra de poder e libertação. O
pastor Bullon comenta que satanás as vezes é nítido e as vezes não se manifesta
tão claramente, mas que quem não está com Deus pode saber que está sob
influencia de satanás. Talvez por isso ele se comporte de forma tão arisca para
com as pessoas muitas vezes.  Contamos que haja   pelo
menos quatro tipos de endemoniados:

a.    Os que externam estarem dominados – Em
geral pessoas fracas da mente, epilépticos, doentes mentais, doentes
fisicamente, muito envolvidas com bruxarias- elas realizam proezas
caracterisitcas como mudança da voz, demonstração de força muito alem do porte
físico, levitação, e/ou  cenas semelhante  as dos
macabros  filmes “o exorcista” .

b.    Os que não externam, mas agem movidos
por satanás ao atuarem, sem perceberem ,  com sabedoria destruidora

c.     Os que estão sob algum grau de
influencia satânica caracterizando-se por melancolias, depressões, desejo de
suicídios, agressividade

d.    Os que estão na carne e submissos aos
desejos da carne, neste caso o povo no popular fala de pomba-gira, que na
verdade creio ser apenas uma onda elétrica que demônios emitem incentivando
áreas neurológicas sexuais dos tentados.

Ocorre na igreja adventista duas
situações corriqueiras:

a.    Não se expulsa demônios por estes não se
manifestarem nitidamente com freqüência como ocorre em outras igrejas, exceto em
reuniões de grande reavivamento, raras reuniões  onde Deus opera
com poder. Nós adventistas costumamos  ficar orgulhosos de que os
demônios não se manifestem em nossa Igreja como nas outras, mas devemos lembrar
que demônios se manifestando era algo comum nas trilhas onde  Jesus
andava.

b.    Quando ele se manifesta nitidamente
ocorre uma fuga de membros com medo de que satanás os acuse das suas más obras
ocultas, uma vez que a fofoca e a condenação de um membro por um pecado (sexual)
destitui  quase que automaticamente a pessoa de cargo de confiança
no rol da sociedade da  Igreja. Um obreiro bíblico da antiga Missão
Mineira Central  me relatou que viu mais de 30 pastores correndo e
fugindo quando se manifestou um demônio num rapaz na cidade de Divinópolis
durante um acampamento, e que apenas dois pastores por nome de Amilton Goyse e o
outro esposo da irmã Raquita (me lembro só do nome da esposa dele) , ficaram
para ajudar o rapaz dominado por aquele espirito.

c.     Há dificuldades terríveis para expulsão
de demônios. Certa vez uma moça ficou endemoniada por muito tempo no Rio de
Janeiro sendo visitada por vários membros e pastores  que tentaram
em vão exorcizá-la. Até que chamaram ao pastor Bullon e este, mal chegou no
saguão da igreja e o demônio resolveu sair. O Pastor Bullón tem sido alvo de
muitos demônios, na Bahia, em Salvador, centenas  de pessoas
presenciaram  uma mulher pegar  um banco de Igreja
super pesado e atirá-lo contra o púlpito. Em Teófilo Otoni houve grande fama de
um adventista chamado de “Braun”, quando alguém ficava endemoniado, este
velhinho era chamado para fazer este serviço que deveria ser comum entre nós.
Hoje está falecido mas conheço algumas pessoas da sua família em como são
bondosas, cristãs e não se revelam legalistas.  Duas moças em Bhte
estavam recebendo visitas de demônios em suas casas e ninguém queria ir lá. Eu
chamei o membro de igreja muito consagrado  e bondoso, o convertido
Renato, fundador do grupo de vigília, o qual não recebe nenhum apoio oficial
para seu ministério, e fomos a sua casa, os demônios se foram e elas relataram
que depois de nossa visita as aparições cessaram. Aleluia e  Gloria
a Deus!  

A confiança nas obras humanas e a
falta de certeza da graça e do perdão de Deus faz com que não haja confiança na
hora de se expulsar um demônio. As pessoas que confiam em suas obras, que medem
seu cristianismo não pela fé no que Deus fez por nós, mas mais pelo que nós
temos feito para Ele, nunca poderão encontrar fé e segurança na frente de
satanás.

 

 

Paroschi e o
questionario

 

A revista Parousia ano 8 tem
questionario no Unasp contendo 10 perguntas do tipo certo e errado, onde todas
as respostas estariam   erradas.  Tais perguntas  captaria o grau de legalismo
entre os adventistas que foi estimado através dos erros do questionario em
47,5%. Tal situação interna , segndo o autor tem amplos reflexos da dificuldade
de aceitação da mensagem de Mineápolis.

Um dos temas mais estudados
era a  lei moral em Gálatas, e creio que poderia , caso fosse mais aceito e
divulgado, diminuir expressivamente

Para mim que nasci na igreja
adventista foi um choque terrivel quando descobri que minha igreja verdadeira
não estava tão verdadeira assim em todos os termos, e ensinava algo errado por
toda a minha vida, e me fazia ensinar e argumentar diante de outros. Não quero
dizer com isso que outras igrejas estão certas em todos os termos, não é isso,
mas abro o leque para o debate para que procuremos onde mais se segue 
o caminho que Jesus estabeleceu. Eu tambem agradeço ao adventismo porque
ele me ensinou muito, grandes coisas que ainda considero verdadeiras até hoje, e
muitas coisas que não estou disposto a abandonar. Inclusive não posso nem pensar
em abandonar a Igreja porque está profetizada como ultimo movimento ou porque
creio que ela se reformará, ou porque só nela Deus me concede paz, 
mas tentarei corrigi-la para que ela se apresente como noiva imaculada ao
seu esposo Jesus, bem como a qualquer igreja que se diz cristã.Quantas estão
dispostas a rever seu cristianismo? Parte do  adventismo estará?

 

Professor Paroschi-  Discurso
admitindo  legalismo no seio do adventismo.

Analisando o sermão teologico do professor 
Paroschi que está disponivel no  youtube sob o
endereço:

Podemos tecer as seguintes ponderações:

1º O teólogo inicia falando e citando trechos de
autoridades da igreja adventista sobre a  suprema importancia das
assembléias de Minneápolis  como o centro do problema do
adventismo

2º Ele mostra que a defesa do sábado e  da
lei no contexto profético transformou a igreja evangelica 
adventista  para uma igreja legalista e não mais evangélica
naquela época, se afastando do evangelho da graça salvadora de Cristo

3º Depois ele cita um questionario contendo dez
perguntas do tipo “pegadinhas”, que verificavam se ainda somos legalistas, e
constatou que sim, pelos altos índices de erros (30-65%, média de erro de 47,5%)
dos membros da igreja que seria, destaca ele, a igreja mais instruida do Brasil,
por estar junto ao principal seminario teologico no Brasil.

4º Ele começa um discurso sobre Gálatas como estando em
torno do mal uso da lei, exaltando sempre que a lei é muito boa , mas seu mal
uso é que fora causa das represálias contundentes do apóstolo Paulo – E aí
encontramos um problema , pois no adventismo não existe uma cultura de se
admitir que a lei, dada 430 anos depois da promessa do descendente , 2500 anos
depois da queda,  fora dada devido a um acentuado 
desnivel de relacionamento com Deus, pelo fato do povo de Israel ter se
degradado durante 400 anos no regime de escravidão, e por isso é
considerada  como um aio,  rudimentar, tutor,
ministerio da condenação, morte,  provisorio, caduco, velho
caminho, etc.  A ilustração da lei como um automovel
moderno   de ultima geração portanto  encontra pouca
ressonancia com a realidade, mas reflete a persistente idolatria que o
adventismo reflete em torno da lei dos dez mandamentos.

5ºO declive escorradio se acentua quando o professor
começa a comparar o carater de Deus com a lei , repetindo o texto de Paulo: “a
lei é santa, justa e boa”, que apenas não pode salvar, santificar e tornar
alguem bom, assim como o carro super moderno não pode voar. O professor
praticamente se esquece que o carater de Deus foi revelado por seu filho de
forma inifinitamente superior que foi revelado pobremente pela lei, e desta
forma, sem pensar no que está fazendo, acaba reerguendo o altar a lei, que Paulo
buscou derrubar e o evangelho das novas revelações divinas em Cristo,
substituir. O professor começa a exaltar a lei blasfemando como se a lei fosse a
expressão máxima do carater de Deus. “ a expressão máxima de seus atributos
morais, daquilo que Deus é” são frases resultantes de uma profunda cegueira
teologica da idolatria adventista que se faz em torno da lei. 
Cristo morre “entre outras coisas” em atenção a lei eterna no seu
discurso, onde vemos que a expressão pobre e muito básica, rudimentar, 
da vontade moral divina dada na lei, dada na historia bíblica como um
ultimo recurso  moral a um povo degradado, recebe o sacrificio de
Jesus para dar sequencia a sua eternidade; assim idolatra a lei o
professor.

6º “nós temos que nos esforçar para criar condições
necessarias para que o Espírito Santo possa atuar em nós, cada dia” , por que a
obediencia não é automatica e nem natural naquele que crê, relata o professor..a
cada momento temos que escolher que musica ouvir, que lugar adequado ir, que
coisa devemos tocar..e relata ser isso algo muito dificil, confessando assim sua
inexperiencia com o Espírito de Deus que atua nos guiando no cotidiano da vida,
trazendo a tona o “querer e o efetuar” segundo sua vontade. Logicamente que se
Deus efetua tanto o querer como  o fazer, se inclui escolhas, que
está entre o querer e o realizar, mas o professor retira do meio do querer e
fazer , onde está a escolha, e diz que esta esteve em nosso poder, exaltando o
livre-arbitrio, como a ultima obra humana responsavel pela salvação e
santificação, e assim como um fermento que leveda toda massa, se apregoa a obra
humana  da escolha como responsável e decisiva 
para  nossa salvação, negando diversos textos do apóstolo
Paulo ligados as obras que Deus preparou de antemão para que andássemos nelas e
que Ele havia criado vasos para  honra e vasos para 
desonra (Romanos 9). Neste ponto o autor como um arminiano clássico se
defronta contra  Calvino, e derruba a graça divina fazendo-a
depender das milhares de  escolhas humanas.  “temos
que nos esforçar muito para nos colocar onde Deus possa operar” são tristes
frases do teólogo seguindo esta linha. Quanto mais se  enfatiza o
poder das escolhas humana , tanto mais se esquece do poder divino e de sua graça
totalmente capaz de nos salvar. Assim o teólogo entra em coro com todas as
igrejas protestantes negando parte das cartas paulinas para se adequar a uma
idéia filosófica aceita de livre-arbitrio.

7ºO discurso é bom apenas  em seu
inicio,mas   discursos como esse que resultam na manutenção
do  alto indice de erro que tanto lhe surpreendeu e que tanto
lamentou. É , pelo jeito talvez a palavra “pelos seus frutos os conhecereis”
iluminará um pouco este professor que o adventismo precisa deixar o centro da
lei como expressão pobre do  carater moral divino  e
colocar Jesus “ a exata expressão do seu carater” , deixar o foco e o 
centro da mensagem do  sábado e colocar a adoração ao
Criador que é a isso que se objetiva em apocalipse, deixar Ellen White como a
autoridade máxima teologica  e colocar a Bíblia e somente a Biblia,
deixar os lideres,  dominadores e ditadores  do
adventismo e colocar  Cristo vivo para guiar de fato sua Igreja
pelo Espírito, pois onde há o espírito de Cristo aí haverá liberdade. Amém.
Sodré

 

 

Uma questão
Importante

 

Antiga, velha e Nova aliança.
Em Paulo e em Jesus, há diferenciação entre velha e mais antiga
aliança.

 

 

 

Gráfico Simplificador da
questão da lei e sábado em contexto de Nova Aliança

Eden a Moisés

Velha Aliança do Sinai

Nova Aliança em Paulo

Nova Aliança com lei e sábado

Promessa, fé, sábado, leis morais e
cerimoniais, numa compreensão profética e simplificada

 

Ministerio da Lei, obediencia a lei,
legislações  civis e outras,  cerimonias proféticas.

 

Ministerio do Espírito Retorno a aliança
do Eden, promessa, derramamento do Espírito, dons espirituais, guia interno sem
necessidade de leis externas, sábados, dias, meses e anos, sem cerimonias,
exceto santa ceia que era comida, jantar, almoço, ceia mesmo. Sábado é descansar
em Cristo (hebreus 4)

O mesmo que em Paulo, mas esclarecendo que
os dez mandamentos em Cristo, sob a nova aliança do ministerio do Espírito que
não falaria de si, mas relembraria o que nosso Senhor tinha dito, que  não foram
abolidos mas ampliados. E que o sábado como memorial da criação cumpre papel
profético atualizado como verdade presente (apocalipse 14)

Características

Características

Características

Características

Eterno, concerto ideal relatado por Jesus
quanto a casamento acima de leis de divorcio, estabelecido por promessas e fé
nas mesmas.

Provisorio até que viesse o descendente,
caduco, de menor Gloria, velho, rudimentar, ministerio da morte, condenação,
insuficiente, tutor,aio, circunstancial

 

Eterno, de sobrexcelente Gloria, poderoso,
libertador, santificador, capaz

Eterno, iluminará toda a terra (apocalipse
18:1).Escatologico, sagrado, de maior gloria

Representantes

Representantes

Representantes

Representantes

Adão, Enoque, Abraão

Moisés e Profetas

Jesus, Discipulos e Paulo

Jones, Waggoner, Ellen White depois de
1888,  Morris Venden, Alejandro Bullon, Adventistas pró 1888

 

 

Em suma, creio que o motivo
desta discussão abaixo se resume e se preocupa com o seguinte aspecto:  Nossa
cultura e compreensão teológia quanto  a velha aliança da lei e a nova aliança
do ministerio do Espírito (II Corintios 3),  em como ela influencia nossa 
igreja a ser  guiada mais pelo raciocinio e compreensão humana, baseada em
revelações da lei, dos profetas  e dos ensinos das escrituras, incluindo o
evangelho, vida e ensinos de Jesus, ou a ser  uma igreja guiada mais pelo
Espírito de Deus baseada mais no evangelho da vida e ensinos de Jesus? Existe
uma superioridade na nova aliança que apela para uma reforma no sentido de
termos que abandonar uma velha forma de servir e relacionar com  Deus como
ultrapassada, ou toda a polêmica do apóstolo Paulo não teve este
objetivo?

 

Uma outra preocupação que já
considerei em nossa primeira conversa, é com respeito a apologética adventista,
onde destacamos uma maneira , a nosso ver, errônea de defender o sábado e a lei,
como estes estando defendidos nas cartas paulinas, que julgamos  que forçar este
entendimento nos causaria maior vulnerabilidade de sermos combatidos
teologicamente por aqueles que possuem compreensão básica das cartas
paulinas.Percebo ser um absurdo apologetico fazermos tais incursões. A leitura
do Dr Samuel Bachiocce foi fundamental para que aceitasse que nossa cultura
apologetic de Butler está fadada ao erro e deve sofrer uma reforma. Ainda me
lembro do meu desespero ao ler Bachiocce dizendo que “ninguem vos julgue
pelos sábados”
de colossenses 2:16  se referia a todos os sábados no plural.
Meu chão apologetico caiu onde diferenciava sábados no plural como sábado
ceremonial e sábado no singular como sábado sagrado, linkando João 19:31 “era
grande o dia daquele sábado”
por coincidir sábado seminal com ceremonial,
  ou neemias 10:31 “nem no sábado e nem em dias santificados, ou levitico 23:31
falando que os feriados deveriam ser chamados de sábados. Inclusive eu olhava
como grande coincidencia divina as passagens que usava todas terem no verso o
mesmo  numero 31. Via nisso uma providencia divina para o uso e esclarecimento
dessa duvida biblica.

 

Bom, então como conciliar a
mesagem do sábado e da lei com as cartas de Paulo?  Apresentamos uma sugestão
apologetica adventista onde teríamos respaldo nos conceitos de verdade
progressiva e verdade presente, a serem reveladas sobretudo a partir do
cumprimento de apocalpse 10-14 em conexão com Daniel, mas que esta compreensão
deve estar sendo defendida dentro de um contexto neotestamentario, sobretudo
paulino , por uma igreja que vive dentro de uma nova aliança, onde apenas se
inclui os dez mandamentos  reinterpretados em  Jesus, que agora se vê
responsabilizada pela profecia  por pregar a lei e o sábado,  mas que não faça
destas insignias diferenciadoras o centro da sua pregação cristã  e teologia,
aglutinando sua pregação e valores em torno da lei e do sábado, desfocando assim
o que já fora revelado quanto a cristocentricidade e guia do Espírito Santo como
sendo aquilo deveras mais importante a ser apregoado ao mundo. Muito menos
fazendo com que a cristocentricidade e a guia do Espírito estejam a cargo, muito
focados ou voltados para a defesa de nossos sinais exteriores diferenciadores,
como se eles não fossem aspectos laterais no contexto do evangelho, fazendo com
que coemos o sábado e a lei e passemos a engolir camelos designados pelas
revelações neotestamentarias, ou seja, fazendo com que sejamos ortodoxos quanto
a vários aspectos legais, mesmo profetizados como importantes para os ultimos
dias,  porém, negligenciando ser um povo caracterizado pela misericordia,
justiça e bondade. (Mateus 23), frutos de uma visão do Deus da graça mais
amplamente revelado na cruz.

 

Percebo que talvez este tipo de
considerações que faço, sejam ainda insipientes e  requeiram maior
amadurecimento para que possamos apresentar de forma resumida, didática,  clara
e simples , qual reforma necessitaria os adventistas em sua postura teologica
nestes ultimos dias, e portanto escrevo na esperança que filhos mais novos que
waggoner, que jones, que bullon , que Venden, sejam  estimulados a o fazerem de
forma cada vez mais comunicavel e esclarecedora. Amém.

 


Discussão entre o professor
Azenilto Brito , o maior apologeta adventista na internet e Sodré Brito(em
vermelho)--- Em qua, 6/1/10, Azenilto G. Brito
<azenilto@yahoo.com.br> escreveu:


De: Azenilto G. Brito
<azenilto@yahoo.com.br>
Assunto: Re: helpppp..sodré
Para: "sodré
gonçalves" <sodregoncalves@yahoo.com.br>
Data: Quarta-feira, 6 de
Janeiro de 2010, 14:51

 

Olá, meu caro irmão

 

       Não cheguei a ler tudo o
que postou, em vermelho, mas apenas inicialmente lembraria que a perspectiva de
Paulo não era a nossa. Ele não vivia essa dialética entre os "legalistas" e os
"liberais" na mesma base como conhecemos o debate corrente.

 

 

Resposta- É
certo que igualdade total não temos, temos muitas diferenças contextuais ,mas
quando lemos “nos pareceu bem a nós e ao Espírito não vos impor maior encargo”
isso nos apresenta um quadro bastante liberal quanto as regras de um candidato a
salvação, podendo os mesmos serem enquadrados perfeitamente como liberais na sua
época, criando assim talvez mesmas disputas e discussões. Discussões estas
algumas acalmadas por Paulo na base, “cada um crê que pode fazer ou não as
coisas” (Romanos 14), “julgar diferentes dias”, etc…  naquela época Paulo
combatia judeus e judaizantes que se converteram ao cristianismo e queriam unir
os dois modelos aumentando com obras da lei,  suas chances de salvação , unindo 
os dois concertos, da lei e da promessa, da fé, do Espírito, que Paulo procurava
dividir e transicionar, fazer a passagem para um novo e vivo caminho (que na
verdade em Paulo era um caminho mais antigo que a lei, praticado e existido 430
anos antes) . Paulo  chama de insensatos os da Galacia, pelo fato de terem sido
libertos pela fé,  no espírito,  e agora estavam querendo se aprefeiçoar nas
obras da lei, que ele julga um método enfermo pela carne, caduco, velho, prestes
a desaparecer, provisorio, tutor, rudimentar.  Percebemos  essencialmente
semelhanças nas  discussões  que ocorrem entre os apelidados de adventistas mais
evangélicos e adventistas mais legalistas, entre evangelicos mais legalistas e
evangelicos mais liberais, ou livres de normas como forma de julgamento do
cristianismo em nós e dos outros, como roupa, véu, cabelo, assiduidade a cultos,
saber, comportamento externo, concordancia nominal doutrinaria,
denominacionalismo exclusivista, etc…

 

Antropologicamente falando o
homem é o mesmo, a natureza humana se comporta com muita semelhança em novas
versões. Não temos seres extra-terrestres numa análise, por mais que alguns
pontos a forma de pensar de outros seja totalmente adversa  e não raramente nos
surpreenda. De forma geral a crise entre dois grupos é essencialmente, salvação
por obras, por seguir regras, ou salvação pela presença e graça  divina, que
pela fé , nos justifica e nos anima a crer na salvação efetuada.  O professor
Siqueira me indicou a leitura de David Stern, “Manifesto Judaico-Messianico” 
para entender mais essas diferenças no poensamento hebraico, estarei lendo para
verificar até que ponto essa diferença é importante nestas observações que ora
estamos fazendo.

 

       Paulo não defendia o fim
da lei no aspecto de ser regra de conduta, no que está incluído tudo--inclusive
o sábado. Ele cita naturalmente preceitos do Decálogo como devendo ser
respeitados (Efé. 6:1, 2; 4:25-31; Rom. 13:8-19), o que indica o uso da parte
pelo todo na sua discussão.

Resposta- Pelo que entendo,
Paulo defende sim o fim do ministerio da lei, que agora deve ser substituido
pelo ministerio de Jesus pelo Espírito Santo, onde, vemos inclusive a lei
ampliada , espiritualizada e aprofundada..mas dentro de um novo contexto
espiritual e de re-leitura da lei feita por Jesus,  e não mais no contexto da
velha aliança baseada simplesmente na lei escrita com tinta ou em tábuas de
pedra, entendida racionalmente como os fariseus faziam. Paulo defende algo muito
mais vivo atuando dentro de cada convertido , o Espírito enviado por Ele,  que
não nos deixou órfãos, ou sujeitos como outrora , a um tutor imensamente mais
limitado(a lei). Nos parece também que Paulo não esclarece bem as coisas, que o
velho concerto é desprezado como menor e pronto, onde as ressalvas que fazemos
quanto a lei aprofundada são como que garimpadas em Paulo para que este se
harmonize com o sermão da montanha de Jesus convalidando e ampliando a lei que
ele despreza e descarta.Tal trabalho que ora fazemos , no sentido de unir as
revelações em Paulo com o que Jesus declarou sobre a lei, nos parece ser
sustentado pelas profecias de apocalipse que preve um povo que guarda os
mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, ou seja, esta harmonia que buscamos
parece ser profetizada.

 

       Ele combatia era o mau
uso da lei. A chave para entender o teor dos debates paulinos sobre a lei é Rom.
9:30-32. Veja que o tropeço de Israel era por não entender que a lei divina
tinha que estar internalizada, escrita nos corações e mentes, como Ezequiel
apelou que fosse (Eze. 36:26, 27).


Resposta -Paulo
combatia o modelo judaico centralizado na lei e defendia um modelo centralizado
na guia do Espírito, pois a  lei estava enferma pela carne desde sua 
interpretação (pelos fariseus por exemplo)  até pela propria incapacidade do
homem em seguí-la, exceto e muito mal, exteriormente. Incapacidade de 
cumprimento sobretudo interno.  Paulo estava desconsiderando o ministério da lei
por algo mais eficaz. Quando se fala em internalização da lei, se fala de
conversão, ou seja, o convertido passa a ser moral  devido a presença do
Espírito Santo nele, e logicamente que as atitudes deste  convertido serão mais
sublimes e dignas, onde as intensões e vontade divinas seriam obedecidas, 
inclusive em aspectos tocados e iniciados  pela lei, como adoração ao Criador,
que acontece de forma sublime naquele que tem o Espírito divino e que pode não
ocorrer naquele que  não trabalha aos sábados para relembrar a Criação.
“Colocarei minhas leis em vossos corações” pode ser entendido, como colocar toda
vontade divina naquele que recebe o Espírito divino.Mudança de natureza carnal
para espiritual. Cristo, a mais perfeita expressão do carater de Deus, passar a
viver em nós, e se isso de fato ocorre, podemos esperar também uma obediencia
profunda e não exterior quanto aos reclamos da lei.Mas não porque a lei assim
exige, mas porque Cristo em nós e sua guia pelo Espírito, assim nos faz viver,
pois hpá uma grande diferença entre aquele que obedece em Cristo para aquele que
obedece pela lei apenas.

 

“Aquele que não entrar pela
porta é ladrão e salteador” e outra vez diz “eu sou a porta”. Há muitas formas
de tentar ser ético,  obediente e “salvo”. Porém a única maneira válida é por
meio de Jesus e não por esforço humano em concordar com leis e seguir leis. Ser
correto, seguir leis, ser educado, sem o espírito bondoso e misericordioso de
Jesus, pode representar uma expressão de orgulho implacavel onde a pessoa se
torna apenas um “instrument polido nas mãos do diabo” (CG em “Causa da
Degradação Atual”)


Então, Paulo compara essa ATITUDE para com a
lei--o tê-la como mero código escrito sobre as frias letras de pedra--como um
"ministério de morte". Mas a "morte" não estava na lei, e sim na falta de
entender o seu devido papel, daí esperar cumpri-la pelo desenvolvimento da
justiça própria.

 

Israel ministrou um ministerio
de condenação(lei)  e morte(ceremonial judaico), que profetizava a realidade
revelada nas novidades do evangelho, a saber, que Cristo morreu uma vez por
todas, ressucitou e nos habilitou a andar mais perfeitamente na vontade e nas
leis divinas. 

Paulo em certo sentido menospreza estes aspectos frios da
lei escrita, para exaltar o novo paradigma da nova aliança de um relacionamento
de fé.  Ele também destaca a pobreza da lei em apenas condenar e fazer reviver a
culpa e o pecado diante de nós, em comparação com o mover do Espírito de Deus
que além de nos perdoar, nos aclarar erros morais, nos regenerar , ainda nos
habilita para uma santificação interna. Este derramar do espírito que ocorre
pela fé na misericórdia e graça divina é despertado principalmente pelo sangue
de Jesus derramado que nos estimula a confiar que Deus pode fazer tudo por nós.
Este sangue e este corpo são os símbolos da   nova aliança, que tambem nos falam
de morte como a lei ceremonial que é repleta de cerimonias da morte exigida como
fundamento da remissão do pecado apontado pela lei, porém na nova aliança , a
cerimonia  nos fala mais de vida pela ressurreição associada, pela Vitoria
universalmente e eternamente conquistada uma vez por todas as mortes, ou seja,
não precisamos mais de morte, porém apenas de uma lembrança da unica morte
capaz, suficiente, para ressucitar a Cristo e a todos os que nele crêem: Este
sim é o ministerio da vida em Cristo Jesus: Sem condenação, sem frieza escrita,
sem incapacidade de regenerar, sem cerimonias de sangue e morte, apenas uma
lembrança da unica morte capaz de trazer  vida a todos.
 

      

A promessa do Novo Concerto já
tinha sido apresentada ao próprio povo de Israel e ante a falta desse em
acatá-la, transfere-se para a Igreja--a de que Deus mesmo escreve Sua lei nos
corações e mentes dos que aceitam esse Novo Concerto nos corações e mentes (Heb.
8:6-10). Então, daí é que contestamos que nesse processo Ele, a) deixe de fora o
preceito do sábado; b) mantenha tal preceito, mas trocando a santidade do 7o.
para o 1o. dia da semana, OU, c) deixe a questão do dia de repouso como uma
prática vaga, voluntária e variável, que se ajuste aos interesses ou
conveniências do crente (ou do seu empregador).

Resposta-Podemos
entender hoje, diante das revelações apocalipticas e de Daniel que nos adverte
contra um poder que mudou os tempos e a lei (Daniel 7:25), a profecia que fora
vista a arca da aliança e a conclamação a adoração ao Criador  , que  o novo
concerto não anula por completo a lei ou o sábado, dizemos “por completo” devido
as varias leis canceladas,  mudadas e outras reinterpretadas por Jeus. Por isso,
penso que  não podemos ver  este entendimento de continuidade do sábado e da
lei  tão clarificado nas cartas paulinas , creio, devido o novo concerto, 
efetuar uma grande reforma no modo de pensar, relacionar e conhecer prioridades
da vontade divina, com uma escala de valores re-interpretada por Cristo.  Ou
seja, há mudança e se requer mudanças. Há menosprezo ao legalismo e “leis” . Há
menosprezo a continuar guardando sábados, dias, meses, tempos e anos
(Colossenses 2:16 e Gálatas 4:10), logo dizer que era apenas problema de
aceitação pode fazer com que esqueçamos toda essa realidade,  realidade esta que
Paulo apresenta em Hebreus  como uma profecia  que se cumprira quando veio
Jesus, logicamente que muitos foram convidados para antecipar sua realidade, e
muitos o fizeram, mas a definição da nova aliança quem a fez foi o proprio Jesus
estabelecendo inclusive um novo simbolo, a santa ceia – Tais situações nos
mostram que houve efetiva mudança e que a “teologia das igualdades entre as
alianças” não pode ser imposta em debates teologicos em defesa da lei e do
sábado.

       Eu argumento com os
"abolicionistas da lei" (na verdade, do sábado na lei, pois contradizem-se
aceitando a validade de NOVE dos mandamentos "abolidos") não percebem um detalhe
curioso--quando Paulo usa a metáfora tábuas de pedra/tábuas de carne, em 2a.
Coríntios 3, até aprimorando a que Ezequiel empregou também em 11:19, 20, ele
certamente pensa em todo o conteúdo das tábuas de pedra. Ele não deixa de fora
nenhum de seus elementos, pois do contrário teria que se explicar melhor. . . Se
ele pensasse em termos de que 90% só do conteúdo das tábuas de pedra se
transfere para as tábuas de carne, teria que dizer isso claramente, e nada diz.
. . Logo, ele não tinha a mentalidade dos neo-antinomistas anti-sabatistas
modernos.

 

No novo testamento há uma
espiritualização dos mandamentos, o que pode ser explicado quando Jesus explicou
o que de fato era adultério e assassinato, onde até chamar o irmão de bobo
consiste em assassinato. O sábado é compreendido como tendo cumprimento no
descanso em Cristo, inclusive é justamente isso que a carta aos  Hebreus 4 
defende ao comparar o sábado dos judeus como inferior áqueles que estão no
descanso e na paz de Cristo. Lembrando que toda a carta aos hebreus tem por
objetivo sistematizar uma comparação entre o judaísmo e o cristianismo,
apresentando sempre a superioridade do cristianismo sobre o judaísmo. Se tem uma
carta que poderia tentar resgatar a obediencia do dia de sábado seria esta, mas
ela não o faz. Logo, alguem usando as cartas de Paulo pode muito bem dizer que é
um verdadeiro guardador de toda lei reinterpretada por Jesus, inclusive
guardando mais profudamente o sábado por estar em pleno descanso e paz
espiritual, em Cristo. Reiteramos mais uma vez que em Paulo não podemos defender
a vigencia da lei e do sábado, que esta defes encontra respaldo em aspectos
escatologicos da verdade presente e/ou  em admitir u ma suposta
incompletude  do apostolo Paulo em relação ao quarto mandamento,
que não houve em Jesus quanto a eternizar e ampliar cada mandamento da lei do
Sinai. Esta idéia de declará-lho incompleto  é possivel 
com os olhos de Daniel e apocalipse, desde que se compreenda sua
completude em anunciar o evangelho da graça sob uma nova aliança, e assim
podermos ser classificados como um povo que tem a fé de Jesus e que guarda seus
mandamentos que sãoo milhares e não apenas 10 (Mesmo assim devemos lembrar
que  quem não crê na obediencia vicaria de Jesus nunca guardará
diante de Deus exatamente nada pois que somente sua justiça nos encomenda a
Deus, pois que é  somente pela fé na obediencia de Cristo,  
que  estabelecemos de fato  a lei. Romanos
3:31).

 

       Veja como João Calvino
expõe magnificamente isso:

"Em vão então Deus proclama a
Sua lei pela voz do homem, a menos que Ele a escreva por Seu Espírito em nossos
corações, ou seja, a menos que nos forme e nos prepare para a obediência. . . .
A lei nos é ruinosa e fatal na medida em que permaneça escrita somente nas
tábuas de pedra, como Paulo nos ensina (2 Coríntios 3:3).

"Em suma, somente abraçamos os
mandamentos de Deus obedientemente, quando por Seu Espírito Ele muda e corrige a
depravação natural de nossos corações; doutra maneira ele nada encontra em nós a
não ser afeições corruptas e um coração inteiramente entregue ao mal. A asserção
é de fato clara, de que um novo concerto é estabelecido segundo o qual Deus
grava as Suas leis em nossos corações, pois doutro modo seria em vão e de nenhum
efeito". – Calvino comentando Heb. 8:10.



Fonte:
http://www.ccel.org/ccel/calvin/calcom44.xiv.ii.html

 

Resposta - Gravar a lei no
coração é a  conversão do pecador para uma vida não mais depravada.  Agora em
comunhão com Deus, com o coração mudado, transformado, capaz de imitar Jesus,
sua vida, pensamentos  e seus ensinos, os quais incluem a lei em seu sentido
mais profundo, contudo devemos lembrar que nem sempre o que é legal é a vontade
de Deus..Há casos e circunstancias no novo testamento que se exigiram
transgressão da lei, logo a vontade de Deus, está acima de qualquer lei, mesmo
que seja dele, pois que sua lei expressa nos dez mandamentos é apenas um
expressão adaptada a realidade humana de sua vontade, e não revela toda sua
vontade, esta está mais clarificada muito mais na vida e ensinos de Jesus, que
inclusive explica um pouco mais a vontade de Deus escondida nas palavras
externas escritas em tábuas da lei.

 

       Bem, por hoje é só.
Depois que ler todo o seu arrazoado volto a me comunicar.

 

Abraços

 

Azenilto

 

Examinando o que
a Bíblia diz sobre a Lei e a Graça-I
:

 

10
Tópicos Para Melhor Entender a Questão da Lei e Graça

 

COMO
ENTENDER AS CONFLITANTES DECLARAÇÕES DE PAULO E TIAGO SOBRE LEI E GRAÇA, FÉ E
OBRAS, JUSTIFICAÇÃO E SANTIFICAÇÃO

 

Nesta seqüência de
10 itens a proposta é de um estudo racional e objetivo da questão da lei divina
em face da mensagem da salvação pela graça, um tema muitas vezes mal
compreendido pelos cristãos em geral. O apóstolo Paulo claramente diz que a
salvação é tão-só pela fé, sem qualquer mérito humano (Efés. 2: 8 e 9). O
profeta Isaías já dissera que até nossas obras de justiça são meros “trapos de
imundície” (Isa. 64:6). Nenhuma obra realizada pelo homem é aceitável a
Deus—cuja lei é “perfeita” (Sal. 19:7)—em termos de obter méritos para a
salvação. Até nossas orações, um ato tão santo de fervor religioso, só conseguem
ser ouvidas pela intercessão do Espírito Santo (Rom. 8:26).

Mas após falar da
salvação em nada dever-se às obras em Efésios 2:8 e 9, Paulo acrescenta no verso
10: “Somos feituras dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as
quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Tiago lembra que “a
fé, se não tiver obras, é morta” (2:17) e Jesus também declarou: “Se me amais,
guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15).

Assim, temos uma
clara tensão entre o salvar-se pela fé, independentemente das obras da lei, mas
a necessidade de demonstrar essa fé pela fiel obediência à lei. Como entender
isso?

 

 

Resposta - “Pelos
seus frutos os conhecereis” Existe diferenças entre frutos do cumprimento da lei
e frutos do cumprimento da fé ? Frutos de uma vida disciplinada e frutos de uma
vida convertida guiada pelo Espírito de Cristo? Existe diferença? .Mas o que são
frutos, qual o fruto do andar no espírito e o fruto do andar na lei, em que são
iguais , em que podem ser diferentes, em quê podem ser até mesmo opostos?  Seria
o fruto do espírito em Gálatas:  “amor, paz, bondade, alegria , equilibrio,
temperança, pode serr  produzido ou expresso por obrar conforme a  lei? Ou
somente por atuação do Espírito em nós? De que maneira o novo testamento nos
apresenta um novo e vivo caminho superior ao caminho anterior que simplesmente
se submete a regras e se justifica nelas? No contexto de fé e obras, vemos em
competição mais obras do espírito, de uma pessoa guiada ou não pelo próprio Deus
ou por saber que obras da lei, deve fazer ? de um pessoa obediente ao que se
objetivou pela lei como correto?É fácil flagarmos  alguém bondoso e livre em
contraste com  alguém ortodoxo, sistemático  e moralista, que também é egoísta e
rancoroso? Vemos isso nos fariseus? Vemos isso por ai? Hagar, a escrava, 
persegue Sarah, a livre,  ainda hoje? Como menciounou e nos alertou o profeta
Paulo?  Legalistas perseguem os livres chamando-os de liberais ainda hoje?
Legalistas são condenadores, fofoqueiros, julgadores , ainda hoje? Igrejas de
legalistas são guiadas mais por fofocas de supostos atos exteriores dos outros
ou são guiadas pelo Espírito de Deus acima das fofocas?  Alguma coisa mudou
desde o farizaismo judaico para hoje? O legalismo ainda é uma ameaça ao
cristianismo como foi nos dias de Cristo, como foi nos dias de Paulo? Frutos ,
boas obras, da lei? Do espírito?  ou da graça manifestada num coração
renovado?Seria também fruto o guardar a lei exterior  ou apenas aquelas
obediências mais  interiores explicadas por Jesus no sermão do monte? Conseguem
os legalistas guardar a lei no intimo ou apenas teorizam e repetem o que Jesus
disse para serem ortodoxos na doutrina? Que frutos costumamos ver nas pessoas
para julgá-las como cristãs ou não?  Em ver que se ela frequenta igreja e não
comete nenhum erro escandaloso, tipo não beber, não fumar, não fazer nada que a
desabone aos sábados, não fazer coisas erradas, seguir a lei? O que revela a fé
de uma pessoa se é boa ou não? As obras?que obras?Matar um filho era uma boa
obra para Abraão ? Mentir era para Raabe? Pegar num chicote e derrubar mesas
para Jesus? Matar homens, mulheres e crianças nas guerras determinadas por Deus?
Comer o pão sagrado proibido pela lei vigente? O que são boas obras originarias
da fé? Será que podemos harmonizar lei e fé aassim tão bem? Obedecer a Deus
ultrapassa e transgride a própria lei muitas vezes? Ser guiado pelo espírito é
perigoso como vemos na Bíblia  e por isso é melhor seguir as
leis?

 

Ora, cessemos as
perguntas reflexivas e passemos então a tentar respondê-las: Os frutos e a obra
que Deus valoriza mais, são as obras produzidas pela fé, pelo relacionamento com
Deus, por ordem explicita da vontade divina, seja ela qual for...se dentro da
lei, se fora da lei, se até mesmo contra a lei...as obras produzidas pela fé,
são obras da fé e não obras da lei, por mais que por vezes obras da lei e da fé
sejam exteriormente semelhantes. E aquele que obra no espírito, o faz pelo
espírito independente do conhecimento da lei, por mais  que este conhecimento
lhe seja uma referencia...mas nele habitou Deus, o autor das leis , ou melhor, 
o autor da verdadeira interpretação da lei, Jesus, e este que tem o Espírito
andará na sublimidade de Jesus, muitas vezes contraria a ortodoxia e as
interpretações que se fazem da lei. Em termos de moral cristã, a lei deixa de
ser a principal referencia e Jesus toma lugar central como único caminho,
verdade e vida. Jesus é o caminho, e é a verdadeira expressão da vontade divina,
superior a revelação que a lei tratara de fazer  no antigo testamento, portanto
Ele é a ultima e superior referencia da vontade divina, e aquele que tiver o
espírito dele será guiado a obras semelhantes, obras estas que causarão espanto
e rebeldia nos escravos legalistas como antes fizera a maioria dos judeus, de
forma que, a pedra tropeço, a rocha de escândalo,  ainda existe, pois Ele vive
em nós.

 

Introdução

 

       O tema da
lei divina em confronto com o da graça não poderia deixar de
surgir em matérias teológicas, páginas de ministérios de “apologia cristã” e
confronto de idéias em fóruns evangélicos. Todavia, já que prometemos tratar do
assunto, temos que primeiramente levantar esta indagação pertinente e abrangente
do que será tratado neste estudo:

 

* As leis do Velho
Testamento são, de fato, caducas e não mais aplicáveis aos cristãos sob o novo
concerto? Não seria o ministério da lei caduco e o ministério do Espírito que
guiaria a partir do que Cristo disse o novo ministério, baseado em coisas
superiores?

 

1) A resposta
é—sim e não. Há leis que caducaram por cumprirem sua função
prefigurativa, como as regras sobre ofertas de cordeiros e manjares, os
sacrifícios e normas várias para sacerdotes e povo. Quando João Batista apontou
a Cristo como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29)
lembrava aos ouvintes o sentido dos muitos cordeiros sacrificados pelos
israelitas como expiação dos pecados. Eram o antitipo do grande Tipo, Jesus
Cristo.

Contudo, se há leis
de caráter temporário, também as há de caráter perene, que se caducassem trariam
somente o caos a nível público e privado: “Honra o teu pai e a tua mãe”, “não
matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”. . . Esses preceitos são lembrados
pelos vários autores neotestamentários como normativos aos cristãos (ver Efés.
6:1 e 2; Tia. 2:8-10). Paulo deixa isso claro ao mostrar a validade de
algumas regras e nulidade de outras para os cristãos, como veremos mais
adiante.

 

Resposta -
Concordo, é sábia esta distinção de aspectos perenes e não perenes da lei e
na passagem entre a velha e a nova aliança. Porém não são mais as leis, perenes
ou caducas,  que devem guiar os cristãos no novo testamento a partir de Paulo,
mas o Espírito de Cristo, porque as leis não vão operar uma obediência profunda,
o conhecimento delas não tem lá tanta força , como a força que vem do próprio
Deus habitando em nós pelo Espírito agora abundantemente derramado....o mesmo
Deus que habitou e habilitou a  Jesus quando cuidou de sua mãe, e também quando
discordou dela pela honra maior dada a causa de Deus (fato olhado com estranheza
pelos legalistas), o relacionamento do crente sob a lei será inferior, será de
respeito pelo pai e pela  mãe, mas   as vezes um respeito cego, não como o de
Cristo, que dicernia, que discordava da mãe quando esta fugia a vontade divina,
e em compensação era repleto de amor a ponto de na cruz ainda cuidar dela, porem
era  repleto  de verdade capaz de reunir justiça e amor como somente o Espírito
pode faze-lo, pois a lei limita diversas situações onde a vontade de Deus se
revela acima, contra ou a parte da regra geral...Jesus, pelo espírito nos guia a
verdades mais elevadas que aquelas reveladas pobremente pela lei, na lei se
honra pai e mãe, na graça de Cristo se ama pelo Espírito , se  dialoga, cuida
até onde não se espera, repreende com amor, enfim, no espírito temos melhor e
mais alta  obediência a vontade Deus que na lei, na letra, no conhecimento, no
politicamente correto. A   lei nos serviu de aio, de tutor, de boa referencia
moral, até que viesse Cristo e nos guiasse mais perfeitamente e com maior
liberdade e inteligência para segui-la, sem restrições que dadas as
circunstancias se tornam contraditórias quanto ao principio da própria
lei.

 

As leis bíblicas
dividem-se em categorias claras quanto a seus objetivos e vigência. Ao longo dos
séculos documentos e autores cristãos têm definido essas leis como sendo moral
(expressa nos Dez Mandamentos), cerimoniais, civis, higiênicas, etc.

 

Resposta -
Lembrando que em Paulo não ocorre tal divisão, por mais didática e sábia que
possa ser, em Paulo lei assume um caráter geral, sem distinção se é moral,
civil, cerimonial, higiene, etc...logo, alertamos para o fato de existirem
interpretações errôneas que tentam salvar a lei em |Paulo através desta
estratagema que se torna temeraria quando desvirtua o que a Bíblia simplesmente
diz , ou melhor o que |Paulo simplesmente expressa quanto as leis de um modo
geral

 

As mais
representativas Confissões de Fé tanto protestantes quanto católicas, sempre
ensinaram essa “divisão” das leis nesse sentido, como é claramente apresentada
na Confissão de Fé de Westminster e nos 39 Artigos de Religião da Igreja da
Inglaterra.Erradas portanto quando na análise textual de Paulo

Há quem alegue que a
Bíblia trata sobre “lei” indicando um só “pacote” uno, indivisível, mas a
“divisão” das leis é óbvia pelo próprio fato de que Deus proclamou com Sua
própria voz, sobre o Sinai, aos ouvidos do povo reunido, somente os Dez
Mandamentos, depois os transcrevendo nas tábuas de pedra, e “nada acrescentou”
(Deu. 5:22). Todas as demais regras cerimoniais, civis, higiênicas, etc., foram
ditadas para Moisés transcrevê-las nos rolos da lei.

 

Resposta - Esse
fato não nos autoriza a inseri-lo no estudo da lei em  Paulo, pode servir para
estudo das leis no velho testamento, e operando no velho testamento e na
sociedade israelita, mas não em relação a passagem do ministério das leis para o
ministério do Espírito, como que salvando parte deste ministério, como se o
ministério do Espírito não fosse suficiente, amplo, capaz de até mesmo saber
distinguir as partes mais perenes dos ensinos judaicos, tanto quanto a todos os
aspectos, inclusive cerimoniais, que nos trazem lições eternas, como explica o
apóstolo Paulo na carta aos Hebreus.

Conclusão: Há mandamentos que eram importantes, mas
não devem mais ser cumpridos, e mandamentos que importa obedecer, como o
apóstolo Paulo mostra numa clara “divisão” da leis bíblicas ao dizer em 1 Cor.
7:19: “A circuncisão nada é, e também a incircuncisão nada é, mas sim a
observância dos mandamentos de Deus
”.

 

Resposta - Resta
saber se Paulo se referia aos dez mandamentostão idolatrados por nós adventistas
por conter nosso idolatrado sábado,  ou a mandamentos no sentido
geral, no sentido de obedecer a Deus quando ele nos ordena por meio de Cristo ou
por meio do Espírito diversas coisas, inclusive obedecer a lei em Mateus
5.

Podemos entender
que ele se referia a mandamentos de Deus, no sentido de ordens de Deus e não no
sentido estrito de dez mandamentos, pois existem na Bíblia milhares de ordens de
Deus e quando somos guiados pelo Espírito podem existir centenas de mandamentos
num só dia..os legalistas costumam seguir algumas leis mais valorizadas em seu
grupo religioso, mas esquecem diversas ordens de Deus sobretudo quanto a
bondade, misericórdia e justiça, pois a maioria destes não são guiados por Deus,
e portanto não podem nem obedecer aos mandamentos de Deus em toda a Bíblia e
exemplos de Cristo, mas apenas a alguns mandamentos de Deus e isso de forma
exterior ainda, por isso que a garantia da melhor obediência e caminho, é andar
no Espírito e nao mais sob o ministério de leis que, a semelhança que ocorreu no
judaismo, podem  restringir  a expressão de diversas vontades e mandamentos
divinos, que muitas vezes são circunstanciais e não normais.

Os legalistas
neste ponto são chamados a conversão, a entrega total, e não somente a dedicação
particular de alguma obediência a algum mandamento que os diferencie e os faça
se gloriarem como sendo “ricos e abastados, achando que de  nada têem falta,
quando na verdade são miseráveis, pobres, cegos e nus”. Isso é um fato no meio
legalista, seja ele adventista, ou evangélico, onde um detalhe doutrinário passa
a ser a coroa da justiça de muitos, quando na verdade, estão em completa
desgraça espiritual.

 

2) Eruditos
evangélicos modernos e antigos, bem como confissões de fé históricas (inclusive
alguns dentre os principais Reformadores) têm o Decálogo na conta de norma
válida de conduta cristã. Em suas confissões de fé eles jamais alegam que a lei
divina foi abolida, substituída por uma “lei de Cristo” (supostamente menos
rigorosa) nem levantam a tese de que observar esses mandamentos seria estar
apegando-se à “letra da lei” em lugar de inspirar-se apenas em seu “espírito”.
Antes, definem as leis divinas como tendo preceitos cerimoniais, civis e morais,
estes últimos sintetizados nos Dez Mandamentos.

 

 

Resposta - O
decálogo é sim uma referencia da vontade divina, mas uma referencia inferior que
foi suplantada  por Cristo em nós pela sua vida, e  pelo Espírito em nós que
re-vivifica a vida, espírito e fé do mesmo Jesus. Onde temos melhores e maiores
obediências , inclusive quanto ao decálogo,  seguir o decálogo nos dias da nova
aliança apenas não representa   a aceitação do ministério do Espírito de Cristo
em nós,  pode  representar apenas algo bom que restou das revelações dadas no
judaísmo e reafirmadas por Jesus, porem temo que tal ênfase na lei, pode
representar sim,  simplesmente um retorno desobediente a forma de servir a Deus
declarada como  ultrapassada nas cartas paulinas, onde pessoas desconvertidas e
não transformadas pela presença do espírito de |Cristo, encontram um meio de se
reafirmarem superiores aos demais por guardarem um dos mandamentos da lei e
assim quererem se impor sobre a toda a cristandade como melhores e mais
obedientes, quando na verdade, negligenciam toda uma vida de obediência em
espírito, E se cumpre a advertência de |Paulo , pois exatamente por se
vangloriarem na lei, da graça decaem... 

Entre as declarações
eruditas e credos da cristandade com essas claras posições citamos o popular
Dicionário da Bíblia de John Davis, a Segunda Confissão Helvética da
Igreja Reformada, de 1566; os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (de
1571) em seu Artigo VII; os Artigos de Religião Irlandeses (1615); a Confissão
de Fé de Westminster (1647); a Declaração de Savóia das Igrejas Congregacionais
(1658); a Confissão Batista de 1688 (Filadélfia) com base na confissão de 1677
de Londres; os Artigos Metodistas de Religião (1784); o Pequeno Catecismo
presbiteriano, etc. e autores tais como Spurgeon, Wesley, e mais modernamente
Billy Graham, Orlando S. Boyer, Harold Brokke, Antônio Neves Mesquita, Pr.
Myer Pearlman ,
Pr. Nilson do Amaral Fanini e
vários outros de diferentes denominações evangélicas.

Em hinários de
batistas, presbiterianos, congregacionais, metodistas, etc., como o Salmos e
Hinos
, Cantor Cristão, Harpa Cristã, acham-se hinos de louvor
a Deus falando da lei de Deus como norma vigente para todos. Um desses hinos
chega a dizer: “Salvação por homens dada, paz fingida, paz comprada, lei de Deus
falsificada, tudo rejeitai! Lei de Deus não muda, o Senhor ajuda a quem cumprir
sem desistir. . .”

Conclusão: Grandes eruditos cristãos e credos da
cristandade sempre reconheceram os diferentes tipos e objetivos das leis divinas
segundo seus aspectos civis, cerimoniais, higiênicos. São códigos diversos
regidos pela lei moral básica, tal como a Constituição é a “Carta Magna”, base
de toda a legislação civil com seus muitos códigos (Código Criminal, Código
Comercial, Código Trabalhista, etc.). Os códigos podem ser abolidos e mudados, o
que não interferirá na Constituição, enquanto se esta for alterada, afetará tudo
o mais.

Resposta - Esta
visão constitucional de lei é bastante romana, e pode inclusive representar uma
das cabeças de Roma que ainda domina o mundo, onde percebemos uma estatolatria
onde leis assumem papel salvador no Estado, leis estas que dadas circunstancias
se vêem em franco contraste com a justiça e com o bom senso. Nos EUA , devido a
herança mais protestante que católica, vemos um inicio legislativo muito mais
maduro que nos países católicos, tanto que  a constituição americana serve de
modelo para o resto do mundo. De qualquer forma, estando nós inseridos ou não em
formas governamentais mundanas regidas por leis mais maduras ou mais atrasadas
no tempo e nas correções que as circunstancias diversas exigem, a Igreja é
conclamada a ser regida por um cabeça, Cristo. Ele sim é o padrão moral, muito
superior a lei que ele mesmo dera no passado, sendo esta no tocante a moralidade
do caráter de |Cristo, apenas uma referencia moral antiga rudimentar. E Cristo e
sua vida, bem como seu Espírito em nós, é portanto, a melhor garantia e caminho
para que andemos moralmente mais corretos aos olhos de Deus que nos exige uma
justiça que exceda a dos legalistas fariseus (Mateus 5).Inclusive é muito
ameaçadora a frase de Cristo quanto a este ponto quando diz : ”se a vossa
justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus jamais vereis o reino dos
céus”, ou seja, devemos abraçar um padrão moral bem mais elevado, e este padrão
a Bíblia apresenta como o ministério do Espírito Santo em nós

 

3) Faz-se necessário
que os cristãos entendam melhor os conceitos de justificação e
santificação. A justificação é inteiramente pela fé e por ela é
que se estabelece “paz com Deus” (Rom. 5:1). Significa a obra de Deus por nós
para a salvação, centralizada na cruz de Cristo. Em conseqüência da aceitação
desse fato, dá-se a regeneração, ou novo nascimento, iniciando-se daí o processo
de santificação, que representa a obra de Deus em nós por conceder-nos o
Seu  Espírito e derramar o Seu amor em nossos corações (Rom. 5:5). Trata-se de
uma obra  vitalícia  de crescimento gradual e contínuo na graça e
conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Ped. 3:18)—conseqüência,
não base, da experiência de salvação.

Conclusão: A obediência aos mandamentos da lei de
Deus situa-se no campo da santificação, e não da justificação.
Significa a aceitação de Cristo como Senhor após tê-Lo aceito como
Salvador.

 

 

Resposta - Tal
pensamento encaixa-se perfeitamente com a repreensão do apóstolo Paulo que chama
de insensatos os que foram libertos pela fé e querem se aperfeiçoar
(santificart) na lei. Gálatas cap 2. Já o entendimento de que  a lei  consiste
apenas em uma referncia moral entre as referencias superiores reveladas pela
vida de  Jesus manifesta em nós quando estamos no seu espírito, o qual deve 
habitar literalmente em nós, e dirigir literalmente a igreja, tendo  Cristo e
não líder algum  por cabeça, seja ele papa, padre, mestre, doutor, guia ,  ou
pastor,  mas Ele mesmo, por meio do seu espírito é quem deve comandar seu povo,
e nossa administração seja ela em quaisquer atividades, desde o culto até a
administração eclesiástica, escolar, hospitalar, deveria ser de molde a andar
conforme liderança espiritual e não racional-administrativa, pois assim se
revelará superior...contudo vemos que a administração mundana muitas vezes
consegue ser superior a administrações ditas como espirituais. Não devemos nos
iludir , pois quando Deus realmente guia, a inteligência , os princípios, os
valores , serão bastante superiores. As referencias morais no ministério de
Cristo pelo Espírito, é superiores até mesmo e  inclusive no dar diante de
referencias morais da  lei,  interpretações e entendimentps mais profundos dela,
para que alcance pelo espírito a sublimidade das intensões divinas quando
ministrava mais dentro de um contexto de regras, de leis, de mandamentos. Isso
não exclui o fato de que já no velho testamento se antecipava realidades do novo
testamento e das revelações superiores em Cristo, mas nem por isso, torna igual
os ministérios ou nega-se uma mudança bastante notória entre os pactos.
Santificação portanto é pela fé também , pelo andar no espírito, no mesmo
Espírito que houve em Cristo Jesus. A santificação nada mais é,  que um continua
confiança na santidade de Cristo por mim, num continuo  perdão e
acolhimento de Deus em sua graça , que derrama sobre nós seu Espírito
Santo.

Isso geraq 
conseqüências de vários atos na forma de  crenças na salvação e
justificação  pela fé, pois somente neste tipo de libertação encontraremos força
e profundidade para sermos realmente livres do pecado, “se pois o filho vos
libertar sereis verdadeiramente livres”, livres  nos seus aspectos mais
profundos, para os quais a lei exterior é cega, porém para aquele que pelo
Espírito é perscrutado o próprio coração, é visto, masnifesto, arrependido,
perdoado, encorajado e fortalecido para uma verdadeira e mais profunda  reforma
e e verdadeira e mais profunda santificação.Os que não experimentam a graça de
Deus não podem se amadurecer no relacinamento com Deus, continuam preocuopados
demais com atos mais exteriores.

 

4) O princípio da
genuína obediência, que resume o teor de todos dos mandamentos divinos, é o
amor. Assim Jesus resumiu (não substituiu) os mandamentos em a) amar a
Deus sobre todas as coisas
e b) amar ao próximo como a nós mesmos.
Ele está citando declarações do Velho Testamento (Mat. 22: 34-36, cf. Deu. 6:5;
Lev. 19:18).  O mesmo princípio básico de amor é também o do Seu “novo”
mandamento: João 13:24.        

Conclusão: Sobre esse princípio moral do amor é que
se constroem os concertos, tanto o novo quanto o velho (ver também
Rom. 13:8-10). As leis divinas sempre, em todos os tempos, se basearam no
amor.

 

Resposta - O amor
não nasce do conhecimento da lei, ou de saber que o resumo da lei é o amor, o
amor nasce de uma alma renovada capaz de amar, e isso somente o Espírito de Deus
pode fazer. No novo testamento isso pôde ser mais enfatizado, pois o ato
grandioso da encarnação e o ato apaixonado da crucificção, atos centrais do novo
pacto,  tornaram-se manifestadamente as maiores declarações de amor de Deus por
nós. Logo,  a ênfase dada ao amor feita por Jesus, não acontecida de forma clara
nas paginas do velho testamento, pois não poderia ser revelada ali, pois que
estes acontecimentos ainda não se deram de fato, apenas por símbolos e ainda
estavam por se manifestar. Há aqui uma indagação quanto a justiça de Deus de se
revelar mais no novo testamento que no velho testamento. Semelhantemente alguém
questionartia a justiça de Deus em relação a povos que nem tiveram oportunidade
de ouvir falar de Cristo. Cada um será julgado conforme a luz que recebeu, Lucas
12:47, e esta luz foi progressiva, segundo Jesus haverá mais culpa por parte de
Jerusalém que em Sodoma e Gomorra, devido a luz dos sinais que se operaram ali e
mesmo assim fora recusada. O que nos faz entender que os céus, na sua justiça,
avaliam uma tendência honesta e sincera das pessoas e não apenas circunstancias
mais ou menos priovilegiadas. Este pensamento encontra respaldo em diversas
contribuições de Jesus a ele na parábola do bom samaritano, no caso da mulher
Cananéia, na declaração que ladrões e prostitutas estariam a frente de
religiosos guardadores do sábado, devido aqueles aceitarem o evangelho e estes
recusarem.

 

5) Certos
expositores bíblicos fazem grande confusão em púlpitos, prelos e processadores
de texto quanto ao tema da lei nas epístolas paulinas. Essa incompreensão é
perigosa, à luz de 2  Ped. 3: 15 e 16, pois os que assim agem são chamados de
“ignorantes”, “instáveis” e “insubordinados”. Não percebem o sentido das
palavras do apóstolo Paulo quando fala negativamente sobre a lei em alguns
textos, tratando, porém, dela noutros lugares em termos positivos e citando seus
mandamentos como válidos. Isso se deve entender à luz dos conceitos de
justificação pela fé e santificação. Vejamos estes paradoxos
bíblicos:

 

a) Textos em que
Paulo trata “negativamente” da lei
: Rom. 3: 20-24; 5:20; 6:14, 15; 7:6; 8:3;
Gál. 2:16-19; 3:10-13; 5:4; Efé. 2:7, 8; 15.

 

b) Textos em que
Paulo confirma a validade da lei como norma de conduta para os cristãos e a
exalta, dizendo que tem “prazer” na mesma
: Rom. 3:31;Se estabelece a lei de
quê maneira? Percebo que com a fé na obediência vicária de Cristo, na justiça
alcançada pela sublime obediência a lei de Cristo, assim se entende o texto no
contexto, logo a lei neste texto também é tratada negativamente, ou mais
especificamente substitutivamente, pela fé estabelecemos a justiça da lei e
somente por fé  7: 7, 14, 22; 8: 4; 13:9-10; 7:19; Gál. 5:14; Efé. 6:1, 2.

 

Como entender isso?
A explicação é simples—aqueles que têm a lei como fonte ou meio de salvação,
colocando sua obediência na área da justificação, só podem estar sob a
sua maldição pois “pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rom. 7:7). Foi
a triste experiência de Israel como nação, Sem dúvida , concordo, outra forma
que poderíamos tocar neste ponto seria entender que as leis do santuário 
apontavam a justificação do pecador no velho pacto, e esssa justificação veio na
cruz, porém muitos em vez de olharem para o cumprimento da profecia da lei
simbólica, olhavam para o cumprir as leis como justificadoras em si, estando
eles antes da cruz ou depois. Outros olhavam como que a prática parcial da lei
lhes conferia vantagem e justiça, quanto mais obedientes, mais justos. E na
verdade, é esta a maneira das pessoas avaliarem umas as outras, quanto mais
acertos vêem mais se cai na graça uns dos outros – Porem Deus vê de outra
maneira e é necessário sairmos do senso comum e pensarmos mais próximos ao
pensamento de Deus   como Paulo acentua em Romanos 9:30-32. Estes podem até vir
a perder a salvação se antes estivessem firmados na graça: “De Cristo vos
desligastes vós que procurais justificar-vos  na lei, da graça decaístes” (Gál.
5:4). Deixando de confiar nos méritos de Cristo por incluir suas obras como meio
de salvação, negam sua experiência de genuína fé na obra completa, perfeita e
meritória de Cristo para a salvação de todo aquele que crê. 

 

6) Dois episódios
ilustram a harmonia entre a lei e a graça tanto no Velho quanto no Novo
Testamento:

 

Resposta Prévia-
Há igualdades e harmonia, mas há diferenças e progressões que modificam o
cenário, o pacto, a aliança, o tipo de relacionamento, como se muda o cuidado de
um tutor quando assumimos uma vida adulta

 

a) No Velho
Testamento
: Ao proclamar solenemente a lei dos Dez Mandamentos no Sinai Deus
declarou, antes mesmo de pronunciar o primeiro mandamento: “Eu sou o Senhor teu
Deus que te tirei da terra do Egito” (Êxo. 20:2). Esta é uma revelação de Sua
graça. Segue-se a enunciação da lei nos vs. 3 a 17.  O fato deste
episodio antecipar realidades do evangelho de Jesus, das boas novidades, não o
torna o cetro da pregação como devia ser sob o ministério da lei, agora que
estamos sob o ministério do espírito

 

b) No Novo
Testamento
: Ante a mulher pecadora Cristo primeiro apresentou-lhe Sua
graça perdoadora—“Nem eu tão pouco te condeno”. A seguir, apresenta-lhe a
lei: “vai e não peques mais” (João 8:10, 11).

 

Assim, a obediência
aos mandamentos de Deus (obras) não contraria o princípio de justificação
pela fé somente, antes é sua conseqüência, situando-se no campo da
santificação. Daí a declaração do apóstolo Tiago: “A fé, se não tiver
obras, por si só está morta” (Tia. 2:17).

Conclusão: Como dois trilhos de uma ferrovia correm
paralelamente e dão o equilíbrio necessário para o avanço da composição, assim
se dá com a graça e a lei, a fé e as obras, a ação de Deus e a resposta do homem
no processo de justificação, santificação até a glorificação
final
.

 

Resposta - Uma
opção de analogia é que não existem dois trilhos, mas  existe uma estrada onde
andávamos com mãos dadas a um tutor e mais na frente,  uma estrada onde nossa
alma reina o Espírito que nos habilita a caminhar  onde apenas lembramos com
carinho os primeiros ensinos e rudimentos. Por isso é que está escrito: “a lei e
os profetas duraram até João, desde então nos é anunciado o evangelho do reino
da sua graça”

 

7) Um
fator de incompreensão do tema das leis bíblicas é o que Paulo diz em 2
Coríntios 3 sobre o “o ministério da morte, gravado com letras em pedras” em
contraste com o “ministério da justiça”, pelo qual os cristãos se apresentam
como cartas escritas “não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em
tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração” (vs. 8 e 3).

Paulo
contrasta quem vive sob “condenação”, por não terem obtido salvação em Cristo,
com quem aceitara os termos do novo concerto, logo, tendo a lei divina, não só
como letras gravadas em pedras, mas escrita no coração pelo Espírito de Deus,
segundo a promessa desse novo concerto (Heb. 8:6-10). Davi fala de tal
experiência no Salmo 40:8 e 119:11. E Paulo utiliza a mesma metáfora “tábuas de
pedra/tábuas de carne” de Ezequiel 36:26, 27, com o que envolve todo o conteúdo
do que constava da lei nas tábuas de pedra.

Os que
viviam sob o “velho concerto” eram os mesmos que Cristo tanto criticou, por se
preocuparem mais com a letra “que mata” do que com o espírito da lei, como na
prática do dizimar (Mat. 23:23). Cristo não os condenava por dizimarem, mas por
se preocuparem tanto com as tecnicalidades do ato, no dividir o endro, a hortelã
e o cominho, que perdiam de vista os aspectos espirituais da
ordenança.

Resposta
E é justamente o que acontece com quem foca em leis, acabam deixando de
lado coisas mais importantes que não estão na lei. Simples assim. Por isso que
ser guiado por leis é como ser um infantile  dominado por tutor,
mas  se tivermos a Cristo e a sabedoria do Espírito em nós não
precisamos mais de tutor e de ordens divinas elementares, pois andaremos com
Ele!

O
ex-fariseu Paulo não viveu em época tão posterior à de Cristo, e conhecia bem a
mentalidade de seus ex-companheiros de fé. Confundir a lei, que ele considerava
santa, justa, boa, prazenteira, e à que servia, e “boa se alguém dela usar
legitimamente” (Rom. 7:12, 14, 22, 25; 1 Tim. 1:8) com um “ministério da
condenação” não faz sentido. Iria Deus mandar reunir Seu povo para o solene
evento da entrega da lei, e oferecer-lhe uma lei de morte?! Ademais o problema
desse “ministério de morte” não estava na lei, que é perfeita (Sal. 19:7), e sim
no povo, que não percebia o caráter mais profundo e espiritual da mesma.

Resposta
- Lei de morte devido o carater ameaçador da lei, o carater não Salvador da
mesma… Talvez por esta razão e outras,  Deus inspirou o apóstolo Paulo,
responsavel por transicionar , mudar os paradigmas da velha para a nova aliança,
classificar aquele ministerio de ministerio da condenação e da morte…Lembrando
que o argumento de que  para Deus ser justo teria que fazer o que nós achamos
que ele deveria fazer nos lembra a defesa de allan kardec quando defende a
reencarnação na  doutrina espírita ao dizer que Deus não seria justo com quem
nasce aleijado. Devemos ter cuidado em raciocinar de forma semelhante, tentando
interpretar textos tendo por motivação este tipo de 
raciocinio.

 

Conclusão: Deve-se entender a diferença entre “lei”, “concerto” e “ministério
do Espírito” e “ministério da condenação” para perceber que Paulo não está
diminuindo a importância da lei moral como norma de conduta cristã, em 2
Coríntios 3, e sim contrastando atitudes quanto à lei—viver sob o regime
do velho concerto, mais preocupados com a letra, com a vida dos cristãos que
compara com cartas escritas com o Espírito divino, tendo a lei, não como letras
nas frias tábuas de pedra, mas registrada em seus corações aquecidos pela divina
graça (ver Rom. 8:3 e 4 e Sal. 40:8). E ao utilizar a metáfora “tábuas de
pedra/tábuas de carne” Paulo claramente pensa em termos de todo o conteúdo das
tábuas de pedra transferido para as tábuas de carne do coração. Errado, não se
trata de consideração nossa para com a lei, não é isso que Paulo fala. Trata-se
de duas alianças, uma nas tabuas e outra no espirito

8) Longe
de ensinar que o Novo Testamento representa um novo concerto sem a lei moral
divina básica expressa nos Dez Mandamentos, em Hebreus 8:6-10 e 10:16 aprende-se
que Deus escreveria as Suas leis nos corações e as imprimiria nas mentes dos que
aceitassem os termos desse Novo Concerto (Novo Testamento). Estas são as
“superiores promessas” do novo concerto, quando a divina lei é transferida das
frias tábuas de pedra para ser gravada nos corações aquecidos pela graça (ver
Heb. 8:6).

 

Resposta
- Parece qeu aqui se  refere  transferencia mística dos dez mandamentos para
nosso coração, a impressão que dá é que adventistas pregam que agora os dez
mandamentos são colocados pelo Espirito no corações da pessoas. O que se percebe
no texto é uma analogia onde o novo pacto busca transformar o coração das
pessoas colocando as leis (vontades divinas) na alma da pessoa.  Entendo  uma
conversão da alma depravada, passando a ter um carater moral. A profecia parece
ser  uma analogia a conversão, e não a uma cirurgia literal de implante místico
dos dez mandamentos na nossa mente e coração. Devemos lembrar que quando o texto
diz “suas leis” se refere no plural, e sabemos que existem milhares de
mandamentos de Deus e de Jesus por toda escritura. Por exemplo, Jesus mandou que
quando déssemos uma festa convidássemos os pobres e rejeitados na sociedade,
quantos de nós obedecem este mandamento? Se a vontade divina estiver em nós pelo
Espírito, certamente que no momento em que estivermos dando uma festa, que não
somente nos lembraremos destas palavras e deste mandamento, mas teremos uma
guia, uma vontade, um impulse, nascido do coração a esta
obediência.

Note-se
que essa “lei de Deus” é a mesma que constava da promessa original dirigida aos
filhos de Israel em Jeremias 31:31-33 e não outra. O ônus da prova fica com quem
negue este fato, claramente estabelecido nestes textos. Hebreus 10:16 confirma:
Deus escreve a Sua lei nos corações de Seus filhos sob a nova aliança. Os
leitores hebreus-cristãos da epístola entenderiam isto perfeitamente.  E a
promessa de assistência divina para obediência a essa lei acha-se também em
Ezequiel 36:26, 27.

Ademais,
em Hebreus 9:15-17 lemos que com a morte de um testador, fica selado o
testamento, que não mais pode alterar-se. Logo, com a morte de Cristo, o divino
Testador, não pode ter havido mudança, seja do sábado pelo domingo, seja do
sábado pelo dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo.

 

Esposta -
Acho complicado fazermos tal declaração, pois que as paginas do novo
testamento demonstra certo desprezo de Jesus pelo sábado judeu por mais que
saibamos interpreter que Jesus desprezou o exagero judaico) , há  crises
polêmicas ligadas ao sábado, o que se justificaria ao menos uma explicação em
defesa do sábado que não existe na cartas paulinas ou em outra carta de outro
autor, de forma que naturalmente na dispensação gentilica se abandonou insigneas
judaicas inclusive o sábado, por isso volto a defender que a defesa sabatica
tenha fundamentação mais na profecia de apocalpse 14, que nas paginas
neotestamentarias, exceto em Jesus no sermão do monte e em sua vida perfeita, e
que esta pregação estava ainda por vir nos ultimos dias onde o Criador seria
rejeitado assim como a mensagem de saúde adviria nos ultimos dias onde as
circunstancias culturais ligada a saude  e industria alimenticia faltariam.  Por
mais que possamos fazer , e destacar como Jesus, tenha falado que todos os
mandamentos da lei dos dez mandamentos como eternas em mateus 5, devemos
entender que muitas coisas mudaram depois de Cristo, e que a cristandade se
escora nestas mudanças para não defender mais o sábado. E pode tambem se escorar
ainda mais quando defrontam defesas apologéticas que não respeitem o texto
paulino, a realidade da mudança da velha e nova aliança, as diferenças entre os
pactos. Tanto teologicamente quanto quando vêem na prática um povo mais racional
que espiritual tentando ensinar-lhes alguma coisa.

 

Ou
seja, se nós não cuidarmos de fazer uma defesa mais adequada corremos o risco de
estarmos aumentando a incredulidade por meio de uma apologia errada e muito
mais, por meio de uma vida errada não submissa aos reclamos de uma nova aliança
e ao andar sob o Ministerio do Espírito Santo.

 

 

Conclusão: O contexto destes versos (capítulos 8 a 10 de Hebreus) claramente
define que se aplicam ao Israel expandido, todos quantos na dispensação cristã
são descendentes de Abraão pela fé (Gál. 3:7 e 29). Afinal, o novo concerto é
agora disponível a todos, judeus e gentios, pois o muro de separação foi
desfeito com a abolição da “lei cerimonial”—não da “lei moral”, pertencendo
todos agora à “comunidade de Israel” (Efé. 2:11 a 22). Portanto, o tema da lei
divina não é coisa do Velho Testamento. Pelo contrário, é componente
fundamental do próprio Novo Testamento, por certo em seus aspectos
morais, não cerimoniais.

 

 

Resposta
- O muro de separação criado pelos judeus era seu exclusivismo como orgulhosa
posição de eleitos e não responsavel posição de eleitos , que se desfez quando
se percebeu que a salvação não era por pertencer a um povo, ou a seguir umas
leis peculiares , mas era pela fé universal não exclusiva, pertencente a todos
os povos e que agora se extendia por meio da mensagem da fé no sacrificio  de
Cristo feito por  todosos que simplesmente crerssem dentre 
os povos.

 

Ocorre
entre os animais, uma segregação natural para com diferentes. Esta tendencia
animal e carnal se manifesta nas relações humanas por meio de segregacionalismos
politicos, religiosos, esportes, sociedade, etc… onde uns se dizem superiores em
alguns aspectos . Tal comportamento se manifestou quando Deus por meio de sinais
e revelações declarou ser Israel seu povo, e o povo, como é natural ocorrer , se
segregou se tornando orgulhoso e exclusivista em relação aos bastardos gentios,
e aos “vira-latas” dos samaritanos. (Lembrando que  Samaria fora palco de muita
mistura de raças , que era uma estrategia de reis para se quebrar a hegemonia
nacional levando , retirando e misturando povos de varios lugares – Tal atitude
aumentaria  a variabilidade genetica e  variabilidade de opiniões,com
pre-disposição a cultura mais eclética, externa e geneticamente falando-De certa
forma, Samaria estaria mais preparada para as diferentes pregações e ênfases de
Jesus). (***OBS:. Para entender a variabilidade genetica como tendo relação com
variabilidade de opiniões, favor verificar variação de opiniões em povos
miscigenados versus variação de opinião em povos com baixa variabilidade como
japoneses).

 

9) Há quem ensine
que a “lei de Cristo”, ou Seus mandamentos (como em João 14:15), nada tem a ver
com o Decálogo sendo tal “lei de Cristo” a nova norma para os cristãos que traz
somente nove dos 10 mandamentos da lei “antiga”, “caduca”, etc. (como se Cristo
tivesse rompido com o Pai estabelecendo lei diferente). Embora fale
repetidamente da “lei de Cristo”, Paulo também fala da “lei de Deus” com igual
força de validade (comparar Rom. 7:22, 25; 13:8-10; com Gál. 6:2 e 1 Cor. 9:21).

Tiago fala da lei
como baseada no amor, e a chama de “lei da liberdade” (Tia. 2:8-12). João fala
da lei de Deus e de Cristo como se fossem uma só e a mesma, sem
distinção, ao longo de suas epístolas, 1 e 2 João (ver, por exemplo, 1 João 2:7;
3:2-4; 21-24; 4: 7-11, 19-21; 5:1-3 e 2 João vs. 5 e 6).

 

Resposta - Lei
de Cristo creio se referir  ao caminho e ensinos  de Cristo, que são muito mais
amplos que o ensino e lei dos dez mandamentos, que inclusive são  incluídos no
sermão do monte  e se reinterpretam mais profundamente em Cristo, ou melhor, na
lei ampla de Cristo

No Apocalipse, o
povo remanescente de Deus é caracterizado como os que “guardam os mandamentos de
Deus e têm a fé de Jesus” (Apo. 12:17 e 14:12).

Resposta – Não
existe nenhuma maneira de guardar os mandamentos de Deus senão pela fé na
obediência em nosso lugar feita por  Jesus, é somente a fé na sua
obediência, na sua justiça, que nos recomenda como guardadores dos mandamentos –
aí está a pedra de escândalo e de esquina que tanto judeus como adventistas
legalistas tropeçam: Jesus. O inicio de apoc 14 fala do evangelho eterno para
proclamar, e EGWhite afirma que o evangelho eterno é a Justiça de Cristo no
lugar do pecador, é a mensagem da justificação pela fé, ora, ela está certa com
a Bíblia, pois somente os que tem esta fé podem bater no peito e dizer que
guardam os mandamentos de Deus, todos eles, os milhares e não apenas 10, todos e
em profundidade e não apenas exteriormente. Só Jesus estabelece e pode
estabelecer a lei e seu perfeito  cumprimento da lei, só nele
guardamos de fato os mandamentos. Em Cristo desfaz-se o orgulho e os orgulhosos,
cai por terra a suficiência e o exclusivismo religioso, acaba-se a jactância
humana sob o trapo de sua justiça própria.

 

João
descreve uma visão que teve do Templo de Deus, dentro do qual contemplou “a arca
da aliança” (Apo. 11:19). Aqueles que conhecem sua Bíblia sabem que nessa arca
foram guardados os Dez Mandamentos (Deut. 10:1-5). Por que a João foi mostrada
essa “arca da aliança” num contexto claramente escatológico? É que ela
representa o trono de Deus que se assenta sobre a justiça (a lei) e a
misericórdia (o propiciatório). 

Conclusão: A lei de Cristo e a lei de Deus são
uma só e a mesma. Não  há  uma igualdade, há semelhanças  e há
diferenças  em dimensões, é como comparar um continente (toda vontade de Deus
expressa em Cristo)  a um bairro de uma cidade  (Dez mandamentos tambem citados
e reinterpretados por Jesus), ou outra analogia que fazemos, comparar um radio
comunicando,  a uma televisão, a qual inclui a comunicação “áudio” ampliada por
imagem e comunica com mais eficiência assim como a vida, ensinos de Jesus e sua
presença em nós, nos  comunica a vontade de Deus em sobreexcelente gloria do que
a antiga rudimentar comunicação das leis, todas as leis, ministério classificado
por Paulo como glorioso, “mas que  nada resplandesce diante da sobreexcelente
gloria do ministério do Espírito” II Corintios 3   Jesus declarou: “Eu e o Pai
somos um” (João 10:30). Ele acentuou o princípio do amor a Deus e amor ao
próximo como base de Seus mandamentos segundo os mesmos princípios básicos da
lei de Deus desde o princípio (Deut. 6:5; Lev. 19:18, cf. Mat. 22:37-40). Para
Paulo, estar “sob a lei de Cristo” é comparável a estar em harmonia com a lei de
Deus (1 Cor. 9:21).

 

 

Resposta - Sem
duvida que estar em harmonia com a lei pode ser sinônimo de estar sujeito a lei
de Cristo, mas pode ocorrer muitas diferenças, sobre obediência exterior ou
interior, e obediencias polêmicas  em face de circunstancias onde uma ovelha cai
no poço, um pão asmo proibido pela lei, um perdão deva ser ofertado  de alguma
maneira a alguem que caiu, etc...e também , estar em harmonia com a lei no seu
sentido mais profundo, só é possível pela fé na obediência vicaria de Cristo, o
que se dá apenas pela fé, e é confirmada pelo andar continuo na  presença do
Espírito em nós , pois esta fé é um dom de Deus que o Espírito nos
trás.

 

10) Ocorre às vezes
um claro equívoco quanto ao teor dos debates de Cristo com os líderes judaicos
sobre a validade de suas curas no sábado. Jesus SE DEFENDE da acusação de
fariseus e saduceus (e certos religiosos contemporâneos da cristandade) de que
violava o sábado esclarecendo ser LÍCITO (em harmonia com a lei) curar no sábado
(Mat. 12:12). O que Cristo condenava não era a prática do sábado por eles, pois
Ele próprio era um observador desse mandamento (Luc. 4:16),mas o espírito errado
em que o praticavam. Por isso disse que “o sábado foi feito por causa do homem
[não só do judeu] e não o homem por causa do sábado” (Mar. 2:27), além de
declarar-Se “Senhor do sábado” (Mat. 12:8).

Conclusão:
Os líderes judaicos não pervertiam só o sentido do mandamento do sábado, mas
também do 5º. mandamento, por exemplo (Mar. 7:8-10), como a prática do dizimar
(Mat. 23:23), como visto acima. Cristo, porém, disse ao povo de Seu tempo que
era para praticar o que eles diziam, embora sem seguir o mau exemplo deles de
“faça o que eu digo, mas não o que faço” (ver Mat. 23:2 e 3). Entre as coisas
certas que eles diziam estava a insistência na fiel observância do sábado (Luc.
13:14). E estavam certos quanto à letra do mandamento, mas não quanto a seu
espírito, pelo que Jesus discutia com eles, não SE era para guardar o sábado,
nem QUANDO fazê-lo, e sim COMO, em que espírito cumprir o mandamento.Sim, quando
não temos o espírito pervertemos todo sentido dos ensinos divinos, por isso que
o derramar abundantemente seu espírito, o pentecostes ou a chuva serôdia, o não
deixar-nos órfãos da sua presença através do enviar-nos abundamentemente seu
Espírito, o andar sob os auspícios da Nova Aliança, aquele  “não dormir enquanto
não tivéssemos a certeza de sua benção” dos pioneiros (PE) , é pois,  a ÚNICA 
garantia de que não estaremos repetindo os mesmos erros e perversões judaicas
não somente quanto a lei mas também quanto a todo o cristianismo tão pervertido
em nossos dias. Que Deus nos abençoe!

 

Adendo:
A Questão Sábado/Domingo

 

Também se ensina
equivocadamente que na dispensação cristã, além de não mais serem os cristãos
regidos pela “lei de Deus”, mas pela supostamente diversa “lei de Cristo”, há um
novo conceito de observância do dia de repouso com a adoção de um novo “dia do
Senhor”. Contudo, os que assim alegam só conseguem oferecer uma pobre
argumentação sobre as justificativas bíblicas para observância do domingo,
diante das origens pagãs desse dia espúrio e da falta de embasamento bíblico
para tal prática.

Resposta - Se
ensina na Bíblia que a lei era nosso tutor e que agora não mais temos um tutor
mas Cristo, pelo Espírito, nos guia e deve ser o cabeça da Igreja, talvez o
domingo e outras perversões pagãs encontre ainda mais terreno para seu
crescimento em face de perceberem que não vivenciamos nem teológica e nem na
vida prática esta realidade. Quando lemos o livro “O Abalo do Adventismo” do 
Dr  Paxton, encontramos muitas verdades e observações na forma de conselhos
amorosos e sábios , que nos ensinam que nunca deveríamos ter deixado de ouvir
Jones e Waggoner em 1888, os “mensageiros de Deus” como Ellen White expressou
(CM,92), como ela mesma mudou como relata George Knigth em “1888” da CPB, 
tornando-se cristocentrica em seus escritos antes legalistas (tendo a lei por
centro),e mandando diversas cartas de protesto da Austrália pela recusa dos
mensageiros e alertando para que a liderança não guiasse o povo de Deus, mas que
deixasse Deus guiar. A perversão abaixo na troca do sábado pelo domingo pagão,
pode não ter sido plenamente refutada atualmente,  também na nossa desobediência
e mal exemplo teológico no defender o sábado e no não viver sob a divina e
superior  nova aliança.

Os textos geralmente
citados em defesa da observância do domingo (segundo enumeração de material do
CACP-Centro Apologético Cristão de Pesquisa) são:

 

- “Ora, havendo
Jesus ressurgido cedo no primeiro dia da semana (no Domingo)”
(Mar.16:9).

- No Domingo
Jesus apareceu para os seus discípulos (Mar.16:14).

- No Domingo, Ele
os encontrou em diferentes lugares e em repetidas vezes (Mar.16:1-11;
Mat.28:8-10; Luc.24:34; Mar.16:12-13; João 20:19-23).

- No Domingo
Jesus os abençoou (João 20:19).

- No Domingo
Jesus repartiu sobre eles o Espírito Santo (João 20:22).

- Ele primeiro
comissionou para pregarem o evangelho a todo o mundo (João 20:21 e
Mar.16:9-15).

- O Domingo
tornou-se o dia de alegria e regozijo para os discípulos (João
20:20).

[Adicionalmente, há
o argumento de que o Pentecoste ocorreu num domingo (Atos 2:1ss)].

 

Vamos analisar
rapidamente estas passagens:

 

A Ressurreição no
Primeiro Dia da Semana
:

 

Os evangelhos falam
apenas que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana e apareceu aos discípulos
que nem sabiam do evento. Estavam “reunidos, com medo dos judeus” (João 20:19)
naquele dia, e não celebrando o dia da Ressurreição. Em João 20:26 a cláusula
“passados oito dias” poderia muito bem significar um período de exatos oito
dias, o que daria uma segunda-feira como o próximo dia do encontro de Cristo com
os discípulos. Não obstante, mesmo que tal dia fosse outro domingo, isso nada
prova em favor da guarda de tal dia pois nada indica ser esta a razão de o dia
ser mencionado, sobretudo quando nenhuma menção se faz de alguma reunião
comemorativa da Ressurreição em ligação com tal dia.

O encontro entre
Cristo e Seus apóstolos noutra ocasião ocorreu em dia não identificado, quando
estavam pescando (João 21:4-7). Assim, não há nenhuma ênfase especial quanto aos
dias em que Cristo aparecia, nem padrão de que tais aparecimentos ocorressem
sempre no domingo por tal dia ter sido memorializado ou posto à parte como dia
santificado.

É bastante
significativo que Lucas, 30 anos depois, relata que as mulheres que preparavam
especiarias para o corpo de Cristo “no sábado descansaram, SEGUNDO O MANDAMENTO”
(Luc. 23:56). Nada é dito de ser “o velho mandamento”, “o sábado da lei
ultrapassada” ou coisa que o valha. Assim, para Lucas, três décadas depois da
Ressurreição, o sábado do sétimo dia era o dia a ser observado “segundo o
mandamento”, não o dia ao qual simplesmente chama “primeiro dia da semana”.

 

Resposta
-Percebe-se nesta apologética, a ira “ou coisa que o valha” como não sendo
proprio, outro aspecto é a mistura de dois aspectos  “sábado da lei
ultrapassada”, o ministério da lei é ultrapassado mesmo, mas se inclui a lei
reinterpretada por Cristo e lembrada  no ministério do espírito “eu
vos farei lembrar de minhas palavras” , quando rejeitamos que o ministério da
lei, do tutor , deixou de ser, fato clarificado em Paulo, prejudicamos o sábado
e a própria defesa da lei que permanece reinterpretada no ministério do Espírito
prejudicamos a evangelização e a implantação do reino da sua graça.

. Tambem fazemos
as mesmas observações quanto uso do termo “velho”, pois que Paulo o faz em
relação a lei, se nós negamos isso , negamos o que a Bíblia diz por meio de 
Paulo, e ainda , fortalecemos a defesa deles ao não cuidarmos desse assunto a
contento. Aqui repetimos que a rejeição de 1888 nos prejudica muito até hoje, no
ganho de almas. Fica mais fácil perdermos aquela alma que despertamos para o
evangelho ao dar 20 estudos bíblicos, para um pastor ou membro qualquer que
chegar a eles e apresentar as cartas paulinas na sua clara defesa de uma nova
dimensão de obediência mais espiritual que legal. Apelando para que a pessoa
receba o espírito e não concorde apenas com doutrinas e mandamentos. O próprio
Deus abençoará mais quem estiver mais próximo do seu programa de ensino e do
novo pacto que Ele mesmo instituiu, pois por mais que haja uma profecia para os
adventistas em apocalipse 10-14, Deus não nos autoriza a realizarmos tal tarefa
de pregar a tríplice mensagem angélica, passando por cima de suas verdades já
reveladas em Cristo e por meio de Paulo. Devemos portanto encontrar  um caminho
honesto e mais harmonioso de poder faze-lo, com muita humildade e reconhecendo
nossas dificuldades de conciliar as três mensagens angélicas com alguns aspectos
não explicados , negligenciados e até desprezados nas cartas
paulinas.

 

Também é
significativo que em Apo. 1:10, João se refere ao “dia do Senhor”, que alguns
dizem tratar-se do domingo. Todavia, ao escrever o seu evangelho, na mesma
época, refere-se ao dia da Ressurreição como simplesmente “primeiro dia da
semana”, sem qualquer designação especial (ver textos citados
acima).

Tampouco o critério
para estabelecer os princípios da lei divina quanto ao dia de observância é
alguma “série de acontecimentos” em determinado dia. Não há a mínima indicação
de que tais acontecimentos fizeram com que a lei de Deus fosse por isso alterada
por um claro “assim diz o Senhor”.Concordo, temos aí no máximo um descanso em
Cristo como alguns teólogos defendem 

O único dia que nas
Escrituras tem a designação especial de “Dia do Senhor” é o sábado do sétimo
dia: Êxo. 20:11; Isa. 58:13; Eze. 20:12, 20. No Novo Testamento, o dia de que
Jesus declarou-Se ser o “Senhor” é o sábado, não o domingo: Mat. 12:8 cf. Luc.
4:16. Concordo

 

Atos 20:7-A
reunião no “sábado à noite”
:

 

Em Atos 20:7 é
relatado que Paulo teve uma reunião de despedida “no primeiro dia da semana”
que, porém, era o que consideramos “sábado à noite”. O dia dos judeus se inicia
no pôr do sol. Por sinal, a tradução bíblica A Bíblia na Linguagem de
Hoje
, da Sociedade Bíblica do Brasil, refere-se ao episódio como tendo
ocorrido num “sábado à noite”. A edição equivalente em inglês, Good News for
Modern Man
, o confirma chamando aquele dia “Saturday evening” [sábado à
noitinha], o que também é afirmado em nota de rodapé no Contemporary English
Version, da American Bible Society [Sociedade Bíblica Americana]. No contexto
percebe-se que o “partir do pão” era apenas uma refeição regular (Atos 2:46) e
não o rito da Santa Ceia (referência também indicada na mesma nota de rodapé
acima mencionada da CEV). Ademais, Paulo passou a manhã de domingo seguinte
viajando, em lugar de ficar para a  “escola dominical”. . .

[Obs.:
Note-se adicionalmente que o propósito específico da reunião era o “partir o
pão”, não para instituir um novo dia de culto. A terminologia grega para “partir
o pão” é klasai arton—uma linguagem genérica aplicada a qualquer refeição
em qualquer dia da semana (Atos 2:46). Contudo, o que não é mencionado aqui em
Atos 20:7 é a linguagem específica em grego que os cristãos empregavam para a
Santa Ceia: “Kuriakon Deipnon” (ver 1 Coríntios 11:20). Nem ocorre
qualquer menção a “vinho” que é requerido na celebração da Santa Ceia. Assim,
não pode ser dito que os discípulos haviam se reunido para celebrar a Santa Ceia
naquele domingo à noite quando Paulo falou até meia-noite. Também sabemos que
era noite porque Atos 20:8 refere-se às “muitas luzes” no salão—Explicação de
Sidney Cleveland]. Torna-se um tanto quanto irrelevante estas citações de
reuniões de Paulo sejam no sábado (citadas mais  por adventistas) , sejam no
domingo (citadas mais por evangélicos e católicos), uma vez que em seu ensino
objetivo,  Paulo não prega nem o  sábado e muito menos  o domingo, pelo
contrario, quando não   desqualifica o guardar dias meses , tempos e anos
(gálatas 4:10), ou sábados(colossenses 2:16), coloca o diferenciar dias para o
Senhor como uma atitude que deve  ser respeitada quando não “tolerada” nos 
fracos na fé (Romanos 14), que precisam de aspectos exteriores para se
firmarem...Ou seja, coloca o guardar dias no máximo como uma alternativa dos
fracos. Logicamente que se Paulo tivesse em mente , o entendimento da  profecia
de apocalipse 14 , não trataria esta questão desta maneira, mas este
entendimento de apocalipse e de Danial adviria somente no fim do fim dos tempos,
conforme previsto em Daniel 12. “Vai Daniel, encerra estas palvras e sela o
livro”...”nos fim dos dias se entenderá”.

 

Talvez por essas
realidades nas cartas paulinas,  que os reformadores protestantes, com poucas
exceções , também não pregaram e tão pouco ensinaram o guardar o sábado, e até
combateram quem o fizesse (Vide Lutero que nós  adventistas tanto amamos) .
Desta forma, acreditamos que a única justificativa para nós adventistas
guardarmos o sábado,  seja aquela proposta pelos pioneiros, ou seja, o sábado e
a mensagem de saúde, são verdades presentes, que deveriam ser esclarecidas
somente no tempo do fim, quando somente o livrinho selado de Daniel seria

entendido,  onde os pregadores da tríplice mensagem angélica de apocalipse 14 ,
pregariam sobre  a hora do juízo e a adoração ao criador (o que o texto
demonstra envolver a pregação do sábado como memorial da Criação), bem como a
existência no tempo do fim de pregadores que reúnem a guarda dos mandamentos e a
fé em Jesus. (Apocalipse 14:12)

 

O conceito de
verdade progressiva deve ser estudado e apresentado como fonte principal de
nossa defesa apologética, tomando todo cuidado de não apresentarmos, na teologia
e na prática,  um novo evangelho na qualidade de anátema, mas em consonância com
o evangelho de Cristo e pregado pelo apóstolo Paulo, que se tornou o ícone na
pregação gentílica...lembrando que assim como um inusitado dilúvio foi a verdade
especial   no seu tempo, o sábado será a pedra de toque nos dias atuais,
principalmente nos dias em que o decreto dominical acontecer, profecia de Ellen
White em sua interpretação de apocalipse 13:18, quando a mesma declara que a
marca da besta só se dará quando este assunto for plenamente elucidado
(GC..pagxxx)

 

Mas se a Igreja
adventista como um todo ficar defendendo o sábado como se o Paulo o fizesse, e
ainda estiver negando aspectos ligados a mudança das alianças tão claros ali,
creio que isso apenas envergonhará e atrasará nossa pregação e criará com fartas
justificativas maior descrédito a obra que nos foi confiada. Nos estudos
bíblicos, ocorre que muitos adventistas descuidadamente não antecipam as
declarações anti-sabáticas e anti-lei do apóstolo Paulo, pregando um evangelho
da velha aliança para as pessoas, atraindo automaticamente a vergonha para si e 
para a Igreja, desperta-se  o oportunismo de pastores ou membros com
conhecimento bíblico que, baseados nas cartas paulinas, estarão  em grande
vantagem para derrubar aquilo que nós construímos de certo sobre bases erradas
(lei e sábado sobre ministério da lei (velha aliança) e não lei e sábado sobre
ministério do espírito(nova aliança com adendo escatologico)). Corrigir esta
abordagem portanto, penso que trará imensos benefícios a pregação adventista ou
evangélica (pois que no mundo evangélico se ensina lei e sábado também)
,benefícios  para apresentarmos uma mensagem com menor possibilidade de
refutação,  para diminuir o atrito desnecessário com apologetas evangélicos,
para aumentar nossa consciência de que deveremos andar sob o ministério
neotestamentario da nova aliança e para que recebamos as bênçãos oriundas deste
andar sob este maravilhoso e sobreexcelente ministerio, para que a mensagem
sabática seja mais respeitada e entendida no contexto escatológico, para
centralizarmos mais a Cristo do que a lei em nossos ensinos e para nos
projetarmos como um povo designado por Deus nos ultimos que deveriam dar
destaque a esta mensagens tendo por finalidade a satisfação de necessidade do
mundo de reconhecimento de um criador, da adoração, e da eternidade da lei
(dentro do contexto da nova aliança da guia do Espírito)

 

1 Coríntios
16:2-As coletas a serem feitas em casa, não na igreja
:

 

Em 1 Cor. 16:2 há
referência a uma instrução de Paulo de que os cristãos reunissem recursos para
ajudar os pobres de Jerusalém, no primeiro dia da semana. Pelo original grego
isso seria feito “em casa” (par hauto), não na igreja. Também é
significativo que isso foi escrito pelo ano 55 a 57 AD. Não se dá ao dia nenhum
título especial de “dia do Senhor”, sendo chamado meramente de “primeiro dia da
semana”.

 

Quanto às questões
históricas relativas à observância do domingo, é verdade que há documentos dos
Pais da Igreja que falam da adoção do domingo em lugar do sábado pelos cristãos.
Eusébio, por exemplo, contemporâneo, amigo e apologista do Imperador Romano
Constantino, declarou: “Todas as coisas que era dever fazer no sábado, estas nós
as transferimos para o dia do Senhor”-Commentary on the Psalms. Como,
entretanto, não há registro bíblico de tal fato, sendo esta a tese da “tradição”
católica, é de se lamentar que os evangélicos não se apercebam do engano e não
atentem às palavras de Paulo profetizando o desvio dos ensinos bíblicos logo
cedo pela igreja devido a alguns de seus líderes que corromperiam a fé original.
Disse ele em Atos 20:29, 30: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós
penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos,
se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos
atrás deles”. Vê-se que a apostasia da religião cristã começou bem cedo. Mais
tarde Paulo indica que “o mistério da iniqüidade já opera” (2 Tess. 2:7).

João, por seu turno,
se queixa que os cristãos de Éfeso haviam abandonado o “primeiro  amor” e a
“prática das primeiras obras” (Apo. 2:4, 5). Aos crentes de Esmirna ele menciona
os que são “da sinagoga de Satanás” atuando em seu meio (vs. 9), para Pérgamo
menciona “os que sustentam a doutrina de Balaão” (vs. 14), e a Tiatira condena o
tolerarem que uma “Jezabel . . . falsa profetisa” seduzisse a muitos com
doutrinas pervertidas (vs. 20), e assim por diante.

Todavia, sempre
houve os que preservaram a verdade a despeito de toda essa corrupção da fé
original. Uma reportagem da revista secular National Geographic Magazine,
citando palavras de Edward Gibbon  em sua clássica obra O Declínio e Queda do
Império Romano,
expõe que “os etíopes dormiram quase mil anos, alheios ao
mundo pelo qual foram esquecidos”. Daí, prossegue a reportagem historiando que
“Duzentos anos se passaram para o cristianismo tomar pé em Aksum, mas hoje mais
da metade de todos os etíopes são cristãos, cerca de 30 milhões de pessoas. Sua
fé, por ter sobrevivido aqui por mil anos, é uma singular fusão de ensinos do
Velho e Novo Testamento. Grande devoção é revelada pela Virgem Maria, por
exemplo, contudo, até hoje os costumes dos ortodoxos etíopes fazem eco à lei
judaica, requerendo que as igrejas circuncidem suas crianças do sexo masculino
no oitavo dia, descansem no sábado, e se abstenham de carne de porco”. 
Artigo: “Keepers
of the Faith-The Living Legacy of Aksum”, por Candice S. Millard, Op.
Cit., julho de 2001, pp. 115 e 122

O erudito
adventista, Dr. Samuele Bacchiocchi, fez profunda pesquisa sobre o tema das
razões da mudança da observância [i]Do Sábado Para o Domingo[/i] ao ser o
primeiro (e aparentemente único) não-católico a seguir um programa de
doutoramento na Pontifícia Universidade Gregoriana, do Vaticano. Ele produziu
sua tese doutoral sobre o tema intitulada [i]Do Sábado Para o Domingo[/i]
que chegou a ser publicada pela gráfica da instituição, com o devido
Imprimatur da Igreja Católica. Tal livro está traduzido ao português e o
temos completo, em sua versão eletrônica.

No seu livro o Dr.
Bacchiocchi demonstra como, dada a influência do anti-semitismo, sobretudo sob o
imperador romano Adriano pelo ano 135 AD, os cristãos foram adotando o
venerabili dies solis” do paganismo romano para substituir o sábado. Não
queriam ser confundidos com os judeus e por isso foram trocando o dia
gradualmente, sendo esta a verdadeira origem da observância do domingo. O mesmo
se passou com a data da Páscoa judaica, em 14 de Nisã, trocado pelo “domingo de
Páscoa”, na famosa controvérsia Quatrodecimana registrada pela História e
que provocou a excomunhão de milhões de cristãos orientais pelo Papa Vitor (ca.
de 191 AD).

Ninguém fez pesquisa
melhor, mais completa, mais realista, dentro do próprio ambiente de documentação
indesmentível e inédita da biblioteca vaticana. Vale a pena conhecer os
resultados de sua pesquisa, que fez com que até merecesse uma medalha de ouro da
parte do Papa Paulo VI pela qualidade de seu trabalho acadêmico. Trata-se da
medalha que todos os alunos que se destacam recebem. Bacchiocchi conseguiu a
distinção acadêmica suma cum laude e por isso fez jus à  medalha papal,
mesmo que provando o erro da Igreja Católica em adotar a guarda do domingo, em
lugar do sábado do sétimo dia, costume seguido pela maioria da igrejas
protestantes, infelizmente.

Por que um erudito
adventista do sétimo dia foi enfiar-se por cinco anos dentro da mais importante
universidade católica do mundo? Só há uma explicação: o anseio pela verdade e
uma porta que Deus lhe abriu para isso. À semelhança de Mardoqueu, José no
Egito, Daniel, Neemias e tantos outros heróis bíblicos que atuaram dentro do
sistema do erro para fazer refulgir a verdade e defender os melhores interesses
do povo de Deus, Bacchiocchi, o primeiro e único não-católico a valer-se do
privilégio, demonstra pela Bíblia e pela história o fato bíblico de que o sábado
do sétimo dia é o “dia do Senhor” e não há outro.

Os que desejarem
mais material a respeito da pesquisa do Dr. Bacchiocchi basta manifestar o
interesse e mandamos vários artigos onde isso é exposto em maiores detalhes. Por
outro lado, quem desejar mais algum esclarecimento sobre o exposto acima pode
enviar-nos sua pergunta ou comentários, mesmo discordando de algum ponto. Toda
correspondência merecerá nossa maior atenção. Afinal, o próprio Deus convida:
“Vinde, pois, arrazoemos, diz o Senhor” (Isa. 1:18). Podemos aprender uns com os
outros para juntos crescermos “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo” (2 Ped. 3:18). – Estudo do Prof. Azenilto G.
Brito

 

Então, eu li
Bacchiochi, e foi exatamente ele quem me elucidou que em Paulo não temos chance
de defender o sábado, quando li fiquei sem chão, porque vi que em Paulo ninguém
nos deve julgar pelos sábados (plural) comenta ele, enfatizando se referirem a
todos os sábados...é por isso que volto a repetir que precisamos rever nossa
apologética adventista que longe está da apologética do Dr Bacchiochi, e uma
sugestão que faço é resgatar os aspectos de verdade progressiva e verdade
presente nos pioneiros, pois que nossas bases são estritamente escatológicas
para se pregar um evengelho eterno, amplo em todos os tempos, coisa que o
apóstolo Paulo não fez e nem poderia, profeticamente falando, fazer, tanto em
assuntos proféticos, pois Daniel estava selado e seu livrinho só seria comido e
entendido no fim dos tempos, mas muito menos na  dimensão da passagem e
transição entre velha e nova aliança, o qual fez muito,e o fez “perfeitamente”
adequado a revelação do seu tempo, pois que se ele unisse os ministérios da lei
e ministérios do espírito estragaria todas as revelações novas da nova aliança,
como sendo apenas um adendo, ou cumprimento, ou continuísmo judaico, e isso não
foi o que deveria ter acontecido.

 

Ou seja, creio que o
adventismo pode defender o sábado e a lei, como estando INCLUIDOS  na revelação
dos moldes da nova aliança, e não como vem fazendo, defendendo sábado e a lei
como judeus e cristãos judaizantes faziam.

 

O apocalipse revela
que um povo haveria de completar esta obra, que seriam os que guardam os
mandamentos de Deus  e tem a fé de Jesus, mas este povo se esbarrou em 1888
quando poderiam te-lo feito na plataforma neotestamentaria, e se esbarra até
hoje, criando mais confusão, polêmicas desnecessárias, e um legalismo
apologético interno que desboca numa postura mais legalista que espiritual na
forma de servir a Deus.

 

 

Exemplos

 

 

Como seguir A Lei e Guardar o
Sábado sob a Nova
Aliança                                                         

Uma Resposta da Igreja Adventista aos seus Membros e ao Mundo
Evangélico

 

Por Sodré Gonçalves

 

 

           

RESUMO:  Podemos dizer que duas pesssoas
são iguais pela ênfase em dissertar sobre suas igualdades, como numero de
braços, pernas, olhos, etc... mesmo que elas sejam bastante diferentes. Assim
vemos uma teologia igualando a velha e a nova aliança ao enfatizar suas
igualdades e continuísmos na pasagem da velha para a nova aliança.  Tal caminho
de pensamento e metodologia de ensino bíblico, vai contra  o caminho bíblico,
sobretudo nas cartas paulinas, onde é enfaticamente determinado em demonstrar 
exatamente mais as diferenças e os descontinuísmos que igualdades e continuísmos
obviamente existentes devido ser Deus o autor dos dois pactos. Esta posição de
defender o velho pacto como igual ao novo,  é assumida como estratégia de muitos
adventistas como forma de restabelecer a vigência da lei e do sábado, fazendo
com que a representatividade adventista no mundo teológico esteja comprometida
ao forçar os membros a defenderem de forma errônea os princípios que nos
diferenciam do mundo evangélico. Por um lado  não necessitaríamos de defender o
sábado e a vigência na lei através de defender o velho pacto estando em pé de
igualdade com o novo, pois mesmo estando cientes  que o sábado estava
anteriormente a lei desde o  Eden, e a lei pode ser incluída como um item das
revelações superiores de Cristo (sermão da montanha, Mateus 5:19)  e do seu
Espírito conosco, que nos lembraria dos ensinos dele (João 16), teríamos de
enfrentar todas as cartas paulinas falando da suplantação da nova aliança do
ministerio do Espirito sobre o ministerio da lei, encontrando diversas
dificuldades conciliatórias com dizeres do apóstolo Paulo em Gálatas, Romanos,
II Corintios 3, etc... O que nos daria base para a pregação da lei do e do
sábado em dias modernos, seria a  profecia apocalíptica (14)  e  a explanação
de   Daniel  que nos estimula a ressuscitar a lei e o sábado como aspectos
esquecidos do velho testamento pelo cristianismo e posteriormente pelo
cristianismo paganizado? Esta defesa atual do sábado e da lei pode ser feita
dentro da revelação paulina que teráimos de esquecer os rudimentos da lei?  Há
uma imensa dificuldade adventista em conciliar declarações da mudança da velha
aliança da lei para nova aliança do Espírito como esclarece o apóstolo Paulo em
2 Corintios 3 para os cristãos, com o seguir seu caminho e função  profética de
ser o povo que ensinaria sobre a mudança da lei pelo papado, conclamaria ao
mundo para que adorasse o Criador através da mensagem do sábado, cumprindo assim
apocalipse 14 e apocalipse 10 e fosse o povo caracterizado por guardar os
mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus. Esta dificuldade conciliatória se
acentua quando estudos, por exemplo,  do Dr Sameul Bacchiochi, demonstram que o
afastamento do sábado e da lei pelo cristianismo, foram de certa forma
estimulados pelas cartas paulinas que estimulam o abandono do judaísmo e o
acolhimento do cristianismo não judaizante, deixando tanto o cristianismo um
tanto quanto indefinido  perante esta polêmica, como também adventistas buscando
formas  questionáveis e erradas  teologicamente ao defenderem sua difícil
posição frente ao dever escatológico quanto as suas verdades “presentes” ,
diante das declarações do irmão e apóstolo Paulo.

 

 

 

Um povo Profetizado

 

Ao contrario do que muitos
evangélicos, católicos ou espíritas  pensam e escrevem, o povo adventista sente
muito orgulho e identificação profética quando o assunto é o engano de 1843/1844
das datas do batista apelidado de adventista, Guilherme Miller, quando apregoou
juntamente com mais de 50 mil pessoas (Enciclopedia Barsa), que Jesus retornaria
em 1843/1844 e foram duramente decepcionados depois de terem vendido todas as
suas propriedades e dedicado intensamente suas vidas a esta pregação, pois só
assim se cumpriria a palavra escrita “comeu o livrinho selado (de Daniel) que
foi doce na boca e amargo no estômago”, indicando que apesar da grande decepção,
este povo deveria continuar pregando a todas as tribos, povos e línguas
(apocalipse 10:18). Em geral quem mais escreve contra o adventismo,  os grandes
apologetas evangélicos, enfatizam que 1844 seria a grande prova de que o
adventismo é um movimento falso, quando o adventismo se estabelece
principalmente neste fato histórico para se identificar como o povo da profecia,
do apocalipse, incubido de pregar sobre as três mensagens angélicas descritas em
apocalipse 14:6 -12 que são descritas logo após a revelaçao do livrinho selado
sendo comido que geraria grande decepção.A decepção predita ocorreria
coinfirmando ainda mais nossas insigneas proféticas.

 

Estes temas adventistas
modernos  incluem ensinar o livro de Daniel, onde a lei mudada pelo papado
(Daniel 7:25) seria reinvindicada, e nesta mudança estaria o sábado trocado pelo
domingo pagão. Mas estaria Deus fazendo questão do sábado tão deixado de lado
nas cartas paulinas nos últimos dias? Estaria a própria profecia prevendo uma
outra pregação para o fim dos tempos?Quando se cita que Jesus exaltou a
eternidade da lei no sermão da montanha, o mundo evangélico responde que Jesus
viveu sob o velho pacto e portanto, nada mais justo que faze-lo, mas como viver
sob o ministério do Espírito lembrando das coisas que Jesus ensinou e viveu  sem
lembrar também da lei, ou  dos dez mandamentos? Ensinados e vividos na forma
mais profunda por ele?

 

Outro grupo de evangélicos
apresentam aspectos de continuidade e descontinuidade entre as alianças.Alem
disso é dito em Daniel 9 que “Ele firmaria um pacto com muitos por uma semana e
na metade da semana faria cessar o sacritifico e a oferta de manjares” Este
pacto refere-se aos judeus, e terminaria quando cessasse as 70 semanas iniciadas
desde a ordem de restaurar Jerusalem (ano 453 Rei Artexerxes, Esdras 7), ou
seja, no ano 34DC com a morte de Estevão pelos judeus, como um marco da rejeição
do pacto de Cristo com eles. Tal rejeição foi presenciada pelo apostolo Paulo
(ainda Saulo) que segurou a capa de Estevão enquanto este ia sendo apedrejado e
intercedendo pelos que lhe assassinavam. Justamente ele, Saulo, seria escolhido,
para pregar sobre um novo pacto aos gentios, onde mais tarde em Romanos 9-11,
explicaria que “veio endurecimento e Israel até que a plenitude dos gentios se
completasse”...ora, a plenitude dos gentios de completa quando “Jesrusalem será
pisada até que a plenitude dos Gentios se complete”, e Paulo termina “ e assim
todo Israel será salvo”, ou seja, cessaria o endurecimento quando se completasse
o tempo dos gentios e retornaria os judeus no termino do fim dos dias (EGW cita
que muitos judeus se converteriam no fim dos dias para auxiliarem a ultima
pregação (Evangelismo pagxxx) , outros interpretam que os 144 mil seria os
judeus dos últimos dias convertidos pregando o evangelho). Mas esta alternância
de pactos entre judeus e gentios, onde aos gentios é determinado quase nenhuma
regra :“nos pareceu bem a nós e ao espírito santo não vos impor maior encargo
exceto que vos abstenhais das carnes sacrificadas a ídolos e da prostituição” e
aos judeus todo o sermão da montanha , no pacto superior ao de Moisés,  de
Jesus, o Deus encarnado com eles, nos parece encontrar um fim quando a plenitude
dos tempos dos gentios se completar, quando Jerusalem deixar de ser pisada pelos
palestinos (que hoje representa nós gentios). Seria o povo adventista e a
mensagem da lei e do sábado, claramente insígnias de continuidade com o velho
pacto judaico da lei do sinai, uma forma de preparação para o cessar do
“endurecimento a Israel”?

 

Uma Réplica da Historia de
Israel

 

Parece que analogamente a
historia dos judeus houve um Velho e Novo Testamento na Hisoria Adventista.
Houve uma libertação do secularismo dominante nas igrejas protestantes (GC-
Causa da Degradação Atual), de onde sairam para esperar a promessa divina de seu
retorno e de uma nova canaã. Depois houve uma crise em Mineápolis quanto ao tema
da nova aliança  onde os pastores  Jones e  Waggoner , citados como mensageiros
de Deus nos escritos de Ellen White, tentaram reformar a igreja recem criada
quanto ao legalismo vigente. Seriam eles uma cópia de Josué e Calebe antes da
entrada na canaã terrestre ? Os escritos de EGW eram antes de 1888, 
centralizados na lei e depois de 1888, centralizados em Cristo, relata o
historiador adventista George Knight em “1888” – CPB, ou seja, havia um Moisés
(um profeta legalista) e dois espias da nova terra na historia adventista que
foram terminantemente negadas as suas opiniões quanto a necessidade da nova
aliança?  Este quadro parece ser tão proprio que a propria Ellen White relata
que se a igreja adventista tivesse aceito essa mensagem, que Jesus já teria
voltado, e que nós não estaríamos peregrinando no deserto.(CS
pagxxxx)

 

 

A Velha e a Nova Aliança em
contexto cultural e administrativo adventista

 

Diferenças e  igualdades ,
pertencem a duas pessoas, e é obviamente claro ser as mesmas pessoas distintas
entre si. Porém   podemos destacar suas igualdades como por exemplo, dizer que
as duas possuem dois braços, duas pernas... e assim argumentar que sejam iguais,
e que merecem consideração igualitária da parte de todos.  Desta forma,  muitos
ao compararem velho e novo testamentos procuram exaltar as igualdades em
detrimento de suas claras diferenças. Não seria tão sério esta situação
presenciada até mesmo  se  o novo testamento não destacasse mais as diferenças e
a descontinuidade entre a  velha e nova  alianças,  que igualdades e
continuidades . Nas cartas paulinas tanto as diferenças como a descontinuidade
são mais destacadas que nos evangelhos, pelo motivo que no evangelho prevalecia
ainda o velho pacto, sob o qual Cristo viveu e morreu inaugurando a partir dele 
uma nova aliança baseada nos fatos neotestamentarios, sobretudo na encarnação e
sacrifício do Filho de Deus, quando Jesus ao realizar a santa ceia declarou ser 
o mesmo cerimonial, o ícone de nova aliança.

 

O fato da Nova Aliança
relembrar o cerimonial do cordeiro, estabelecido desde  o Eden, bem como ser a
mesma base quando fora feita a  promessa  a Abraão, demonstram apenas que o que
estava latente se tornaria patente e claro com a manifestação da Gloria de
Cristo Emanuel Deus conosco, o cordeiro de Deus, ou seja, por mais que hajam
ligações intensas entre estes fatos e a nova aliança, a ponto do apostolo Paulo
falar em nome da aliança com Abraão como sendo a superior aliança, e Jesus citar
o Eden como o ideal eterno (quando reiterou sua superioridade sobre a lei do
divorcio, que é tanto moral como civil ) , refletindo assim a aliança eterna,
esta se manifestou, se clarificou, se estabeleceu de forma patente, a partir da
revelação de Cristo, sobretudo, pelas revelações mediadas pelo apóstolo Paulo,
uma vez que o próprio Cristo estaria vivendo ainda debaixo do velho
pacto.

 

Ou seja, somente uma  torção
das escrituras, podem anular o que está estampando e clarificado nas cartas
paulinas, a saber,  que houve um velho pacto e que somos chamados para um novo e
vivo caminho como  igreja  de Cristo, distinto, superior, diferente, novo,
progredido, ampliado, de sobreexcelente  gloria, pleno e que representa o maior
ideal eterno, sobre todos  os pactos de Deus para com os homens, os quais
apenas, quando muito,  prefiguravam tipicamente o que haveria de se manifestar e
que se faz notório e claro, nas paginas do novo testamento.

 

Preparamos um breve quadro para
chamar a atenção para as diferenças, igualdades e graus de
continuidade/descontinuidade entre as alianças:

 

Velha Aliança

Nova Aliança

Igualdades               

Praticada em Contexto cultural
administrativo adventista 

Negligenciada em contexto cultural
administrativo adventista

Ministerio da Lei

II Corintios 3

Ministerio do Espírito

O Espírito da lei, as explicações e
correções interpretativas da lei feitas por meio de Cristo, a declaração da
eternidade da lei feita por Cristo

Muito pouco, os sermãos são racionais,
submissas a regras e praxes,  critérios de tomada de decisões são legais,
sistemáticas e mais razoáveis que espirituais.

O adventista vê com muito cuidado
quaisquer indicações espirituais dando lugar aquilo que se estabeleceu pelo
mundo e pelo raciocinio horizontal como mais preferível

Ministerio da Condenação

Gálatas

Ministerio da Graça

O Espírito Santo nos convence do pecado
com maior precisão que a lei, que ainda se torna referencia menor para designar
o que é pecado

Há nas pregações bastante ênfase na graça
de Deus principalmente após influencia dos pastores Alejandro Bullon e Morris
Venden

Nas comissões e na prática sócio-cultural
da igreja , uma atitude implacável para com os que erram, numero de ex-pastores,
ex-membros, membros perigosos, membros queimados, rotulados como hereges,
polêmicos, dissidents é assustador

Ministerio da morte

Ministerio da vida em Cristo
Jesus

Morte dos cordeiros  e santa ceia que
relembra morte de Jesus. O arrependimento e morte para o mundo é
exigido.

O constante culpar-se pelos pecados é
notório no meio adventista, pelas culpas e por confissões aqui e ali, como a
arte é a expressão da alma de um povo, percebemos nas musicas adventistas muita
melancolia

O declarar-se salvo, liberto, o dar
aleluias e manifestar vida e alegria pela salvação por meio de Jesus no meio
adventista é algo raro, e visto como pretensioso, muita cautela se recomenda
quanto a certeza da salvação, dando lugar a idéia de galgar a escada da
santificação o status de meta mais comum, de estar caminhando cuidadosamente,
etc..

Aspectos mais exteriores

Aspectos mais interiores

Mesmo no antigo testamento há fragmentos
de aspectos interiores não tão patentes, mas latentes, antecipando realidades
neotestamentarias

Julgar as pessoas por atos exteriores
ocorridos, vigiar se a pessoa é vegetariana ou não, guardadora do sábado,
dizimista fiel (quem não é , não recebe cargos na igreja), roupa no interior, se
é casada , se é formada, etc.

A escala de valores de Cristo, onde a
bondade, a misericórdia, a justiça, a humildade, não são muito aplicadas quando
se elegem pessoas para cargos e funções. Se avalia cumprimentos exteriores ,
diplomas, cultura, concordância denominacional

Não faça

Não seja, ou  “seja”

Há no velho testamento e velha aliança 
resquícios e aspectos antecipando esta realidade neotestamentaria

   

Caduquice da lei

Novo e Vivo Caminho

Mesmo a caduquice ensina um
pouco

Nós adventistas somos  bastante fieis as
leis, e sempre exaltamos as mesmas com parábolas sobre necessidade e valor  das
leis do trânsito

Os aspectos espirituais da lei , ou
aspectos éticos que estão acima da lei e as vezes contra a lei, não são
avistados comumente, bem como há uma dificuldade imensa do adventista se
submeter a uma ordem do Espírito Santo que frontalize quaisquer regras
conhecidas e aceitas pela tradição e sistema . De forma que é  impossível
existir no nosso meio um “Abraão” com uma faca disposto a matar seu próprio
filho, contudo attitudes extremamente  loucas assim as vezes são mandamentos de
Deus.

 

Provisorio até que viesse o
descendente

Eterno

A medida provisória pode se tornar
necessária em face de mesmas circunstancias

Houve em nosso meio um retorno ao que era
provisório em virtude da defesa do sábado e de pregação profética da lei mudada
pelo papado, e de sua vigência nos dias atuais

Há uma negligencia em não diferenciar
ministerio da lei de ministerio do espirito (o qual inclui a lei no seu sentido
até mais amplo).

Ministerio Glorioso

Sobreexcelente Gloria

Lei espiritualizada e reinterpretada por
Jesus, explicações dos sentidos da lei ceremonial, ética elevada

Existe é claro muita ênfase no espirito
santo, em ser semelhante a Jesus, em conhecer Jesus é tudo,

Mas na prática não se aplica o evangelho,
os dons espirituais e nem tão pouco o sistema administrative de
Cristo

Ministerio da Letra escrita em tabuas de
pedra

Ministerio do Espírito escrito nos
corações

A letra foi inspirada e as tabuas escritas
pelo dedo de Deus

Logicamente que a compreensão da lei
depois de Jesus tornou-se mais aprofundada

Racionalização versus espiritualização,
não é porque se entende uma vontade divina que se está mais certo, é o poder pra
praticar.

Enferma pela carne

Fala de coisas superiores

     

10 mandamentos

Sermão da montanha

Mesmo no sermão da montanha se inclui os
dez mandamentos

   

Monte  Sinai

Golgota

     

Deus mata

Deus morre

Deus tambem mata seu filho em nosso
lugar

   

Se reunia juízes, anciãos e se julgava na
presença da pessoa os pecados

Mateus 18 estabelece a ordem referente a
resolução de ofensas e pecados, falar pessoalmente, com mais um e levar a
comissão para que esta inste e fale a pesssoa.

Em todos os sistemas o direito de ser
ouvido individualmente é respeitado, tendo sido ampliado em Cristo Jesus, bem
como a resolução se faz de maneira menos publica possível. A ausência desta
prática no meio adventista é uma falha tanto em relação a velha aliança como na
nova aliança, bem como como ressalta AT Jones em carta de 1909, é falha em
relação ao protestantismo e até mesmo em relação ao catolicismo.

 

   

Sistema mosaico de lideres, sacerdotes e
povo

Todos vós sois irmãos (em Cristo) e a
ninguém deveria ser chamado de mestre, guia, pai (líder espiritual). Na
instituição dos apóstolos, havia “sorte” indicando Bartimeu, depois se fala em
“separados pelo Espírito”. Depois, nas cartas paulinas se estabeleceu dons
espirituais na igreja e inicio de liderança organizada com anciãos, diáconos e
presbiteros

Alguma forma de organização sempre
existiu, se antes estabelecida pela família levitica e hierarquizada por reis,
sumo-sacerdotes e sacerdotes..no novo testamento se estabeleceu apesar de menos
hierarquizado, um sistema de ordem e de liderança. Tanto no velho e muito mais
no novo testamento, a preferência para que Deus guie em vez do homem ( Samuel x
Saul), a reinvindicação de que Cristo seja o “a cabeça da igreja” pelo espírito
Santo

Dos dons espirituais, o dom de pastorear
passou a ter elevação sobre os demais  não somente no meio protestante, mas
também no meio adventista, relembrando assim os padres, o clero e sacerdócio
católico. Lideres são apontados, hierarquia mosaica, católica, militar e
administrativa na sua forma representativa como ocorre em qualquer empresa
mundana.

O sistema uma vez estabelecido domina a
igreja adventista mais que sua liderança, que se vê subjugada  pelo sistema ,
tanto a seguir como a impor que o mesmo seja praticado e obedecido. Tanto
pastores de alta patente como de baixa patente são todos oprimidos pelo sistema,
que beneficia os obedientes e castiga os que não trabalham em conjunto. O
Leviatã de Tomas Hobbies parece descrever com perfeição o que ocorre em nosso
meio.

         

 

Na historia adventista, desde
que este movimento profetizado fora conclamado para resgatar algumas verdades
esquecidas e obliteradas pelo paganismo católico, o dia de sábado como memorial
da criação , relembrado no velho pacto do Sinai nos dez mandamentos, tem sido
objeto de destaque e de defesa apologética, e para tanto, tem-se exaltado a
vigência dos dez mandamentos para atualidade, assim como recomendou a eternidade
dos mesmos nosso Senhor Jesus. Porem por mais que na bagagem revelacional em
Cristo, esteja incluída a lei dos dez mandamentos, isso não anula as diferenças
entre o velho pacto e o novo pacto,   isso não nos autoriza a pregar e a fazer
reviver o velho pacto como base para se defender a lei e o sábado,  nos fazendo
voltar ao ministério da lei e dos profetas, uma vez que fomos conclamados
anteriormente, como igreja cristã, a abraçar a nova aliança com todas as suas
insígnias próprias, bem como ainda devemos lembrar que Jesus estava sob o velho
pacto e como tal cumpriu cabalmente todas as suas exigências no lugar de todo
aquele que crê em sua obediência vicária, que é a única maneira de estarmos
justos diante de Deus. Ou seja, o sábado e a lei devem ser incluídos sob a nova
aliança, sendo reinterpretados como o foram em Cristo, mas nunca devem se tornar
o centro da pregação aglutinando uma defesa judaizante do velho pacto em
detrimento das claras reinvindicações do novo pacto feito em cima de “coisas
superiores”.

 

O desprezo das igrejas
evangélicas pelo velho pacto, ocorre em resposta obediente as cartas paulinas,
incluindo o desprezo ao sábado, uma vez que Paulo não o prega, não o cita de
forma destacada como faziam os judeus ou fazem nós adventistas, a única vez que
Paulo em Hebreus (como cremos ter sido ele o autor) o faz no capitulo 4, o faz
comparando o descanso em Cristo como superior ao descanso sabatico judaico. E se
não bastasse,  as declarações frontais  de Paulo “Guardai meses, dias e anos,
receio que tenho trabalhado em vão para convosco” ou “ninguém vos julgue pelos
sábados” (plural incluindo TODOS  os sábados), revela claramente que não existe 
intensão nenhuma nas cartas paulinas exaltar, destacar, pregar, ensinar, o
sábado ou a lei, como norma de vida aos crentes sob o ministério da nova aliança
no Espírito, portanto um  desprezo consciente e bem fundamentado nas escrituras
por parte do mundo cristão e evangelico, clarificado nas cartas paulinas, quando
Paulo condena  judaizantes, legalistas, e porque não dizer, adventistas do velho
pacto, tem tido forte influencia para que a guerra teológica em torno da lei e
do sábado se acentue no meio cristão. Então nos perguntamos a luz das cartas
paulinas, o que estamos fazendo senão contradize-las? Qual é o sentido
adventista então?

 

A única resposta a esta questão
creio esteja no motivo e caráter escatologico  que aguardaria o movimento
adventista. O livro de Daniel estaria selado, e como ele estaria selado a
acusação da mudança da lei que seria efetuada pelo papado, e quando este
livrinho fosse entendido (apocalipse 10), um povo estaria pregando contra o
paganismo, a favor das reinvindicações básicas da lei, e exaltando criador
através de conclamar aos homens que adorassem o criador (apocalipse 14), o que
interpretamos como tendo parte nesta convocação a adoração ao criador, a
mensagem sabatica. Desta forma , a pregação da lei e do sábado se fundamentaria
numa compreensão futura e não paulina , uma verdade “presente” e não antiga, a
se desdobrar por meio do movimento adventista.

 

Mas alguem perguntaria se  não
estaríamos negando as revelações das cartas paulinas que nos admoestam a não
receber outro evangelho? Creio que estariamos negando, como o temos feito em
grande medida, quando igualamos os pactos como se não fossem diferentes, quando
não vivenciamos o ministerio do Espírito em nmossas vidas e na vida
administrative da igreja,  quando voltamos a andar como judeus cristãos
judaizantes e não como cristãos evangélicos guiados pelo Espírito e pregadores
das verdades escatológicas que nos foi confiada nos últimos tempos.

 

Diversos
Expedientes ilegítimos tem sido engendrados para poder defender o ministério do
velho pacto da lei por parte de nós adventistas como a separação entre leis
morais, cerimoniais, civis e de saúde, para depois de classificar as leis, dizer
que Paulo , de acordo com algum contexto, estaria dividindo em sua mente as
leis, quando na verdade ele não expressa esta  divisão  citando lei em seu
sentido amplo e geral.  Por mais que possamos faze-lo hoje em dia, uma vez que
toda teologia sistemática busca organizar melhor os temas,  isso não nos
autoriza a fazer tal sistematização na interpretação de Paulo, como se Paulo
estivesse, ou devesse estar assim fazendo. Mesmo porque não temos que defender o
velho pacto, temos que defender o novo pacto, a nova aliança e viver sob seus
auspícios, incluindo por motivos proféticos escatoligicos a pregação

 

Apresentamos por fim, um resumo
da carta de At jones que versa muito sobre o tema nova aliança cokm plaicações
práticas e contextualizadas ao adventistmo, ao mundo evangelic, catolico e
mundano e por ultimo a propria carta do pastor  Allonso Jones, que lembrando,
era “mais citado” que a propria Elle White no meio adventista (Goerge Knigte) e
era memebro da comissão Americana de liberdade religiosa.

 

Parcial e falho Resumo da Carta
de A T Jones

Procedimentos em Julgamentos com ausencia
da pessoa

Há na carta diversas vezes fundamentações
contra o procedimento de julgar as pessoas sem que elas estejam presentes, sem
direito de defesa, debate aberto . Terrivel é este pecado, pois que vidas são
julgadas , reprimidas, mandadas embora, sem dar ao menos direito de defesa as
mesmas..ou seja, neste aspecto nos tornamos piores que o mundo que dá este
direito aos réus...e piores que o catolicismo nas inquisdições que também
praticavam isso. Desta forma impera-se a fofoca, o dominio de pessoas influentes
e a injustice.  Sem duvida alguma é esta uma maneira que beneficia os
dominadores de situação constrangedora, mas eles devem se lembrar  que poderão
ser eles mesmos vitimas mais tarde, como de fato, isso acaba
acontecendo.

 

Jesus , o Cabeça da Igreja

Há na carta reiteradas vezes ,  a
necessidade de que a Igreja tenha Cristo e não homens como cabeças ou líderes,
que estes deveriam estar com toda irmandade submissos a Cristo, e que a Igreja
prosperaria unida caso isso fosse uma realidade. Destaca-se também a necessidade
de que os membros sejam antes servos de Cristo que servos de homens, e que esta
hierarquia de cargos depõe contra o espírito igualitário do evangelho “todos
sois irmãos”, bem como peca frontalmente contra Jesus quando adverte claramente
contra o sistema administrativo mundano dizendo “entre vós não será assim”.

Sistema Mosaico x Sistema Cristão de
Administração

Na carta se destaca que o sistema de
praxes  administrativas do sistema adventista estaria negando aos princiopios
administrativos de Cristo e se aproximavam de um sistema mais neo-mosaico
(Moisés), centralizado em leis, regras, e não um sistema cristão, focado na
administração exemplificada no ministerio de Cristo, onde vemos aspectos
superiores as regras,  no Espirito Santo, espírito das regras,  e pricipios
superiores esclarecidos pelo próprio autor das leis objetivas. Um exemplo disso
são as “cartas de recomendação” que são exigidas em cada Igreja, algo desprezado
pela Bílbia (II Corintios 3). “A lei estava enferma pela carne” no dizer de
Paulo, ainda torna-se enfermiça quando homens a tomam como regra de justiça no
lugar do Espírito de Deus, exemplos do resultado de se rejeitar as mensagens de
Jones vemos aos montes como: Pode-se estabelecer regras salariais entre pastores
e obreiros bíblicos muito injustas, como vemos um custando aos cofres de cada
associação entre 8 a 15 mil reais por mês e aos obreiros bíblicos se paga até 1,
5 salario mínimo. A regra existe, mas o espírito de distribuição justa não
existe. Centenas de flagrantes exemplos de injustiças praticadas em nome de
leis, regras, praxes e sistemas podem ser infinitamente enumerados como exemplos
. Dízimos descontados em folha, alunos desejosos de fazer teologia que são
rejeitados por falta de vagas, uma vez que não se tem dinheiro para manter um
alto padrão para todos. Cultos guiados por pessoas e não como recomenda Paulo em
Corintios 14, que falem 3 e se alguem receber revelação cale-se o
primeiro.

Velha & Nova Aliança

Em quase todas as  cartas do Apostolo
Paulo existe a divisão entre velha aliança e nova aliança, aliança da lei, da
condenação, de Moisés, do Sinai  versus  aliança do Espírito, da fé, da
promessa, da graça, do sangue do filho de Deus, vivo e novo caminho, do Monte
Gólgota, etc... nestas cartas se conclama o povo convertido a abandonar o velho
esquema e abraçar o novo e vivo caminho, uma nova mentalidade superior
centralizada no relacionamento direto com Deus. No livro de Hebreus se pratica
em todos os capítulos uma comparação entre o cristianismo versus judaísmo,
mostrando como o cristianismo é superior, trazendo por assim dizer, judeus do
judaísmo para o cristianismo, mesmo que estes já professassem seguir a Cristo. 

(Em Paulo não existe divisão de leis por
mais que possamos fazer uso deste artifício, quando Paulo fala em lei, ele o faz
no sentido geral delas todas..há no meio adventista uma “teologia” que divide as
leis para em seguida dizer que parte dos escritos paulinos que falam mal da lei
estão se referindo apenas a lei cerimonial e não moral)

Dominio eclesiástico sobre homens x
Dominio Espiritual sobre todos, de Cristo

A 3º mensagem angélica de apocalipse 14, a
“a maior ameaça feita pelos céus”  se volta contra os que deveriam estar
pregando para que não se faça uma imagem da besta, quando estes se vêem
utilizando de mesmos estratagemas do papado na administração e domínio de “homem
pelo homem”. Tal situação deveria recomendar para que a irmandade estimulasse o
dialogo, não superestimasse ninguém pelo cargo externo que ocupa, e não se
permitisse ser guiada pelo raciocínio humano sem ajuda da divina guia,
espelhados em confiança em homens, mais do que em juizo para copm  o proprio
Deus presente.

Regras exteriores moralistas dão força
para que a igreja seja guiada por fofocas imorais

É algo nítido no nosso meio, pessoas serem
alvos de fofocas que impedem a boa ou má influencia das mesmas sobre a igreja. A
igreja se vê guiada mais pelo que se diz de fulano que guiada pelo Espírito de
Deus. É certo que boas recomendações nos ajudam a evitar muitos males, contudo,
que recomendação tinha Cristo? Ele era tido como “embusteiro” e varias fofocas
feitas por maldizentes mancharam seu caminho e evitaram que suas bênçãos fossem
derramadas pelos  céus. Ora, se ele sem pecado sofreu fofocas que dirá os seus
servos pecadores arrependidos? A igreja deve buscar distinguir mais
espiritualmente as pessoas que baseadas em diz que me diz. Ser guiada por Deus
mais que ser guiada por fofocas muitas vezes satânicas. Pessoas há que em algum
momento da vida erraram e se arrependeram, mas as fofocas tornam nulo o perdão
divino pois que a sociedade adventista nunca mais as perdoa e aceita. Davi nunca
mais retornaria a ser rei e muitos homens de Deus são condenados pelas fofocas
quando estão no mais alto e sublime consideração dos céus. É justamente o fato
dos lideres de igreja serem mais guiados por fofocas que pelo Espírito de Deus,
que perdem grandes bênçãos dos céus. Muitos acabam tendo que escolher ser 
pessoas politicamente corretas para poder “não se queimar”, isso é um estimulo a
falsidade.  Pessoas inexperientes  por serem novas ou serem desconhecidas acabam
recebendo maior atenção que soldados experientes de Cristo feridos em grandes
combates com o mal.

 

Alonzo T. Jones

“Aquele que fala a VERDADE
quebra o seu próprio pescoço.” -- J. Huss.

"Vi que Jones e Waggoner
tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos de Israel
apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses irmãos com
pedras de sarcasmo e ridículo.
Vi que vós voluntariamente rejeitastes o que
sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais humilhante para a vossa
dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando e fazendo toda a sorte
de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se tivéssemos aceito a mensagem
deles teríamos estado no reino após dois anos daquela data, mas agora temos de
retornar ao deserto e ficar 40 anos." E.G.White, escrito de Melbourne,
Austrália, 09.05.1892.

 

Saudações:

Perfeita paz apesar dos tempos.
Eu solicitei e novamente solicito aqui uma reflexão sobre a conduta, atitude e
proceder de vossa comissão executiva reunida em assembléia em Gland, Suíça, no
mês de Maio de 10 a 24 do ano de 1907 e daquela decisão e ação, como me foi
comunicada através de uma notificação de 17 de Junho de 1907, e publicada
oficialmente no Review and Herald de 27 de Junho de 1907.

Eu faço isto porque a forma de
organização da denominação Adventista do Sétimo Dia, da qual esta Associação em
sessão é o ponto culminante, exige perante a justiça que o faça assim. Quanto à
forma de organização, a vossa é um sistema governamental, tal como um presidente
de Associação a definiu, “ Um sistema político”. Vós tendes uma “Constituição” e
“Estatutos”. “Vós tendes uma administração”. Vós tendes “Quartéis Generais
Administrativos”, etc. De acordo com vossa firma de organização, a Comissão
Executiva é indicada por vós para dirigir vossos empreendimentos entre uma
secção e outra. Portanto, na forma, tanto quanto em princípio, a Comissão
Executiva e vossa criação, vos é subordinada em todos os sentidos.

Assim, como norma de conduta,
nenhuma decisão ou ação dessa Comissão deve ser considerada como absoluta e
final. Como princípio, e na vossa forma de organização, toda decisão e ação da
Comissão estão sujeitas a exame, revisão ou mudança, por intermédio deste órgão.
Por conseguinte, em questão de princípios, toda decisão e ação da Comissão está
sujeita a um apelo por qualquer pessoa que quiser contestar qualquer decisão ou
ação da Comissão; e especificamente quando envolve, como neste caso, quer os
rudimentos ou mesmo os fundamentos dos princípios de Justiça, do Procedimento e
da ordem Cristã são envolvidos. É por isto que faço este apelo em forma de
protesto.

 

A EXPOSIÇÃO DO CASO

É justo que primeiramente
relate o ocorrido.

Em 1902, discordei do
procedimento, atitude e propostas de alguns membros da Comissão Executiva da
Associação Geral de então. E tinha todo o direito de fazê-lo.

Na primavera de 1903,
participando da C.G em sessão, me opus à proposta para mudança na ordem da C.G,
que diferia daquela de 1901. E me opus a proposta de uma nova constituição, pela
qual seria estabelecida a nova ordem em contraposição à aquela de 1901. Eu
também tinha todo o direito de fazê-lo.

No outono de 1903, eu fui ao
Sanatório de Battle Creek para ensinar a Bíblia, pregar o Evangelho e ser
contratado para os trabalhos gerais daquela Instituição, e ao proceder assim,
também tinha plenos direitos. Enquanto ainda eu discordava, sem fazer qualquer
oposição a esta nova ordem de coisas, não desejava me opor radicalmente a ela.
Além disto, não havia nenhuma relação com minha posição ou com meu trabalho, que
requeresse algum rumo positivo neste propósito.

Isto, todavia, não satisfez a
alguns que haviam assumido os mesmos propósitos e a mesma posição da C.G. Assim,
por duas vezes fui desafiado por estes, em nome “do povo”, no sentido de que eu
deveria deixar o povo conhecer a minha posição, porque minha “Atitude geral”
tinha “confundido grandemente muitos daqueles do nosso povo. “É então por vossa
causa (o povo) que comunico os fatos, a fim de que possais verificá-los, se
assim o desejardes.

O primeiro destes desafios não
foi dirigido diretamente a mim. Se acaso o tivesse sido, então em vista da
origem do mesmo, o povo teria conhecido minha posição um ano ou mais antes de
comunicar-lhe.

Aquele desafio partiu de W.C.
White, escrito de uma maneira que incluía sua mãe num comunicado, no qual o
relato foi feito, e o meu nome foi mencionado desta maneira: “nós propomos que
nada se faça para dar a ti e ao ancião A. T. Jones, influência sobre o povo, até
que o povo saiba qual é a vossa posição”.

Eu repito, se o desafio tivesse
sido dirigido diretamente a mim, o povo teria conhecido exatamente a minha
posição um ano ou mais antes de torná-lo conhecido. Mas eu não tinha disposição
alguma de abandonar o meu propósito e aceitar um desafio ainda que nominal, e
assim eu não disse nada.

A segunda intimação em defesa
do direito do povo a fim de saber qual era a minha posição por causa da
“Perplexidade” do povo com respeito a minha atitude geral, partiu do Presidente
da Associação Geral. Eu respondi a ela por meio de um panfleto, “ Um pouco de
história, experiência e fatos”, que não satisfez os membros da Comissão da
Associação Geral; e aquela Comissão deliberou emitir uma “Declaração” (final de
Maio de 1906) na qual me pediram “Provas” a respeito do que eu havia escrito,
eles exigiram que eu lhes contasse em que me baseava para redigir tal
coisa.

No panfleto”Palavra final e uma
confissão” (Julho de 1906) eu apresentei a prova e disse o motivo.

Em conexão com isto há uma
outra Confissão, a qual, até o presente momento eu não tive chance alguma de
fazê-lo devidamente. Sucedeu assim: As últimas três páginas do meu panfleto
Palavra Final são compostas da reimpressão de um artigo do Southern Watchman de
1 de Maio de 1906, intitulado Liberdade Religiosa por E.G. White. Agora eu sei
que este artigo nunca foi escrito pela irmã White; nenhuma palavra sequer.
Aquele artigo foi escrito pelo ancião George Fifield, em 1903; e foi pela
primeira vez impresso com seu nome, posteriormente foi publicado apenas com suas
iniciais, mais tarde foi reimpresso sem o nome ou as iniciais; então alguém o
apanhou e lhe acrescentou o nome da irmã White, e assim foi publicado no artigo
Liberdade Religiosa no Southern Watchman de 1 de Maio de 1906. Eu não tinha
conhecimento de nenhum destes fatos na ocasião em que me apareceu o artigo no
Watchman, pois eu nunca o tinha visto antes, e assim eu o aceitei como se fosse
de autoria da “Irmã White”. Mas agora eu sei que nenhuma palavra sequer (deste
artigo) foi escrita por ela, é de direito de todos que leram o artigo assim como
foi impresso no meu panfleto, que sejam esclarecidos a este respeito. Qualquer
um que deseja informações mais detalhadas deve escrever para Review and Herald,
ou para A.G. Daniells, Presidente da Associação Geral dos ASD, Parque Takoma,
Washington d.C. e pedir que publiquem no Review and Herald a declaração do caso
intitulado “Uma outra Confissão por A.T Jones”, que lhes foi enviada no Outono
de 1907, tão logo eu vim a descobrir.

O próximo passo da Comissão da
Associação Geral foi este: no Concilio realizado em Gland Suíça, na qual sem
qualquer aviso ou informação previa de que qualquer atitude seria tomada com
respeito a mim, e inteiramente na minha ausência em todos os sentidos, e sem que
eu tivesse qualquer chance de ser ouvido, vossa Comissão Executiva julgou o meu
caso; achando-me culpado; condenou-me; e pronunciaram sua sentença sobre mim, e
me enviaram seu comunicado oficial a este respeito; e então sem aguardarem
qualquer resposta sobre minha sentença, a publicaram para a denominação e ao
mundo.

Eis o caso: e então, em
conseqüência disto fiz este apelo.

Não houve tempo disponível para
ler tudo o que foi então escrito e aqui impresso. Está tudo aqui incluído, com
alguma matéria adicional sobre fatos que ocorreram na Associação Geral. Estas
partes adicionais estão incluídas entre parênteses.

 

O CARÁTER DAQUELA
AÇÃO

Um irmão a quem relatei o fato
de como a comissão me julgou, condenou e executou sua sentença sobre mim,
inteiramente na minha ausência, e sem o meu conhecimento, simplesmente não pôde
crê-lo. E eu suponho que ele ainda não crê até o dia de hoje. Possivelmente
nenhuns de vós o crerão. Não obstante, esta é a pura verdade perante Deus e o
mundo. E aqueles homens o sabem. E o meu protesto diante de Deus e do mundo é
“Vós apoiais aquele procedimento e atitude?”

(A Associação Geral em sessão
por ter comunicado oficialmente em 31 de Maio de 1909, endossou inteiramente a
sanção, o proceder e a conduta de sua comissão e Concilio em Gland, Suíça, e o
fez sobre a mesma falsa base e o mesmo falso princípio nos quais a Comissão
apoiou-se durante o processo em questão. Os boletins da ação de endossamento da
C.G. afirmam que esta ação foi tomada como a “Conclusão Necessária”, do que
tinha sido feito em Barrien Springs, Michigan, em Maio de 1906, onde a questão,
como se diz, foi inteiramente “considerada”.

Que esta não é absolutamente a
verdadeira exposição, é evidente de conformidade com os seguintes
fatos:

Não houve possibilidade alguma
de uma “Consideração Plena” da questão na Associação de Berrien Springs, porque
os fatos principais que compõem o caso não foram levados em consideração.
Hei-los aqui.

O meu panfleto “Historia,
Experiência e Fatos” foi publicado no final de Março, de 1906.

A declaração da Com. da
Associação Geral, refutando o que eu havia dito em meu panfleto, e exigindo
prova, não foi publicada senão no final de Maio de 1906.

Minha publicação “Palavra
Final”, fornecendo a prova exigida, foi publicada em Julho de 1906. Sem estas
três únicas publicações, tal coisa como seja uma consideração plena, era
impossível.

De fato a Associação de Barrien
Springs foi realizada no ano de 1906, de 8 a 18 de Maio, e assim foi publicada
antes do relatório da Com. da Associação Geral, e muito antes que minha
publicação, “Uma Palavra Final”, fosse publicada dando as provas exigidas na
“Declaração”. É verdade que o ancião Daniells tinha em seu poder cópias da ata
da reunião de Barrien Springs, e leu porções dela. Mesmo assim, porém, não houve
possibilidade alguma de uma consideração plena do caso então, porque não
continha todas as evidências essenciais para o caso; e no máximo foram
consultados somente dois pontos essenciais dos três necessários para a solução
da questão.

Foram tratados no Concilio de
Gland, assuntos que me diziam respeito, e que ocorreram somente em Março e Abril
de 1907 – Coisas que “alguém disse” e que outra pessoa cometeu, e pelos quais,
ainda que fossem verdadeiros, de qualquer modo eu nunca fui responsável. E estes
fatos eram conhecidos de toda a delegação da Associação Geral, ao tomarem a
resolução em 31 de Maio de 1909, pois o presidente da Associação a tornou
conhecida publicamente a todos, na noite de 29 de Maio; eu lhes falei
publicamente a este respeito a todos eles. Devo eu ser julgado e condenado pelo
que “alguém lhe disse” que outro cometeu? Como pôde aquela delegação redigir “a
resolução de Gland, de Maio de 1907 e considerá-la como conclusão
necessária”daquilo que aconteceu em Barrien Springs, em Maio de 1906, se todos
sabiam que na decisão de Gland foram tratados fatos que aconteceram somente em
Março e Abril de 1907? Talvez eles possam esclarecer pelos mesmos princípios de
justiça, pelos quais podem justificar a atitude (resolução) de Gland ao me
julgarem e condenarem pelo que ”alguém contou” ao presidente, que outro cometeu,
e com o qual eu não tinha nada a ver, ainda que fosse verdade.

A atitude da Associação Geral
realizada em Washington D.C em 31 de Maio de 1909, justificando o proceder de
Gland, Suíça em Maio de 1907, com a conclusão necessária do que sucedeu (e que
não ocorreu) em Barrien Springs em Maio de 1906, mesmo de conformidade com seus
próprios estatutos, e um total esquecimento dos mais simples princípios de
justiça, de que uma pessoa julgada (antes de ser inquirida), por um grupo de
pessoas num lugar, não pode justificar de maneira alguma um outro grupo reunido
em outro lugar, julgando a mesma pessoa no mesmo caso, sem qualquer inquirição
ou possibilidade de ser ouvida.

Por conseguinte, mesmo de
acordo com seus próprios estatutos, na resolução tomada em 31 de Maio de 1909, a
Associação Geral dos ASD, em assembléia, de fato cometeu injustiça, e justificou
o uso de uma prerrogativa de injustiça, o de julgar uma pessoa sem que fosse
primeiro ouvida, e sem qualquer notificação ou informação.

Quando os ímpios Judeus,
reunidos em Sinédrio, buscavam motivo para condenar a morte do Senhor Jesus, até
mesmo eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras de um de seus componentes,
“Pode nossa lei julgar algum homem sem ouvi-lo primeiro, e nem saber o que
cometeu?” No meu caso parece-me que nem esta pergunta sequer foi feita, pois é
certo de que não foi capaz de impedir as suas deliberações.

É manifesto que vossa
“ORGANIZAÇÃO”, denominacional é praticamente a reprodução daquela estabelecida
por Moisés. Porém, em nenhum lugar está escrito, ou por ordem de Moisés foi dada
uma tal sentença, ou envolveu a alguém desta forma, como foi cometida pela vossa
comissão neste caso. Na ordem Mosaica esta declaração especificamente, ”Justiça,
inteiramente o que é reto, segui”, e a fim de que a justiça pudesse ser
praticada e estabelecida, a ordem Mosaica ordenou que ”em toda e qualquer
transgressão e “disputa” entre pessoas o caso de ambas as partes deve ser
apresentado em juízo”. Neste caso de procedimento de vossa comissão, somente uma
das partes estava presente. A outra parte, a acusada, estava ausente; não foi
convidada para estar presente; e ela não foi nem notificada e nem informada de
que o caso de qualquer modo seria examinado. E em sua ausência em todo o
sentido, sem que fosse ouvido e sem que tivesse qualquer oportunidade de ser
ouvido, foi julgado e condenado estando num lugar a quatro mil milhas de
distância. E a execução do julgamento sobre ele, foi dada a primeira intimação
de que o caso dele de qualquer forma foi tratado.

Eu protesto contra aquela ação.
Protesto contra aqueles autos. Eu protesto contra aquele procedimento. Faço
apelo pela Bíblia. Protesto de conformidade com a ordem Mosaica, pela qual é
manifesto que vos sois ”Organizados”. Apelo em nome do Cristianismo; por não ter
sido considerado nenhum ponto sequer prescrito por Cristo, ou pelo Novo
Testamento neste caso. Apelo em nome da justiça humana somente. Eu apelo
igualmente por aquele simples vestígio de decência dos perversos Judeus contra
Jesus – do que mesmo eles tiveram suficiente respeito pela justiça comum, pois
eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras: ”Pode nossa lei condenar algum
homem antes de ouvi-lo, e saber o que ele fez?”. Ireis considerar este apelo? Ou
aprovareis a atitude, o procedimento e a ação da vossa comissão neste
caso?

Todavia o fato de vossa
comissão ter ido mais longe do que os perversos Judeus, não foi tudo. Quando os
Judeus pretendendo matar Paulo, desejaram julgá-lo na sua ausência, até mesmo um
Romano pagão estabeleceu o principio de justiça, segundo o qual ”Não é o costume
dos Romanos agir desta forma,”antes que o acusado e os seus acusadores estejam
face a face e tenham permissão para defender-se, porém de conformidade com os
retos princípios, unicamente da justiça romana pagã, ou apelo da sentença,
procedimento e conduta da comissão da Associação Geral dos ASD neste
caso.

Isto, porém não é tudo: Wyclife
foi julgado três vezes pelo papado; João Huss e Jerônimo foram julgados,
condenados e executados pelo papado; Lutero foi julgado e condenado pelo papado;
mas jamais sem antes uma plena e ampla audição, ou pelo menos uma notificação e
uma intimação oficial. Wyclif teve plena liberdade para responder em cada uma
das três audiências. Huss três vezes, e Jerônimo duas vezes foram ouvidos por
horas, sendo que Jerônimo, durante doze horas. Lutero foi ouvido durante o tempo
que achou necessário; primeiramente em seu idioma materno, o alemão e em seguida
em Latim.

Os escritos destes homens foram
condenados e até mesmo consumidos nas chamas, por ordem do papado, na ausência
destes homens, porem, jamais foram os mesmos desta forma tratados pelo papado,
sem plena e ampla notificação e intimação para que comparecessem. E se o homem
estivesse disponível, ainda que estivesse morto, ele era trazido ao local do
julgamento a fim de que estivesse presente. E quando certa vez o Papado, depois
de ter intimado oficialmente a Lutero, tomou decisão antes que o mesmo tivesse
tempo de comparecer, a historia relata em reprimenda o seguinte:

Até mesmo as formas de um justo
e imparcial inquérito, não foram observadas; tinha sido declarado herético, não
somente sem ter sido ouvido, porém até mesmo antes de expirar o prazo designado
para o seu comparecimento. As paixões (e em nenhum  outro lugar elas se revelam
mais fortes do que nos debates religiosos) ultrapassam todas as formas de
justiça. Atos estranhos e este respeito ocorrem não somente na igreja de Roma,
mas também, nas igrejas protestantes, as quais se apartaram do Evangelho; em
outras palavras, em todos os lugares onde a verdade não impera, todas as
resoluções contra o Evangelho são consideradas justas. Nós constantemente vemos
homens que em qualquer outro caso teriam escrúpulos de cometer a menor
injustiça, não exitando em pisar debaixo dos pés todas as formas e todos os
direitos quando o assunto em questão é o Cristianismo, e o testemunho mantido em
seu nome.”D’Aubigné - A História da Reforma - Liv. 4 - cap.11.

E Lutero declarou a respeito:
“é o estilo e o costume da corte de Roma convocar, admoestar, acusar, julgar e
pronunciar a sentença de julgamento, tudo no mesmo dia contra um homem que se
acha a tal distancia de Roma que não sabe absolutamente nada a respeito das
deliberações? Que resposta poderiam dar a esta pergunta? Indubitavelmente eles
se esqueceram de se purificar, antes de cometerem tais falsidades”.

Portanto, não somente mediante
os princípios Mosaicos de justiça, não somente de conformidade com os princípios
de justiça papal ou apelo da ação, do procedimento e das deliberações da
Associação Geral dos ASD, mediante sua comissão neste caso, que tal coisa
pudesse ser cometida na presença de não menos de 100 homens, todos eles
professando não apenas serem Cristãos, mas serem representantes especiais de
Cristo e sua causa na última mensagem de graça dada aos homens e ao mundo, é
difícil de acreditar. Porém esta é a plena verdade. E eles o sabem.

Eu protesto contra este
proceder. Os Adventistas do Sétimo Dia e sua profissão de fé; a causa sagrada
que vós sustentareis; e mesmo o nome e Profissão de Cristãos; - tudo isto é
digno de uma representação melhor do que aquela. Aceitareis o protesto? Ou
aprovareis a atitude, a ação e resolução de vossa comissão neste
caso?

 

JUÍZES EM SEU PRÓPRIO
CASO.

Mas isto tampouco é tudo. Eu
citei os requerimentos da ordem Mosaica, de acordo com o qual professadamente
sois ”Organizados” e de quem em ”toda e qualquer transgressão” ou em
”controvérsias entre os homens”, a causa de ambas as partes devem ser
apresentadas perante os juízes. Em conexão com isto, surge neste caso outra
característica notável; isto é, de que a parte acusadora, que estava presente
sozinha, foi ela mesma o juiz; e desta forma juízes do seu próprio caso. Veja
isto em fatos reais. Quem foram”ambas as partes” nesta questão? Nenhuma outra,
senão a Comissão da Associação Geral e eu mesmo. Quando, após o segundo apelo,

eu declarei ao povo a minha posição, a comissão da Associação Geral, como tal,
tornou-se uma das partes da questão. A exigência de ”provas” da parte da
comissão e ”de como” eu conheci os fatos, etc,. Eu repliquei que se eles
desejavam que a controvérsia continuasse, era a vez deles então desmentir minhas
provas, etc. Em vez de proceder assim, publicando outra declaração de refutação,
ou esclarecimento, a comissão se reuniu a quatro mil milhas de distancia,
trataram judicialmente da minha ”elocução pública e declarações, ”e os
contestaram mediante esta ação, proceder e atitude, julgando-me e condenado-me,
sem qualquer inquirição ou oportunidade de ser ouvido; mas inteiramente na minha
ausência em todos os sentidos.

Por conseguinte, está
demonstrado que a comissão da Associação geral, como uma das partes nesta
controvérsia de sua própria escolha, fizeram-se não apenas juizes em seu próprio
caso; mas também se tornaram acusadores, promotores e juízes – todas as três
coisas ao mesmo tempo.

Como tal ação, procedimento e
atitude para julgar um homem sem que tivesse oportunidade de ser ouvido, e de
homens que julgam seu próprio caso, jamais poderia ser aceito numa instancia
civil e por uma constituição civil, tão bem demonstrado nas palavras e decisão
de uma corte dos Estados Unidos, há pouco tempo atrás. Aqui estão as
palavras:

Nós vivemos sob uma garantia
que nos leva atrás, aos primórdios de nossas leis, e firmemente estabelecido em
toda a constituição de governo civilizado – que ninguém pode ser punido antes de
ser ouvido: e sobre esta garantia fundamental não deve ser estabelecida, uma
prerrogativa mais alta?

“Pode um juiz Americano
condenar alguém, sem que fosse primeiro intimado perante a corte de justiça e
sem abusar da discrição judicial?...”.

Que é uma doutrina estranha a
nossa mentes, conformidade com a jurisprudência Anglo-Saxônica. Pode ser
efetuada de acordo com a justiça aqui baseada tão somente na fé pessoal do juiz,
de que a parte marcada por ele para punição merece ser punida? Se é assim, é
porque o homem quer ser juiz, e se coloca acima da lei.”

De modo que a garantia de que
”Ninguém deve ser punido sem que antes seja ouvido”, “está firmemente
estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”. Esta é a verdade.
Vós tendes uma constituição e, mediante esta, professadamente denominada
Associação Geral e Governo denominacional, é aquela garantia ”Firmemente
estabelecida” na Constituição de vossa Associação Geral e Governo
Denominacional?

Mediante a ação, atitude e
procedimento de vossa comissão executiva neste caso, a garantia de que um homem
não pode ser punido antes de ser ouvido, e que ”Está estabelecida firmemente na
Constituição de todo o governo civilizado”, não está estabelecida absolutamente
na constituição de vosso governo denominacional. Eu digo”governo denominacional,
porque este sistema e atitude da Comissão da Associação Geral se estende e
abrange as igrejas locais; e mesmo de mau grado as igrejas locais são forçadas a
aderirem em nome da Associação Geral, e pelos homens da Com. Geral.

Na última Associação Geral,
esta impressão como “autorizada” por uma comissão, a respeito dos autos da
Comissão Geral, ou o que pode fazer a Associação Geral, não irá afetar os
membros de minha igreja, mas tão somente minhas relações com a Associação Geral;
que “A Associação Geral concede inteira liberdade de agirem na questão de
receber ou riscar os nomes daqueles que não são considerados como em
comunhão”.

De qualquer modo, aquele falar
e impressão degeneraram em nada, em face dos fatos bem conhecidos, de que um
presidente de uma Associação De União, H. W. Cottrell: O presidente de uma
Associação Local, S. N. Haskell; e um outro homem, W. C. White; todos os três
membros de liderança da Com. da Associação Geral – pessoalmente de Agosto e
Setembro de 1908. Junto à igreja local, da qual ainda sou um membro de boa
reputação, a fim de ser posto sob “censura da igreja” E eles fizeram isto em
nome da “Associação Geral”: isto eles tentaram também pelo mesmo caminho velho
sem qualquer audiência ou oportunidade de ser ouvido. Disseram a igreja que se
eles não o fizerem, “desconsideraram a Associação Geral.” Eu tenho as provas a
este respeito. Mas eles falharam.

Visto que é uma garantia que é
“Firmemente estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”, de
que “ninguém seja punido, sem que fosse ouvido primeiro, e sem qualquer
oportunidade de o ser; então simplesmente, pela conduta como nesta questão
depende agora da vossa decisão, se ainda pede o governo denominacional dos ASD
ser classificado com civilizados, ou com os não civilizados do mundo”.E como a
denominação tolerou o ato cometido pela vossa comissão da Associação Geral “E
agora pela própria Associação Geral em Sessão” neste caso, vós estais claramente
excluídos das fileiras dos civilizados. E enquanto eles se jactam da perfeição
de sua “Organização”, é certo que não seria fácil encontrar qualquer tipo
civilizado na terra, que desprezasse tão completamente toda a lei e cada
principio de justiça humana e divina, como foi manifestado no procedimento, a
atitude e ação da Comissão neste caso. Seria uma prerrogativa especial das
religiões “Organizadas” ou governos serem não civilizados, ou “fora da
lei?”.

Faço um apelo, porém não apenas
contra a atitude de vossa comissão e devido ao seu procedimento, “a forma em que
foi redigida” a comunicação enviada a mim pela Associação Geral dos ASD. Com a
data de 17 de Junho de 1907, e publicada na Review and Herald, de 27 de Junho de
1907.

 

O QUE CONSTITUI “BOA
REPUTAÇÃO”?

Qual é, então, o significado
desta expressão? A primeira sentença assim declara: “Na credencial ministerial
de A.T Jones, reconhecendo-o um ministro ordenado, e em boas relações em a
Associação Geral dos ASD, etc”.

Enquanto aquela sentença não
esclarece em palavras, que eu não estava! em boas relações”, a clara implicação
é justamente aquela. O que, estão, torna um ministro em boas relações de
reputação para com a Associação Geral? “É o caráter moral? Então, enquanto eu
não for convocado a comparecer, de que qualquer modo, bem como em qualquer bom
proveito, porém o fato tão somente e este, a Verdade simplesmente e que, ao ser
redigida a declaração, de tal conduta moral? Então, enquanto eu não for
convocado a comparecer, de qualquer modo, bem como em qualquer bom proveito,
porém o fato tão somente é este, a verdade simplesmente e que, ao ser redigida a
declaração e tomada aquela atitude, eu tinha sido durante 30 anos um ministro
ordenado, de tal conduta moral, que nenhuma acusação ou suspeita de conduta
imoral foi jamais feita contra mim. Desde que foi tomada aquela resolução, houve
muito rumor e divulgação a respeito, e provavelmente haverá mais ainda; todavia,
ao ser tomada a resolução, (houve) não houve tal acusação, e nunca houve
qualquer; assim absolutamente nada desta espécie foi introduzida neste assunto.
Então, quanto ao moral ao, naquele tempo, eu era “intocável”.

É integridade doutrinal que
constitui um “Ministro em boas relações morais na Associação Geral dos ASD”? Em
que consiste a integridade doutrinal? Os adventistas do Sétimo Dia sempre se
vangloriaram que ele não tem outra doutrina senão “A Bíblia, e somente a
Bíblia”, conforme “A religião dos Protestantes” e única e suficiente norma de
Verdade, da fé, e do ensinamento. Quando eu me associei com os ASD, ensinava-se
tão somente que os ASD alegavam possuir unicamente a verdade da Bíblia, porém
eles não alegavam que já possuíam a verdade em toda, a sua plenitude, conforme
contida na Bíblia, que enquanto o que eles possuíam fosse a verdade Bíblica,
ainda havia mais verdade a ser revelada, e que eles se mantinham receptivos, e
em perfeita liberdade para prosseguir, de conformidade com a Bíblia, na “Vereda
do justo que brilha mais e mais, até ser dia perfeito”, para este propósito,
mais e mais verdade, até que toda a Verdade Bíblica, em toda a sua plenitude
fosse encontrada naquele dia perfeito. Eu nunca esperei qualquer outra coisa
além disto: que este povo consentisse que eles mesmos fossem conduzidos de
conformidade com toda a verdade Bíblica, tanto na questão de organização, bem
como em qualquer outro assunto.

Isto eu repito, é o único
ensino e a única base por meio da qual eu me uni ao ASD. E com eles tenho
permanecido, permaneço e sempre permanecerei. De conformidade com o único
propósito ou principio, mediante o qual eu me uni aos ASD, sustentar e ensinar a
verdade Bíblica, como está contida na Bíblia, qualquer que seja a Verdade, seria
a única norma justa ou prova de integridade doutrinal. E ninguém se atreveu a
mostrar que qualquer coisa que eu pregue ou ensine, quer oralmente, ou por
escrito não seja a verdade da Bíblia, exatamente como contida na
Bíblia.

Todavia, enquanto os ASD
proclamam não ter credo algum, houve durante muitos anos, em caráter impresso um
estatuto, geralmente aceito dos princípios fundamentais”, sustentados por eles
como”Certos pontos de fé bem definidos”. Se fosse mantida a crença nestes
princípios fundamentais e “bem definidos pontos de fé”, como norma de
integridade doutrinal, a qual determina um homem é um”Ministro de boa reputação”
Credenciado, então eu digo que eu mantive plena e verdadeiramente, sem qualquer
interpretação ou qualificação, todos estes”princípios fundamentais e bem
definidos pontos de fé”, exatamente como eu sempre fiz, e exatamente como eles
permanecem impressos no anuário dos ASD, do ano de 1907, o mesmo ano no qual
esta atitude foi tomada pela Com. da Associação Geral, considerando a questão de
que eu não era um”Ministro de boa reputação”.

Novamente, naquele ano de 1908,
no número campal da Semana de Ações de Graças do Review and Herald, que foi uma
recomendação especial da denominação – naquele periódico do qual se sugere que
aproximadamente 800 mil copias foram impressas e tiveram circulação. Houve uma
serie publicada das declarações a respeito do que”Nós cremos”, e eu creio em
todas elas.

Desta maneira, até o dia de
hoje, eu não estou somente em perfeita harmonia com o propósito de ensinar os
princípios da integridade doutrinal, por causa das quais eu me uni aos ASD,
estou também em perfeita harmonia com todos os itens que foram publicados
oficialmente, como um estatuto dos”Princípios Fundamentais” ou”os pontos
definidos de fé”dos ASD.

Portanto, não foi devido a
qualquer declaração denominacional publicada ou conhecida dos”Princípios
Fundamentais”ou pontos definidos de fé, que houve qualquer terreno possível para
implicação, escrita e publicada pela comissão da Associação Geral neste caso,
que eu não fosse um “Ministro de boa reputação (ou credenciado) na Associação
Geral dos ASD”.

É evidente então que a atitude
deles nesta implicação, e a própria implicação neste caso, não foi um “Ministro
de boa reputação”foi baseado em outro assunto e não numa definição comumente
conhecida ou reconhecida dos princípios morais, e com todos os”Princípios
Fundamentais” quer conhecidos ou admitidos ou”Pontos definidos de fé”dos ASD, e
implicá-lo de que não é um Ministro de boa reputação?

Onde os conseguiram este outro
motivo, este algo desconhecido outrora, que eles estabeleceram como prova? Onde
quer que eles a tenham obtido, e com tudo eles o obtiveram, e isto reclama a
questão, que direitos tem uns poucos homens, uma mera Comissão, estabelecer
provas novas, desconhecidas outrora como normas ministerais, e sem qualquer
publicação a respeito, ou notificação ou informação a qualquer um – nem mesmo ao
mais interessado – protesta daquelas provas, até o ponto em elas representam as
mentiras da comissão, para total destruição da reputação ministerial e
denominacional de qualquer homem?

Eu protesto contra ela. Pode
esta Associação Geral, reunida em assembléia, propor a aprovação de um ato que
põe a reputação ministerial e denominacional de cada ministro Adventista do
Sétimo Dia em tal servidão, como aquela da vontade despótica, do capricho do
juiz eclesiástico, ou de ressentimento pessoal, de uns poucos homens, de uma
mera comissão que se acha reunida há quatro mil milhas de distancia, ou de
qualquer modo, em qualquer lugar? Pode esta Associação Geral, reunida em sessão
confirmar esta fonte de fé auto estabelecida, e considerá-la um tribunal de
critérios ministeriais?

Porém o que é este algo novo,
que foi tão longe quanto a Comissão da Associação Geral pode ir, isto foi
estabelecido como uma das provas transcendentais de norma de conduta ministerial
na denominação dos ASD – uma prova perante a qual 30 ou até mesmo 50 anos de
caráter compatível e de integridade doutrinal, não foi dito em consideração
alguma? Aqui está ela exatamente, como oficialmente estabelecida, adotada, e
publicada por eles mesmos:

1) ”Que o trabalho e influencia
de A.T Jones deixou de ser útil para a denominação”, de quem ele recebeu as
credenciais (suas); que suas elocuções publicas e suas declarações publicadas,
que circularam amplamente revelam que sua atitude é contrária ao trabalho
organizado da denominação que lhe concedeu as credenciais”.

Procura-se. E quando se acha,
como se apresenta? Como”Denominação”uma igreja Cristã. Sim, a verdadeira igreja
de Cristo em pessoa, se fosse assim, então a Denominação deveria estar no mundo
para auxiliar dos homens, ao invés de auxiliá-los. Os existem por causa da
“Denominação”, e não a Denominação por causa dos homens. Que utilidade tem então
para nós o sermão da montanha? Nenhuma? Se este é o caso, por favor, leia em
Mateus 5:43-48; e Lucas 2:32-36.

Agora, (em), tratando-se dos
fatos e da verdade, Cristo nunca me enviou, e nem a ninguém mais, para pregar
uma Denominação, e nem para fundar uma denominação; porem para pregar o
Evangelho e edificar Cristãos. E isto é tudo o que eu sempre farei. A religião
de Cristo não é nem internacional, nacional e nem Denominacional. Ela é
individual e Universal. E em cada denominação e em nenhuma denominação, tanto
quanto em cada nação, aquele que teme a Deus e é obreiro da Justiça, será aceito
por Ele.

2) “Suas elocuções publicas e
declarações publicadas, as quais circularam amplamente, mostram que sua atitude
é contraria ao trabalho organizado da Denominação”.

Isto não especifica exatamente
qual das minhas elocuções publica e declarações publicadas foram mencionadas.
Mas supõe-se que a referencia é dirigida a alguns particulares que foram
mencionados neste caso. E a verdade é que estas elocuções e declarações não
foram publicadas, nem escritas, nem tão pouco mencionadas, até que eu fosse
chamado pela segunda vez, por aqueles cujos propósitos são os mesmos da
Associação Geral, no sentido de que eu deixasse o povo conhecer minha posição.
Também é verdade que até o presente momento, aquelas elocuções e declarações não
teriam sido feitas por mim, nem publicamente ou particularmente, se aqueles
homens não me tivessem solicitado, como fizeram no sentido de que eu deixasse o
povo conhecer a minha posição. Se eles não necessitavam disto, por que o
solicitaram pela segunda vez, então quando eles o conseguiram, por que não se
contentaram com isto? Porém, não foi assim; a Comissão se apressou em imprimir
uma refutação, que foi mais uma confissão e uma exigência, no sentido de que eu
deveria apresentar provas, e dizer como eu soube. Em resposta, eu apresentei a
prova, e lhes disse exatamente como eu soube, e que isto era para eles prova
suficiente, e suficiente informação quanto ao motivo está sobremaneira indicado,
pelo fato de que a única resposta que eles ofereceram foi esta, por meio da
força, esta atitude não civilizada, tomada em gland, na Suíça. E esta razão por
que eles queriam saber a minha posição? Se eles necessitavam disto por outros
motivos, então por que eles não fizeram outro uso disto?. Este é o verdadeiro
espírito da inquisição: exigir de um homem, e pressioná-lo, a fim de declarar a
sua posição, e então puni-lo por causa disto.

 

É ISTO ALGO
CONTRÁRIO?

Porém agora, quanto ao fato e a
verdade denominacional, é verdade que minha atitude é contraria a denominação,
ou ao trabalho organizado da denominação. Isto é a verdade, de conformidade com
vossas normas publicadas não quaisquer publicações que eu tenha escrito, porém
para aquelas que vós mencionais, e eu admito, são escritas por meio do Espírito
de Profecia? Não deveriam as normas e os escritos da Denominação (autoritativos)
ser uma norma suficiente e idônea, por meio da qual fosse decidido isto? Como
prova disto, permita-me citar somente algumas passagens breves do DTN.
Primeiramente pg. 324: Lê-se: "Os homens existem por causa da alma que se rende
a Cristo torna-se sua fortaleza, mantida por ele num revoltoso mundo, e é seu
desígnio que nenhuma autoridade seja assim conhecida, senão a sua." DTN, 307:1.

Isto claramente evidente o que
eu sempre aleguei: que na alma que se entrega a Cristo, Ele determina, que
nenhuma autoridade seja reconhecida nela, senão a dele própria. Esta é a verdade
Eterna. Eu a conheço, e eu para sempre a proclamarei em todos os lugares e a
cada alma. E isto afim de que o divino propósito do Senhor Jesus seja sempre
encontrado a mim.

E Cristo é a cabeça de todo
varão. Deus, que pos todas as coisas sob os pés do Salvador, ”Sobre todas as
coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude
daquele que cumpre tudo em todos (1 Cor. 11-3; Efésios 1:22-23”). A igreja é
edificada, tendo Cristo como seu fundamento; deve obedecer a Cristo como sua
cabeça – não deve confiar em homem, ou ser por homem controlada. “DTN. 401
2”.

Esta é a verdade, e isto é
exatamente o que eu prego: que a igreja não deve confiar em homens, e nem ser
por homens controlada. Posteriormente eu li a sentença que vem a seguir: "Muitos
pretendem que uma posição de confiança na Igreja lhes dá a autoridade para ditar
o que outros hão de crer e fazer. Esta pretensão não é sancionada por Deus."
DTN. 401 2.u.p.

Eis a minha posição, e eis o
que eu ensino, baseado na Bíblia. Que uma posição de confiança na Igreja nunca
concede a qualquer homem, ou a qualquer grupo de pessoas, qualquer autoridade
para ditar o que qualquer homem devera crer ou fazer, então eu estou pronto para
dizer a todos, exatamente como este livro diz; ”Esta pretensão não é sancionada
por Deus”. É Eternamente justo; e eu o sustentei e o anunciarei.

Posteriormente, li o trecho
seguinte:

“O Salvador declara: Todos vós
sois irmãos, todos vós estais expostos às tentações, e sois sujeitos a erros.
Nós não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. A rocha da fé é a
presença viva de Cristo na Igreja.”

A verdade perfeita de Deus é
que: ”não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. E eu não
dependerei de nenhum ser finito para direção. Senão tão somente do Espírito do
Ser Infinito. É isto o que eu sustento, e exatamente a que eu ensino. E eu farei
tudo o que estiver ao meu alcance, por meio da pregação da palavra, por meio da
oração e por todos os meios de ensino, a fim de que toda lama receba aquele
Espírito Infinito, e dependa e aprenda como depender, plena e unicamente dele
para direção.

É a verdade de Deus que: “A
rocha da fé é a presença viva de Cristo na Igreja”.E tudo o que eu peço a
qualquer pessoa, ou qualquer denominação, e que a “Posição” que pertence a
presença viva do Cristo vivo na Igreja, lhe seja restituída em sua própria
presença viva.

Novamente eu li: pg,
668(DTN)

“Como Cristo em sua natureza
humana observou a lei, assim nós também podemos fazê-lo, se nos apossarmos do
forte para a fortaleza. Porém, não vamos colocar a responsabilidade – do nosso
dever – sobre os outros, e esperar que eles nos digam o que devemos fazer. Não
devemos depender de conselho humano...”.

É a verdade de Deus que “Nós
não devemos depender de conselho humano”O Senhor Jesus é o divino, o
“Conselheiro” dado por Deus. Por intermédio do seu divino Espírito, ele vem e
habita pessoalmente com cada crente, como sua cabeça e seu”Tudo em tudo”. Isto é
Cristianismo, e eu o anunciarei e o ensinarei em toda a parte. E porque seria
isto contrário a qualquer trabalho organizado?

Novamente eu leio o próximo
trecho:

“O Senhor nos ensinará o nosso
dever tão diligentemente quanto ensinará qualquer outra pessoa. Se formos até
ele com fé. Ele nos revelará seus mistérios pessoalmente”.

Esta é a verdade, Isto é
Cristianismo. O Senhor te ensinará teu dever, tão diligentemente quanto ele
ensinara a qualquer outra pessoa. E ele te ensinará teu dever até mais
diligentemente ainda do que a qualquer outra pessoa. Acredite-o, creia nele,
viva com ele. Fale com ele. Confia nele. Creia que ele o fará; e suponha que ele
já o fez. E então o deixe “Revelar-lhe seus mistérios pessoalmente” Isto é o que
prego e o que ensino, em todo o lugar e a todas as pessoas. Essa é a verdade do
Cristianismo, e eu a ensinarei.

Isto basta, concernente àquela
ocasião, ainda que haja muito mais, eu passo para outro assunto. Leio agora
página 432u.P. É a respeito de Jesus, e dez dirigentes da Igreja do seu
tempo:

“A fim de evitar atritos
inúteis com os dirigentes em Jerusalém, para com as grandes assembléias
religiosas, a inimizade manifestada para com ele. E mesmo para com seus próprios
discípulos e seus parentes. Em seus ensinamentos, ele se deteve discorrendo
sobre as bênçãos da obediência para com a lei de Deus; e, todavia ele mesmo
mostrava-se indiferente para com as ordenanças que tinham sido divinamente
estabelecidas. O fato de misturar tradições rabínicas, e a liberdade com que ele
punha de lado as restrições tradicionais concernentes ao Sábado, tudo parecendo
colocá-lo em posição contrária as autoridades religiosas, suscitou muita
polemica. Seus irmãos supunham ser um erro de sua parte desviar-se dos grandes
doutos homens da nação. Eles achavam que estes homens deviam estar certos, e que
Cristo estava errado ao se colocar em antagonismo para com eles”

Foi isto um erro da parte dele,
desviar-se dos grandes e letrados homens da nação? Não, não foi. Estava Jesus
errado, por colocar-se em antagonismo para com eles? Não, ele não estava. Porém
havia aqueles que assim pensavam. E porque pensavam assim? Justamente
porque”Eles achavam que estes homens estavam certos” E porque achavam que eles,
que estes homens ocupavam posição de destaque”eles deviam estar certos”. E
naturalmente por causa disto, Jesus devia estar”errado”, ao colocar-se em
oposição aos mesmos. Porém, a respeito, Jesus não estava errado absolutamente.
Ele estava sempre e eternamente certo. E na verdade, porém, quem estava em
oposição não era propriamente ele.

Portanto, discordar dos líderes
da igreja, divergindo das”autoridades religiosas”, mesmo tomando uma posição
contrária a eles, não significa nunca em si mesmo evidência alguma erro ou
falta. Homem algum, associação alguma ou grupo de homens, jamais possuem
qualquer autoridade devido a qualquer posição oficial, ou posto na Igreja de
Cristo, ou em qualquer igreja que professa ser a igreja de Cristo. E quando
qualquer homem ou arranjo de homem possui esta mesma autoridade, em qualquer
igreja, e porque a mesma é de homens somente, não de Cristo. “Os príncipes dos
gentios (os pagãos exercem domínio sobre eles, e seus maiorais exercem
autoridade sobre eles” Porém não será assim entre vós. “Entre os Cristãos não é
assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhante, a
mesma será uma igreja pagã. Porque é somente” Entre os Cristãos não é assim. E
todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhantemente, a mesma
será uma igreja pagã. Porque é somente”entre os gentios”que tais coisas são
praticadas e permitidas. Novamente eu leio em DTN. pg 524 2.

“Nos reinos do mundo, a posição
implicava engrandecimento próprio. Supunha-se que o povo existia para benefício
das classes dominantes. Influencia, fortuna, educação, eram outros tantos meios
de empolgar as massas para proveito dos dirigentes. As classes mais altas deviam
pensar, gozar e dominar; As classes mais humildes cumpriam obedecer e servir. A
religião, como tudo mais, era uma questão de autoridade. Do povo esperava-se que
acreditasse e procedesse segundo a direção de seus superiores. O direito do
homem, como homem, de pensar e agir por si mesmo eram inteiramente postergados.
“DTN. 524 2.

“Cristo estava estabelecendo um
reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não autoridade, mas ao
serviço, os fortes a sofrer as fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento,
educação, colocavam seus possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes.
Ainda ao mais humilde dos discípulos de Cristo, é dito:” Tudo isto é por amor de
vós.”DTN, 524 3. 2Cor. 4:15pp”.

“Em questões de consciência, a
alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar
por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma, liberdade de pensar,
e seguir suas próprias convicções”.Cada um de nós dera conta de si mesmo à Deus”
Rom. 4:12. Ninguém tem direito de imergir doa individualidade na de outro. Em
tudo quanto envolve princípios,”cada um esteja inteiramente seguro em seu
próprio animo. “Rom. 14:5. No reino de Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão,
nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do céu não vêm a esta terra para
mandar exigir homenagens, mas como mensageiros da misericórdia, a fim de
cooperar com homens e erguer a humanidade. Desejado de todas as N.
525/1”.

Esta é precisamente a minha
posição; e isto unicamente é o que eu ensino da Bíblia: O Reino de Deus tal como
foi revelado por Cristo ao mundo: O Reino de Deus assim como é em cada alma
individualmente: O Reino de Deus, no qual o único principio por parte do
governante e: Governo com o consentimento dos “Súditos”, e no qual, o único
principio do súdito é, auto governo em Deus e de conformidade com a vontade de
Deus; aquele reino no qual a alma é posta em liberdade: aquele reino no qual
ninguém pretende controlar a mente dos outros, ou julgar por outrem, ou mesmo
prescrever o dever do próximo; aquele Reino onde não há opressão senhorial, ou
qualquer habilidade de coação (constrangimento) È isto o que ensino. Exatamente
o que tenho ensinado, e isto são o que continuarei a ensinar; porque este é o
Reino de Deus, e o Evangelho daquele reino que deve ser pregado em todo mundo
como Testemunho a todas as nações; então virá o fim. O próximo texto é da página
789 e 790 do DTN.

“Na comissão dada aos
discípulos, Cristo não somente lhes delineou a obra, mas deu-lhes a mensagem.
Ensinai ao povo, disse,”a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. Os
discípulos deviam ensinar o que Cristo ensinara. O que ele falara, não só em
pessoa, mas através de todos os profetas e mestres do Velho Testamento, aí se
inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para as
teorias e conclusões dos homens, nem para a legislação da igreja. Nenhuma das
leis ordenadas por autoridade eclesiástica se acha incluída na comissão. Nenhuma
dessas tem os servos de Cristo de ensinar. “A Lei e aos profetas”, com a
narração de suas próprias palavras e atos, eis os tesouros confiados aos
discípulos para serem dados ao mundo. O nome de Cristo e lhes senha, distintivo
traço de união, autoridade, para seu modo de proceder, bem como fonte de êxito.
Coisa alguma que não traga a assinatura dele há de ser reconhecida em Seu
Reino.

Na Comissão de que Cristo me
incubiu, a fim de ensinar, não há lugar para tradição, não há lugar para teorias
humanas e conclusões, nem lugar para qualquer legislação da igreja, nem lugar
para”Leis ordenadas por autoridades eclesiásticas. “Nada disto devem os servos
de Cristo ensinar”. Então qual é o proveito, e de que adianta vossa”Legislação
da Igreja” de constituições, leis, resoluções qualquer ou todas as vossas”Leis
ordenadas pela autoridade Eclesiástica?”“ Nenhuma dessas tem os servos de Cristo
de ensinar. “Então qual a razão de requererdes de mim que eu deva ensinar tais
coisas?”.

Eis o que diz o DTN. e sem
qualquer explanação ou qualificação é exatamente minha atitude, em todas as
minhas pregações. É isto antagônico”contrário”a obra organizada? Se é assim por
qual motivo? Se for assim mesmo, como poderia ou colaborar com ela? Esta é a
vossa verdade, assim como se encontra na Bíblia e em Jesus.

Entretanto, isto não é tudo, a
respeito das próprias publicações padronizadas. Veja Testemunho Especial, Serie
B, Nº 10. Jeová é o nosso Rei. Eu havia dito ao presidente de vossa Associação
Geral, e aos outros, e agora o digo a ti, de que eu estou plenamente de acordo
com isto, exatamente naquilo que diz: E se vós quereis estar lá, então não
haveria possibilidade de qualquer diferença, muita menos antagonismo entre nós a
respeito da organização. Esta mensagem diz estas palavras:

“Deus declara”, Eu serei
glorificado no Meu Povo”Porém um governo de confiança própria dos homens,
resultou em por a Deus de lado e aceitar os ensinamentos dos homens.
pg.16-17.

Eu nunca disse nada de
semelhante teor. Eu nunca disse nada mais antagonístico a obra organizada do que
isto. É este testemunho contrário à obra organizada? Ou é antagonístico à obra
organizada ensinar a Bíblia, que aquilo irá impedir eficazmente o que este
testemunho diz que resultou, ou seja”por a Deus de lado e aceitar os projetos de
homens?”Quando Deus foi posto de lado pelos homens na igreja, e os projetos de
homens são aceitos em contrapartida  então eu sei o que isto significa, você não
sabe? E eu não quero isto, e você?

A realeza de Jeová, e o fato de
que cada um a considerará seu Reino no Seu Reino, ao invés de qualquer reino de
homens no lugar de Deus. Eis tão somente o que eu prego em todos os lugares, e o
que eu continuarei a pregar.

Este testemunho declara assim,
em muitas palavras:

“Esta mensagem é dirigida às
nossas igrejas em todos os lugares” E que estas palavras são necessárias em todo
lugar onde for estabelecida uma igreja. Idem pg. 19:33-34.

E, todavia é a pura verdade,
que dificilmente qualquer Igreja em qualquer lugar já teve a chance de saber até
mesmo que isto existe. Por que? E ainda que tenha existido na forma impressa
durante um ano e meio, as Sociedades de tratado nunca o tinham para fornecer. E
a única maneira de consegui-la era pedir a Pacific Press, ao preço de 5 centavos
a cópia. Porque? É porque este testemunho também é considerado pelos mesmos como
sendo”contrário a obra organizada”Posteriormente diz o seguinte:

Durante anos houve uma
tendência recente dos homens que se achavam em posições de responsabilidade de
denominar sobre a herança do Senhor. Assim privando os membros da igreja de seu
profundo senso de necessidade de instrução divina, da apreciação do privilégio
do conselho divino concernente a este dever. Esta ordem de coisas deve mudar.
Deve haver uma Reforma, é tudo o que eu sempre pedi. E porque é isto contrário à
obra organizada? Posteriormente eu leio:

“Nos primórdios da minha
experiência na mensagem, eu fui levado a me defrontar em este mal. Durante os
meus trabalhos, na Europa e Austrália, e mais recentemente nas reuniões campais
de San José, em 1905 eu tive que apresentar meu testemunho de advertência contra
isto. Porque almas eram levadas a procurar sabedoria, nossa santificação e nossa
justiça. E agora (1907), a mesma mensagem novamente me foi dirigida de uma
maneira mais definida e decisiva, porque houve uma ofensa mais profunda ao
Espírito de Deus”. Idem. pg.13

Novamente eu leio:

“Eu vos declaro
pormenorizadamente isto, porque me foi mostrado que ministros e mestres são
tentados cada vez mais a confiarem na sabedoria de homens finitos, e fazer da
carne seu braço forte. Aos Presidentes da Associação e aos homens de
responsabilidade (em posições de), eu levo esta mensagem: rompei, as ligaduras e
as algemas que foram colocadas sobre o povo de Deus. A vós é dirigida a palavra.
“Despedaçai todo o julgo” a menos que sésseis a obra de tornar homens sujeitos à
homens, a menos que vós torneis humildes de coração, e aprendeis por vós mesmos
o caminho do Senhor, como criancinhas, o Senhor vos desligará de sua obra.
Idem.pg. 16.

E verdade que “Ligaduras e
algemas” “Foram colocadas sobre o povo de Deus?” Eu não disse tal coisa. Porem,
este testemunho diz que foram, e isto nos idos de outubro de 1907: e vós
professais crer que isto é instrução de Deus. Isto é contrario a obra
organizada? Sem avisar o povo que ligaduras e algemas haviam sido colocadas
sobre ele?, Eu tenho ensinado, e continuarei ensinando ao povo como se livrar de
tais coisas como”Ligaduras, Algemas e Jugos”. È isto contrario aos interesses da
obra organizada? Se for assim, como poderei colaborar com ela?

Desta maneira, após dizer aos
presidentes da Conf, e aos homens em posições de responsabilidade, o que deverão
eles fazer; depois de dizer a todas as igrejas que o governo de onfiança própria
de homens resultou no ato de por Deus de lado, e aceitar os ensinamentos dos
homens.

Depois de dizer a todos que
Cristo”Não quer que nenhum poder seja colocado sobre eles, que venha restringir
sua liberdade no serviço dele” que ele” nunca colocou o homem como governador
sobre sua herança; e que é a verdadeira religião da Bíblia nos conduz ao
auto-domínio, não ao domínio de um sob os outros. “Então ela se volta e diz ao
individuo o que deverá fazer. Aqui está uma dessas coisas:

Cada membro da igreja deveria
compreender que Deus é o único em que devemos procurar compreensão concernente
aos deveres espirituais. É correto que os irmãos se aconselhem mutuamente. Porem

quando o homem determina exatamente, o que se seus irmãos deverão fazer,
deixe-os responder se eles escolheram o Senhor como seu conselheiro. Aqueles que
humildemente o procuram acharão a sua graça suficiente. Porem, quando um homem
permite que os outros se interponham sobre ele, e o dever que Deus indicou,
confidenciando ao homem e aceitando-o como guia, então ele passa da plataforma
da verdade para outra, falsa e perigosa. Tal homem, ao invés de crescer e se
desenvolver perderá sua espiritualidade. Não há nenhum poder em homem algum para
corrigir os defeitos do caráter. Individualmente nossa esperança e confiança
devem ser posta naquele que é mais do que humano. Individuais.

Agora por favor, tomai em
consideração que eu não li esta matéria do DTN., e de que Jeová é nosso Rei,
como prova ou evidencia de que aquilo que eu sustento e ensino é a verdade. Eu
aprendi isto da Bíblia, o que eu ensino da Bíblia. A razão pela qual eu li estas
passagens destas duas publicações oficiais de denominação, é unicamente optará
mostrar que por meio de vossas próprias publicações oficiais, há terreno para
serias questões, quanto a ser minha atitude oposta aos interesses da “Obra
organizada”. Em qualquer outra maneira, do que aquela na qual a atitude de Jesus
foi contrária ás “Autoridades religiosas” e aos “Lideres de Jerusalém” – e à
“Organizada (Obra) do seu tempo, por conseguinte”.

O caráter moral não é a norma
de boa reputação aqui: é algo diferente

Integridade doutrinal não é a
norma de boa reputação: é algo diferente.

A harmonia com a norma e as
publicações oficiais da Denominação, não é a norma da boa reputação: ainda é
algo diferente.

Porém, quando vós sois levados
alem de tudo isto, e até mesmo além das normas, então este algo diferente, não
pode ser nada mais, senão uma vontade arbitrária, a”Autoridade de homens que se
colocam a si mesmo como se fossem a própria igreja”. E um dos primeiríssimos
princípios Protestantes, é “Oposição à Autoridade arbitrária da
igreja”.

Porém, agora em visita desta
situação, eu estou disposto a renunciar à toda trapaça judicial, e responder nos
méritos desta acusação, segundo a qual eu sou contrario aos interesses da “Obra
Organizada”

 

O QUE É A OBRA
ORGANIZADA?

O que é então “Uma obra
organizada da denominação” O que se pretende exatamente que ela seja, e o que é
estabelecido oficialmente, o que deva ser? Assim, mediante fatos concretos, não
é somente confessada, mas escreve-se, e oficialmente foi publicado de que “A
Organização” professada dos ASD, é aquela da ordem Mosaica. Nos estatutos e
publicações oficiais deste fato, a ordem mosaica é plenamente descrita como tal
em oito pontos computados. Então, de conformidade com a descrição da ordem
Mosaica, exclusivamente, aquele estatuto oficial diz:

“Que o plano geral adotado
pelos ASD, é muito parecido aquele acima descrito. Então para mostrar este”
caráter muito semelhante, é deduzido e estabelecido em seis pontos distintos, um
paralelo com a descrição da ordem Mosaica e então este estatuto oficial
diz:

“Esta comparação poderia ser
levada mais adiante, porem o que foi indicado será prova suficiente para por em
evidencia que há uma semelhança muito acentuada entre aquele sistema simples,
completo e eficiente de organização provido para a igreja estabelecida por
Moisés e a Organização planejada para a igreja remanescente, convocada pela
tríplice mensagem Angélica do apocalipse 14:6-14”

Por conseguinte, não há nenhum
lugar possível para se questionar ou por em duvida que a denominação ASD é
declaradamente aquela da ordem Mosaica, e isto com a exclusão da Ordem Cristã:
Pelo fato de que não se faz nenhuma referencia e nenhuma menção ao nome de
Cristo em todo o estatuto. Nem existe absolutamente nenhuma referencia a
qualquer escritura do Novo Testamento, com exceção unicamente da menção ao
apocalipse 14. O próprio Novo Testamento não é sequer mencionado, exceto na
falsa insinuação, que sugere que a ordem Mosaica foi dada para”Direção e Governo
da Igreja em ambos os tempos do Novo e Velho Testamento”

A verdade é que a forma Mosaica
de Organização não serviu mais para a direção e governo da igreja do tempo do
Novo Testamento. O próprio Moisés foi designado aos tempos Mosaicos do Velho
Testamento e o próprio Cristo foi designado para os tempos cristãos do Novo
Testamento. A ordem Mosaica serviu unicamente para a direção de governo da
igreja nos tempos Mosaicos do Velho Testamento. E não pode haver lugar algum
para a mesma na igreja dos tempos cristãos ou no tempo do Novo Testamento. A
ordem Cristã é tão somente designada para direção e governo da igreja nos tempo
Cristã ou tempos do Novo Testamento.

Voltar-se para Moises e a ordem
Mosaica por qualquer semelhante propósito, como aquele que foi posto em
evidencia naqueles estatutos oficiais concernentes a organização dos ASD, não é
nada mais que abandonar a Cristo e a ordem Cristã por completo. Ignorar a Cristo
e a igreja cristã como aqueles estatutos oficiais o fazem, é o abandono direto
de Cristo, e a ordem Cristã, aceitando Moises a ordem Mosaica.

 

A ORDEM MOSAICA NO SEGUNDO
SÉCULO

Eu nunca concordarei com isto.
Eu sei que significa isto, porque isto já foi experimentado uma vez, e eu sei o
que significa então. Este é exatamente o rumo que foi tomado no segundo e
terceiro século depois de Cristo.

Nos primeiros passos para a
formação do papado, isto pode ser constatado por qualquer pessoa que tão somente
desejasse verificar isto, por meio das páginas da história da igreja daquele
tempo. E que eu não posso ser considerado por demais pessoal, e apontado nisto,
eu direi aqui o que eu escrevi em outro lugar a respeito da primeira tentativa a
fim de adotar a ordem Mosaica para os tempos Cristãos. Eis o que eu disse a
respeito daquela tentativa então.

“Porém, houve novamente um
deslize. Novamente Deus como Rei foi abandonado. Cristo, como líder e comandante
do povo e como único titular à supremacia, foi posto de lado. Homens, amantes da
supremacia, assumiram seu lugar. O Espírito Santo como soberano e guia na igreja
e da igreja, foi suplantado pelos projetos e maquinações de homens. Novamente de
conformidade com DTN”.

“Todavia isto não foi feito em
aberto e confessado desrespeito a Deus. Tudo isto, foi feito sobre o disfarce da
escritura, e como se fosse a manifestação Divina. Esse engano foi levado a termo
sobre o pretexto de adotar a forma Mosaica de organização. “Porém, retroceder à
Ordem Mosaica.

“Isto teria sido verdade, ainda
que a Ordem Mosaica tivesse sido verdadeira e inteiramente adotada. Porém, a
verdadeira adoção da Ordem Mosaica foi simplesmente impossível. Sob a
dispensação Mosaica, o povo era uma massa compacta, separada de todos os povos
(outros), e habitando em tribos, compactamente delimitadas dentro de áreas
específicas, sendo a área de toda nação Judaica um sexto a menos que a área do
Estado de Conecticutt, e o povo, quatro, seis ou oito vezes aproximadamente em
maior número que a população do mesmo estado. Pensar então em aplicar aquela
ordem, no caso de um povo, que foi disperso por todo mundo conhecido
promiscuamente entre todos os povos do mundo, um aqui, outro acolá, dois ou três
aqui e quatro e cinco lá, um pequeno grupo numa cidade e nenhum outro há muitas
milhas de distancia. Pensar em aplicar verdadeiramente a ordem e a organização
mosaica, em tal situação como aquela, não seria nada menos que pura e selvagem
insensatez humana”.

“E de fato isto nunca foi
adotado nem aplicado verdadeiramente. O esquema nunca foi mais que um pretexto,
um artifício para salvar as aparências. Porém, isto serviu aos cléricos
ambiciosos, como um meio para cegar ao povo, e apresentando a eles mesmos a
mostra como da aprovação divina, a fim de justificar a sua própria autoridade
assumida para reinar contra Cristo, e no lugar de Deus. Contanto tão fácil e
natural como possa ter parecido debaixo da dispensarão mosaica, sustentar diante
do povo a presunção e o destino de Coré, Datã e Abirão, e outros como a divina e
terrível advertência a todo homem que ousasse contrariar o bispo. Pelo fato de
que deveria considerá-lo como se fosse o próprio Senhor”.

E esta coisa humana, a qual
desde o início não se foi senão uma vil invenção de homens de mente pervertida;
esse assunto foi inteiramente fruto da apostasia; esta coisa que brotou do
abandono da ordem Cristã, e adoção de uma fraude concernente a Ordem Mosaica;
este ato que foi tão somente o fruto da rejeição de Cristo, substituído por
Moisés e assim a substituição deles mesmos no lugar de Cristo. Este ato
extremamente Anti-Cristão, eles que foram os autores, chamaram-no o Reino de
Deus, a única e tão somente verdadeira igreja. Porém, nunca foi outra coisa,
senão o Reino do homem, no lugar de Deus.

Portanto esta é a pura verdade,
que nesta adoção claramente professada da ordem mosaica, de organização do Velho
Testamento, a denominação ASD, deu o mesmo passo declarado e definido, seguindo
o próprio rumo do papado. Este fato simplesmente não pode ser negado. O paralelo
é perfeito. No Review and Herald, no tangente a este assunto, pelos oficiais da
Associação Geral, foi estabelecido e substanciado, e quase com as próprias
palavras os argumentos de Inácio e Cipriano, e até mesmo os argumentos do
emplumado papado. Até uma tal norma como esta: “Em Pedro, tanto quanto aos
irmãos dirigentes, os quais Deus está usando agora, esses grupos de crentes
foram unidos por meio do Espírito Santo. Review and Herald, de 2 de Maio de
1907. pagina 10 1º coluna. O secretário do lar.

“Em Pedro”. “Em Pedro... os
crentes foram unidos por meio do Espírito Santo. Pensem a respeito. Isto é no
verdadeiro sentido, a reinvidificação do papado em favor de Pedro, e em nome do
bispo de Roma como sendo o sucessor do abençoado Pedro, como entre os irmãos
dirigentes agora é verdade. Em Cristo - o crucificado – em Cristo, e tão somente
nele, os crentes estão sempre unidos no Espírito Santo. Porém não temos tempo
para seguir esta direção extremamente falsa. Vós sustentais aquilo? Aprovais tal
posição?”.

A organização professada pelo
ASD não é verdadeiramente aquela da ordem mosaica, ou como aquela organização
mencionada anteriormente e sim, um enganoso pretexto referente a ela. Isto é
demonstrado no fato de que neste presente caso, esta professada ” Obra
Organizada”, nos moldes da ordem mosaica, desrespeitou completamente as claras
palavras do primeiríssimo princípio de justiça conforme consta na ordem mosaica.
E quem jamais ouviu a respeito dos capitães e anciãos de Israel elaborando uma
constituição e estatutos para eles mesmos? Ao invés desta obra organizada dos
ASD ser verdadeiramente nos moldes da ordem mosaica é exatamente a repetição
daquele sistema de organização professada, que resultou do abandono da ordem do
Novo Testamento, no segundo e terceiro séculos e que foi o primeiro estágio na
direção de pleno desenvolvimento do papado reinante. Que vós possais encontrar
melhores palavras do que as minhas, a respeito deste assunto.

Eu apresento o que se segue,
extraído de Aubigne, que expõe a matéria tão claramente, que ninguém pode deixar
de compreendê-la.

 

TRÊS GRANDES
SISTEMAS

Três grandes sistemas, que de
fato mantiveram domínio na igreja antes da época da Reforma.

(1º) O evangélico, que é o
sistema primitivo, porém que durou somente até o começo do segundo século. Então
a Palavra de Deus reinou soberanamente, e uma fé viva na graça de que aquela
palavra proclama, foi considerada como inteiramente suficiente para salvar o
pecador. Porém no segundo século, o vazio deixado na igreja por causa da morte
dos apóstolos, e a invasão da igreja de Deus pelo elemento humano, criou uma
alteração geral no espírito e na organização da igreja e sobreveio uma grande
crise.

(2º) Então se iniciou o sistema
católico ou episcopal. Não foi senão mais tarde, sem dúvida, que o sistema
episcopal veio a ser considerado como a forma necessária e divinamente
instituída de sociedade Cristã, não foi senão bem mais tarde que a comunhão com
um episcopado em conexão com os apóstolos por meio de uma sucessão ininterrupta,
foi requerida como uma condição de salvação, porém, desde o segundo século estas
idéias começaram a tomar forma e o sistema congregacional episcopal de Inácio,
preparou o caminho para o episcopado hierárquico de Cipriano. Aquele sistema,
com alguns aspectos diferentes prevaleceu na igreja até aproximadamente no
século oitavo.

(3º) Foi aproximadamente nesta
época que o terceiro sistema, aquele do papado se iniciou.

Esteve por longo tempo em
progresso, e com o orgulho dos papas que sonharam ardentemente com a soberania.
Aconteceu então que a igreja do ocidente sentindo a necessidade de um chefe para
governá-la, aquela imensa hierarquia ao mesmo tempo secular e religiosa, que
havia sido fundada durante o período que a precedeu, admitiu pretensões de Roma.
O Catolicismo se transformou em Romanismo, e o regime monárquico tomou o lugar o
lugar do aristocrático, que precedeu.

Estes três sistemas que se
sucederam entre si, antes da Reforma, dividiram o Cristianismo desde a Grande
Revolução do século 16, e todos aqueles que levam o nome de Cristãos, estão
agora agrupados sobre uma ou outra dessas 3 formas.

Abandonar o terceiro destes
sistemas em favor do segundo implica conseguir quando muito meia reforma. E eu
não necessito dizer que o primeiro dos três tem toda a minha
simpatia.

A unidade espiritual interna da
igreja invisível, consistindo em fé e amor, foi muito cedo confundida com a
unidade externa da igreja visível, que se manifesta em certas formas. Isto é o
que foi feito particularmente por Cipriano nos seus escritos referentes a
unidade da igreja. Uma representação externa daquela unidade julgou-se ser
necessária, e foi ambicionada uma certa supremacia sobre os outros apóstolos,
que foi reinvidicada.

E veja só! Exatamente tanto “em
Pedro”,... Em favor de Pedro – uma supremacia inteiramente oposta à palavra de
Deus e a essência da economia Crsitã expressam nestas palavras: Todos vós sois
irmãos...”“.

A mesmo distancia que separa o
papado do Catolicismo Episcopal, separa também o próprio Catolicismo Episcopal
do Cristianismo Evangélico.

Eu não quero dizer com isto que
não pode haver no último sistema ministros chamados bispos e exercendo certas
funções especiais que eu rejeito, e o episcopado dogmático não episcopado
constitucional.

O que eu combato, é a idéia de
que para um homem se tornar um membro do corpo de Cristo não é o bastante que
ele seja unido ao salvador por uma intensa fivela. O que eu indico como uma
heresia, é a opinião estranha, segundo a qual para se pertencer a Cristo deve-se
estar ligado a alguma organização externa que retrocede, ou antes, pretende
retroceder até os apóstolos.

O sistema evangélico é o
predomínio do espírito acima da forma; o sistema católico é o predomínio da
forma acima do espírito. De conformidade com o anterior, é a ligação de uma alma
com Cristo, que envolve a ligação daquela alma com a igreja. De conformidade com
a última é a ligação da alma com a igreja, que implica que a mesma alma foi
gerada com Cristo. A mesma diferença se nos apresenta, quando temos que lidar
com os ministros de Deus. De conformidade com o sistema evangélico, é graça e
capacidade espiritual, que legitima o cargo do ministério e que ocasiona o passo
que de acordo com o sistema católico, é ao contrário o cargo, o arranjo para o
sagrado ministério que comunica a graça e capacidade espiritual.

“Posteriormente acontece o
mesmo se tivermos que lidar com a igreja nos seus primórdios; de conformidade
tanto com o papado, quanto com o catolicismo, a igreja externa vem primeiro –
Cristo primeiramente teria fundado um certo organismo Eclesiástico, o qual
deveria então, em virtude de certos privilégios, atuar sobre a igreja, interna e
espiritualmente. De acordo com o cristianismo Evangélico, ao contrário, gera-se
primeiro a igreja interna – Cristo por meio do seu Santo Espírito –
primeiramente salva, converte almas, e estas almas conversas unem-se em uma
comunidade, formando a visível igreja externa”.

“A vida Espiritual é o
verdadeiro laço de união dos membros da comunidade Cristã, conforme o sistema
Evangélico; segundo os doutores Católicos e Papistas, este laço é formado
mediante a adesão à unidade hierárquica, representada pelo
Episcopado”.

“A igualdade religiosa subsiste
no sistema evangélico, a despeito da Aristocracia de seus encarregados; porque
os cargos de que estão investidos, são antes uns serviços, ao invés de uma
dignidade, e sua autoridade não procede deles mesmos, porém da palavra de Deus e
da ação do Espírito Santo. Porém, no sistema católico, bem como no papal,
igualdade religiosa desaparece, a autoridade dos ministros toma o lugar da
autoridade da Palavra; O bispo torna-se o canal exclusivo dos favores divinos, e
desta maneira coloca-se como mediador entre Deus e o povo Cristão”.

“Para ser franco, o catolicismo
está em seus princípios de doutrina, mais afastado do Cristianismo Evangélico do
que do próprio sistema papal” Ensaio introdutório da história dos papas, por
Ranke”.

Em vista daquela verdadeira e
tão clara distinção deduzida entre o Cristianismo Evangélico por um lado, e o
Catolicismo e o papado por outro, já há muito tempo que os ASD deveriam
indagar-se a si mesmos com profunda solicitude, se eles são realmente Cristãos
Evangélicos, ou se o seu professado sistema de organização, com o qual vós vos
identificais, e se na unidade “, é a ordem Evangélica, ou se é o sistema
pseudomosaico-católico, tendendo em direção ao sistema papal”.

 

A ORDEM EVANGÉLICA

A ordem Evangélica, o
Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo: Cristo vivo e presente. “Em
tudo e por tudo”.

O Cristianismo e a ordem do
Novo Testamento e Deus em Cristo, o edificador de sua igreja; não Moisés, nem
algum homem no lugar ou em nome de Moisés.

O Cristianismo e a ordem do
Novo Testamento é Cristo, Ele mesmo em pessoa, por intermédio e mediação do
Espírito Santo, a cabeça de todo homem, pessoalmente e individualmente – não em
coletividade, por meio de uma hierarquia centralizada.

Acha-se escrito no Novo
Testamento, como declaração da ordem do Novo Testamento;

Que pelo mesmo espírito é o
mesmo Deus que opera tudo.

Que a manifestação do Espírito
é concedida a todo homem, e é outorgada para o benefício de todo homem ao mesmo
tempo.

Que todos estes dons,
manifestações e admoestações – todos operam a fim de que o mesmo, mesmíssimo
Espírito reparta a todo homem distintamente (individual, pessoal e
separadamente) assim como Ele quer. Assim como Ele quer, não como algum
presidente ou comissão quer.

Que como edificador de sua
própria igreja, que é o corpo de Cristo, Deus colocou os membros a cada um deles
no corpo (na igreja) assim como aprouve a Ele. Como aprouve a Ele – não como
possa agradar alguma comissão ou obra organizada.

A ordem Cristã do Novo
Testamento é a ordem do Reino de Deus, onde Deus em Cristo, por meio do
Espírito, é o único Rei, o único Senhor e o único Soberano, dentro e sobre cada
individuo. O Reino de Deus está dentro de vós. E dentro e sobre a igreja de
Cristo, a qual é edificada juntamente por Deus, para uma habitação de Deus
mediante ao Espírito. O Reino de Deus  é semelhante ao homem que ao empreender
uma viagem longa, chamou seus próprios servos... a cada homem de conformidade
com suas habilidades distintas (individual, pessoal e
separadamente).

Esta Igreja de Cristo é
organizada por causa dele e por Ele por intermédio do Espírito Santo. Efésios:
16-17; Colossensses 2:19-1; Corintios 12:-18. De conformidade com esta Ordem
Cristã do Novo Testamento, todo aquele que pertence a Cristo mediante fé
pessoal, pela mesma fé pessoal pertence a igreja de Cristo, que é o seu corpo, a
igreja dos primogênitos que estão inscritos no céu. Hebreus 12:23.

A união desta igreja e dos
membros dela é a divina união do espírito Santo em comunhão com o Pai e o Filho
– não uma organização, união, nem uma sociedade tampouco. João 17:21-23; Efésios
1:9-10; João 1:3-6.

A verdadeira necessidade dos
Cristãos e das igrejas em todos os lugares, é do Espírito Santo em toda a sua
plenitude, e em tudo o que se determinou que seja para os indivíduos e a igreja,
e não de engenhosidade humana. E tudo o que eu estou pedindo e pregando em todos
os lugares, é que o lugar do Espírito Santo seja reconhecido no individuo e na
igreja, e que este lugar seja restituído a Ele, inteira e
absolutamente.

Esta é a ordem Cristã do Novo
Testamento, e o fato de ser verdadeiramente antagônica a obra organizada da
denominação dos ASD, não se pode negar, enquanto for o trabalho organizado,
confessado e oficialmente reconhecido como sendo a ordem mosaica do Velho
Testamento. Porém eu creio em Cristo ao invés de ordem mosaica, e enquanto a
denominação dos ASD se conservar apoiada em Moisés e na ordem mosaica, esse
antagonismo não pode ser evitado. Cristo e a Ordem Cristã devem ser erguidos:
Cristo e a Ordem Cristã devem ser pregados, e Cristo e a Ordem Cristã
prevalecerão.

Qual irá vós escolher? Esta é
agora a questão, nesta Associação Geral e para todo o Adventista do Sétimo
Dia.

 

A ORDEM DO NOVO TESTAMENTO
RECUSADA

Em 1901, a denominação foi
trazida ao próprio limiar da ordem Cristã do Novo Testamento. Porém ao invés de
avançar através da porta aberta, rumo ao pleno cristianismo evangélico, em 1902,
a ordem foi inteiramente invertida. E aqui está clara evidencia de que assim
sucedeu.

No relatório apresentado a esta
Associação pelo vosso presidente, na seção sobre organização, foi transmitida a
impressão segundo a qual, o que vós tendes agora aqui em questão de organização,
é a continuação direta e consistente daquilo que se iniciou durante e pela
Associação Geral de 1901. Porém, pelas próprias palavras deles proferidas em
Maio de 1902, na explicação daquilo que havia sido iniciado em 1901, qualquer um
pode constatar e saber que tal impressão não é correta.

Não há necessidade de entrar em
pormenores. Tudo o que se requer, é citar tão somente oito linhas. Porque nestas
oito linhas, ele declarou um principio que é o pivô de toda esta questão, e que
este princípio, por si mesmo conta toda a história do princípio ao fim. Como foi
impressa no boletim na Conf da união européia, realizada em Londres –
Inglaterra, em Maio de 1902.

Aquele que é agora vosso
presidente disse a respeito de Organização estas palavras: E quanto a
representação, ninguém pode representar a alguém salvo a si mesmo. Todos
deveriam ser os representantes do Senhor. Porém ninguém pode representar
qualquer outra pessoa ou uma igreja. Uma igreja é plenamente representada numa
Associação quando todos os seus membros estão presentes; porém ninguém pode
delegar sua mente, sua consciência a outrem. Se uma pessoa estiver presente a
qualquer reunião, ele não deve solicitar a alguém que fale por ele.”Boletim de
1902”.

Esta é a verdade. Esta é uma
bela declaração de um principio Cristão fundamental. E em Maio de 1902, isso foi
declarado por ele (pelo presidente da Associação Geral), em concílio com um
principio ou fundamento da organização de 1901. E isto é a verdade. Isto é o
principio, (ou fundamento) de 1901. E considerando aquele principio, o presente
sistema de 1903, não pode suster-se por um momento sequer. Sois vós 328
delegados, reunidos e assentados aqui, tendo em conta o principio segundo qual
ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja? Esta grande
assembléia do povo presente a cada sessão da Associação estão todos estes se
antepondo ao principio segundo o qual, se uma pessoa está presente a qualquer
reunião, não deve solicitar a outrem que fale por ele? Está esta Associação Ou
qualquer outra Associação dos ASD sendo conduzida de acordo com este principio
em qualquer sentido? Em vista destes fatos, o presidente está diretamente oposto
àquele sistema de 1901.

Agora, vosso presidente,
semelhantemente a qualquer outro homem, tem todo o direito de mudar de idéia e
inverter seus princípios, todas as vezes que ele assim o desejar. Porém, a
partir do momento em que ele mudou sua maneira de pensar, e inverteu seus
princípios, então ele não tem nenhum direito de insistir que a inversão dos
princípios seja a continuação direta e conseqüente dos princípios originais.
Semelhante conduta é a total confusão de todo o principio. E todos aqueles que
insistirem nisto, demonstrarão uma total perda do uso das faculdades de direção.
Também naquele relatório, as impressões transmitidas, que a principal falta que
tornou necessária a reorganização que se iniciou em 1901, foi a medida
particular do “Circulo Administrativo” – “O Circulo era muito restrito” E isto
também não é correto. A dimensão do círculo não era absolutamente a principal
característica; porém o seu conteúdo. A palavra declarada é que naquele círculo
contenha 500 pessoas ou somente 5, o princípio é o mesmo.

A palavra declamada então é, “O
Senhor deseja que o Espírito Santo seja Rei”. Isto é o que Ele deseja.
Permitireis que o Espírito Santo seja Rei? Baseando-se no princípio de 1901,
como foi determinado por aquele que agora é vosso presidente, o Espírito Santo
poderia facilmente ter sido Rei. Entretanto, o sistema de 1903 e o de agora, de
representação e delegação, encerra em si mesmo, inteiramente, o princípio, não
há nunca qualquer lugar ou oportunidade com aquele principio, não há nunca
qualquer lugar ou oportunidade para que o “Espírito Santo seja Rei”.

Isto é tudo o que eu peço em
todo lugar – simplesmente que se permita que o Espírito Santo seja Rei. Este é
agora o grande desfecho da mensagem do terceiro anjo. Porque aqui se firma o
grande poderoso movimento da Federação das Igrejas e religiões, do mundo e para
o mundo inteiro, pretendendo que ele mesmo (o movimento) seja “o Reino de Deus”.
E na minha opinião, verdadeiramente, o único meio pelo qual isto se tornaria
realidade, seria mediante o verdadeiro reino de Deus. Aquele movimento da
Federação das Igrejas é unicamente o reino do homem, em lugar de Deus. E a
observância do dia do sol (domingo), é o sinal e distintivo dele ” o reino do
homem”; ao passo que o Sábado do Senhor é o sinal e distintivo do Reino de Deus,
em Seu próprio posto como Deus.

O verdadeiro reino de Deus; ou
falso reino de Deus; Este é agora o único e principal resultado da Terceira
Mensagem Angélica.

O verdadeiro reino de Deus é o
de Deus, em Seu próprio posto como Deus, em toda a Sua plenitude. O falso reino
de Deus, da Federação das Igrejas e religiões, é homem no lugar de Deus,
pretendendo que ele mesmo fosse Deus.

O Sábado do Senhor é o sinal do
Reino de Deus. A observância do dia do sol é o sinal do falso reino de Deus, e
do homem, como falso rei em lugar de Deus, e do homem, como falso rei em lugar
de Deus. E todos aqueles que não conhecem, e não tem a Deus como seu próprio
rei, no verdadeiro reino de Deus, se comprometerá e observará o dia do sol
(Domingo) para satisfazer a lei e a autoridade do homem. Em outras palavras,
todo aquele que reconhecer o homem em lugar de Deus, em qualquer lugar, receberá
o sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal do homem,
ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal, quer em sua testa ou e sua
mão.

Esta é agora a grande questão
central, e o mais urgente resultado final da Mensagem do Terceiro Anjo no mundo
inteiro. Quem será Rei – Deus, ou o homem em lugar de Deus? Que Reino e que
sinal escolherão? Não podereis tê-los a ambos.

Eu sei, que com um aspecto de
horror, exclama-se: “Porque, de acordo com o que vós defendeis a questão
inteira, seria tão somente em frágil corda de areia”. Eu respondo. Não. Conforme
tudo o que defendi, o Espírito Santo é o único soberano, Rei, guia e a própria e
poderosa energia Daquele Espírito Divino. A areia se funde num mar de vidro,
refletindo a imagem e a glória de Deus, e sobre o qual se erguem os resgatados
do Senhor, entoando em triunfo a cântico da Redenção.

Sem o Espírito Santo, a
natureza humana e todo o ajuste de natureza humana na igreja, deveria ser tão
somente uma frágil corda de areia” Deus proíbe até mesmo que seja uma corda de
fibras, ou mesmo de aço, para atar o povo de Deus, e trazê-los presos á
ataduras, algemas e jugos.

Eu repito: em 1901 a
denominação foi trazida ao próprio limiar da Ordem Cristã no Novo Testamento.
Todavia, ao invés de avançar pela porta aberta, na direção de um pleno
Cristianismo Evangélico, em 1902 toda aquela ordem foi invertida. Em 1903 esta
mudança foi confirmada em Associação Geral. E agora, como foi escrito e
publicado oficialmente – a denominação está comprometida, aberta e
positivamente, com a professada ordem Mosaica, sendo, na verdade com os
primeiros passos da ordem Papal. Nesta mesma Associação Geral, realizada em
Takoma Park, Washington D.C, Em 26 de Maio de 1909, na vigésima segunda sessão
tudo o que eu disse aqui, com referência a esta tendência papística. O assunto
considerado pela Conf foi as resoluções 10 e 11, estabelecendo que “Um Editor
seja indicado pela Associação Geral”, e advertindo o povo a não ler qualquer
literatura que não traga o cunho denominacional dos ASD. As atas contêm o que se
segue: “D.W. Farnsworth: quão extenso e abrangente seria o poder do Editor?
Cuidaria ele simplesmente do estilo e dos erros gramaticais, ou escreveria ele a
respeito um novo livro?”.

W.C.White: Eu compreendo que um
servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado; e se
ele não o fizer satisfatoriamente, o empregador lhe dá instruções adequadas.
Este homem que seria empregado pela Associação Geral deveria trabalhar sob a
direção da Comissão da Associação Geral, principalmente mediante o departamento
de publicações. Naturalmente ele deveria fazer aquelas coisas que lhe foram
requeridas; e seu trabalho seria submetido aos membros que o dirigem para a
aprovação. Seria impossível a esta congregação instruir um Edito quanto a quão
longe deveria ele seguir em sua critica literária ou teológica; todavia os
membros que permanecem próximos a ele necessitam dar-lhe instruções, e seu
trabalho seria, no meu entender, consultivo e seria dirigido pela Comissão da
Associação Geral.

“W.C. White: Já não é tempo de
dizermos ao nosso povo, que o cunho de uma de nossas casas Publicadora e
significativo? O cunho de uma de nossas casas publicadoras escolares significa
algo. O cunho de uma de nossas Conf é significativo. No nosso anuário existem 22
casas publicadoras reconhecidas. Não deveria o nosso povo dispor de tempo para
examinar o anuário e constatar o que aquele cunho representa?”.

Aliás, devemos introduzir nesta
obra de publicações os mesmos princípios que nós sustentamos na doutrina do bate
palmas. Como é aplicada aos oficias da igreja, aos oficiais da Associação, e aos
professores nas nossas escolas? É aquela espécie de trabalho que esta resolução
aponta, eu estou certo que vossas simpatias estão com ela... Ela pretende
instruir nosso povo a vigiar o cunho da literatura que eles recebem, e para ter
alguma prova concernente ao fato de ser ela da ASD ou não, antes que a
considerem apropriada.

Eu mesmo poderia caracterizar o
que se antecede, mostrar exatamente como isto se assemelha, porém isto foi tão
bem efetuado pelo próprio Review and Herald, que eu citarei somente o que aquele
periódico diz exatamente uma semana após o dia em que as normas precedentes na
CG.

Na RH de 3 de Junho de 1909, no
prefácio acha-se o seguinte artigo editorial intitulado:

 

SUBJUGANDO A MENTE

A conquista da mente humana foi
um dos principais objetivos do inimigo do homem (Satanás), durante toda a
campanha da injustiça. Houve muitos métodos empregados, visando este alvo;
todavia um objetivo percebe-se em tudo isto. Subjugar a mente significa
conquistar o individuo que a possui. Lúcifer havia tido isto em vista na ocasião
do surgimento de todo o sistema falso de adoração, tanto quanto em alguns outros
movimentos não classificados como religiosos.

No hipnotismo, ou no
mesmerismo, o operador não pode fazer nada até que o ser humano submeta seu
intelecto ao controle de outro. No espiritualismo os espíritos nada podem fazer
até que o médium esteja no estado receptivo. Na ciência Cristã, no movimento de
Emanuel, esta mesma campanha contra a própria consciência é movida enquanto a
personalidade de algum outro se é imposta aos pensamentos e ações do indivíduo.

Na mesma categoria se coloca a
Igreja de Roma, anatematizando o livre arbítrio e a liberdade de consciência e
procurando compelir os homens a pensar e falar, somente o que a igreja lhes
dita. No prefacio da sua grande defesa, dos ensaios e análises da igreja
católica, página 6, o Doutor O.R. Bronwson, diz o seguinte:

Os artigos que compõe o livro
antes de terem sido impressos no Quaterly Review (período trimestral), foram
submetidos a revisão de um teólogo competente, eu não tenho razão alguma para
supor que eles contenham qualquer coisa que não esteja com a fé e com a moral
católica, todavia, estes artigos são naturalmente republicados em submissão a
autoridade competente, e eu terei muito prazer em corrigi-lo. Qualquer espécie
de erro que eles possam conter no momento em que foram trazidos a minha
observação. Não é minha função ensinar, tudo o que me é permitido fazer é
reproduzir com escrupulosa fidelidade o que me foi ensinado de acordo com os
artigos mencionados.

Esta é a posição que deve ser
tomada por todo o escritor católico fiel. De outro modo seus livros contrariam
ideais expurgatórios, e ele é anatematizado (excomungado), se persistir em
manter sua opinião. Todo livro que traz o imprimatur de um arcebispo, substitui
um indivíduo cuja mente está sujeita a dominação de alguma autoridade externa
que não seja ele mesmo, e sempre que tal domínio é permitido, Deus é roubado na
obediência que lhe é devida. Quando o mundo inteiro se curva perante um
governador terreno, ainda que ele esteja vertido de insígnia de vice-gerente de
Cristo, terá sido declarada sua submissão religiosa e intelectual ao poder das
trevas; e o tempo para que o sol da justiça resplandeça na glória do Pai terá
chegado.

Eu não sei se este artigo do
RH, de 3 de Junho, foi dirigido àquele proceder palestino da CG, uma semana
antes. Espero que tenha sido. Todavia se foi ou não, isto certamente nunca
poderia ter atingido mais diretamente aquele proceder da CG, se tivesse sido
feito com este intuito.

Pois, que diferença existe na
prática entre um imprimatur de um arcebispo católico, e o cunho de uma casa
publicadora dos ASD ou mesmo de uma CG, quando este cunho pode vir unicamente
desta Conf , mediante seu editor, quem, como um servo deve fazer tão somente
aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado para fazer pela
Comissão da CG, ou pelos membros que lhe são mais chegados, a fim de dar a ele
instruções.

Que diferença existe no
principio e na prática, ou nas conseqüências entre o povo da igreja católica
sendo instruído a verificar o imprimatur da leitura que eles recebem, e terem
esta prova quanto a ser ou não, literatura católica, antes de aceitarem ou
rejeitarem. Qual seria a diferença entre aquela e esta instrução dos ASD;  a fim
de verificarem o cunho da literatura que recebem, e terem esta prova quanto a
ser ou não literatura dos ASD antes de aceitarem ou a rejeitarem?

Qual é a diferença entre a
posição e a condição também daquele escritor católico cuja função unicamente é
reproduzir o que lhe foi ensinado pelos seus superiores eclesiásticos – que
diferença existe entre aquele homem, e este proposto editor da CG de que se
espera que seja um servo para fazer aquilo que lhe foi ensinado pela Comissão da
CG, e cujo trabalho deveria ser submetido aos membros desta Comissão que o
dirigiu para aprovação?

E note bem: Seria impossível a
esta congregação instruir a um editor quanto aos limites de sua critica
literária ou teológica; todavia os membros que estão mais achegados a eles (ao
editor), necessitariam orientá-lo – sim evidentemente seria impossível a vós
fazer qualquer coisa daquela natureza. Entretanto nós, os poucos privilegiados
que estamos mais achegados a ele (o editor) – nós podemos fazer tudo isto com
perfeição.

Eu não me aprofundarei mais na
analise. Eu direi tão somente que em toda a idade media, nunca houve nada mais
papalistico, proposto do que isto que foi aprovado pela Associação Geral dos
ASD, em 26 de Maio de 1909. Leia inteiramente as atas das pgs 173-175, do
boletim da Associação Geral, então leia repetidas vezes o artigo aqui citado do
periódico RH, de 3 de Junho de 1909.

E irá o povo ASD submeter-se a
esta coisa subjugante e escravizaste tal qual faz o povo católico? Irão eles
fazê-lo? Ireis vós fazê-lo? A oficialidade dos ASD irá fazê-lo, naturalmente
como a oficialidade católica, pois eles mesmos originaram isto. E de fato eles
já se submeteram a isto; pois de todos os 308 delegados durante todos os debates
abrangendo muitas paginas, não houve sequer um voto de desaprovação. Eles
criaram isto. Irá o povo submeter-se a isto?

Um servo deve fazer aquilo que
lhe foi ensinado e de que foi incumbido; sim, ele deve. Porém, de quem ele é
servo? Todo Cristão deve ser servo de Cristo, para fazer o que lhe foi ensinado
e incumbido por Cristo. E Cristo disse: Não vos façais servos de homens: de quem
sois vós servos?

Por este ato da Com Geral cada
ASD é prontamente confrontado com o resultado para decidir sozinho e por si
mesmo de quem ele é servo? É ele o servo de Cristo para fazer o que lhe foi
ensinado e incumbido por Cristo. Ou é ele o servo dos homens, para fazer o que
lhe foi ensinado e incumbindo por alguma Comissão, ou alguns poucos
privilegiados, que permanecem achegados a ele para lhe orientar?

Também por meio desta ação da
CG, cada Adventista do Sétimo Dia é trazido ao resultado para decidir sozinho e
por si mesmo qual é a prova da verdade? É ele o Espírito da Verdade. Que é
concedido para guiar-vos em toda verdade, ou é ele um certo cunho fixado por
homens.

E em vista deste duplo
desfecho, deixemos  ressoar por todos os lugares bem clara e distinta a divina
palavra: ...fostes comprado por preço; não vos façais servos de homens.

Na Associação Geral de 1903, eu
disse a este respeito, que embora o povo de Israel repetidas vezes se propusesse
voltar para o Egito eles nunca chegaram lá. Contudo agora é necessário que se
diga, que se este sistema professadamente Mosaico, não obstante, verdadeiramente
papal for confirmado por esta CG, então vos tereis chagado lá; vós estareis de
volta ao Egito, e as ligaduras, as algemas e os jugos que foram impingidos sobre
o povo de Deus, serão confirmados ao invés de despedaçados. Se tão somente isto
ocorrer, então o Senhor enviará novamente sua poderosa palavra, deixai meu povo
ir, para que me possam servir.

Irá esta Associação Geral agora
confirmar aquilo? Não. Não irá esta Associação Geral e cada ASD no mundo,
defender a Cristo e a Ordem Cristã unicamente e para sempre?

 

ISTO NÃO É VERDADEIRAMENTE
PROTESTANTE

Esta professa Obra Organizada
não é apenas não Mosaica em realidade; e nem tampouco protestante
verdadeiramente. O primeiro de todos os princípios protestantes é o direito ao
julgamento particular (individual) na religião; e desta forma. Perfeita
individualidade na religião. Porém, este primeiro de todos o princípio
protestante não é nem reconhecido, nem concedido na obra organizada dos ASD. O
principio é reconhecido quando se refere ao Estado, porém não é concedido de
forma alguma quando se refere a igreja, nem tampouco é conhecido na denominação
dos ASD.

A obra organizada despenderá
muito tempo, esforço e dinheiro e viajará muitas distâncias para muitos lugares,
para manter e defender o inteiro e pleno direito de cada indivíduo tem de crer
em si mesmo sem qualquer ditadura ou interferência por parte do estado, e tudo
isto é perfeitamente reto. Contudo isto não é verdadeiramente.

Este princípio é protestante,
como tal, aplica-se primeiramente a igreja, nunca se deve esquecer que este
princípio, como foi defendido outrora em primeiro lugar, não tinha nenhuma
referencia ao Estado, mas unicamente à igreja, e sua obra organizada, em segundo
lugar referia-se ao Estado porque o Estado era o único instrumento da igreja. E
desde que por meio da constituição dos EUA, a igreja e o Estado foram separados,
o principio se aplica tanto ao estado quanto a igreja. Contudo, inicialmente e
durante toda a história protestante, o princípio se aplica a igreja a fim de que
os ASD ou qualquer pessoa o restrinja exclusivamente ou até mesmo primariamente
ao estado, e o negue com referência àigreja é uma total reversão e repete
exatamente o mesmo rumo pervertido de todas as nominações
anteriores.

Portanto, quando a denominação
dos ASD e a obra organizada aplicam estes primeiro de todos os princípios
protestantes do Estado, como eles o fazem, e se recusam a fazer o mesmo com
referência à Igreja, como eles o fazem, é absolutamente incompatível com consigo
mesmo e antiprotestante quanto ao princípio. Não é genuinamente protestante
protestar contra Roma e então seguir o mesmo curso de Roma. Não é genuinamente
protestante protestar até mesmo contra o falso protestantismo somente em alguns
pontos, enquanto se praticam outras coisas que são até falsamente protestantes e
mais romanísticas. Pois quem já ouviu falar de qualquer professo protestante que
ensina que, em Pedro, os crentes foram unidos no Espírito Santo? Além disso, vós
sustentais que enquanto o Estado defende estritamente os princípios de plena
liberdade de consciência e individualidade religiosa, o faz de conformidade com
os princípios cristãos. Entretanto, vós não permitireis que vossa própria igreja
deva manter esta atitude, que vós insistis de que o Estado deve manter? Com essa
atitude vós exigis que o Estado seja mais Cristão que a vossa própria igreja.
Entretanto qualquer restrição ou interferência da parte do estado, no que
concerne o perfeito direito individual a obra organizada dos ASD irá
vigorosamente negar-se a se render nas colinas do Capitólio. Vós, porém
positivamente o atestais para vossa própria igreja aqui sobre as colinas de
Takoma Park.

Insistis que vossa igreja deva
manter e exercer este mesmo poder que vós negais ao Estado. Então é certo que,
se permacerem nesta posição, os ASD como “Obra Organizada”, para todos os demais
seres humanos é mais benéfico serem apenas cidadãos dos Estados Unidos da
América, do que serem membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Porque
enquanto eles  forem cidadãos (apenas) dos Estados Unidos vossa “Obra
Organizada” despenderá tempo e dinheiro e muito esforço a fim de que possam
continuar mantendo seu pleno direito no exercício do direito humano e sua
propriedade individualidade religiosa. Entretanto desde o momento em que se
tornaram membros da denominação dos ASD, este direito lhes será inteiramente
negado: e se eles procuram exercer este direito então a “Obra Organizada”
despenderá tempo e meios esforços por todos os meios para privá-los deste
direito, e os excluírá sem qualquer aviso prévio ou audiência. E tudo isto, como
princípio Protestante, é declarado pelos vossos próprios escritos reconhecidos e
autorizado. No Grande Conflito pg. 290-291, menciona-se que o desenvolvimento
“daquele princípio” do Novo Testamento, o qual reconhece Deus como o Único Juiz
da Fé Humana,; e então se seguem estas palavras graves e muito
oportunas:

“A doutrina que Deus confiou à
Igreja, o direito de controlar a consciência, e definir e punir a heresia, é um
dos mais profundamente enraizados erros papais.”

Está aquele erro papal tão
profundamente enraizado na denominação dos ASD e na “Obra Organizada”, que não
possa ser extirpado? Está ele tão profundamente arraigado nela, que deva
permanecer, crescer e se transformar em outra grande árvore papal de despotismo
religioso na Igreja ASD?

Ainda que assim suceda, não se
deve esquecer a divina Palavra, que diz: “Toda a planta que meu Pai celestial
não plantou será desarraigada.” Meus irmãos, muito melhor será permitir que
aquele erro papal seja desarraigado agora, pela suave graça do Espírito Santo,
do que continuar nele, e então tê-lo desarraigado pela terrível mão do Deus
poderoso naquele grande e terrível dia. Escolhei agora, tê-lo desarraigado
agora”.

           

A FEDERAÇÃO DAS
IGREJAS

“A Obra Organizada” dos ASD,
como ela se acha agora nunca pode opor-se em princípio, nem pela Escritura,
agora ao Grande Movimento da Federação das Igrejas; pois a (organização das
Igrejas) será daqui a cinco anos. Nenhum ASD da “Obra Organizada” poderá jamais
se opor à Federação das Igrejas em Princípio, e como ela está agora, sem
desmascarar o mesmo erro na sua própria Federação.

Isto é confirmada pelo
relatório das atas concernentes questão do “Departamento de Liberdade
Religiosa”, décima sessão de 25 de Maio, às 8:00h. da manhã. “Este relatório diz
que o professor Prescott ocupou  a primeira meia hora da sessão considerando o
tema do Movimento da União da Federação das Igrejas, e nossa relação para com
ele. “Então o relatório diz: A Igreja Católica o declarou, não necessitou de tal
movimento; pois elas já estavam confederadas.”

Visto que, a Igreja Católica é
uma única igreja, com uma organização própria, e sua.

Obra sozinha separada de todas
as outras igrejas. Portanto tão certamente quanto a Igreja Católica, é uma
Federação, então da mesma forma a igreja dos ASD. Sendo somente uma única
igreja, ela mesma é sua própria obra organizada. Como uma única organização
separada de todas as outras igrejas, é semelhante uma Federação. É simplesmente
impossível considerar a igreja Católica uma Federação, e logicamente deixar de
considerara igreja dos ASD igualmente uma federação.

Esta é a verdade. A Igreja
Católica é uma Federação. E desta maneira, todas as outras igrejas que são
“Organizadas” conforme o modelo ou o princípio da Igreja Católica, também
constituem Federação.

Se qualquer de vos não credes
que para se opor Federação das Igrejas quanto ao  princípio, irá somente
desmascarar vossa própria Federação, então tentem-no; e constatarão quão
rapidamente descobrireis que vossa “atitude é contraria à obra organizada.” E a
este respeito não se necessita fazer menção, nem tão pouco referência, aos ASD,
ou sua “Obra Organizada”. Todavia opor-se e expor no que concerne aos 
princípios e pelas Escrituras aquele grande movimento da Federação das Igrejas,
é a própria Mensagem do Terceiro Anjo. Como aquela  Mensagem, é agora uma
advertência contra a Besta e sua imagem, quanto a mim, irei divulgar  esta
Mensagem.

          

CONCLUSÃO

Finalmente: Eu não  protestei
por qualquer reparação de agravos, pois eu não fui agravado. Eu não apelei por
qualquer readmissão, pois eu não fui destituído. Eu não apelei para que devolvam
minhas credenciais, pois nenhuma credencial verdadeira me foi tomada. Tudo o que
me foi tomado foi somente um pedaço de papel. Eu não apelei para que se inverta
qualquer ação meu favor, nem tão pouco para que se tome uma atitude em meu
favor. Eu apelei tão somente em nome da Justiça, do direito Cristão, e da
Verdade Cristã. Eu não fui lesado absolutamente. Fostes vós, esta Associação
Geral em sessão e a Obra Organizada da Denominação. Sim, a denominação, ela
mesma, que está envolvida muito mais do que eu, ou qualquer coisa concernente a
mim. Eu sei que esta Associação Geral, a Obra Organizada da denominação, a
denominação mesma, todas elas permanecem face a face com as questões e estão
envolvidas nos assuntos, que exigem sóbria reflexão, piedosa consideração,e
clara e completa investigação. Não-vos podeis dar-se ao luxo de tratar estas
coisas levianamente, nem negligentemente.Muito menos podeis tratá-las
cavalheirescamente ou aditivamente.

E agora para encerrar, eu não
conheço melhores palavras do que aquelas com as quais repliquei em 21 de Junho
de 1907, a Comissão da Associação  Geral, quando eu recebi o comunicado da
atitude que eles haviam tomado em Gland, na Suíça.

Meus caros irmãos, não houve
nenhuma necessidade, nem apelo algum para a vossa gente em Gland, Suíça, ou em
qualquer outro lugar examinar cuidadosamente todo aquele extenso formulário
oficial da comissão, contendo atas, recomendações e protestos, para garantir a
devolução da Credencial mencionada. Tudo no mundo que se necessitava para isto
era uma simples proposição, ou sugestão, ou mesmo uma insinuação com aquele
propósito e a credencial teria sido prontamente devolvida. Aquilo teria
encerrado o assunto, até o ponto em que eu teria estado envolvido.

A propósito, enquanto eu estava
escrevendo o parágrafo precedente, a Review de 20 de Junho me chegou às mãos, e
na qual eu li a declaração do irmão Fant, falecido sacerdote da igreja Romana,
que pela mesma igreja havia sido repreendido por suas tendências liberais e
excluído. Agora meus amigos e irmãos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, neste
caso a igreja Romana procedeu corretamente? Evidentemente vocês dirão que “Sim”,
por que vosso proceder a meu respeito e daquela mesma natureza.

Todavia eu digo: que a Igreja
Romana estava extremamente errada naquilo exatamente, como eu afirmo, que vós
estais profundamente equivocados naquilo, exatamente como afirmo que vós estais
profundamente equivocados nisto. Eu digo que a Igreja Romana deveria ter ouvido
respeitosamente o que o irmão Fant tinha para dizer, e deveria ter considerado
cuidadosamente tudo o que ele tinha para apresentar, e deveria ter comparado
diligentemente tudo com as Escrituras, e com os fatos, lealmente indagando pela
Verdade, e o que era correto referente ao assunto e pedindo ao Espírito Santo
para guiar a todos eles, em toda a Verdade da Palavra de Deus, e toda a Verdade
dos fatos mantendo-se prontos para seguir o caminho da plena Verdade, tão logo
se deparassem com nas Escrituras e nos fatos.

Eis o que a Igreja Romana
deveria ter feito com o irmão Fant e eis o que vós deveis (devereis) ter feito
comigo. Todavia para que a igreja Romana fizesse aquilo com o irmão Fant, teria
sido a ruína de seu inteiro sistema, e Roma bem o sabe. Agora, irmãos, porque
não procedestes da mesma forma comigo?A ruína de todo o sistema Romano, levada a
efeito desta maneira seria a melhor coisa que poderia acontecer, tanto para Roma
quanto para o mundo. Contudo, Roma pensou que agir desta forma seria promover a
anarquia e a ruína de toda a espécie, em todo o Universo.Entretanto, em tudo
isto Roma esta inteiramente equivocada. Meus irmãos, por que seguis um rumo que
justifica Roma em sua conduta, naquele caminho cego e errado? Por que não fazeis
comigo o mesmo que Roma deveria ter feito com o irmão Fant?

Agora, por gentileza, não
pensem que eu estou intercedendo a meu favor neste caso; eu estou intercedendo
unicamente a favor da Verdade, e em favor dos retos princípios. E acima de tudo,
por favor, não pensem que eu estou, de qualquer forma, pleiteando pela retenção
das credenciais da Associação Geral: Vós tendes todo o direito a isto que
solicitais. Pois, mediante os princípios gerais, eu não me preocupo
absolutamente com tais credenciais, e nunca me preocupei a respeito.

Eu tenho anunciado a Mensagem
do Terceiro Anjo já por um bom tempo, não somente antes de ter tido quaisquer
credenciais, mas quando a comissão da Associação Geral efetivamente recusou-me
até mesmo o reconhecimento de uma licença, e eu continuarei a proclamar aquela,
mensagem, agora que a comissão da Associação Geral me recusa o reconhecimento de
uma credencial.

Eu não tinha nenhuma credencial
no período de um ano, antes que esta que vós anulastes, me fosse concedida. E o
que eu quero dizer com quaisquer credenciais é que durante todo o período de um
ano antes de 1905, eu não tinha nenhuma credencial, nem da Associação Geral ou
de qualquer Conf . Estadual, nem tão pouco de qualquer outra fonte
terrena.

Durante um ano antes de 1905,
eu não possuía qualquer credencial, eu nunca requeri a credencial que vós
anulastes, e nunca a teria requerido, nem qualquer outra da mesma
natureza.

Em vista dos fatos, vosso
protesto é que eu durante aquele período retive as credenciais ministeriais,
etc. Porque não deveria  eu retê-la? Eu não tinha recebido nenhuma intimação
para que não a retivesse.Eu não havia tido desejo algum e nem tenho agora,de
separar-me dos meus irmãos do ministério ou da denominação.Contudo, devo eu
dizer aqui, o que eu disse nas reuniões da Associação Geral e em outros lugares
muitas vezes que eu nunca perguntei o que nunca perguntarei o que a denominação
crê ou faz ou tenha crido ou feito.Tudo o que eu sempre pedi ou pedirei é o que
a Palavra de Deus requer de mim, (e da denominação também) que creiamos e de
conformidade com aquela palavra eu (e também a denominação) façamos.

Até o ponto em vos compete, por
esta atitude tomada, vós me separastes da denominação. Por meio desta atitude,
vós recusastes todo o relacionamento denominacional a mim, como um ministro do
Evangelho.Até o ponto em que vós estais envolvidos. Por meio desta atitude, vós
tendes tornado minha posição e meu relacionamento com a denominação, como um
ministro do Evangelho, a mesma que aquela de um ministro Batista ou Metodista.
Eu não me ressinto disto e nem vou contestar neste momento a vossa atitude,
embora vós não tivésseis nenhum direito de tomar a atitude que vos tomastes.
Contudo eu peço, e tenho direito de pedir. Permiti agora que eu pregue a
mensagem da qual foi incumbido, sem qualquer interferência ou qualquer denúncia
contra mim de vossa parte ou da denominação?Como vos permitis que os ministros
Batistas e Metodistas preguem a Mensagem da qual foram incumbidos sem
interferirdes ou denunciá-los? Caso contrario,porque? Vós não tereis nenhuma
razão para agirdes de outra forma,pois eu vos disse a mais de um ano,que eu não
estava disposto a “a me opor ao que vos estais fazendo,em qualquer outro forma
que não seja por meio da pregação do Evangelho.”Isto é Verdade agora, e tudo o
que eu pregarei será tão somente o Evangelho,como ele apareça hoje na Mensagem
do Terceiro Anjo, e no decorrer dos dias futuros.”Todavia via, por meio da
atitude, e das próprias palavras da ação que vós empreendestes, até o ponto em
que vos compete, vós me separastes de toda ligação com a denominação, como
ministro. Nisto, até o ponto em que vos compete, vós me livrastes de toda
responsabilidade para com a denominação como um ministro, colocaram” a
denominação” dos Adventistas do Sétimo Dia exatamente na mesma posição que todas
as outras denominações.Eu tenho uma “mensagem a todas as outras
denominações.Sim, uma mensagem a todas as nações e tribos, línguas e povos. É a
mensagem do Terceiro Anjo. Eu tenho tido, até o presente momento, uma mensagem a
todas as outras denominações; eu ainda tenho aquela Mensagem, e a estou
transmitindo. E agora que vós colocastes a denominação dos ASD exatamente na
mesma posição com relação a mim, como as outras denominações sempre ocuparam com
relação a nós, deduzimos acertadamente agora, que a minha mensagem será dirigida
igualmente aos ASD e a todas as outras denominações. Portanto,  permitireis vós,
sem interferência e denúncia, que eu pregue esta mensagem àqueles que pertencem
à denominação dos ASD, que possam interessar-se  por ela, da mesma forma que me
é permitido, sem interferência e denúncia, pregá-la aqueles que pertencem as
outras denominações e a todas as pessoas em geral?

Ou ireis dizer às pessoas da
denominação que nem mesmo ouçam a mensagem quando for pregada por mim,
exatamente como os ministros das outras denominações dizem as pessoas de suas
igrejas, quando vós e outros ministros lhes tentais pregar? Então não agem
porventura corretamente os ministros das outras organizações religiosas, quando
fazem o mesmo com relação a vós e os outros ministros e pessoas da denominação
dos ASD?

Se eu não devo ser ouvido
quando anuncio a Mensagem, então não é perfeitamente justo que vós também não o
sejais quando a pregais? E se ninguém deve crer na Mensagem quando eu anuncio,
não é justo que, da mesma forma, ninguém creia nela quando vós o fazeis? Ou
esperais vós que eu pare de divulgar a Mensagem do Terceiro Anjo, só porque vós
anulastes a credencial concedida pela Associação Geral? Por que deveríeis vós
esperar que eu parasse de divulgar esta Mensagem, quando vós anulais a
credencial que a Associação Geral me concedeu, ao passo que eu preguei a
Mensagem durante muito tempo antes que me fosse concedida qualquer credencial,
quer da Associação Geral ou de qualquer outra, e quando a comissão da Associação
Geral me recusou até mesmo o reconhecimento de uma licença? Eu recebi esta
Mensagem, credencial e comissão, para anunciá-la, antes que eu tivesse tido
qualquer reconhecimento da denominação. Eu anunciei esta Mensagem com
verdadeiras credenciais, muito tempo antes que a denominação me concedesse
quaisquer credenciais, e quando a comissão da Associação Geral recusou
conceder-me qualquer licença ou reconhecimento. E agora que a Associação Geral
novamente atingiu o mesmo ponto, isto não faz mais diferença para mim do que fez
antes.Eu não guardo nenhum ressentimento, nem rancor de qualquer modo, com
relação a eles então, e não guardo nenhum rancor em relação a vós agora. Eu
continuo anunciando a Mensagem da mesma forma como no início, e com o mesmo
Espírito de “Paz na terra, aos homens de boa vontade”, como o fizera
antes.

Mais ou menos há dois anos, eu
disse àquelas pessoas na sede da Associação Geral; que eu não procuraria pregar
aos ASD como tais e me recusaria a pregar nos locais de reunião dos ASD. Eu agi
de conformidade com aquelas palavras todo este tempo. Dos locais onde eles se
reúnem, eu preguei somente em cinco. E isto porque maior recusa de minha parte
teria representado maior prejuízo, do que deixar de fazê-lo. Porém, agora eu vos
digo a todos, que eu não me recusarei mais. Eu não perguntarei se eu posso, e eu
não solicitarei nem pedirei a outros que solicitem isto por mim. Todavia, quando
as pessoas elas mesmas, solicitarem a minha presença, eu prontamente atenderei.
O Evangelho que eu anuncio e dirigido a todos, e todos podem recebê-lo
gratuitamente, desde que assim o desejem. E os ASD que quiserem recebê-lo, terão
o mesmo privilégio que todos os outros.

E porque não haveriam eles de
dar ouvidos ao Evangelho, assim como os demais? Mediante as palavras daquele que
é agora o vosso presidente suas próprias palavras proferidas em Londres,
Inglaterra, em Maio de 1902, está correto. Mediante vossos escritos oficiais
reconhecidos, está correto. Mediante a verdade histórica, está correto. De
conformidade com as mais sinceras autoridades Protestantes, está correto. De
acordo com os princípios protestantes, está correto. Segundo as Escrituras da
Verdade, também. De conformidade com a ordem Cristã, como esta se encontra no
Novo Testamento, está correto. Eternamente correto. Portanto, o Evangelho deverá
ser anunciado a todas as nações, tribos, línguas e povos. E o mesmo
prevalecerá.

Agora, irmãos, adeus, e que “o
Deus de paz, que trouxe novamente de entre os mortos Nosso Senhor Jesus, Aquele
Grande Pastor das ovelhas através do sangue do concerto perpétuo, vos aperfeiçoe
em toda a boa obra, para cumprirdes Sua vontade, operando em vós aquilo que a
Ele apraz, mediante Jesus Cristo, a Quem seja dada a glória,para sempre e
eternamente. Amém.” (Tradução: Rogério Buzzi.)

 

 

Gráfico Simplificador da
questão da lei e sábado em contexto de Nova Aliança

Eden a Moisés

Velha Aliança do Sinai

Nova Aliança em Paulo

Nova Aliança com lei e sábado

Promessa, fé, sábado, leis morais e
cerimoniais, numa compreensão profética e simplificada

 

Ministerio da Lei, obediencia a lei,
legislações  civis e outras,  cerimonias proféticas.

 

Ministerio do Espírito Retorno a aliança
do Eden, promessa, derramamento do Espírito, dons espirituais, guia interno sem
necessidade de leis externas, sábados, dias, meses e anos, sem cerimonias,
exceto santa ceia que era comida, jantar, almoço, ceia mesmo. Sábado é descansar
em Cristo (hebreus 4)

O mesmo que em Paulo, mas esclarecendo que
os dez mandamentos em Cristo, sob a nova aliança do ministerio do Espírito que
não falaria de si, mas relembraria o que nosso Senhor tinha dito, que  não foram
abolidos mas ampliados. E que o sábado como memorial da criação cumpre papel
profético atualizado como verdade presente (apocalipse 14)

Características

Características

Características

Características

Eterno, concerto ideal relatado por Jesus
quanto a casamento acima de leis de divorcio, estabelecido por promessas e fé
nas mesmas.

Provisorio até que viesse o descendente,
caduco, de menor Gloria, velho, rudimentar, ministerio da morte, condenação,
insuficiente, tutor,aio, circunstancial

 

Eterno, de sobrexcelente Gloria, poderoso,

libertador, santificador, capaz

Eterno, iluminará toda a terra (apocalipse
18:1).Escatologico, sagrado, de maior gloria

Representantes

Representantes

Representantes

Representantes

Adão, Enoque, Abraão

Moisés e Profetas

Jesus, Discipulos e Paulo

Jones, Waggoner, Ellen White depois de
1888,  Morris Venden, Alejandro Bullon, Adventistas da Nova Aliança

 

JUSTIÇA PELA FÉ - PORQUE A
COMPREENSÃO DA VERDADE É PROGRESSIVA

Uma questão não resolvida que
destaco neste trabalho é:

Até que ponto podemos dizer que
o evangelho em Paulo era completo  para os seus dias até o tempo do fim, mas que
nada poderia arbitrar quanto a revelações posteriores dadas no apocalipse,
referents ao fim do tempo do fim,  e reveladas em Daniel quando este livrinho
selado, apenas no fim do fim dos tempos, seria aberto?

Creio que desenvolver uma
resposta para isso pode representar um inicio de diálogo em busca da hamonia da
compreensão da propria escritura, que não deve ser lida um autor isoladamente,
mas “um pouco aqui e um pouco ali” lembrando que revelações posteriores acumulam
verdades reveladas anteriores, mas que aprimoram certos conhecimentos a respeito
da vontade de Deus e do reino dos céus.

 

Sodré

 

 

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Ambientalismo
- vendo, negocio e faço parceria para projeto testado e aprovado para diminuir a
emissão de mais de 10 mil toneladas/dia de co2 e outros gases tóxicos, dando
ainda lucro imenso para a empresa

Revolução na Educação Já
_
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complexidade
ireedutivel
http://www.orkut.com/scrapbook.aspx?uid=438421031742252025

emtrevista
com Ministra marina silva
http://eoqha.wordpress.com/2008

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde moço, quando com apenas
14 anos de idade já era diretor missionario da igreja de 120 membros, que tenho
defrontado diversos dilemas apologéticos em torno da defesa de nossa fé. Uma vez
um amigo que se converteu na nossa igreja, decidiu sair para igreja batista
Peniel de Bhte, dizendo que em nossa igreja não havia Espírito Santo por esta
não falar em línguas. Me lembro que o mesmo fez uma grande propaganda de sua
igreja como esta sendo muito mais animada, com prostitutas e gays se
convertendo, e com grande animação. Lembro-me ainda nitidamente dele falando dos
dias em que o mesmo tentava guardar o sábado sem nada para a fazer a tarde, em
como se sentia mal .

 

Teve um dia que sua propaganda
foi ajudada por algo sobrenatural, eu estava no ponto do onibus e ele se
despedia de mim, apelando para que eu saisse da Igreja adventista..em uma parte
de seus apelos ele disse: “Saia da Igreja, que tem 120 membros e o numero de
membros não sai deste numero”. Ele nunca havia ido a minha igreja e realmente ,
o quadro comparativo da escola sabatina registrava 120 membros e não mudava
nunca. Decidi saber se aquela profecia era de Deus ou de outro, porque a
coincidencia sobrenatural de suas palavras me impressionaou muito e então passei
a assistir alguns cultos na igreja batista Peniel, renovada .

 

Nos dias que fui ao culto
deles, se falava em linguas e a animação das pessoas, foi me convencendo que ali
era um lugar muito mais alegre e envolvente que na minha igreja. O assunto do
dom de linguas me era impossivel de discernir pois que nos textos da Bíblia
temos 

 

 

     

A menos que se esqueça – minhas raizes e meus apegos ao
movimento adventista

“Experimente ler a Bíblia sem o auxilio da revista
sentinela”, foi um apelo feito na saida da reunião das testemunhas de jeová que
trouxe libertação a muitos deles. No movimento adventista é diferente, ler a
Biblia sem auxilio de EGWhite é complicado, uma porque seus comentarios são bons
e nitidamente inspirados, e  são bons porque tambem 
ela copiou diversos comentarios de outros muito bons tambem. Entre os
nomes destacamos John Milton , poeta dramaturgo que compete com Willians
Shekespeare, o índice de semelhança  de EGWhite com John Milton é
imenso quanto aos livros historia da redenção e parte inicial do patriarcas e
profetas. Temos  ainda John Harris, William Hanna, Alfred
Ederrsheim, Daniel march, Cunningham Geikie, James Aitken Wyllie, William
Miller, Hannah Smith, Almou Underwood, Eduard Kirk, William M.Tayllor, os quais
são todos grandes escritores e comentaristas bíblicos. Homens que demonstram
ser  inspirados por Deus.  Há alguns livros que o
índice de copia chega a 90%, outros nem tanto, apesar dos estudos do ex-pastor
expulso  Walter Rea apontarem uma média altissima de copilações
feitas tanto por EGWhite em seus testemunhos como pelas suas assistentes, 
admite-se oficialmente  a cifra de que apenas 2,6% de seus
escrtisos eram copias, porem há controversias, e não se sabe até onde isso pode
chegar, e se muitas dos escritos  não foram simplesmente adaptadas
a outra linguagem pelas varias assistentes de EGWhite. Lembro-me de uma citação
dela , ou várias vezes, em que a mesma destaca ter muito admiração pela
inteligencia de grandes homens, tal admiração a fez copiar farto material e as
vezes colocar “vi” como se fosse uma visão,  muitos acreditam e eu
mesmo quero acreditar que Deus a fez  lembrar dos escritos já
inspirados em outros homens, os quais poderiam ser palavras suas neles. Faria
muito bem a Igreja colocar parênteses e a citação de quem é cada trecho copiado,
pois isso acabaria com a idolatria de EGWhite na igreja adventista , que é uma
das metas da associação Geral, e estariamos mais honestos diante do publico de
analistas teologicos mundiais que  que sabem e divulgam como
nunca  este assunto que os proprios adventistas. Até porque tal
ordem partiu da própria Ellen White pouco antes de falecer :

 

“Um artigo na Review, em Junho de 1980 dizia que uma
vez que foi dito a Ellen quão errôneo era fazer o que estava fazendo, ela disse
que, a partir de então, deveria dar-se crédito a quem quer que deva de ser dado.
Um leitor escreveu para a Review pedindo a data dessa notável conversação e
reconhecimento. Esta é a resposta que o resto do público leitor nunca teve
oportunidade de ver:

 

 

Se você solicitar a data em que Ellen G. White deu
instruções para que os autores do material citado fossem incluídos em rodapés de
páginas em seus escritos. A data disto foi aproximadamente 1909. Se você também
perguntar em quais obras posteriores foram incluídas estas instruções. O único
livro ao que se aplicavam estas instruções era The Great Controversy (O Grande
Conflito), que foi logo republicado com estes rodapés de página em 1911?”
13.  Carta da Review a [seud.] (29 de Julho de 1980).

 

 

Eu estou cansado de tantas  falsidades que
vivo assistindo, mas me conforto com muitas verdades e experiencias com Deus
tanto na minha vida quanto na vida de outros adventistas, quero fazer um balanço
de tudo para darlugar onde tenha descanso minha  alma e onde possa
indicar outros para vque tenham a mesma experiência. Me sinto impotente de poder
definir as coisas simplesmente com um sim e não, as coisas são dubias, e a
certeza é tão forte quando a decepção. Oh Jesus me liberte, quero sair e não
consigo, quero voar e me sinto preso aqui embaixo, neste lodo de movimento
repleto de injustiças e desamores por onde passo.

A injustiça e a falta de amor são evidentes demais. As
pessoas são dominadas pela elite da igreja, que sendo bem paga mantem as coisas
como estão. Há uma cultura de caça- as bruxas, aos contrarios da igreja, que
impede quase todo mundo de dizer a verdade francamente, todos possuem imenso
cuidado para não se queimarem. O pior  pé constatar que o proprio
espírito de Deus nos inspira a ter cuidado, bem como a santificação que é
chancela divina para posturas intelectuais corretas , nos ensinam a ter cuidado
quando o assunto é a igreja.

Deus me ajude, eu te imploro!

 

1.    Campal de
itabuna0-1986-pastor bullon, seguido de leitura do caminho a cristo, recitação
pelo espirito santo de paginas e paginas, percebi tambem 
santificação espiritual intensa, que percebemos quando lemos este
maravilhoso livro,  escrito depois de sua influencia por AT
Jones,  e EJ Waggoner, ministros que eEGwhite acompanhava e que
eles sim, esceviam, pregavam e tinham ideias maravilhosas a respeito de jesus,
cipiou ela deles tambem? Ou o caminho a Cristo foi uma versão das muitas
pregações de Jones as quais chegavam a durar até 6 horas?

2.    O caso do
jornal de Brasilia que denunciava de maneira grosseira todos os pecados da
igreja adventista, e como Deus me usou para ir a casa da jornalista, da qual fui
expulso aos berros quando relatei que conhecia de perto e pessoalmente ao falso
profeta Robespierre e relatei de diversos escandalos quando ele era obreiro
biblico comigo no bairro de Jaiara-anápolis sob a supervisão do
evangelista  Ercides Inacio de Oliveira ,  e a
jornalista relatou para a esposa do ex-pastor Jacob um versão terrivel de minha
visita, a qual a fez querer se vingar de mim, com palavras agressivas, e que
fora impedida pela irmã do referido pastor, Waguinér, mas que ao fim, todos
ficaram com raiva de mim. Deus me moveu a pedir desculpas a eles, eu relutei com
Deus pois não via culpa minha , mas obedeci  por achar que sempre
falho em minhas abordagens por maior cuidado que tente ter , e quando escrevia 4
cartas pedindo perdão o Espírito Santo me tocou que quando eles se sentissem
dignos de receber meus  pedidos de perdão, Deus os iluminaria a
saber quão mais devedores eram eles pelas agressões muito mais abundantes e
muito mais publicas que fizeram para com diversas pessoas.  

3.    Pregação
sobre degradação atual do grande conflito, a qual Deus me inspirou a ler e a
criar grande arrependimento e reforma dna igreja de Bias Fortes em Bhte, em
2000.

4.    “Quando eu
falar contigo” se refrindo a abertura do capitulo evangelismo de
EGWhite

5.    A questão
da urss e da queda do muro de Berlim e ausencia da urss como protagonista no
esquema escatoligo,  enquanto presente em quase todas as linhas de
interpretação evangélica (destaque a tim laray)

6.    A
perspectiva historico-profética na minha previsão da universalização do
comercio  globalização comercial

7.    A
benfeitorioa dos adventistas em relação a antecipar descobertas de saude, e seu
impacto no mundo enquanto este ignorava e ainda ignora em parte a mensagem de
saude

8.    O clima
das escolas adventistas em contraste com o mundo

9.    As
inspirações que tive no pulpito

10.  As
coincidencias administrativas quando fui chamado

11.  As
coincidencias em relação a escolha do pregador no pulpito da minha
igreja

12.  Meu chamado
para a divisão

13.  Meu chamdo
intermediado pelo pastor siqueira

14.  A
interpretação de apocalipse 10 ainda se sustenta. Por mais abalada que foi com a
leitura do irmão  Ubaldo torres

15.  A benção
que se tras ao mundo os escritos de egwhite mesmo que 2,6% ou um pouco mais
sejam plagiados , e mesmo que ela tenha pecado vergonhosamente neste aspecto,
apesar que se aigreja corrigisse e colocasse os autores e entre aspas isso
geraria até mesmo uma maior cultura no povo adventista, honestidade, asmpliaria
o dom profetico, e acabaria ou diminuiria a idolatraia de egwhite

16.  Tive 4
visões e vi “a igreja adventista Nova aliança” se o movimento adventista fosse
uma farsa, esta minha visão seria uma farsa tambem

17.  Muitos
sinais para que fizesse teologia, lembrando que fui fazer teologia e continuei
com idéia de reformar a iugreja adventista, pois desde cedo reparava muitos
problemas existentes

18.  Muitas
impressões do Espírito Santo no dia de sábado para santifica-lo?

19.  Visão que
se cumpriu de meu pai da igreja verdadeira em 1955, apesar que ele viu 300
pessoas de preto e umas 9 vestidas de branco com uma luz nas testas

20.  Em 2010
coincidencias para minha vinda no unasp campus 2, minneapolis e visita do
ilustre george knight

21. 
Coincidencias com respeito ao ministerio particular sobre
criacionismo

22. 
Coincidencia com o pastor nelson duarte quando pedi retorno ao ministerio
15 dias antes dele se tornar presaidente da associação do rio de
janeiro-leste

23.  Num dia
quando evangelizava o mundo, Deus me segurava, como se faltasse algo

24.  Sinais
desatendidos para que não fosse para o IAENE fazer teologia de onde seria
expulso em 1988

25.  Quando fiz
teologia me senti bem acima dos escritos de egwhite, mas sofri um grande golpe
em minha auto-confiança e fui ajudado por uma igreja sem nome evangelica e pelos
seus escritos – queria encontrar de novo aquela igreja senhor!

A Grande diferença entre o que a Igreja do mais alto
escalão crê, e o que o povo adventista crê

 

Sempre percebi este problema na igreja adventista. O
alto escalão, formado da Divisão para cima, Associação Geral , Andrews
Universit, pensam diametralmente opostos ao povo. Tal situação se confirma
inclusive depois das visitas do Dr Martin, especialista batista em seitas e
heresias.

Verja por vc mesmo, como é diferente o que foi
declarado que nós cremos, de nossa realidade como povo. Ou seja, parece que os
lideres querem fazer a igreja crer de uma maneira que não acontece, pois o que
ensina embaixo são pessoas que não agem e não pensam assim, sobretudo aqui no
Brasil.

Vejam o
cheque sem fundo:

 

“HETERODOXIA OU HERESIA?

Devido
a que essas doutrinas controvertidas transmitem o que há de singular

na
teologia adventista, e em vista de que chegar a uma compreensão a
respeito

delas
era importante para a avaliação de Barnhouse/Martin, uma breve
discussão

delas é
necessária. Infelizmente, limitações de espaço impedem um tratamento
em

profundidade, assim discutiremos três dos pontos
peculiares que têm sido fontes

importantes de má compreensão.3 A conferência
evangélica/ASD revelou que a

teologia adventista diferia do cristianismo em geral nas
seguintes três questões: o

sábado,
a autoridade da figura proeminente da denominação, Ellen G. White, e
a

doutrina do "juízo investigativo".

 

Sabatismo. Os ASD ensinam que a guarda
do sábado do sétimo dia, como

memorial perpétuo da criação, é obrigatório para todos os
cristãos como uma marca

de
"verdadeira obediência" ao Senhor. Diferentemente de certos
adventistas

extremistas, contudo, os eruditos adventistas na
conferência asseguraram que a

observância do sábado não propicia salvação, e que
cristãos não-adventistas que

observavam o domingo em sã consciência não se excluíam do
corpo de Cristo.

Conquanto a guarda de um dia de descanso nunca tenha sido
a posição

oficial
do cristianismo histórico, os evangélicos concluíram que guardar ou
não

guardar
um sábado é permissível no contexto de Romanos 14:5, 6. Outras

denominações cristãs, tais como os batistas do sétimo dia,
tinham também

assumido essa posição. Os evangélicos discordaram
vigorosamente da conclusão

adventista concernente ao sábado, mas não viram isto como
uma questão que

deveria
dividi-los.

 

Ellen G. White e o Espírito de
Profecia.
O desenvolvimento e a própria

existência do adventismo é literalmente incompreensível à
parte de Ellen White e

seus
múltiplos escritos. Nenhum líder ou teólogo cristão tem exercido tão
grande

influência sobre uma denominação em particular quanto
Ellen White sobre o

adventismo. Durante sua vida, a Sra. White é creditada com
a produção de mais de

46
livros totalizando 25 milhões de palavras, que abordam virtualmente cada
área

das
crenças e práticas dos adventistas.

O ASD
crê que o dom de profecia mencionado em I Coríntios, capítulos 12 e

14, foi
singularmente manifestado na vida e escritos de Ellen White. Suas
alegadas

visões
e palavras do Senhor foram interpretadas como sendo uma
característica

identificadora e qualificativa da igreja remanescente de
Deus. Os escritos de Ellen

White
têm sido freqüentemente descritos, como ela própria declarava, como
uma

"luz
menor" apontando à "luz maior" da Escritura.4

Em
vista de os ASD considerarem os escritos de Ellen White como

"conselho inspirado do Senhor", os evangélicos
preocupavam-se com a relação que

seus
escritos teriam com a Bíblia. A questão submetida aos eruditos adventistas
foi:

"Os
adventistas do sétimo dia consideram os escritos de Ellen G. White
como

estando
em pé de igualdade com os escritos da Bíblia?"5 Os líderes
adventistas

deram a
seguinte resposta:

 

1) Que
não consideravam os escritos de Ellen G. White como um acréscimo

ao
cânon sagrado da Escritura.

 

2) Que
não os consideravam como tendo aplicação universal, como é o caso

da
Bíblia, mas particularmente para a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

 

3) Que
não os consideravam no mesmo sentido como Escrituras Sagradas, as

quais
permanecem como únicas e exclusivas, sendo o padrão pelo qual todos
os

outros
escritos precisam ser julgados.6 Conquanto os evangélicos abertamente

rejeitassem o ponto de vista dos adventistas quanto aos
escritos de Ellen White,

concluíram que na medida em que seus escritos não eram
visto como 1) estando em

mesmo
nível que a Escritura, 2) sendo infalíveis, ou 3) um teste de
comunhão

cristã, esta questão não precisa ser divisória.

Vemos que os pontos acima declarados pela Associação
Geral não passam de uma mentira, ou na melhor das hipóteses, um ideal a se
cumprir no futuro , quando toda a Igreja se conscientizasse disso, ou seja, um
cheque da Conferencia  Geral  sem fundo.

 

McDowell faz este revelador
comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos de E. G. White têm sido
elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem
resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista
bíblico"1919 Lyndon K. McDowell (erudito ASD), in
"Quotable Quotes from Adventist Scholars", Evangelica, Nov.

1981, 37.

 

Por irônico que possa
parecer para um grupo que condena o catolicismo violentamente e reivindica serem
especiais herdeiros da Reforma, a posição adventista tradicional sobre
justificação pela fé é mais semelhante à do Concílio de Trento da Igreja
Católica do que à dos reformadores18. Devido a que esta doutrina
é

tão fundamental a um
entendimento apropriado da lei e evangelho, a posição deturpada de igualar
justificação com santificação conduz a vários outros conceitos antibíblicos
(falta de certeza, perfeccionismo, etc.). Não admira que Lutero pensasse que
tudo girava em torno de uma apropriada compreensão desta doutrina.

Além de sua posição
comprometedora sobre justificação, o Adventismo Tradicional parece inclinado a
tornar Ellen G. White a infalível intérprete da Escritura. Conquanto esta nunca
tenha sido a posição oficial da igreja, em termos práticos muitos líderes dentro
do adventismo têm-no declarado. Lyndon K. McDowell faz este revelador
comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos

de E. G. White têm sido
elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem
resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista
bíblico"19. Desafortunadamente, muitos
adventistas vêem os escritos

de Ellen White como um
infalível atalho à compreensão escriturística. Os adventistas devem compreender
que se elevam Ellen White à posição de intérprete infalível, então a dramática
ironia dos séculos torna-se real -- os ASD têm um Papa!

 

Isso teve lugar para enfrentar as crescentes críticas da
década de 1940 e de 1950, quando proeminentes grupos evangélicos foram a
Washington para examinar o Adventismo por si mesmos. Um grupo de dirigentes
anônimos publicou um livro chamado Seventh-day Adventists Answer Questions on
Doctrine [Os Adventistas do Sétimo Dia Respondem Perguntas Sobre Doutrina]
(comumente conhecido como Questions on Doctrine) [Perguntas Sobre Doutrina]. O
livro foi desenhado para convencer aos amigos visitantes que Ellen White não era
a santa patrona da Igreja Adventista do Sétimo Dia; que seus escritos não
estavam ao mesmo nível que os escritos do cânon; que sua inspiração não era a
dos escritores do Cânon; e que a igreja não a considerava  intérprete das
Escrituras, senão todo o contrário. Todo isto se disse muito clara e fortemente
em Questions on Doctrine.20

 

Fred Veltman, de acordo com The Adventist Review no
outono de 1980, era o homem sobre cujos ombros cairia o manto da verdade. A
causa do alvoroço causado pelo estudo Rea, o Review informou:

Depois de um cuidadoso estudo da informação [o Comitê
Glendale de Janeiro 28-29, 1980] chegou à conclusão de que o uso de fontes por
parte de Ellen White tinha sido mais extenso do que tínhamos pensado, e
recomendou que um erudito formado em análise literária se encarregasse de levar
a cabo um estudo consciencioso de The Desire of Ages. Esta sugestão foi adotada
pela Conferência Geral. O Dr. Fred Veltman, um erudito do Novo Testamento da
faculdade do Pacific Union College, já está ocupado a tempo completo no projeto,
que se espera que lhe tome como dois anos.34

Depois de examinar o material a respeito da controvérsia
sobre Ellen White que tinha disponível, Veltman escreveu uma crítica detalhada
para o Comitê Consultivo Executivo do Presidente em Washington. Nesse relatório,
dizia, citando àquele mesmo Raymond Cottrell:

A evidência de Walter Rea e suas conclusões serão e são
sumamente prejudiciais para a fé de nossa membresia em EGW.

Dizer que "Eu vi" e expressões similares se referem ao
conhecimento e não às origens celestiais do conteúdo das visões é pedir-lhe à
gente que deixe de crer o que se lhe ensinou durante toda sua vida. A óbvia
leitura da expressão em seu contexto o faria a um entender que as visões têm uma
fonte celestial. Esta explicação obriga à gente a chegar à conclusão de não se
pode assumir a integridade de EGW.35

Edward Heppenstall, por longo tempo teólogo Adventista,
também é citado por Veltman:

O material de Walter terá um efeito devastador sobre a
membresia da igreja. Muitas das respostas que se oferecem agora não são
realmente satisfatórias para aqueles que examinaram a informação.36

 

 

 

 

Parte inferior do
formulário

 

 

 

 

 

 

   
 

“Nova Aliança”

Diferenças, igualdades e necessidade de reformas no Pensamento
Religioso Atual

-Reflexões sobre reformas urgentes nas
Igrejas Advetistas do 7º Dia, Evangélicas e Movimento de
Reforma-

BRITO
NETO, S. G.

 

 

Motivo do Livro

Achei por bem destacar inicialmente a razão de ser deste livro, como uma
expressão ou desabafo de um problema-sulução que norteia a vida de todos
nós.

Vivo num Brasil católico de raizes educacionais jesuítas
de Inacio de Loyola, aquele “santo” que se esforçava para ser
correto, que se chicoteava pelos seus pecados e que primava por disciplina e o
regrismo como a forma ideal de alcançar a salvação e a benevolencia dos ceus,
bem como a benevolencia do poderoso  papa na terra. Os Jesuitas
buscavam defender a igreja, a companhia de Jesus promete
fidelidade ao papa e a Igreja, por mais que ser fiel a igreja não represente
muitas vezes ser fiel  aos intentos e a mentalidade original de
Jesus. Tal erro em colocar a Igreja acima de Deus se repete em todas as Igrejas
protestantes, onde a Bíblia muitas vezes é interpretada conforme a cultura de um
povo e não conforme o que ela mesma dipara exaltz. Os membros sabem passagens
favoraveis a seu credo e desconhecem passagens desfavoraveis. Lêem passagens
contrarias pronto para refutá-las e citam passagens prontos para exaltá-las.
Jesus e suas idéias, não raras vezes,  vira uma bola
de “ping pong” onde suas ideias são jogadas para lá e para cá conforme as
Igrejas permitem que ele seja aceito.

Em especial destaco um ponto que julgo ser o mais importante, que os
Jesuítas ao se empenharam na contra-reforma, desenvolveram juntamente com os
padres dominicanos , os juizes da santa inquisição, uma sistematica da salvação
que condenaram no concilio de trento em 1536, a
mensagem da graça de Lutero. Tal iniciativa teologica bem articulada e
engendrada permeia a teologia de varias denominações , mentalidades, sobretudo
no Brasil católico-jesuita, e em especial destaco, pertence perfeitamente a
mentalidade do seminario teologico brasileiro, representado  pelos
seus lideres, o Dr Wilson Endruveit , que dirigiu por décadas a formação dos
pasores brasileiros, bem como deixou em seus
descendentes teologicos, a mesma linha catolico-jesuita, que no meio
adventista   se escora no legalismo de Ellen White , principalmente
em seus escritos e copilações anteriores de 1888, antes de sua influencia
recebida de Alonso Jonnes e do médico E J Waggoner que tentaram e ainda hoje se
ouve ecoar suas vozes ao chamar a atenção da igreja para rever
conceitos recem fundados no inicio desta Igreja. O legalismo alemão de
conradi  e Butler que gerou uma crise interna na igreja em 1888,
ainda chama os defensores da graça, como o pastor Bullon e o pastor Morris
Venden, de defensores da graça barata e/ou de um evangelho açucarado.

No Brasil , nas mentalidades de varias igrejas, tenho
percebido o legalismo em cada esquina, em cada tribunal, em cada
burocracia, em cada ato mais exterior que interior, em cada julgamento, valores,
num racionalismo e beatismo maior que um espiritualismo consciente, 
enfim, num  “modus operandi” de uma sociedade afetada por
uma teologia católica,  no “comun law”, num romanismo legalista
administrativo dominando sobre a justiça, a coerencia, o pensamento, o espirito
das coisas.

Não preciso dizer que nado sempre contra a maré sistematica que a
mentalidade dominante instalou. Acabo me identificando como uma figura de
protesto constante. Um protestante que busca se atualizar diante das novas
versões religiosas medievais que tentam impedir a reforma iniciada
principalmente com as 95 teses de Lutero.

 

Neste livro tento ser mais fiel a
Deus,  a Jesus, a verdade, a justiça e ao amor,  que a
sistemas  e burocracias humanas, as quais percebo serem carregadas
de egoísmo, e raciocinio terreno e carnal, de uma mistura de
orgulho  e de ambição de poder , de falta de fidelidade a Deus e a
Jesus em troca de convenientes fidelidades a igrejas e poderes atuais dominados
por sistemas teologicos, administrativos e culturais.  Reputo
tais  sistemas como inventados por pessoas que queriam fazer
justiça por meio de leis , regras e normas comuns, as quais, por serem
convenientes  desrespeitam sempre o espírito das leis, o espírito e
a essência das coisas, bem como muitas vezes a propria vontade da
ética de Deus e das necessidades justas da miservavel e sofredora
humanidade.

Portanto este livro representa as idéias do que
muitos classificam como “elemento perigoso” que incomoda 
convenções e poderes estabelecidos  humanos, tentando
questionar aquilo  que está estabelecido na ciência,
na teologia, na política, no direito, na família, na saúde, na pedagogia
educacional . Tento aqui elogiar coisas e criticar outras, tento aprimorar,
entender, fazer uma ponte , aferir o que percebo ser justo, ético, dentro de um
padrão cristão, e condenar, criticar, propor mudanças dando 
sugestões, daquilo que vejo ser  possivel e viável alguma
mudança. Observo parcelas de fidelidade a Cristo em todas as Igrejas, e é
intento deste não deixar de elogiar aspectos positivos tambem, para que outras
copiem aquilo que lhes falta e o povo de Jesus se reuna em torno dEle e não em
torno de convenções e culturas proprias de cada Igreja.

No caminhar de minha vida pessoal percebi que
vivencio este ideal de auto-correção em mim mesmo, cabendo a mim diversas
mudanças dia a dia, em busca de acertar cada vez mais e errar cada vez menos.
Mas percebi que para tal precisava desvencilhar da idéia de fidelidade a Igreja
acima de Deus, percebi que preciso colocar Deus acima da igreja, da cultura que
pertenço, dos valores que fui adestrado a me tocar por eles. Digo que não é
fácil este exercicio, pois somos muito coletivos, andamos como blocos de
pensamento ideologico em ondas , e não conseguimos ser individualmente
coerentes. Tambem percebo que quanto mais envelheço mais difícil me é a correção
e cada vez mais dependo menos da auto-educação e mais do milagre da presença e
da paz da guia do Espírito Santo, o qual busco incessantemente, como ao ultimo e
o principal recurso que todos os homens devem prioritariamente se
preocupar.

Ser fiel a Deus implica em não ser fiel a si
mesmo muiitas vezes, implica não raras vezes em negar a si mesmo, e neste negar
a si mesmo está incluido negar as vezes sua propria igreja quando esta erra,
negar sua propria cultura, sua propria maneira de ver as coisas. Ninguem está
disposto a fazer isso, pois isso é muito ameaçador, muito menos vc lerá ou
ouvirá algum lider falando isso, pois todos defendem seus sistemas como tão
sagrados como Deus, e temo que neste ponto mora grande parcela da desgraça
humana em todos os séculos, de forma que esta frase tão citada de Cristo, talvez
seja , a mais desatendida de todas:

“se alguem quer vir após mim, negue-se a
si mesmo, tome sua cruz e siga-me”

 

 

 

 

 

 

 

Introdução

 

A Verdade

 

Depois de muitos anos debatendo
criacionismo versus evolucionismo fui convidado a participar de um 
debate ao vivo  na televisão com professores de
universidades federais que defendem o evolucionismo e condenam o modelo
criacionista da historia de nossas origens. Resolvi, (na verdade 
acredito que  o Espírito de Deus resolveu me
inspirar)  a  disttribuir uma reflexão antes de 
inciar o debate para que todos tivessem maior conciencia de si mesmos
quando estamos disputando verdades uns com os outros. Assim reza o
panfleto:

 

Um velho amigo passou perto de seu amigo que
estava em companhia de sua namorada...era uma noite estrelada e o 
moço acenou para o amigo dizendo: “O Astrônomo”. Aquele amigo escolheu as
palavras de saudação, tentou evitar qualquer elogio a namorada que o amigo
arrumara, ou comentários mais engraçados e picantes porque sabia que seu amigo
era deveras cismado e ciumento...então escolheu , diante do céu estrelado ,
simplesmente chamá-lo de “astrônomo”.

Mas como a malicia não tem limites , ainda mais
ajudada pelo ciúme, o namorado saudado raciocinou: “astrômo vem de  
astronomia, quem mia é gato, gato bebe leite, leite vem da vaca, que é
mulher do boi, e boi tem chifres”,  e concluiu: “esse cara ta me
chamando de chifrudo”

Vc já parou pra pensar como nós vemos
justamente as coisas que estão em nossa mente? Quando vc compra um carro novo,
vc nunca tinha visto tanto carro igual, agora parece que o mundo está infestado
com aquele carro igual ao seu.

Poderia agir assim  o homem 
o pensador? O cientista? O teólogo? O cidadão ? o politico?

Os Modelos científicos , ou modelos de
cosmovisões da realidade, fazem com que tenhamos pressupostos as vezes mais ou
menos subjetivos, e saímos coletando dados que se ajustem aos tais,
AUTOMATICAMENTE, começamos a enxergar mais os carros iguais aos nossos
pressupostos. Enxergamos e escolhemos artigos cientificos que combinam com nossa
idéia, enxergamos trechos da Bíblia que combinam mais com nossa igreja,
enxergamos e nos simpatizamos com pensamentos e coisas que refletem aquilo que
desejamos, que queremos, que apostamos nossas vidas, nossa opinião, nossa
alma.

O resultado disso é que o meio em que vivemos
determina muito nosso pensar...se nascêssemos no meio islâmico com alta
problabilidade seriamos islamitas, e assim tambem vale pensar para cristãos,
budistas e hinduistas. Nossa fa milia e sua cultura determina muito do que
pensaremos, seremos. É verdade que algumas culturas permitem mais liberdade e
variações que outras, mas de modo geral, somos em grande parte produtos do meio.
Algumas culturas não dão muita liberdade, algumas matam se vc mudar de religião,
outras não dão notas boas na faculdade e a excluem do convivio cientifico, e
desta forma veremos menor variabilidade de opinião nestas.

O ser humano antropologicamente é um ser que
deseja acreditar em algo, e isso acontece mesmo naquele sob uma ideologia 
ateia negativista, que nega sempre o sobrenatural,  o certo
é que  todos saímos em busca de nossas conchas do mar, como
crianças, em busca de dados e evidencias onde devem repousar nossa fé ou até
mesmo nossa falta de fé. Somos assim. Somos assim tão frágeis, tão previsiveis,
tão sonhadores.

Talvez alguem diria que não devesse igualar
tanto os seres humanos e as ideologias, porque umas se apresentam nitidamente
melhores que as outras, que estaria sendo irresponsavel e deixar o relativismo
da visão umbilical determinar cada qual sua verdade, que estaria sendo covarde
em não me postar rigidamente ao lado da “verdade”. Na verdade eu me coloco ao
lado de Jesus sim, só não quero impor Jesus da forma como vejo pra ninguem, e
portanto reconhecer os limites ideologicos das pessoas, percebo ser um excelente
exercicio ético, porque sei que na compreensão e no amor mora mais verdade que
no convencimento. Então como dizia inspiradamente Francisco de Assis, quero
preferir compreender mais que ser compreendido.

É importante que saibamos que somos péssoas de
fé, a natureza antropologica humana tem fé, a fé “repousa em evidencias e não em
provas cabais”, o lugar da fé está sempre a frente do que possibilitam os dados,
ela descansa no escuro apalpando certas realidades.

Somos pessoas de fé.

Somos pessoas apegadas a nossa ideologia, a
nossa religião, aos pensamentos de nosso tempo, uns  mais ( a
maioria) e uns menos ( reduzida minoria)

Quantos são os dados?

São muitos, milhões? Trilhões? Quatrilhões
sobre o estudo de um único átomo?

É fácil portanto ajustar dados a nossa

É fácil enxergar o mesmo carro que
temos

É fácil relacionar astrônomo ao boi

É fácil sermos simplesmente seres humanos,
sempre em busca de nossas próprias verdades

Seres humanos, lindos seres humanos, ateus,
evolucionistas, criacionistas, e suas subdivisões

Seres humanos, mulçumanos, cristãos, hindus,
budistas e suas milhares de subdivisões.

É fácil demais, existem dados para todos os
castelos de areia, mais inseguros.

Existem  dados para castelos mais
seguros.

Mas todos temos , por meio da razão, castelos,
apenas castelos, apenas construções, apenas um arranhar a realidade, apenas
ideologias escolhidas ou que nosso  subconciente ideologizado
escolheu

Que entrem, em cena as crianças crescidas, as
crianças cientistas, crianças politicas, teólogas, com seus dados,
suas verdades e seus castelos

Que o castelo mais forte vença

E faça parte de nosso coração infante, frágil,
ignorante

E nos faça humildes, nós que somos
arrogantes

E nos faça sermos melhores e não
piores

E nos faça respeitar os castelos
concorrentes

E nos faça repensar nossas seguranças, nossas
trancas, nossas travas

E nos faça dormir uma noite tranqüila, serena,
honesta, em paz

 

 

O Evangelho

 

 

 

Albion Fox Ballenger:
“Se Deus quiser, nunca mais pregarei até estar sabendo sobre o que estou
pregando”

 

Infelizmente hoje parece que
existem muitos evangelhos, muitas igrejas, muitos pensamentos  e
muitas linhas ou modelos teológicos. É possivel enxergar harmonia em diversos
pontos e desarmonia em outros. É possivel enxergarmos linhas erroneas de
pensamento que abarcam diversos pontos verdadeiros  e linhas
verdadeiras que abarcam diversos pontos que podemos considerar
errados.

Ninguem discorda que o
evangelho e as boas novas de Jesus é a fé, o amor, a misericordia, a justiça, a
bondade, o amor de Deus pelas pessoas , seu perdão e o perdão e amor que ele
exige de nós para que se manifeste aos que estão próximos a nós. A graça dos
céus derramada imerecidamente é esperada que se espalhe ao nosso redor tambem,
ajudando os imerecedores, perdoando e amando inimigos. Contudo, este evangelho
parece andar na contra-mão dos interesses politiqueiros das instituições, é como
se um membro de  igreja fosse chamado a emprestar dinheiro para
quem não vai lhe pagar e isso soasse  um conselho absurdo do ponto
de vista racional e administrativo. O evangelho é absurdo. É loucura para o
homem  como diria Paulo.  E talvez por isso, a
necessidade de outros evangelhos, de outras ênfases..quem sabe um véu, um
sábado, um cafezinho, alguns livros a mais, um ósculo, um nome certo de Deus,
uma igreja verdadeira, uma doutrina correta da mortalidade da alma, enfim, quem
sabe o evangelho que mais prego e faço contas dele, é outro
evangelho.

Pregar o
evangelho verdadeiro  é uma tarefa dada por Jesus que requer
fidelidade aos seus ensinos. Ele como unico caminho, verdade e vida, deve
nortear todo nosso jornadear religioso. A verdade em Cristo não é um conjunto de
boas ideias, consideradas boas doutrinas, bons pensamentos.

Fundamentalmente , a verdade é
uma pessoa e não idéias religiosas, e ter essa pessoa, esse “vive Cristo em mim”
, ter o seu Espírito, o mesmo espírito manso, humilde, bondoso, misericordioso,
justo, verdadeiro, simples, abnegado,que se sacrifica ao máximo pelas pessoas, é
ter a verdade. Ter a verdade é ter o espírito de Jesus em nós. É estar em paz
com Deus, “seja a paz em vossos corações, o vosso árbitro”, para sabermos se o
nosso espírito testifica em nós mesmos se estamos ou não com Ele. Se temos
aquele amor   e m nossos corações, saberemos se estamos
nEle.

Alguem pode querer fabricar as
obras semelhantes as  que se manifestaram no caráter de Cristo em
sua bela historia dos evangelhos, podemos sim fabricar atos de
humildade, mansidão, misericordia, bondade, sacrificio, caridade,
educação, mas existem aqueles que fabricam, ou são bem educados,
e aqueles que manifestam o que domina sua alma. Podemos fabricar
Cristo em nós ou termos o seu Espírito em nós. Os esforçados farão o seu melhor,
os imbuídos pelo seu espírito, farão o que seu coração ordena. 

Para termos o espírito de
Cristo em nós só existe um caminho, a fé. Fé na sua graça, no seu perdão, na sua
justiça em nosso lugar, na sua misericordia e amor por cada pecador que somos
“Se por um homem entrou o pecado e 1q1qpelo pecado a morte, por um homem entrou
a justiça e a justificação de todos os que crêem na sua justiça”. “ Se boas
obras salvassem, Cristo teria morrido em vão”, somos todos pecadores e apenas a
justiça de Jesus nos recomenda diante de Deus, devemos descansar na justiça de
Deus,”há um descanso para o povo de Deus”(hebreus 4), esse descanso é a
confiança na justiça de Cristo em nosso lugar. Esse é o verdadeiro
descanso que o cristianismo deve exaltar. Não é evangelho aquilo que exalta ou
dá ênfase a outra coisa, senão a Cristo e este crucificado.

Satanás só é expulso da vida de
alguem, quando este alguem confia na justiça de Jesus em seu lugar, mas quando
alguem confia nas suas obras esse alguem está sujeito a juizo e condenação e ao
dominio de satanás. É por isso que muitos religiosos fogem quando são chamados
para expulsar demonios, pois confiam nas suas obras e se preocupam se estão
santos ou não, não reconhecem que somente a justiça de Jesus, a exaltada justiça
e ponderosa dEle é quem expulsa e ordena sobre 
demonios.

Crentes há que lutam contra o
pecado, quando o unico pecado é a falta de crer na bondade e perdão de Jesus, na
sua misericordia. “O Espírito vos convencerá do pecado porque não crêem em mim”
, e por isso, nunca vencem pecado algum, pois quem tem o poder sobre o pecado é
Jesus, e crer nEle é o unico caminho, a unica solução, a unica
liberdade.

“Evangelhos” que misturam obras
e fé, costumam derrubar  a grande verdade de que a salvação vem
pela fé nas obras de Cristo. É verdade que quando alguem tem o Espírito de
Cristo, haverão obras que demonstrarão isso, mas mesmo estas boas obras não nos
recomendam como salvíficas diante de Deus. Fazemos boas obras
porque:

1-    
Temos a Cristo em nós, portanto apresentaremos humildade, mansidão,
bondade e misericordia e espirito que se sacrifica pelos outros.

2-    
Queremos agradecer a Deus

3-    
Queremos glorificar a Deus e a Cristo que nos salvou

4-    
Queremos receber de “Deus o louvor” como filhos que querem receber um
elogio do pai

5-    
Outros? Cuidado com esses “outros”. Muito cuidado.

Quando de alguma forma
atrelamos nossas boas obras como fazendo depender nossa salvação, cancelamos a
nova aliança e voltamos a velha aliança do ser salvo por obedecer. Para entender
isso, é que tentamos esclarecer neste livro algumas situações fundamentais para
uma melhor compreensão .

Há nas escrituras pelo menos
duas alianças que se distinguem em torno do velho e novo testamento. Elas
possuem semelhanças e diferenças, podemos igualar as mesmas exaltando as
igualdades e podemos diferenciá-las demasiadamente exaltando e destacando suas
diferenças.

 

Contraste entre Nova Aliança e Velha aliança – Baseado principalmente
em II Corintios 3

 

Fé-Nova Aliança- Justiça
pela fé

Lei-Velha
Aliança-Justiça pelas Obras

DDD

Ministerio do Espírito –( II Corintios 3)

Ministerio da Lei

Sobrexcelente Gloria – Espírito

Glorioso – Lei de Moisés

Creia e viverá

Obedeça e viverá

Filho Pródigo mais novo (Lucas 15)

Filho Mais velho obediente

Audaciosos e impulsivos

Burocratas e Metódicos

Busca mais abraçar pecadores  e
perdoá-los

Mais condena  pecadores e os
ameaça

Mais Convertidos

Mais Convencidos

Inovadores e Criativos

Cuidadosos e Tradicionais

Isaac, filhos da promessa

Ismael, filhos do direito

Sara perseguida  (Gálatas)

Hagar perseguidora

Jesus como referencia (Gálatas 3)

Aio-lei como referencia

Espirito Santo guiando

Tutor-lei-praxes guiando

Misericordia

Implacabilidade, rigidez, justiça e falta de
perdão

Ministerio da Vida

Ministerio da Morte

Mais Perdão

Mais Condenação

Profundo

Rudimentar e raso

Eterno

Básico-provisorio-introdutorio-iniciante

Ensinos e vida de Jesus

10 mandamentos e temas focados neles

Maria

Marta

Contempla mais o  Pecador que se
arrepende

Contempla mais ao que se esforça

O céu interessado na Terra

A terra com medo dos
céus

 

 

 

 

Contraste entre perversões que ocorrem quando se vive erroneamente a
Nova Aliança e quando se vive mais na Velha aliança

Fé-Nova Aliança-
Justiça pela fé

Lei-Velha
Aliança-Justiça pelas Obras

 

Fazem da graça Libertinagem (Judas tadeu
9)

Fazem da lei rigidez 
religiosa

Jesus deixa de ser 
libertador  e se torna conivente

A lei e o conhecimento dela liberta e
santifica

Vangloria de fé sem obras condizentes
(Thiago)

Obrigar e impor aos demais sua norma de
justiça- Julgamento por atos exteriores dos outros

Pecadores auto-suficientes na graça que
não se arrependem

Manipulação de leis e  cargos
na igreja tendo em vista fofocas de transgressões de outros

Inconsequencia devido uso extremo de
liberdade

Falta de entendimento de circunstancias
onde se deve transgredir leis

Muito dependentes do Espírito
–fanatismo

Tradicionalismo e
conservadorismo

Bondade excessiva não bem
refletida

Perseguir os filhos da graça

Achar que não tem que lidar mais com
culpa

Intenso sentimento de culpa, depressão e
auto-flagelo

Idolatria da liberdade

Idolatria dos dez mandamentos

Idolatria do pastor Bullón, Venden,
justificação pela fé  e pregadores afins

Idolatria de lideres religiosos
semelhantes

Rejeição de EGwhite e ênfase em seus
erros

Idolatria de EGwhite

Banalização dos personagens
bíblicos

Idolatria de personagens bíblicos como
quase santos e portanto merecedores da graça
divina.

 

 

Verdades Chocantes

 

Não fosse minhas experiências
pessoais com Deus me guiando a ajudar a Igreja adventista, me guiando usar
algumas vezes escritos de EGWhite, sendo ajudado por esta escritora e outros
pregadores da Igreja como Morris Venden, pastor Bullón, Mark Finley, pastores
distritais e anciãos nitidamente usados por Deus para me ajudar, não fosse o
fato de eu ter sido pastor e ter percebido claramente Deus  guiando
diversas decisões  d esta Igreja através de inumeras coincidencias
incriveis, e meu edificio de fé para com a Igreja adventista teria
sido quase que  totalmente demolido  depois de
entender o   livro de Gálatas e cartas Paulinas, Dr. Samuel
Bachiocce,   Walter Rea, Ubalto Torres, Dr. George Knight, Revista
parousia ano 9 dos professores de teologia do Unasp, Allonso Trevier
Jones,Dr.  Walter Martin, Dr. Paxton,
Jonathan Butler  e o site
“ www.adventistas.com” do professor  Dr. Ermelindo
Robson  Ramos, que expõe  para todo o
mundo os assuntos da igreja.

Para quem não leu e não foi
atrás de analisar  a realidade ,é fácil me julgar, mas quem leu
estes inteligentes e sinceros  autores,  vai se
deparar com aspectos que precisam ser corrigidos urgentemente.

Fiz teologia e nasci na Igreja,
apesar de aparentar ser uma pessoa questionadora,  a verdade é que
por  toda a vida  evitei ler ao máximo certas
literaturas que me agrediriam em minha fé, e como uma especie de auto-defesa, as
evitei. Só me interava delas superficialmente quando era para ajudar um náufrago
na fé no movimento adventista, e assim seguia meu caminho, até que um dia
recentemente decidi ver com meus proprios olhos o que todos falam tanto, e
fiquei deveras chocado com o que vi, e repito que  não fosse minhas
muitas  experiências com Deus, algumas onde pude distinguir a mão
dele guiando esta igreja fraca e defeituosa,  e teria
prontamente  abandonado a Igreja. Mas creio que para uma hora
dessas existe solução e é este objetivo deste ensaio. Que Deus nos
abençoe!

 

Pequeno resumo dos livros
chocantes que li

 

 

  1. 1.     
    Ler e entender  Gálatas e cartas Paulinas me foi
    chocante. Estes livros   foram os assuntos principais
    da assembleia de Mineápolis em 1888, onde dois lideres da Igreja
    Adventista,Alonso Jones e o medico E J Waggoner,
    combatiam contra a liderança mais velha da Igreja . 
    Eles foram apoiados por EGWhite e esclareceram que a lei em
    gálatas são os dez mandamentos que constituem o aio
    do qual não precisamos mais (Gal 3:27), e da nova aliança do Espírito no lugar
    da velha aliança da lei. Nos fala contra guardar dias , meses, tempos e anos
    (Gal 4:10), que ninguem deve nos julgar por causa de sábados no plural incluindo
    todos os sábados(Col 2:16) e que estar vivenciando o descanso em Cristo é
    superior  a guardar o sábado (Hebreus 4). Estas frontais
    declarações a nossa forma de doutrina e metodologia de ensino, 
    aliada ao completo silencio de Paulo em ensinar a guarda do 
    dia de sábado como estando ainda vigente aos cristãos 
    gentios, deixa qualquer adventista sincero  perplexo,
    encontrando como unicas saídas
    1. a.     
      a carta aos Romanos 14 que diz: “Quem faz diferença
      entre dia e dia para o Senhor o faz e ninguem deve condenar quem faz ou quem
      deixa de fazer”
    2. b.     
      Mateus 5 onde Jesus alem de falar para não pensar que
      ele veio abolir a lei, amplia dois  mandamentos da lei, o que nos
      faz entender que ele veio reinterpretar ampliando e aprofundando e não
      cancelando os outros mandamentos inclusive o sábado.
    3. c.     
      Adoração ao Criador que é ressaltada na primeira mensagem do anjo em
      apocalipse 14:6 e 7.
    4. d.     
      A instituição no Eden do casamento é ressaltada por Jesus como
      estando acima da lei circunstancial e transitoria do divorcio, log o a adoração
      e descanso sabatico tambem instituidos no Eden,  estão por assim
      dizer acima da lei e possuem caracterisitca menos transitoria e mais abrangente
      que circunscrição cultural  judaica.

 

2.   Samuel Bachiocce talvez seja
considerado pelo mundo academico e  pastoral
adventista,   a maior autoridade em termos de
doutrina do sábado e é justamente ele que nos mostra que colossenses 2:16 nos
isenta de guardar todos os sábados no plural, cerimonial e semanal, bem como
demonstra que a tendencia do cristianismo de se distanciar do judaismo e suas
insigneas,  inclusive o sinal exterior da guarda do
sábado, era uma tendencia estimulada  pelas 
cartas paulinas e principalmente pela carta de  Hebreus,
que substitui o   sábado dos judeus 
pelo descanso em Cristo dos cristãos gentios. Quando li o Dr Bacchiocce o
considerei como um traidor da Igreja, pois pertenço a uma  cultura
apologetica que ainda é a atual,  que  herda de
Arnaldo Cristiannini diversos erros.

 

3.   Walter Rea,  prova claramente,
juntamente com o depoimento de diversos lideres e representantes da Associação
Geral, em diversas épocas, e até mesmo do esposo Thiago White (1880), 
que EGWhite e suas assistentes “ roubaram”  escritos de
outros grandes autores para fabricar seu arsenal de escritos  ,
sendo o ponto mais chocante que ela   copiava  dos
outros, algo  que dizia  que era Deus
quem falava. Me doeu  muito ler Rea e deve ferir  a
qualquer adventista sincero, pois é como assistir ao assassinato e
desmascaramento  de EGWhite para a surpresa   naqueles
que viam nela  uma especie de  santa que todos nós
admirávamos. Tentaremos apresentar algumas possibilidades espirituais de
lembrança de palavras inspiradas, bem como apresentar a defesa dos
representantes do White state. Por outro lado, vejo neste assunto uma grande
oportunidade para o povo de Deus:

ü 
Admitir seus erros humildemente, só assim cresceremos na graça.

ü 
Acabar de vez com a idolatria que se faz aos seus escritos muitas
vezes substituindo a leitura e interpretação da Biblia individualente ,
igualando  ou tornando-se a interpretação “infalível”, que é uma
das metas da Associação Geral da Igreja.

ü 
Criar uma cultura mais ampla na Igreja , conectando-a com vários
autores inspirados que compõe os escritos do Espírito de profecia, e não apenas
uma autora em especial, transformando nossa perspective em mais bíblica que diz:
“todos podereis profetizar” I Cor 14:31

 

 

5.   Ubalto Torres, um engenheiro nordestino, 
desmascara um monte de coisas sobre nossa frágil fé, com uma sapiência
incrivel. Desiludido com o movimento, ele tece comentarios
sucintos e diretos que quase não deixam alguma saída para o movimento
adventista. Faremos  uma análise dos seus bons argumentos,
agradecendo algumas críticas e ponderando outras.

 

6.   George Knight, a maior autoridade em historia do
adventismo da Andrews university escancara a realidade de Minneápolis em livro
como “1888” da Casa Publicadora e outros. O confronto dos lideres legalistas da
Igreja  com Jones e Waggoner, os dois mensageiros de Deus que
vieram trazer um reforma teologica na igreja que foram rejeitados. Knight deixa
claro a historia da igreja manchada pelo legalismo, pela defesa ilegitima da lei
nas cartas de Paulo e fala com autoridade  oficial de nossa 
igreja. Recentemente em palestra proferida no Unasp, fiz-lhe uma pergunta
sobre Mineápolis e falei de nossa crise interna entre legalismo e justificação
pela fé. Mencionei que pelos trabalhos de Morris Venden e Alejandro Bullón, a
deficiencia da igreja relacionada a falha no tema da justiça  pela
fé havia diminuido. George Knight na sua resposta demonstrou claramente que a
crise de Minneapolis ainda perdura com a frase “Morris Venden não me topa”,
tratando o assunto de forma displiscente como se não houvesse grave problema
quanto ao tema, apenas que alguns enfatizavam demais a graça e outros a lei, ou
as obras. 

7.   Allonso Trevier Jones, em sua carta de despedida da
igreja, profetiza todo um quadro na igreja que se arrastaria até o dia de hoje,
ler sua carta de 1907 é como estar lendo nossa realidade de 2010.

 

8.   Revista parousia ano 9 dos professores de teologia
do Unasp falam da crise de Minneápolis e reforçam o que o Dr Knight já falara,
que nossa igreja se encontra ainda num tremendo legalismo e que muito ainda se
precisa caminhar para que o entendimento das cartas paulinas possa acontecer no
mundo adventista aqui no Brasil O professor Paroschi chega a testar e verificar
este legalismo num questionario apontando 47,5% de conceitos legalistas e
erroneos pertencentes a cultura da igreja mais orientada do Brasil, a igreja do
Unasp campus 2 que agrega o seminario de teologia.

 

9.   Walter Martin ,pastor batista,  foi
super carinhoso e depois de assegurar dos eruditos da igreja compromissos
evangélicos numa especie de cheque sem fundos em nossa realidade , nos defendeu
não como uma seita, mas como uma igreja a quem o mundo evangelico 
poderia entender como heterodoxa e não ortodoxa.

.

10. O Dr. Paxton ao relatar sobre a crise de Minneapolis
(justificação pela fé versus legalismo) é um grande conselheiro dos problemas
decorrentes do legalismo  na nossa Igreja.

.

11. Os  diversos sites que destacam nossas
injustiças e pecados como o o site “ www.adventistas.com” de Ermelindo Robson
Ramos, deixa qualquer um chocado, é o retrato de nossos escandalos visto por
todo mundo. Milhões de almas desanimaram de ser adventistas devido este site,
constituindo o maior entrave na evangelização de todos os tempos aqui no Brasil,
bem como a maior repreensão que a igreja pode ler.

 

12. Jonathan
Butler, professor associado de história da igreja na Universidade de Loma Linda,
descreve a Ellen G. White como o produto de seu tempo. "As predições do futuro
por parte da Sra. White apareceram como projeções sobre uma tela que só
engrandeceu, dramatizou, e intensificou as cenas de seu mundo
contemporâneo."

 

Fui totalmente metralhado e
restauram em mim apenas minhas experiencias pessoais com Deus, onde pude
constatar a mão dEle tanto me guiando como guiando a Igreja, e muitos casos onde
Deus me guiou para defender a igreja, bem como muitas bençãos e coincidencias
relacionadas aos livros sagrados considerados como de EGWhite,  bem
como consciencias do lado positivo que a Igreja representa no levar o evangelho
ao mundo, a mensagem de saúde, educação e consagrações promovidas por esta
Igreja, mesmo sendo extremamente  defeituosa.

A partir destas poucas
consciencias e de minhas experiências pessoais com Deus , colocadas no apêndice
deste livro, pude estar reedificando e reformulando minha fé em Deus e no
movimento adventista, me sinti como que tendo apenas cacos nas mãos para
reedificar minha fé e decidir seguir em frente. A Igreja precisa demasiadamente
de ajuda para não cair de vez quando a noticia dos seus probelmas for posta de
forma contundente no ventilador da TV quando a  igreja será 
extremamente sacudida.

Precisamos antecipar os
incendios  e os tsunamis que virão,ou melhor, a implosão que ora se
desenvolve sem que se perceba,  precisamos nos equipar e preparar
para os mesmos, precisamos fazer esforços caso queiramos sobreviver e fazer
pequeninos sobreviver diante dos escândalos que vão vir de uma forma resumida e
bem preparada como uma metralhadora  que se foi ajuntando
projeteis  no processo de questionamentos fragmentados aqui e
ali.

Quando fui fazer teologia no
velho IAE em 1987, eu tive dezenas de sinais divinos quase que me obrigando a
fazer teologia para ajudar esta igreja, porque não tinha certeza de que queria
estar ali , talvez como que devido a  tantos sofrimentos pelos
quais passava,  tive que passar depois daquela 
época  e passo até o dia de hoje, no triste caminhar de
alguem que decidiu seguir  parte do que Deus me 
manda, com desvios e tentativas de desistencias como Jonas , como Davi,
como Jaco,  em minha historia  como um simples pecador
cristão que sou

Tenho certeza que este livro
vai proporcionar ao leitor, uma experiência a mais de vida. Uma vez quando
perguntei a Deus porque sofro tanto nesta vida Ele me disse: “ Vc é como a carne
de um boi que é sacrificado para alimentar muita gente” Então amigo, se assim
for, reparto aqui minha carne e minha vida com vcs, na esperança que pessoas
da  igreja onde nasci sejam  ajudadas, e a Igreja
adventista não se desmorone quando for confrontada com realidades que já
circulam na internet, estarão na TV e causarão cada vez mais o seu
enfraquecimento pois com toda certeza , certas consciencias já estão 
paulatinamente pertencendo a cultura popular, de lideres nossos e
outros,  e da cultura  eclesiastica interna e
externa.

Antecipar este incendio que já
se arvora : Eis a decisão que líderes e povo em geral terão que tomar. Por todo
o livro existirão algumas sugestões, espero que mais sugestões aconteçam e que a
Igreja se prepare para passar o mar vermelho que se aproxima onde já 
naufragaram  a milhões de sinceros
ex-adventistas.

Por fim, temos diante de nós
uma tendencia que pode antecipar nosso fim:


Tendência e maior de todas é liderada por aqueles que querem
esconder pra debaixo do tapete todos os questionamentos sinceros, eles são
vistos como:

a)    
“Defensores da Igreja” dos seus inimigos.

b)    
São vistos como fiéis a Igreja mais do que a Deus ou a verdade.

c)    
Como fieis funcionarios de uma empresa defendendo seus salarios e
suas posições.

d)    
Como inocentes que nunca se interaram dos assuntos senão
superficialmente(acredito que foi meu caso) e procuram apagar o fogo e restaurar
a fé dos escandalizados na fé 


Tendência são os que se revoltam contra a Igreja e passam a se vingar pelos
enganos que sofreram por toda a vida.


Tendencia creio que sejam honestos  homens que admitem os problemas
e procuram estabelecer soluções, convido a todos para que pertençam 
a esta categoria!

 

Mineápolis no
Brasil

 

No ano de 1988, exatamente cem
anos depois de 1888,   fui expulso do colegio interno do IAENE na
Bahia  e no ano de 1990  estava sentado
no canto extremo  da sala da diretoria do seminario teologico
latino-americano adventista em São Paulo , as tres perguntas que o
Espírito Santo me avisara antes que seriam feitas para preparar a cama de minha
expulsão da faculdade,  foram feitas. Elas se relacionavam a minha
anterior expulsão. Eu divisava aquele que com a faca
na mão iria degolar-me tendo um gesto no rosto de mistura de sadismo, sorriso, e
conclusão de caso.

A porta bateu, foi fechada tres
vezes, mas em vindo ameaça de que 14 alunos sairiam da faculdade caso fosse
expulso, mudou-se a decisão e o diálogo aconteceu por t res longas horas de
debate e o director parece ter se convertido por aqueles dias. Chegamos a ficar
amigos e o espírito daquele senhor me pareceu ter sido amansado.

O motivo  foi que
fui defender o sermão do pastor Bullón em sala de aula de onde fui aos gritos
expulso pelo professor que era um discipulo do director e do legalismo vigente.
O assunto da graça bateu uma vez no movimento adventista em 1888 com Jones e
Waggoner, depois recentemente com Morris Venden e Bullón.

A Associação
Geral da IASD em pronunciamento historico diante das maiores autoridades em
religiões do mundo batista e evangelico Americano e mundial,  fez
passar a idéia que deveria ser  oficial , mesmo que tal admissão
não encontre ressonancia nos escalões mais baixos  que seguem um
coletivismo mais adequado a linguagem e crença do povo em geral. Portanto,
repassamos aqui alguns destes compromissos oficiais, para demonstrar que este
tema é um assunto que tem merecido a atenção de grandes mente s do mundo
religiosos e dos mais altos postos de nossa Igreja.

 

 

Sabatismo. Os
ASD ensinam que a guarda do sábado do sétimo dia, como

memorial perpétuo da criação, é obrigatório para todos
os cristãos como uma marca

de "verdadeira obediência" ao Senhor. Diferentemente de
certos adventistas

extremistas, contudo, os eruditos adventistas na
conferência asseguraram que a

observância do sábado não propicia salvação, e que
cristãos não-adventistas que

observavam o domingo em sã consciência não se excluíam
do corpo de Cristo.

Conquanto a guarda de um dia de descanso nunca tenha
sido a posição

oficial do cristianismo histórico, os evangélicos
concluíram que guardar ou não

guardar um sábado é permissível no contexto de Romanos
14:5, 6. Outras

denominações cristãs, tais como os batistas do sétimo
dia, tinham também

assumido essa posição. Os evangélicos discordaram
vigorosamente da conclusão

adventista concernente ao sábado, mas não viram isto
como uma questão que

deveria dividi-los.

 

Posição Oficial da Associação
Geral representada por eruditos que não é a posição da Igreja como um
todo  ainda

 

 

Ellen G. White e o Espírito de Profecia. O desenvolvimento e a própria

existência do adventismo é literalmente incompreensível
à parte de Ellen White e

seus múltiplos escritos. Nenhum líder ou teólogo cristão
tem exercido tão grande

influência sobre uma denominação em particular quanto
Ellen White sobre o

adventismo. Durante sua vida, a Sra. White é creditada
com a produção de mais de

46 livros totalizando 25 milhões de palavras, que
abordam virtualmente cada área

das crenças e práticas dos adventistas.

O ASD crê que o dom de profecia mencionado em I
Coríntios, capítulos 12 e

14, foi singularmente manifestado na vida e escritos de
Ellen White. Suas alegadas

visões e palavras do Senhor foram interpretadas como
sendo uma característica

identificadora e qualificativa da igreja remanescente de
Deus. Os escritos de Ellen

White têm sido freqüentemente descritos, como ela
própria declarava, como uma

"luz menor" apontando à "luz maior" da
Escritura.4

Em vista de os ASD considerarem os escritos de Ellen
White como

"conselho inspirado do Senhor", os evangélicos
preocupavam-se com a relação que

seus escritos teriam com a Bíblia. A questão submetida
aos eruditos adventistas foi:

"Os adventistas do sétimo dia consideram os escritos de
Ellen G. White como

estando em pé de igualdade com os escritos da Bíblia?"5
Os líderes adventistas

deram a seguinte resposta:

 

 

1) Que não consideravam os escritos de Ellen G. White
como um acréscimo ao cânon sagrado da Escritura.

 

2) Que não os consideravam como tendo aplicação
universal, como é o caso da Bíblia, mas particularmente para a Igreja Adventista
do Sétimo Dia.

 

3) Que não os consideravam no mesmo sentido como
Escrituras Sagradas, as quais permanecem como únicas e exclusivas, sendo o
padrão pelo qual todos os outros escritos precisam ser julgados.6 Conquanto os
evangélicos abertamente rejeitassem o ponto de vista dos adventistas quanto aos
escritos de Ellen White,

concluíram que na medida em que seus escritos não eram
visto como 1) estando em mesmo nível que a Escritura, 2) sendo infalíveis, ou 3)
um teste de comunhão cristã, esta questão não precisa ser divisória.

 

 

 

 

Há uma tendencia interessante
que devo explaná-la. Existem duas classes de pessoas interessantes em seus
comportamentos e mentalidades teologicas:


Caracteriza-se por impor –se a si mesmos e aos demais  a idéia de
escolhidos, e de se esforçarem por fazer jus a esta escolha divina. Eles
justificam quase todos os erros e defendem a Igreja como a um time de futebol
dos inimigos dela. São guardiões da Igreja, agem como policiais vigiando o
rebanho de invasores, de questionamentos   de suas verdades
acalentadas,  por perceberem o risco de apostasia .Eles se
comunicam bem mais com o povo adventista, com os niveis abaixo de uniões,
presidentes de campo, os quais são pressionados a interagirem  pois
devem se relacionar mais com  igrejas e micro-poderes de natureza
mais coletiva, e se diferenciam dos altos escalões mais pensantes, 
livres e com certa autonomia,   centrados na associação
Geral. Portanto, como em todo organismo institucional,  os  
generais da Igreja tem uma ideia diferente dos sargentos, como policias
federais demonstram-se diferentes de  policiais militares. Em
geral, o  povo é mais prático e  é mais dado ao
legalismo , a elite pensante, se sujeita mais ao idealismo ,   a
filosofia e a  sabedoria. E assim a Igreja se divide entre uma
tendencia de fé coletiva e um ideal cristão de fé por  ser
alcançado ainda.Semlhante situação se encontra na Igreja católica e outras
igrejas, onde na elite pensante se estabelece diferentes formas de pensar a fé
do povo “submetido”a ela  indiretamente , por meio de
representantes de baixas patentes. Os papas e os presidentes aparecem como
figuras que pronunciam com cuidado suas declarações tendo em vista a unidade e a
conservação.  

 


Caracteriza-se por deixar Deus definir as coisas e a dar liberdade aos demais em
assuntos religiosos. Caracterizam-se por misericordia e bondade, são
guiados pelo Espírito Santo de fat, no dia a dia, o e não como 
teoria, e por isso  possuem diversas experiencias com Deus
sendo caracterizados por  possuirem  filhos que
atestam de sua bondade.

 

 

 

O Povo Escolhido

Talvez a idéia de ser povo
escolhido,  tenha resguardado de desânimo, divisões e
impermanência  todos os povos cristãos ou não cristãos em sua
trajetória religiosa. Percebemos  tal fé no acolhimento
incondicional de Deus, numa escolha e eleição  divina
privilegiadora,  em quase todos os povos, pois todos são de alguma
forma a Igreja ou facção verdadeira de Deus, e esta fé é quase que a premissa
básica de muitos para pertencer a este ou aquele grupo religioso. Nós criamos
uma série de argumentos que nos justificam como único povo escolhido por Deus na
terra, e isto vai nos acalentando e fazendo com que nos apeguemos a título de
escolhido  da mesma forma que um torcedor de time de futebol faz.
Sem mais nem menos, mudando apenas a categoria que agora em em vez de esporte,
é  religiosa. 

Portanto,  esta fé na eleição
divina de um povo peculiar,   tem gerado, em toda historia, 
diversos comportamentos bons e maus nos vários povos e pessoas que
acreditam ser “os escolhidos”.  Se por um lado aumenta-lhes a
auto-estima, por outro, aumenta-lhes o orgulho e exclusivismo, achando que são
escolhidos porque são melhores, mais bondosos, mais santos, mais entendidos da
verdade,  se por um lado fazem com que se perdoem de seus
erros  , por outro lado, faz com que não se  perceba,
ou  faz com que se justifiquem demasiadamente, se por um lado
encontram sempre esperança, por outro, podem  também estar se
iludindo.Se por um lado aprofundam em questões relacionadas a sua peculiaridade
de fé, por outro, os alienam de coisas mais importantes, e por ai
vai....

A questão é: Independente de como nos
relacionamos com este “fato” admitido pela fé de que somos o povo escolhido por
Deus, não por nossas obras, mas pelos planos e propósitos de Deus , pelas suas
profecias apocalípticas,   devemos perguntar: “Somos mesmo o povo
de Deus, ou estamos nos iludindo? ”Nossas interpretações proféticas estão
realmente  verdadeiras ou aprendemos a pensar de uma maneira que
nos convenceu? Até que ponto simpatiza Deus com essa situação em todo o mundo e
em todas as agremiações?

Outro ítem nos vem a mente, se
constatarmos baseado em nossos raciocínios e interpretações pelas profecias, e
por outros sinais como critério de análise,  que somos mesmo o povo
escolhido por Deus, até que ponto podemos ser ou não rejeitados como foi o povo
escolhido de Israel, os judeus,mesmo que até que a plenitude dos gentios se
complete?  Como foi rejeitada a mulher-igreja que se prostituiu com
os reis da terra de apocalipse 17, pois que ela era escolhida, era uma esposa
espiritual do marido Jesus, e a vemos representada sentada sobre o poder da
besta bebendo o sangue dos hereges que ela condenou na idade Média tendo escrito
na testa BABILONIA, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES NA TERRA. Será que
tem igrejas atualmente fazendo semelhante coisa? Será que existem imagens da
besta hoje? Ditaduras religiosas dogmáticas e anti-cristãs se passando por
cristãs?Será que existem lideres déspotas que se acham semi-deuses, papas
pastores, que em nome de Deus sustentam um sistema de coisas que privilegiam um
clero e excluem os verdadeirtos mensageiros  enviados por Deus?
Quem são os verdadeiros cristãos hoje em dia?

Até que ponto Deus escolhe um povo e deixa
ele em franco  pecado, continuando firme em sua escolha inicial a
despeito do que possa acontecer?Até que ponto temos recebido advertências vindas
de Deus por meio de muitos servos dEle e não temos nos corrigido?Quantos livros
de advertências vc leu ou só lê aquilo que falará positivamente da sua maneira
de fé para não se contaminar?

Alguem pensaria que Deus escolhe os
melhores e os que farão as melhores obras,  mas Paulo disse que não
foram os grande da terra que Deus escolheu, que ele resolveu revelar estas
coisas aos pequeninos para envergonhar as coisas que são. Então sabemos que não
é como nós escolhemos que Deus escolhe. Temos apenas semelhança com Ele, 
nunca igualdade.

Parece que Deus escolhe as coisas mais
desprezíveis do mundo. _Não escolheu Ele ao povo de Israel repleto de erros e
pecados? Não escolheu ele ao enganador Jacó, escolheu aquele que se revelou para
com sua linda esposa covarde e mentiroso,  Abrão, 
para que se tornassem Abraão e o pai da fé?  E não escolheu
Ele a   Jacó, o enganador,  para ser Israel, o pai da
nação de filhos enganadores  a  escolhida que abalaria
o mundo? Aquela que se arrpenderia diante das derrotas? Mas Ele escolhe coisas
desprezíveis para que continuem desprezíveis?

Por certo o homem escolheria o enérgico e
destemido  Esaú em vez de Jacó, o filhinho da mamãe, 
escolheria Ismael em vez do fraco e cego  Isaac, descendente
dos velhos ovocitos da  velha Sarah,  escolheria e
escolhe o rapaz alto e inteligente  Saul em vez do pastorzinho
baixinho Davi..Escolhe dizer claramente ser o Messias a uma mulher mais que
duvidosa que tivera 5 maridos e ainda andava com um homem casado, sim,
demonstra-se nas escrituras que  Deus  escolhe as
coisas mais desprezíveis, para manifestar seu poder, o mesmo poder que nos
habilitará, a nós pecadores,  a andar em sua presença 
nos palácios dos céus, porque o que Ele escolhe, Ele habilita e Ele
aperfeiçoa. Amém!
 

O objetivo deste
trabalho é mostrar que existem  defeitos em nosso meio como
adventistas, falhas horripilantes  na administração, no sistema,
nos escritos de Ellen Gould White, na idolatria que se faz a ela igualando seus
escritos , muitos plagiados, ao escritos da Bíblia (por mais que se repita luz
menor, mas no fim das contas é essa luz menor que determina o que se compreendeu
da luz maior, ou seja, quem define o significado da luz maior é a luz menor, de
forma que, no fritar dos ovos,  a luz menor manda e a luz maior
obedece), falhas em relação a nossa forma de defender o sábado, a lei,
ignorancias teologicas instituidas e corroboradas por livros desatualizados,
enfim,  são tantos os problemas que perguntamos se   
a graça de Deus que tem nos alcançado porque fomos o povo escolhido de
Deus e seu amor,  continua a operar em meio a tanta lama,
erros,falhas, politicagens, e permanencia no erro. Até que ponto a graça de Deus
pode suportar as desgraças?

Muitos 
pregam  que uma vez salvo salvo para sempre, outros pregam
que uma vez escolhido, não importa o que vc faça, Deus vai com certeza 
operar em sua vida. A Igreja adventista por mais que negue como um todo
estes pensamentos, pratica exatamente essa fé, pois acredita que pode errar o
tanto quanto quiser que continuará a té o fim como povo de Deus e que Deus vai
corrigir em algum dia as coisas, por mais que os anos passam e os problemas só
aumentam.

Na Bíblia encontramos Jesus
acolhendo e escolhendo pessoas despreziveis  para o seu
serviço,vemos a mulher samaritana trazendo-lhe a cidade inteira, Mateus o
fiscal, Zaqueu, os filhos do trovão, Judas, Pescadores e homens simples,
violentos, etc… mas percebemos que estas pessoas se aprumam, se convertem e
passam a andar de uma maneira melhor que antes.

Como descendentes
de Miller, nós da  Igreja adventistas acreditamos que nosso
movimento nasceu  de várias marcações  de
algumas  datas da volta de Jesus,  e esse
engano  estaria cumprindo uma compreensão erronea de Daniel (doce
na boca e amargo no estomago)prevista em apocalpse 10 , apesar que em 
Ezequeiel 2 e  3, doce na boca  estaria
relacionado a  uma missão de condenar os pecados de Jerusalem sem
ser ouvido e atendido . E depois veio uma revelação num campo de milho sobre o
santuario o que com estudos e oração revelou-se que  Jesus veio em
1844  para um grande tribunal , e que este grande tribunal
representaria a purificação do santuario dos pecados transferidos e expiados
para o ceu,o juizo investigative,  e esta purificação no céu dos
pecados confessados, dos pecados já  justificados, determinaria o
fim da atuação da ponta pequena?porque em relação a atuação da ponta pequena é
que se pergunta “até quando” de Daniel 8:14.

Não tem alguma coisa errada e
desconexa aí?

Este assunto do juizo
investigativo, apesar de ter sido a base do inicio do movimento
adventista,  é pouco comentado na igreja adventista, a maioria nem
conhece esse assunto. De certa forma, independente de uma analise de sua
interpretação certa ou errada,  ele cria uma desconfiança na graça
de Deus e no seu perdão oferecido ao pecador, fazendo com que se verifique
depois se ele aproveitou bem a graça do perdão ou não, caso não, a graça e o
perdão lhe serão retirados, ou seja, transmite-se  a idéia de que
somos salvos pela graça, mas se não mantivermos através de uma vida santa esta
libertação do pecado em vida, seremos condenados. Logicamente que tal idéia
fabricará perfeccionismos e exigencias sem fim dos atos das demais pessoas
pertencentes a este tipo de  fé. Como fica o picador salvo 
que por mais que melhore continua imperfeito, como ficam  
os ensinos de Lutero nesta situação?  Então nos perguntamos
, se é assim, porque uma igreja toda em pecado estaria perdoada pra sempre, se
nem um membro o é pra sempre , pois que este está dependendo do veredito do
tribunal e não da palavra de Jesus que disse ‘quem crê em mim, não entra em
juizo”?

Ora, podemos ter
a confiança de que nem todos os pecados do mundo poderiam nos separar dele.
Podemos ter em em mente , que Deus não nos condenará como povo quando lermos
flagrantes erros que cometemos, pois aqueles  que ele escolheu Ele
mesmo os aperfeiçoará algum dia para as boas obras,  porque dele é
o querer e o efetuar Segundo sua vontade e até mesmo as obras boas preparadas de
antemão para nela andemos , porque  elas  já estão
reservadas áqueles que Deus de antemão preparou para que as aceitassem.

 

XXXXXXXXXX

  É movido por
esta consciência do amor divino por nós, e de sua graça infinita para com seu
povo eleito,  é que reptiremos as palavras do mestre de 
não pecar mais através de mensagens que dão uma idéia de onde temos
errado. Ao ler estas páginas , convido o leitor a ficar protegido pela eleição e
graça divina, pois sabemos que não são mesmo nossas obras que nos tem
recomendado a Deus, mas sua infinita graça que nos escolhe, acolhe e cuida.
“fraca e defeitosa como possa parecer, somos a menina dos olhos de Deus” ou como
diz o pastor Bullon a cada membro “ vc é coisa mais linda que Deus tem no
mundo”.

 

Legalismo vesrus Graça de Deus

 

O assunto deste livro 
tratará sobre o legalismo de Minneápolis ocorrido em 1888  e
suas influencias atuais gerando uma crise interna na Igreja Adventista.
Analisaremos a apologética que  para defender lei e sábado ,
cancela os objetivos das cartas paulinas e afeta a compreensão das  
mensagens  da graça,  da fé e da nova
aliança.  Estabelecendo pela defesa da velha aliança como estando
em igualdade com a nova , um  neo-legalismo na  
defesa da fé adventista.  Mostraremos como essa situação
dificultou  penetrações e bençãos divinas dos bons esforços 
evangelisticos adventistas , impossibilitou uma 
representatividade cristã diante do mundo, criou  muitos
atritos desnecessarios  com evangélicos e com a mensagem da 
graça de Deus,  e produziu  uma 
vida cristã  prática interna duvidosa caracterizada  
por julgamentos dos demais por atos exteriores . 

Apresentaremos os 
níveis de relacionamento historico entre o homem e Deus  nos pactos
bíblicos.   Para tanto , se recorrerá a gráficos 
baseados na historia bíblica,  experiencias pessoais,
citações, seguido de um diálogo com um grande  teólogo 
adventista no Brasil, o professor Azenilto Brito. No apêndice, 
se apresentará a carta-profecia de 1907,  de protesto contra
o legalismo instituido,  por Alonso Trevier  Jones,
que foi  traduzida por Rogerio Buzzi.

Apresentaremos 
parte de  um dos sermões de Alejandro Bullon, que é uma das grandes
referencias atuais  dos adventistas, sendo que o mesmo e sua
mensagem da graça e misericordia pelos pecadores foi fartamente aceita no
meio  adventista do 7º dia nos ultimos 20 anos transformando
bastante a cultura geral da igreja. Também ele foi bastante ouvido e
atendido  na  Igreja dissidente da Adventista
da  Reforma e até  nas igrejas evangélicas o pastor
Bullon foi reconhecido também como “ servo de Deus” , tendo alguns de seus
livros publicados por batistas (Editora Betânia).  

Mostraremos de que maneira este
pastor sofreu e continua sofrendo  muita resistencia em u ma
parcela  legalista,  conservadora e mais fiéis aos
escritos de  Ellen White de forma irrefletida não discernindo sua
fase como escritora  legalista, seus contextos,  e sua
menoridade quanto a verdade das escrituras.  a luz maior. Esta ala
conservadora  ainda mantida pelo senso comum nesta 
transição de mentalidade ,é mantida pelo liberalism o e secularism que
ameaçam cada vez mais a Igreja, justificando conservadorismos como forma de
manter o que restou ainda do movimento,  tendo alguns
representantese sustentadores da grande  massa 
adventidta no    mundo academico,    que
ainda  extendem  naqueles onde mais atuam: No mundo
pastoral, liderança,  e membros mais antigos e com tendências
conservadoras e  legalistas Tal sustentação se impõe em grande
parte sobre o mundo academico, que se vê obliterado de falar a verdade ,  
pelo pragmatismo  na manutenção do dominio e poder 
que é imposto por micro-poderes representados por presidentes de campos e
grandes articulistas atuais, tanto na esfera administrativa  quanto
na esfera teologica academica.

O Trabalho tem por objetivo
também,  uma análise de consequencias e possíveis soluções para o
mundo cultural teologico no seio do adventismo,  para demais
igrejas que sofrem de semelhantes tendências caracterizadas pelo romanismo
estatal e legalismo cultural que se impõe sobre estruturas culturais cristãs na
atualidade.

Apresentaremos um resumo
das disputas de opinião  que formaram uma verdadeira guerra nas
reuniões da Associação Geral da IASD em  
Minneapolis- a confusão em
torno do livro de Gálatas em 1888, que fizeram a IASD atual 
admitir  que a lei de Gálatas é tambem  a lei
moral dos dez mandamentos, apesar do povo adventista como um todo ainda
desconhecer e não admitir  este fato  – as questões
de  Paulo,  lei e sabado,  e por
fim,  uma  sujestão apologetica  para a
defesa da validade da  lei reinterpretada por Jesus, 
e do sábado como mensagem escatológica a se manifestar a partir do
cumprimento de  apocalipse 14:7,    quando conclama
para que os povos   adorem  ao Criador desacreditado
nos ultimos dias pelo darwinismo  , mas que seja guardado
não  sob a leitura da velha aliança, mas sobuma leitura cristã a
partir  o ministerio do Espírito  na nova
aliança.

 

Predestinação

 

 

“E
porque tu reparas tu o argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave
que está no teu olho?Hipócrita , tira primeiro a trave do teu olho; e então
cuidarás de tirar o argueiro do olho do teu irmão” Mateus 7:4, 5

 

Porque somos o povo
Escolhido

Em Romanos capitulo 9  há nos
escritos paulinos  a idéia clara de predestinação. 
Calvino, os grandes reformadores  e a igreja presbiteriana,
são ardorosos defensores de que Deus planejou tudo o que está acontecendo
segundo seu propósito.

Discussões kilométricas existem até hoje
entre os chamados arminianos (defensores do livre-arbitrio)  e os
pelagianos (defensores da soberania de Deus sobre tudo). E é interessante que
todos eles encontram base em textos bíblicos para suas defesas, de forma que é
inútil querer resolver esta questão, pois parece que os dois lados tem razão, ou
melhor, tem suas fortes razões bíblicas para suster tal idéia. Há uns que dizem
que Deus já sabe o que iremos “nós” fazer desde os tempos eternos 
e outros que dizem que há possibilidade de mudar a previsão pelo fato de
haver na Bíblia a pregação instando para a conversão (mudança), mas outros vêm e
falam, Deus já sabe quem irá mudar, outros replicam, “ Ele sabe, mas quem faz
somos nós”, e outros treplicam, “Ele quem faz em nós” e outros terminam, mas a
“escolha é nossa”, mas entre o querer e o fazer não estaria embutido a
escolha?”. Milhares de textos são colocados em discussões e tudo termina numa
infindável polemica onde cada um escolhe, ou foi programado para
escolher,  pelo menos,  em que acreditar , 
mesmo não podendo defender totalmente seus pontos de vista a luz de toda
a Bíblia.

Parece-me que a idéia central que Calvino
defendeu esta idéia é a graça divina, pois que se esta dependesse da nossa
escolha, deixaria de ser totalmente graça e seria mais diversas 
oportunidades dadas de salvação, e o crente poderia se orgulhar de ter
escolhido milhares de vezes em vida ao lado de Jesus, onde suas boas obras
seriam precedidas pelo aceitar e escolher a vontade divina que operou “o querer
e o efetuar”. Cancelariamos portanto a graça assim porque,  no
final das contas,  ela ser ofericida dependendo das obras de Deus
operadas com nosso consentimento.  Alguns discordam e outros
concordam..

Portanto é comum, vermos maravilhosos
estudos sobre a graça de Deus do lado pelagianao, calvinista, presbiteriano, e
vermos maravilhosos estudos sobre esforço humano, liberdade de escolha,
livre-arbitrio, boas obras, do lado arminiano, que representa as demais
denominações evagelicas, batistas, metodistas, pentecostais, etc,,, e
adventistas.

Obviamente que não pretendo fazer uma
síntese e resolver este problema teológico que se arrasta por séculos, mas nem
por isso, deixarei de tentar baseado em minhas orações sobre o tema, trazer
idéias simples que podem nos ajudar um pouco no caminho do entendimento desta
distensão que separou e separa grandes blocos  de grupos de
cristãos.

Bom, para inicio de diálogo, destaco dois
textos de certa forma excludentes e contraditórios:

“Cumpre a ti dominar teu desejo” Genesis
4

“Deus opera em vós o querer e o realizar”
Romanos

Nós sabemos que assim que o homem caiu ele
foi perdendo aquela semelhança com Deus que possuía desde o Eden, neste contexto
de perda recente encontramos “cumpre a ti dominá-lo”

Já na época do novo testamento, percebemos
que a vontade humana estava deveras enfraquecida, e é neste contexto que
encontramos “Deus efetua em vós o querer e o realizar”.

Podemos olhar a Bíblia e ver um gráfico
onde o “cumpre a ti dominar” vai cada vez mais diminuindo e dando lugar a
efeutação divina em nosso lugar? Seria essa uma perspectiva teológica herética
ou com alguma base bíblica? Isto encontra respaldo no texto “onde abundou o
pecado superabundou a graça”? O derramr mais abundantemente do espírito dado
“conforme a necessidade” (Cor 12) necessitou mais na época do novo testamento
que na época do velho testamento onde o homem não estava tão enfraquecido? A
revelação da predestinação em Paulo situaria em relação a necessidade de um
homem empobrecido em sua vontade de fazer o bem? É certo que não, há muitas
razões em contrario disso. Uma delas é que Paulo refere-se a exemplos antigos
como  Jacó, Esaú, Faraó, para sustentar a idéia de pré-ordenação
divina do bem e do mal.

Então como resolver esta
questão?

Quando o apóstolo Paulo fala sobre isso,
ele mesmo faz emergir uma pergunta que coloca nas costas de Deus toda a culpa de
tudo que ocorre uma vez que Ele quem tudo faz  “ de que se queixa
Deus ainda, pois quem jamais resistiu sua vontade?” Paulo não responde, apenas
dispara contra quem questiona a Deus e diz: “Quem és tu homem para questionar o
Criador, pode o barro reclamar com o oleiro porque me fizeste assim?”

Paulo não responde, muitos cristãos atuais
tentam responder, os calvinistas preferem dizer que no céu saberemos.a resposta,
e que devemos confiar em seu amor  pelas suas revelações de
amor,  sobretudo demonstrado na cruz. Sem duvida alguma a mensagem
da predestinação é um chamado para fé, onde Tomés questionadores são excluídos,
talvez por isso, depois de mandar Tomé esfregar seus dedos na feridas de |Jesus,
ele disse “Mais bem-aventurados são os que não viram e creram” Os que não
entenderam mas aceitaram, os que mais confiam, do que os 
que  tentam  em vão saber de certos mistérios
divinos. E em suma, observo,  que o Arminiano representante do
livre-arbitrio  quer explicar, e  o pelagiano quer
mostrar que não há explicação para este ponto.

 

Análise de Apócalipse 10

O comer o livrinho foi  doce
na boca e amargo no estomago. Em apocalipse cap 10 interpretamos 
uma grande decepção que deveria ocorrer com um movimento religioso em
torno da compreensão do livrinho selado  de Daniel,  e
não existe historia em nenhum movimento religioso que espelhe tal 
situação como a historia do movimento millerita apelidado de
adventista,  em torno da compreensão errada do livro de Daniel,
quando se marcou a data para a volta de Cristo em 1843/1844, e ele não
voltou. 

Esta é a interpretação que temos do lado
de cá. EGWhite copiando Urias  Smith em Grande Conflito,
sabia  como ninguém transformar vitimas em agressores e agressores
em vitimas, o que fazemos sem pensar quando estamos defendendo nossos gostos
pessoais. Pensamos no inicio do movimento como Miller sendo um santo que
retirava das outras igrejas que lhe acolheram para dar sua mensagem , 50 mil
protestantes, que   foram finalmente  “salvos” 
de “babilônia” que eram as igrejas caídas no secularismo e no pecado.
Enquanto que as apostatadas igrejas babilônias os expulsavam sem nenhuma
justiça, oh, eles estavam apenas marcando uma data para a volta de Jesus, apesar
dos evangelhos falarem tão claramente “daquele dia e hora ninguém sabe”. Muito
bem, vamos ser justos, nós ali representados erramos, marcamos datas, retiramos
bons cristãos das suas igrejas, fizemos muitos venderem suas terras e bens,
destruímos a fé de milhares de pessoas com tão grande decepção , demos como
fruto a apostasia, a rebelião e até inicio a movimentos religiosos como os
“adoráveis” testemunhas de Jeová que continuaram marcando mais e mais datas, e
depois de tudo isso, ainda teimamos em dizer que tudo foi guiado por Deus, que o
livrinho de Daniel deveria ser doce na boca e amargo no estomago? Sim é
exatamente isso que raciocinamos e cremos.

Analisando apocalipse 10, vemos conexão
com Ezequiel 2 e 3 quando o livrinho era doce na boca , mas continha
lamentações, suspiros e ais. O profeta fora designado como atalaia do povo de
Israel com uma triste sina de transmitir mensagens que seriam sistematicamente
rejeitadas por serem a casa rebelde.

Então fico pensando, quem tinha a mensagem
de Deus que foi tristemente rejeitada durante o movimento millerita que resultou
em tristes ais , suspiros e lamentações? Os milleritas/adventistas ou as igrejas
evangélicas consideradas pelos mesmos como babilônias fiolas da grande
prostituta?  As igrejas evangélicas recusaram a mensagem adventista
millerita sobre o livrinho de Daniel ou nós recusamos suas advertências contra
nosso desvio? Inclusive desvio de Miller pois que o mesmo quando iniciou sua
pregação sobre o gráfico das 2300 tardes e manhãs , não falava no inicio que ao
fim Jesus retornaria. Conta-se que foi depois de uma das muitas reuniões que uma
senhora gritou que Jesus voltaria que começou tal interpretação, aceita por
Miller, ou se foi induzida por ele, não sabemos. 

Quem em toda historia tem a mensagem do
evangelho da graça de de Deus que é rejeitada? Jesus? Paulo? Lutero? Calvino?
Jones e Waggoner? O mundo evangélico muito mais fieis ao evangelho da graça de
Deus? Será que é mensagem de Deus rejeitar a graça e estabelecer a lei, rejeitar
a paz em Cristo, na justiça de Cristo,  e estabelecer um juízo
sobre aqueles que aceitaram a Cristo se foram justos ou não? Quem está dando a
verdadeira mensagem de fé e está sendo sistematicamente rejeitado gerando
suspiros, lamentações , tristezas e ais por parte dos que não tem aceitado?
Adventistas ou Evangélicos na compreensão do livro de Daniel a luz do evangelho
da graça?

Precisamos ver esta questão como um todo.
Precisamos saber também que muitos mensageiros advertiram o adventismo das datas
erradas e eles recusaram ouvir, depois muitos mensageiros advertiram os
adventistas de estarem vivendo um legalismo e eles recusaram ouvir, precisamos
entender que quem anda recusando a mensagem de Deus somos nós e não eles. 
Precisamos reescrever a historia do movimento adventista e quem sabe
contemplar o sofrimento que os familiares das pessoas que acreditaram em Miller
passaram, os suspiros e ais por não terem dado ouvido as advertências de
evangélicos, precisamos sentir a dor dos pastores ao ver seus membros irem
embora, as discussões feitas em nada, a vergonha e a humilhação que os céticos
imporam aqueles que levam a Biblia ao pé da letra..até hoje nos vemos como as
vitimas , os zombados, os que seguiram pela fé num engano, os coitadinhos que
decepcionaram com a não volta de Jesus, os predestinados por Deus 
ao engano de 1844, e depois os vencedores  que desenvolveram
uma doutrina para 1844 que nos levou a idéias de perfeccionismo, duvida e
incerteza quanto a salavação operada por Jesus. Será que temos estado justos?

 

Apocalipse 14 e as três mensagens
angélicas

 

Não se cansa de repetir que nosso
movimento adventista foi designado a pregar as três mensagens dos anjos de
apocalipse 14, onde a primeira mensagem nos diz que o anjo teria um evangelho
eterno para pregar. Ora, todos sabemos que o adventista comum quer pregar a lei
dos dez mandamentos, em seguida o sábado,  mortalidade da alma,
temas de saúde, profecias  e “tbum”   , batizar a
pessoa. Ah, quase ia me esquecendo, pregamos também que a pessoa deve aceitar
Jesus e ter fé nele, ou pelo menos dizer ter fé na sua salvação. Conquanto
guarde o sábado e siga os dez mandamentos, sabendo que nossa igreja é 
a mais certa de todas , isso será a evidencia de que aceitou de “fato” a
Cristo, calculam ou agem sem pensar a maioria de nós 
adventistas.

Esse lixo  por acaso é
evangelho eterno? Lixo sim irmãos! Vendemos um caminhão de lixo doutrinário nos
infindáveis estudos  bíblicos em troca da suposta
quase salvação de alguém. Mas o que é evangelho eterno então sabichão?
Perguntarão alguns.

O evangelho eterno em meu entender é a
mensagem que Deus nos ama desde a eternidade e que fez um plano eterno para nos
salvar. Evangelho eterno é aquele que mostra o amor de Deus pelo pecador, que
faz descer as cortinas do céu e revela o interesse do Criador pela raça caída,
que mostra a compaixão de Deus por Adão e Eva, por Caim que matou Abel o
protegendo de vingança com um sinal, evangelho eterno, novidade eterna, é aquela
conversa longa de Abraão com Deus sobre sua eterna paciência com Sodoma e
Gomorra para não destrui-la houvesse apenas 5 justos ali. Evangelho que mostra
Deus tomando para si Enoque, Deus perdoando Judá, Deus perdoando o enganador
Jacó e fazendo dele Israel, Deus perdoando Davi, Deus sendo mostrado numa fresta
da rocha a Moisés fazendo-o esclamar “Bondoso e Misericordioso”, Deus sendo
revelado no cordeiro, um animal manso e humilde que representaria o Messias, o
Deus manso e humilde encarnado, seu carater manso e humilde, toda a
gloria(bondade) de Deus na terra ensinando os homens o que pensar, o que seguir,
o que crer.  Evangelho eterno é mostrar que o Deus revelado no
evangelho de Cristo sempre esteve presente amando, cuidando, e que teve uma
hora, 2500 anos depois da queda do homem, 430 anos depois de prometer a Abraão
que abençoaria sua semente, que teve dar 10 mandamentos e outras leis 
porque o povo estava muito degradado devido terem se tornado escravos no
Egito e não entenderem mais a Deus, exceto por leis bem claras. Mas que estas
leis, provisórias, caducas, rudimentares, básicas, condenatórias, ameaçadores,
de morte, eram como um “aio” uma canga, um “tutor” “provisório” para conduzir de
volta a Deus em Jesus, e que se temos novamente a Cristo por meio do seu
Espírito, não precisamos mais destas leis, até porque em Cristo, pelo ministério
do Espírito, da Nova Aliança, temos todas as leis aprofundadas em suas pregações
no sermão do monte, onde não adulterar é trocado por não olhar uma mulher, ou
seja, é trocado por um coração repleto do Espírito de Deus que não é capaz nem
de desejar a mulher que não seja a sua. No evangelho eterno, Deus
coloca suas leis na forma mais profunda, em nossos corações, transformando-nos a
sua semelhança. 

Quase que somente depois das mensagens do
pastor Bullón é que este tipo de pregação pôde pertencer “um pouco” ao cenário
cultural evangelístico adventista no Brasil. Mas éramos e ainda somos, sob a
tutela e batuta de alguns teólogos legalistas, um povo seco que se
acha melhor que os outros por guardar o sábado, a lei dos dez
mandamentos,  e que fazemos de nossos estudos bíblicos uma forma de
convencer as pessoas que somos os melhores porque guardamos os dez mandamentos
incluindo o sábado, e que a pessoa, ao aceitar nossa forma medíocre de ver as
coisas, estará dando o “melhor” passo de sua vida em direção ao céu.
Infelizmente , neste contexto, cabe muito bem aquela passagem que diz: “ Ai de
vós escribas e fariseus que vagueais de mar a mar em busca de um perdido e
quando feito  prosélito o fazeis mil vezes pior que um filho do
inferno”. Pois que reproduzimos mais um arrogante exclusivista, que exclui os
outros que não guardam o sábado, que comem carne de porco, que bebem, que fumam,
que tomam café, que comem carne, que  são em nosso analisar: “os
pecadores” e ímpios. Nos tornamos os perfeitos fariseus modernos, os separados
do mundo, os arrogantes..ai de vós fariseus hipócritas...que coais mosquitos e
engolis camelos e elefantes, que faltais com o amor, bondade, justiça em todas
as vossas instituições, em vossos salários, em vossa injustiça social, em vossas
escolhas, em vossos critérios medíocres...ai de vós...esse “ai” de Cristo
representa o que Ele vê reservado para este tipo de comportamento nas terríveis
cenas do inferno.

Um dia destes ouvia um pastor falar sobre
sua preocupação e perseguição a  uma moça da Igreja que namorava um
rapaz “do mundo”. Não se perguntava se aquela união era aprovada ou não por
Deus, porque o letrismo e a cultura impunha que nunca seria da vontade de Deus
este “jugo desigual”. Jugo desigual é o casamento do crente com o descrente (I
Cor 6) , mas o exclusivismo adventista que exclui todos os demais não
guardadores do sábado e não seguidores de EGWhite, faz com que nem demos bola
para o fato de ali estar ou não um homem de fé onde “nem em todo o Israel se
vê”. Não perguntam isso, querem apenas saber se ele está disposto a se batizar
ou não, a deixar de trabalhar aos sábados, de tomar café, cerveja, fumar..não
importa se ele tem ou não o espírito de Cristo..claro, pois se até para ser
pastor e ancião de Igreja isso não tem valor, que dirá para um namoradinho,
porque para ser ancião e pastor e até professor de teologia, vc pode ser
arrogante, egoísta, mão de vaca, ríspido, impaciente, desde que vc
seja um guardador do sábado, fale bem de EGWhite, da lei, pronto, vc está
“salvo”. Mas aquele infeliz namoradinho pode ser humilde, caridoso, manso,
Cortez, pode ter o Espírito de Cristo com ele estampado no seu rosto, nos seus
gestos, , não importa, ele é um pecador, enquanto nós os santos. Oh...não me
admira a frase ‘estou a ponto de te vomitar” , é essa única vontade que dá
mesmo.

Em seguida a voz do pastor, o outro amigo
falou de uma mulher que se casara com um “ímpio”. “Coitada” dizia ele, o marido
dela foi um  homem bom  e hoje conta com 88 anos, até
vai na igreja com ela, mas não era adventista. Ela dizia que se arrependia muito
de ter casado com ele com uma frase que me chocou: “estar casada com o pior
marido adventista era ainda melhor que estar casada com o melhor marido
não-adventista”. Olha, ta certo que não existe reencarnação (Hebreus 9:27 e
Mateus 10:28),mas sabe de uma coisa, nessa hora eu confesso, eu queria que
existisse uma reencarnaçãozinha para essa pobre mulher, para que ela nascesse de
novo e casasse com uns maridos adventistas que conheço e lavasse a sua boca.
Quanta injustiça esse exclusivismo e valores medíocres e externos 
que trazemos em nossa culturazinha teológica nos fazem fazer. Deveríamos
ter vergonha de alguns juízos que fazemos.

O homem continuou a contar que certa vez o
homem “ímpio”não-adventista que se casara com a pobre mulher adventista,
ganhara um wiske da firma e resolveu levar pra casa e tomar na
hora do almoço, lembrando que na Bíblia há até o conselho que de vez em quando
se tome um pouco de vinho para doenças do estômago, ou no velho testamento onde
Deus permite ao adorador tomar  até tomar bebida forte e festejar
com a família usando o dinheiro do dízimo (Deuteronomio 14), no dia que fosse
dizimar, e ainda que não se esquecesse de convidar a viúva, o órfão, o
extrangeiro  e o levita ( sem herança ) para gastar o dinheiro do
dízimo  com  ele, bebendo , se fartando e se alegrando
perante o Senhor.(passagens da Biblia estas desconhecidas em nossa cultura
“cristã” dominada por aqueles que querem o dizimo só pra eles). Pois bem, lá
estava nosso “ímpio” com uma garrafinha de wiske na mesa do almoço todo
alegrinho. O tempo fechou, o temporal se armou, a nossa nobre e puritana
adventista chamou nosso “ímpio” pro cantão e falou até babar, fazendo com que o
“ímpio” jogasse fora na mesma hora o wiske, pois que aquelas crianças poderiam
virar cachaceiros caso ele desse tal mal exemplo! Final feliz!

Outro dia eu estava pensando em que se
tornou grande parte do cristianismo de hoje. Cristianismo virou parar de beber,
de fumar, de sair para festas e se tornar um recluso na sociedade, e na
sociedade adventista, de comer carne de porco e de tomar café também.
Cristianismo virou estudar lição da escola sabatina, freqüentar todos os cultos,
estudar a Bíblia e colocar nossos filhos em escola adventista.Ter o espírito de
Cristo não é levado em conta por ser muito subjetivo, ser guiado pelo Espírito
Santo é coisa de pentecostal fanático pensam alguns.Ser bondoso é uma
característica lá sem muito valor ou peso. Ser sincero é até perigoso , a obra
adventista foge de pessoas sinceras como o diabo foge da cruz. Evitam ao máximo
esses elementos perigosos. “Cuidado com ele” é o bastante para marginalizar
qualquer pessoa pensante entre nós. Outro dia eu fui a uma cerimônia de noivado
de uma moça muito boa que tinha um pai não-adventista , que ficara noiva de um
rapaz adventista. Quando olhei os olhos daquele homem, confesso que nunca mirei
em olhar que transmitisse tanta bondade, e parece que ele era o reflexo daquele
olhar pelos muitos gestos e pelo amor e admiração que tinha dos filhos e da sua
cidade onde era prefeito. Em seguida ao almoço, quando elogiei o pai dela, ela
de forma triste e quase desalentada, colocou uma cartela de cigarro na mesa
dizendo: “Só falta ele largar isso para meu pai ser salvo”.

Sabe, eu penso que Deus daria tudo para
ter lideres com aquele olhar de bondade na Igreja, que fumassem caminhões de
cigarro e bebessem carretas de cerveja, mas que fossem bons, caridosos,
amorosos, gentis, humildes e simples! Tão pouco queria Deus que tivessem quase
que apenas a alma de seu filho neles! Mas não. O que vemos? Vemos gente assim
bebendo e fumando enquanto os que não bebem e não fumam não são, em geral,
assim. Quando lemos na Bíblia “ o que entra pela boca do homem não é o que
contamina o homem” em geral nós adventistas ficamos na retranca, queremos
desconversar o que Jesus disse e refutar aos outros que no fim das contas,
contamina sim, podemos até dizer que afeta somente o físico e não o espiritual
da pessoa, mas nosso raciocínio vai acabar demonstrando que dependendo do que
introduzimos pela boca isso pode ter  sérias conseqüências
espirituais tambem . Mas eu te convido a tentar meditar no significado das
palavras de Jesus! Ou de Paulo que disse “o reino dos céus não é comida ou
bebida” , religão não é comida, não são atos exteriores, religião são coisas da
alma, vc pode perceber isso?

 

Apocalipse 14, finaliza com os dizeres :
“aqui está a perseverança dos santos, aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus”
. As semelhanças
deste texto com as caracterisitcas dos adventistas defensores dos mandamentos de
Deus e da fé em Jesus, parecem ser o bastante para entendermos que somos este
povo escolhido.  Quanto aos nossos defeitos, basta
lembrarmos dos dizeres “a igreja fraca e defeituosa como possa
parecer é ainda a menina dos olhos de Deus
”, e tudo fica perfeito. Saímos
cantarolando felizes e contentes assim: “A Igreja pode errar como for , ela é
a igreja de Deus do apocalipse e quanto mais fiel eu for a ela , mas garantia de
ir pro  céu eu tenho”

Ironicamente , não deveria existir povo na
terra que mais deveria defender salvação pela graça e crença em predestinação
incondicional de eleitos que nós adventistas. Quando nos
convem,  a doutrina da graça e da predestinação de Deus não tem
limite,  pois nascemos marcando datas erradas para a volta de
Cristo e desviando milhares de pessoas do evangelho , temos uma profeta que
copiou grande parte do material por “ela” escrito e ainda escrevia 
frases dos outros como se  Deus ou anjos assistentes
tivessem ditado a ela ,  andamos feito fariseus modernos exigindo
que as pessoas guardem o sábado e cumpram a lei, trocamos evangelho por mensagem
de saúde, rejeitamos mensageiros como Jones e Waggoner, fazemos trilhões de
injustiças administrativas , enfim , guardamos talvez mal mal o sábado e alguns
dos mandamentos de Deus e daí saímos nas ruas e avenidas alardeando, “somos o
povo do apocalipse” “os que guardam os mandamentos de Deus e temos fé em Jesus”!
Acho que talvez se entendêssemos que somos o povo que guardamos o sábado e temos
fé em EGWhite , seriamos mais honestos.

É triste admitir mas
nascemos em erro, em pecado, na marcação de uma data errada, e
fomos errados em rejeitar Minneápolis, e continuamos errados em muitos pontos.
Em todo lugar vemos nossos erros, na administração os próprios administradores
admitem que fazem as coisas pressionadas pelo sistema que oprime a todos, de
baixo, de médio e de alto escalão, e que  uma vez instituído como
um monstro Leviatã de Thomas Hobbies , domina a todos . Eu vejo colegas pastores
oprimidos, até de alto escalão,  por não poderem fazer nada que não
se enquadre no esquema. A engrenagem do sistema instituído é tão grande que uma
vez iniciado o processo tem um poder de inércia que impede de ser cessado, deve
ser mantido e todas as coisas devem seguir as instruções de seus caminhos e
descaminhos .Vemos nossos erros na vida pessoal, inclusive daquele que vos
escreve, vemos nossas injustiças, nossos preconceitos, nossas manias, nossas
culturas mesquinhas, estamos fartos de tantos pecados, escândalos, nossos
sites de auto-acusação da igreja vivem citando e até colorindo com
ironias  nossos pecados, repetimos   os plágios de
Ellen White,  o depotismo administrativo, as máfias de famílias
formadas dominadoras, os conchavos presidencialistas , e todos no mundo se
fartam banqueteando de nossas incoerências, e festejando ironicamente nossas
derrotas, nos humilhamos, nos criticamos e nos
destruímos.

Estamos no meio da praça internética
recebendo muitas pedradas, muitas facadas, as vezes  me iludo
pensando que  a única esperança que nos resta seria  a
graça de Deus e  a doutrina dos presbiterianos 
calvinistas aplicando a  eleição de um povo nos últimos
dias,  que independente de seus pecados estariam sendo guiados de
qualquer maneira por Deus.  Fico a pensar na mão do salvador que
olha para nós sem ver nossos pecados e diz “eu não te condeno” ,  e
chego a constatar pela presença imerecida de Deus na obra adventista, que
devemos ser  pelo menos um dos povos escolhidos por Ele, não para
orgulho nosso, muito pelo contrario, tal amor e eleição comparado ao nosso
desmerecimento, nos envergonha, e perguntamos “como pode Ele nos aceitar e
escolher?” Perguntam os mais conscientes. Se somos alguma coisa, somos o seu
povo unicamente pela graça dele, porque  de fato, “todos pecaram e
todos carecem da Gloria de Deus”, inclusive e sobretodos, nós.

Cada vez mais em minhas andanças eu me
paro perguntando como pode Deus ajudar aquele e aquele outro, adventistas ou
evangélicos errantes, julgo,  até mais que eu? E cada vez mais eu
me deparo com a mensagem da graça de Deus. Num artigo criticando alvo batismal
em 1995, depois de criticar um pastor que estimulava meninos a batizarem
oferecendo uma Bíblia, um pão integral e um suco de uva da superbom, este mesmo
que tanto criticava, quando ele orou eu percebi em meu espírito que Deus o
escutava e me vi perguntando como o filho mais velho da parábola “como pode tu
aceitar este filho pródigo”? Outra vez fui salvo por uma 
pessoa  que praticava muitos pecados, e percebendo que ele
salvava milhares de pessoas,  fiquei perguntando a Deus, como o Sr
pode abençoar alguém assim? Quando fui pastor na obra adventista, eu vi muitos
problemas, mas não posso negar que eu via nitidamente a mão de Deus agindo, e
isso me admirava também. Como pode Ele amar não sendo amado? Esta era e é
uma  de minhas perguntas feitas a |Deus.

Outro dia pregava numa igreja próxima ao
Unasp sobre a graça de Deus abraçando a mulher pecadora samaritana, aquela
odiosa mulher  que tivera 5 maridos e que andava ainda com um que
não era seu. No sermão, eu demonstrava que aquela mulher era uma bandida mesmo,
que alem de fazer tudo aquilo com tantos ex-maridos, ainda ficava discutindo com
alguém que só lhe pedia água. “Quem vc pensa que é perguntava ela, és maior que
nosso pai Jacó que nos deu esse poço? “ outra hora zombava de Jesus que não
tinha com que tirar e avisava sorridente: “o poço é fundo eim”..assim
parafraseava o sentido que percebi no texto...ao colocar seus pecados e rebeldia
em destaque, criando assim uma ira para com aquela odiosa mulher...eu jogava a
água da graça e dizia: “sim, ela ela ruim assim, mas a graça de Deus a
alcançou”. Em geral o legalismo não deixa a gente interpretar a Bíblia a não ser
fazendo crer que o pecador é um quase santo coitado, mas como estou tentando me
libertar do legalismo em que fui criado, fugi a esta regra e me veio talvez por
inspiração essa leitura um tanto quanto nova da conversa de Jesus com a mulher
samaritana. Não bastou eu terminar o sermão e já tinha gente querendo me
apresentar a verdade sobre a mulher samaritana, na hora do sermão fui
interrompido e depois se ajuntaram pastores e membros para discutir comigo que a
mulher samaritana não era tão ruim assim. Previsível. Eles liam a Bíblia com a
leitura legalista e não podiam  admitir que a pecadora fosse de
fato uma pecadora e que a graça de Deus fosse de fato uma graça.

 

Como é meu costume eu descia a lenha nos
legalistas por impedirem que a graça de Deus aconteça pelos pecadores da igreja,
como aconteceu com Jesus em relação a mulher samaritana,e que isso reflete na
dinâmica nossa como igreja , em comissões, fofocas, juízos que fazemos , etc....
E destaquei vários exemplos de igreja onde o legalismo impede da graça de Deus
uns para com outros. Ao fim do culto a saída, uma senhora que parecia ser da ala
mais legalista me disse em tom revoltado ou triste “que a graça de Deus nos
alcance a todos”. Sim, eu não sei o que exatamente ela quis transmitir, mas eu
pelo menos pensei que minha mensagem da graça não deveria ser
apenas pelos pecadores expostos, mas pelos pecadores que
vivem  na teologia do legalismo, e eu me lembrei que Jesus os amava
e chorava por Eles também. E dissera que Deus os havia escolhido. Apesar de ter
achado que aquela senhora desejasse que minha mensagem da graça
fosse mais ampla, ela cancelou um pedido comercial na semana seguinte que me
deixou em prejuízo. Mas pelo menos a mensagem da graça eu pude transmitir e ela
me deu lucro porque apartir daí comcei a querer amar um pouco mais os legalistas
nas minhas mensagens. Não para não perder pedidos comerciais é claro.

Uma carta de Lutero chega a dar náuseas em
qualquer legalistas quando a lê: Nela se diz assim:

 

xxXXXXXXXXXXXXX

Mas alguém perguntaria, “se for assim”
então Deus nunca rejeitaria a Igreja católica por mais que matasse tantos na
idade media e mudasse tantas doutrinas das escrituras”. Respondemos que 

XXXXXXXXXXXXXXXXX

Então o que nos resta senão aceitar esta
graça da eleição e buscar transmitir esta mesma graça em nossa mensagem e
atitude uns para com outros? Esse é o evangelho eterno, está vc pregando e
vivendo ele ?

 

O Sonho de meu Pai

 

Nasci na igreja adventista do sétimo dia,
minha mãe era católica, depois  da assembléia de Deus e por ultimo
se tornou com toda família Adventista do 7º Dia.  Meu pai era um
pregador intinerante sem igreja, que pregava  nos bondes do Rio de
Janeiro na década de 50. Minha mãe recebeu estudos bíblicos e ela e toda sua
família vieram para a Igreja, meu pai teve um sonho profético em 1955 onde viu a
igreja adventista de Bias Fortes em Bhte, sem nunca ter entrado nela. Nela viu
quase todas as pessoas vestidas de preto e apenas 9 pessoas vestidas de branco
com uma luz sobre suas cabeças. Quando levado por um amigo da Igreja
presbiteriana, porque meu pai queria conhecer a Igreja do apocalipse “que guarda
os mandamentos de Deus  e tem a fé de Jesus” , recusou ser guiado
quarteirões antes , e dizia ao seu amigo: “não precisa mais me mostrar, pois
todo este caminho eu vi em sonho”. Ele adentrou a igreja e não viu pessoas
vestidas de preto e 9 pessoas de vestidas de branco, mas entre toda as pessoas
ele distinguiu o rosto das nove pessoas. Antes de ser proibido pelos escritórios
de pregar nas igrejas,  preguei na igreja de Bias Fortes e falei
que um dos 9, era  um irmão que tocava clarineta junto ao piano,
alto, negro, sempre com um sorriso no rosto. Lá fora me cercaram seus muitos
parentes agradecendo a lembrança dele já falecido, entre os comentários de seu
enterro, falaram que houve tanta gente que pessoas perguntavam se era algum
artista que havia falecido.Este homem quando em vida era muito bondoso
relataram, talvez também por isso tinha tantos descendentes firmes na
igreja.

Durante esta minha vida na Igreja
Adventista  já vi muitas coisas, muitas manifestações de Deus,
desde lá na minha pequena igreja até nos grandes escritórios de associação e da
Divisão Sul Americana onde trabalhei em 1993 como assistente de um 
Evangelista que foi substituído pelo pastor Bullón.  Fui
para a DSA  através de um chamado milagroso, daquelas coincidências
inesquecíveis, em que um presidente da associação Brasil Central, Pr Manoel
Xavier , foi usado por Deus para confirmar um sinal que havia pedido para
aceitar ou não ir,  deixando o amigo e   pastor Erwin
Filho,  em Divinopolis,  numa serie de evangelismo que
se iniciaria em 1992. Na época havia falado ao pastor para que não se fizesse
series evangelísticas em bairros antigos, mas em bairros novos, ele comentou que
não poderia mudar os planos uma vez que já estava tudo preparado. Decidi ficar
mesmo assim, até que recebi um chamado para a Divisão, neguei a principio por
amizade ao pastor, e então, senti o Espírito Santo sair de mim. Me peguei orando
a Deus questionando porque estaria na carne sem a presença dEle, e enquanto não
decidi voltar da decisão de ter negado o chamado, não voltei a comunhão com
Deus. Pedi um sinal em favor daquele chamado e vieram três sinais. Fiquei muito
feliz e parti para o trabalho em Brasilia.

Antes mesmo de fazer teologia fui obreiro
bíblico da antiga Missão Mineira Central, treinado pelo pastor  e
amigo Elias Coutinho, e quando cheguei ao curso de teologia, sabia mais a Bíblia
do que quando saí, pois a prática do evangelismo ensina muito mais que salas de
aula, por isso sou defensor de um ensino intercalado com a prática em todas as
áreas da educação, isso baseado no maior educador que fez assim chamado Dr Jesus
Cristo,  o único que possui pós doutorado  pela
universidade celestial, onde lecionam os mais sábios anjos inspirados pelo
Espírito Santo e dirigidos por Ele e pelo Pai. Nesta universidade 
tem recomendações estranhas, lá por exemplo se recomenda que a Igreja
chame  pescadores e homens simples para o serviço e não apenas os
diplomados em curso de teologia.

 

Minneápolis – 1888 – resumo

 

 

 

Tal
problema do ciúme do obediente e interesseiro  filho mais
velho  pôde ser resolvido pelo pai, mas adquire uma dimensão
catastrófica, quando o filho mais velho assassinando ao Pai,  é
quem manda agora  na fazenda, na novilha cevada, na igreja, na
tesouraria, na instituição e nos seminarios teológicos. Quando Jesus deixa de
ser o cabeça da Igreja e  o homem, a liderança sem aquele Espírito
de Cristo, os filhos externamente  mais obedientes, 
mandam  no lugar de Deus, em sua igreja, a coisa se
complica. Pessoas são  transferidas  pra longe na
Australia (White), Waggoner e Jones são perseguidos nos EUA, Bullóns e
Wenden  são de alguma forma silenciados no Brasil ,  
a graça e a festa do reencontro com o pecador não festeja , não se
manifesta. …. mas leis, praxes, comissões ”divinas”, 
tradições  e manuais de igreja são estabelecidos , homens e
reuniões de homens se tornam a palavra de Deus,  deserções dos
filhos prodigos são friamente executadas ,  e as vergonhosas cenas
de Minneápolis de 1888  se repetem a cada Segundo na realidade de 30 milhões de
pessoas de  nossa Igreja ainda  hoje.”é necessario que
ainda profetizes!”

 

 

XXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXX

 

 

Mas sei que nem tudo foram flores em meu
caminho na Igreja adventista, sendo ela uma igreja dirigida por Deus e muitos
assaltos do inimigo deverá estar recebendo nestes 147 anos desde sua fundação em
1863. Sendo um dos maiores assaltos a meu ver, se concentraram na rejeição da
mensagem graça, da fé e da Nova Aliança em 1888, quando Jones e Waggoner foram e
ainda são vorazmente rejeitados.  Irvine diz que “O
propósito e a única meta sobressalente de Satanás é derrotar o plano e o
propósito de Deus para a salvação do homem. Satanás está completamente
familiarizado com o fato de que o único remédio para o pecado é a obra
expiatória de Cristo e é consciente do fato de que, não importa quão formoso
possa ser  um sistema religioso, é absolutamente inútil como poder salvador se a
obra expiatória de Cristo é eliminada de seu ensino. Portanto, seu plano para
enganar as pessoas é apresentar-lhes religiões que reconheçam a Deus, exortem ao
homem a ser bom, amável e doce, associando essas crenças a cerimônias que apelem
à imaginação, mas que não servem de nada por causa do descuido e da ausência de
um reconhecimento de Cristo Jesus, o Salvador, e sua obra redentora no Calvário”
¹.  Igreja Adventista é 
um  lugar onde satanás atua muito também. Percebo que de
alguma forma a rejeição de Cristo hoje se faz presente, talvez não tão bem
discernida  em teoria teológica, mas no senso comum, na prática
comum e no andar pretensamente “cristão”  de nossa cultura 
. Segundo o apocalipse 12:17 :

“Irou-se o dragão
e foi pelejar contra os restantes da sua descendência , os que guardam os
mandamentos de Deus e tem a testemunho  de Jesus”

 

Portanto,  qualquer povo que
represente fidelidade aos mandamentos de Deus e dêem  testemunho
que possuem o mesmo Espírito de  Jesus, receberá atenção especial
do inimigo das almas conquistadas por Cristo. Existe uma guerra terrível
invisível da qual sabemos muito pouco aqui na terra, onde Deus tenta guiar seu
povo e o inimigo que domina , tenta atrapalhar e desviar-nos para longe 
do caminho que Deus quer. Então gostaria que vc refletisse comigo, onde e
como satanás estaria  atuando em nossa igreja, e o que teríamos que
fazer para vence-lo?

Quando fui fazer teologia estimulado pela
Igreja e pelo pastor Isaac Barbosa de Oliveira, estimulado por mais de 20 sinais
que pedi a Deus e Deus me deu, enfrentei muitas lutas , fui muito tentado, nas
páginas abaixo vou ir contando algumas de minhas peripécias, minhas cruzes, meus
erros  e acertos,  enfim, em meio as experiências com
Deus, vou descrevendo noções do que aprendi e acho necessário passar ao publico,
sobretudo, adventista.Lembrando aos que se acham vitoriosos que as derrotas
ensinam muito mais que as vitorias e que as quedas nos ensinam lições de
humildade que o andar sempre ereto jamais pode aprender.

Confesso que uma das coisas que mais me
impressiona sobre a graça divina é o uso que Deus faz de pessoas nitidamente
pecadoras, para a fundação de seu reino, como dizia Paulo

“não foram os
grandes da terra que Deus escolheu, mas os desprezados, os que não são para
envergonhar as coisas que são”

Então eu me vi diversas vezes perguntando
a Deus como Ele poderia abençoar fulano e ciclano quando sabia de problemas
sérios e pecados  que estas pessoas enfrentavam.          

Eu talvez era e ainda sou como um filho
mais velho da parábola de Jesus, me peguei perguntando como Deus poderia
abençoar a uns pecadores pródigos aqui e ali, fui um   filho mais
certinho em aspectos religiosos, sempre fui dedicado a Deus, desde a meninisse,
lia muito, pregava, tinha sinais e experiências celestiais em minha vida, muitas
delas como colportor por 8 anos, obreiro bíblico , e  aos 26 anos,
já era pastor, era casto e com boa fama. Houve então um deslize sexual com a
mulher com quem posteriormente me casei,  e  tudo foi
para os ares, meu curso de teologia, todos os anos de dedicação, todos os sonhos
de ser um evangelista. Sobre o  deslize eu mesmo fui a associação
uma semana depois e confessei, até hoje os amigos pastores me dizem que eu nunca
deveria ter confessado, que deveria ter mentido como muitos fazem, e que assim
eu estaria ainda empregado na obra. Mas eu perguntei a Deus o que deveria falar
e Deus me disse: “Fale a verdade” e como dizia John Huss em relação a inquisição
católica “Quem fala a verdade quebra o próprio pescoço” assim meu pescoço
quebrou também,pois sabia que estava diante de uma inquisição não católica
medieval , mas adventista.

O sistema administrativo e cultural 
legalista é rígido , não tem graça e perdão , pode não negar a graça de
Deus em seus discursos teológicos, mas nega o graça de Deus em suas
atitudes.  Diz-se que possui justiça, mas não possui nem justiça e
muito menos  misericórdia, exceto com parentes e amigos, para os
demais  tem condenação, não tem vida, tem morte, não tem amor, tem
frieza.

Na igreja se uma moça se
engravida normalmente ela é excluída , mas se ela não se engravida e mente, ela
continua aceita. Uma vez que todos pecamos , sexualmente ou não, com sexo ou com
masturbação, com adultério fato e adultério visual apontado como tambem
adultério por Jesus no sermão da Montanha , esta  disciplina por
confissão ou por atos flagrantes ,  incentiva-se muito 
a mentira, o pecado oculto, a hipocrisia e o fingimento para 
se poder sobreviver na sociedade adventista. Assim , em via de regra e
com raras e respeitáveis  exceções, os mais hábeis para esconder as
coisas , que passam boa imagem, e mentirosos, se dão muito bem no sistema
adventista. Repete-se um quadro de sepulcros caiados da cultura judaica que
vivia sob mesmo sistema.

Mais tarde pude relacionar que assim
aconteceu com milhões  de adventistas  porque 
assim aconteceu em Minneápolis, em 1888, quando a igreja se viu e ainda
se vê teologicamente legalista e com um “evangelho” estranho  de
acusar  as demais,  ela  recebeu a visita
de dois mensageiros de Deus, os pastores Jones e Waggoner, para corrigir a
Igreja e reformar sua teologia legalista e transforma-la em teologia da graça,
da misericórdia, da vida, da salvação pela fé no que Deus faz e não nos nossos
méritos .Infelizmente ela recusou em grande medida  essa
mensagem  e como a nossa teologia interfere em tudo que somos como
Igreja, como pessoas, como povo, sofremos terríveis conseqüências ainda
hoje.

Apesar de Jones e
Waggoner  terem o apoio daquEla  que era cada vez mais
idolatrada como sendo  “a única e infalível  profeta”
da Igreja adventista, EGWhite, não houve implementação prática do que
significava uma igreja andando sob a nova aliança, as distensões entre lideres
era marcante e EGWhite depois de algum tempo longe na Austrália, quando voltou
resolveu ficar do lado deles contra Jones e Waggoner ao fim, o barco da igreja
não pode se desviar do legalismo sem se rachar, as lideranças e o senso comum
não estavam prontos para unidos mudar a direção, os adventistas tratavam e ainda
tratam Waggoner e Jones como traidores da Igreja,  e para que o
barco não partisse, Talvez  Deus permitiu que ele seguisse o rumo
do legalismo, da idolatria de fazer das opiniões de uma profetiza 
a própria palavra de Deus, do sofrimento, da morte,  rumo ao
deserto por mais 40 anos, para que no futuro, chamado hoje ou um próximo amanhã
se existir outra oportunidade,  este barco  se volte
para o rumo certo: Ele se volte para entender o poder do evangelho da graça de
Deus, e renuncie a tudo que lhe afaste do verdadeiro evangelho, principalmente
aquilo de bom que os homens tornam em mal e idolatrias no lugar de
Cristo.

Mas fico pensando,  o barco
hoje  é gigantesco, 30 milhões de pessoas, e mudar o curso de um
tão grande navio assim é bem mais  difícil que foi no inicio,
quando vejo esta multidão dominada por tantos problemas e erros teológicos,
administrativos, ideológicos , fico desanimado.  Mas acendo a chama
de esperança quando  percebo por algumas provisões nitidamente
divinas representadas pelas mensagens de perdão e graça do  pastor
Bullón , Morris Venden e outros tantas estrelas divinas tidas como 
de menor brilho e destaque diante dos homens , que Deus tem demonstrado
ter esta intensão ainda. Coloco “ainda” devido meu pessimismo, pois penso que me
pareço com Jonas e vivo num pessimismo diante daquilo que vejo. Mas confesso,
ainda tenho esperança!

 

 

 

 

 

 

Que correções a Igreja precisa
hoje?

Muitos devem estar se perguntando o que
tem de errado na igreja. Outros estão encarregados sempre de acobertar os
problemas, e outros apenas de criticar sem dar soluções. Eu 
imagino que todos queremos uma igreja forte e abençoada por Deus tanto
quanto a Igreja primitiva foi, mas temo que muitos estejam enganados por
supervendedores do sitema atual que tratam  de elogiar sempre e
colocar para debaixo do tapete nossos seríssimos problemas.

Não sei por onde começar , que tal começar
pela análise de nosso dever como Igreja ao chamar as demais de babilônia e achar
que as pessoas devem vir para nossa igreja   porque lá estas
igrejas recusaram a mensagem de Deus? (nos referimos principalmente ao sábado e
a lei como mensagem de Deus que as outras igrejas rejeitam não é mesmo?). Mas
será que essas mensagens representam a mensagem de Deus para os dias atuais, e
que nega-las é como deixar de pegar a chave do segredo de estar em dia com os
planos de Deus nos últimos dias? A terceira mensagem angélica é a mensagem da
justificação pela fé ou a mensagem do sábado e da lei? Até a própria EGWhite
admite ser a mensagem da justificação pela fé, mas o que tem justificação pela
fé com “ninguém deve adorar a besta ou sua imagem”? Seria uma crença reformada,
na graça, que não espelhe e copie o catolicismo medieval de Trento que vivia
misturando fé e obras? Uma crença onde Jesus manda e não lideranças religiossas
no lugar dele? Sim amigos, se assim for, precisamos pregar esta linda mensagem,
não para o mundo, mas antes, muito antes, para nós.

 

 

Por irônico que possa parecer para um grupo que condena
o catolicismo violentamente e reivindica serem especiais herdeiros da Reforma, a
posição adventista tradicional sobre justificação pela fé é mais semelhante à do
Concílio de Trento da Igreja Católica do que à dos reformadores18. Devido a que
esta doutrina é tão fundamental a um entendimento apropriado da lei e evangelho,
a posição deturpada de igualar justificação com santificação conduz a vários
outros conceitos antibíblicos (falta de certeza, perfeccionismo, etc.). Não
admira que Lutero pensasse que tudo girava em torno de uma apropriada
compreensão desta doutrina.

 

Além de sua posição comprometedora sobre justificação,
o Adventismo Tradicional parece inclinado a tornar Ellen G. White a infalível
intérprete da Escritura. Conquanto esta nunca tenha sido a posição oficial da
igreja, em termos práticos muitos líderes dentro do adventismo têm-no declarado.
Lyndon K. McDowell faz este revelador comentário: "Na prática, se não em teoria,
os escritos

de E. G. White têm sido elevados a uma pedra de toque
verbalmente inspirada de interpretação, o que tem resultado numa membresia
essencialmente iletrada do ponto de vista bíblico"19. Desafortunadamente, muitos
adventistas vêem os escritos de Ellen White como um infalível atalho à
compreensão escriturística. Os adventistas devem compreender que se elevam Ellen
White à posição de intérprete infalível, então a dramática ironia dos séculos
torna-se real -- os ASD têm um Papa!
"1919
Lyndon K. McDowell (erudito ASD), in "Quotable Quotes from Adventist Scholars",
Evangelica, Nov.1981, 37.

 

 

É muito fácil chegar para uma pessoa “do
mundo”, como nos referimos , ou de outras igrejas e crenças,  e
adverti-las sobre sua necessidade de aceitar Jesus, a Bíblia  e
abandonar o mundo. Falar para que pessoas abandonem seus empregos pelo sábado,
que sejam mais fieis a Deus que a dinheiro, que não se submetam a lideres
religiosos corruptos, a igrejas corrompidas pelo paganismo mundano, que não
respeitem mais tradições religiosas, papas, padres, pastores , guias,
livros  e leis mundanas não aprovadas pelos céus e pela Bíblia.

Dificil é quando defrontamos com o mesmo
desafio que  se depara diante de nós, quando  ser mais
fiéis a Deus implica em não ser fiel a minha igreja, é fácil pedir isso aos
católicos  ao apresentar todos os defeitos que a igreja deles tem,
difícil é nós admitirmos nossos próprios defeitos. É fácil pedir para alguém
largar seu emprego devido a guarda do sábado, difícil é ir contra um 
sistema notoriamente injusto que nos paga um mais que excelente 
salário, e dá a nossa família um bom padrão de vida ou nos permite uma
respeitabilidade e carinho dentro de nossa  Igreja . Como é difícil
ficar do lado de lá que acusamos,  falar para que pessoas enxerguem
que os papas  ou lideres religiosos devem ser abandonados, e nos
vermos tendo que  respeitar e acatar  os homens lá de
cima, nossos chefes nas trienais, associações, uniões e divisões, tesourarias,
sistema quando estes entram em desacordo com Deus por também estarem todos
oprimidos e sendo beneficiados pelo maldito e demoníaco sistema de coisas
instituído e consolidado.  È fácil pedir para todos abandonem suas
igrejas que seguem doutrinas erradas, difícil é abandonarmos nossa Igreja quando
vemos nela,  os mesmos sinais que pedimos para os mundanos ou
evangélicos nas igrejas deles. É fácil ensinarmos e cantarmos, “mais semelhante
a Jesus” do amado compositor Costa Junior, difícil é enxergar semelhança com
Cristo em simplicidade, em amor, em  pureza, bondade, 
misericórdia, justiça e sobretudo, honestidade.

Como é fácil apontar os
erros dos outros e adverti-los contra seu procedimento, e como é confortável
acreditarmos que estamos certos e que podemos fazer e cumprir fielmente esta
tarefa. Esta parece ser a missão de muitos, e quando levamos uma alma “para
Cristo” , ou melhor, para nossa igreja,  fazemos com que elas
prometam  abandonar até o cafezinho que lhes faz   mal
a saúde. Chamamos as pessoas de um mundo imperfeito e estabelecemos as
mesmas,  as metas de nosso mundo perfeito, ou melhor, para os mais
sensatos, mundo mais próximo a perfeição e vontade de Deus aqui na
terra.

É até fácil fazer isso, é automático.
Estamos todos como Igreja acostumados a apontar os erros dos outros. Eles pensam
errado sobre a imortalidade da alma, e não guardam o sábado, por isso estão mais
perdidos que nós, contabilizam  muitos. Estamos acostumados
a  dizer que o papado  representa a primeira besta e
que o poder protestante americano representa a segunda besta , e que quem ficar
concordando com estes poderes está se incorrendo numa adoração da besta ou da
sua imagem, não é esta a terceira mensagem angélica?

Damos estudos bíblicos das nossas
doutrinas e nos referimos a pessoa que conheceu nossas doutrinas como aquele que
já conhece a verdade, como se a verdade fosse um conjunto de boas idéias
doutrinarias e não uma pessoa que disse “eu sou a verdade” .  Nos
referimos aos que deserdam da igreja adventista como aqueles que já conhcem a
verdade se referindo em geral ao conhecimento das doutrinas . Falamos mal das
outras igrejas por estas não aceitarem o sábado e o tema da imortalidade da
alma, e por algumas terem uma loucura e bagunça em seus cultos...falamos da
igreja universal, do Edir Macedo, que faz do evangelho um comercio e que ele
vive no conforto as custas de um povo enganado, falamos enquanto sustentamos ou
nos beneficiamos de semelhante  ordem de coisas...falamos do
celibato catolico gerando padres pedófilos, da mudança perversa e pagã do sábado
para o domingo nos dez mandamentos no catecismo ,  condenamos,
julgamos, acertamos em cheio, apontamos o argueiro nos olhos dos outros.

Uma vez quando exercia pastorado 
no norte de  Minas Gerais,  um ancião chamado
Francisco chegou para mim e disse: “ tenho 20 anos como adventista e não sabia
que era salvo pela graça de Deus por meio da  fé em Jesus, eu
achava que era salvo por pertencer a igreja verdadeira de apocalipse, que guarda
os mandamentos de Deus”. Quando olho ao redor em muitas viagens, em muitas
conversas e observações, tenho vistos muitos franciscos com discursos
semelhantes, tendo como diferença o tempo do verbo achar, o Francisco 
“achava”  e muitos franciscos  ainda
“acham”.

Sem a menor sombra de dúvida, esta é a
grande trave na historia da Igreja adventista, não sâo assuntos marginais como
trindade, orar de joelhos, qual o nome verdadeiro  de yeshua que
deveríamos pronunciar, e outras picuinhas que vez ou outra aparecem por ai.
Nossa trave , nossa pedra de esquina na qual tropeçamos, nossa rocha de 
escândalo, é a mesma dos judeus, Jesus justiça nossa ou lei e
sábado  justiças nossa.

Na igreja adventista tem
existido certo avanço na fé  na graça de Deus  e na
aplicação prática  aqui no Brasil, principalmente após o livro
“conhecer Jesus é tudo” do pastor Alejandro Bullón  e 
“95 teses” de Morris Venden nos EUA, e  na historia da nossa
Igreja , o assunto da graça versus lei já rendeu grandes debates, guerras
internas e deserções de “apostatados” que defendiam mais a graça.

É fácil condenar os outros, condenar A T
Jones como vimos fartamente nos comentários “neutros” da ultima revista
Parousia, ano 9 , feita pelos professores de teologia da faculdade adventista, é
fácil chamá-lo de arrogante, prepotente e teimoso  diversas
vezes.  Dificil é quando esta mensagem se aplica a minha vida, a
minha igreja,  minha  casa e até mesmo, as minhas
próprias crenças. É fácil julgar os outros, difícil é aceitar a correção de
nossos erros, sobretudo é impossível  quando não acreditamos ou
enxergamos  tanto na sua existencia.

Nasci na Igreja e desde
pequeno tenho cantado hinos sobre a salvação pela graça de Deus e de estar
alegre em Cristo, salvo, feliz e vitorioso. Desde muito tempo que percebo que as
letras dos hinos sagrados, sacros, não são muito comunicáveis com minha
realidade, ou com minhas crenças mais profundas. Quando cantamos, as vezes
percebo que a realidade do autor do hino está bem acima de minha ou nossa
realidade. Sem querer julgar os demais irmãos, mas não posso negar que percebo
não ser o único. As vezes começo a explicar o que ta falando a letra de hinos
sacros, como se traduzisse para os irmãos uma língua estranha, ouço comentários
“é mesmo”  e depois posso ouvir as pessoas cantarem mais animadas,
entendendo o que estão cantando. Preocupamos as vezes com a forma, com o piano,
com a execução da musica, com os aspectos exteriores, aliás em matéria de musica
bonita e bem representada a nossa igreja é muito boa.

Mais tarde quando fiz teologia , aprendi
que a maioria dos hinos do hinário são de autores evangélicos e não de 
adventistas, coincidência? Isto nos fala alguma coisa? Mas não somente os
hinos do hinário, descobri que a maioria dos hinos dos CDs, do Prisma, são
traduções de evangélicos americanos. Será que deveríamos tirar estes hereges das
igrejas que constituem babilônia  e pregadores da graça
barata,  de nossos cânticos sagrados de nossa sagrada  
igreja? Será que poderíamos fazer isso com estas pérolas que nos
santificaram apenas por escutá-las e termos cantado? Que tipo de teologia
produziu inspiração as composições evangélicas? Mais tarde quando conheci o
evangelho da  graça de Deus pude cantar e me comunicar com as
letras sagradas destes hinos, pude saber o que significa o sangue sob a ótica da
graça, o que se refere a cruz, e a quê alegria se referem estes hinos, a quê
certeza, a quê fé, tranqüilidade, a quê paz! Mas a Igreja adventista tem uma
tradição de copiar coisas de evangélicos, não somente hinos antigos e atuais,
mas um bom percentual dos escritos de Ellen White não passam de copias de
John Milton, Alfred Edersheim, Frederic W.
Farrar, Friedrich W. Krummacher e muitos outros, tendo a verdadeira autoria dos
comentários sendo respeitada somente no livro  Grande Conflito, nas
demais copias e citações ela aparece como sendo a única autora. ² 

 

“Um artigo na Review, em Junho de 1980 dizia que uma
vez que foi dito a Ellen quão errôneo era fazer o que estava fazendo, ela disse
que, a partir de então, deveria dar-se crédito a quem quer que deva de ser dado.
Um leitor escreveu para a Review pedindo a data dessa notável conversação e
reconhecimento. Esta é a resposta que o resto do público leitor nunca teve
oportunidade de ver:

 

 

Se você solicitar a data em que Ellen G. White deu
instruções para que os autores do material citado fossem incluídos em rodapés de
páginas em seus escritos. A data disto foi aproximadamente 1909. Se você também
perguntar em quais obras posteriores foram incluídas estas instruções. O único
livro ao que se aplicavam estas instruções era The Great Controversy (O Grande
Conflito), que foi logo republicado com estes rodapés de página em 1911?”
13.  Carta da Review a [seud.] (29 de Julho de 1980).

 

Não digo que nunca tive paz e benção na
igreja sob o formato atual, mas afirmo que isso não chega perto do que
experimentoquando avisto a graça de Deus em pregações vindas dos ceus, quando
resolvo romper com a forma de doutrina que me cvoloca em duvida, exigências
rifgidas, submete e me escraviza a uma vida de pecado interno tendo que
demonstrar externamente o que não sou, eu vejo a  inconstância na
fé, o tormento pelos pecados, a carnalidade em guerra com a espiritualidade,
são  constantes de minha vida sob tal teologia. Quando estamos
assim somos tentados a seguir dois caminhos; ou seguir um adventismo mais 
liberal e solto , ou seguir um adventismo rígido e obssecado pelas regras
da igreja. Existiria uma terceira opção que fosse mais cristã?

Espero ser este o objetico 
principal  deste livro. Que Deus nos abençoe!

 

 

Referências e Notas

1  . William C. Irvine. comp., Heresies Exposed
(Neptune, NJ: Loizeaux Brothers, 1917), Prefácio.

2.
Livros Escritos por White: Fontes das quais
extraiu material:  White, Ellen G. 

The Desire of Ages, Mountain View, California, Pacific
Press, 1898.

The Spirit of  Prophecy, tomos 2-3, Mountain View,
California, Pacific Press, 1877-1878.  Edersheim, Alfred

Bible History, tomo I, (1876). Reimpressão, Grand Rapids
Eerdmans 1949. 

The Life and Times of Jesus the Messiah, (1883).
Reimpresión, Grand Rapids Eerdmans 1967. 

Farrar, Frederic W.

The Life of Christ, New York, Dutton, 1877.

Fleetwood, John

The Life of Our Lord and Savior Jesus Christ, New Haven,
Galpin, 1844. 

Geike, Cunningham

The Life and Words of Christ, New York, Appleton, 1883. 

Hanna, William

The Life of Christ, New York, American Tract Society. 

Harris, John

The Great Teacher, 2nd ed., Amherst J. S. and C. Adams,
1836. 

The Great Teacher, 17th ed., Boston, Gould and Lincoln,
1870. 

March, Daniel

Night Scenes in the Bible, Philadelphia, Zeigler,
McCurdy. 

Walks and Homes of Jesus, Philadelphia, Presbyterian
Pub. Committee, 1856.  

 

 

A Diferença Marcante das Duas
Alianças

 

Com certeza vc já ouviu o argumento de que
existe um único Deus no velho e novo testamento e que existem muitas semelhanças
entre a velha e a nova aliança. Já ouviu até mesmo que as duas alianças são
praticamente iguais, que uma é uma mera renovação da outra, etc. Tenho plena
certeza que tal idéia e crença  traz  imensos e
eternos  prejuízos a nossa vida cristã e ao trabalho de implantação
do reino de Deus na terra , e para tentar diminuir um pouco essa ordem teológica
de coisas ,  convido vc a ler um excelente sermão do pastor Bullón,
que apesar de conter alguns erros teológicos, nos  inicia a
elucidar esta questão.

 

DO
SINAI AO CALVÁRIO

PR.
ALEJANDRO BULLÓN


"O texto para a mensagem de hoje está
no livro de Hebreus, capítulo 12:18: "Ora, não tendes chegado ao fogo palpável e
ardente, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, e ao clangor da trombeta, e
ao som de palavras tais, que, quantos o ouviram suplicaram que não se lhes
falasse mais, pois já não suportavam o que lhes era ordenado: Até um animal, se
tocar o monte, será apedrejado. Na verdade, de tal modo era horrível o
espetáculo, que Moisés disse: Sinto-me aterrado e trêmulo! Mas tendes chegado ao
monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis
hostes de anjos, e à universal assembléia e igreja dos primogênitos arrolados
nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, e
a Jesus, o Mediador de Nova Aliança, e ao sangue da aspersão que fala cousas
superiores ao que fala o próprio Abel". (Hebreus 12:18 a 24)


O texto que acabo de ler fala do monte
Sinai e do monte Sião. Ele menciona Jerusalém, onde está localizado o monte do
Calvário, lugar onde Jesus morreu. O autor da epístola aos Hebreus diz que nós
não chegamos ao monte Sinai, mas a Jesus, o Mediador da nova aliança.


Quero falar desses dois montes: o Sinai e
o Calvário. Eles, aparentemente, são dois montes contraditórios. No Sinai, Deus
mata; no Calvário, Deus morre na pessoa de Seu Filho. No Sinai, Deus grita; no
Calvário, Deus suplica. No Sinai, Deus ameaça; no Calvário, Deus
espera.


Conheço muitas pessoas que vivem aflitas
por algumas coisas que não compreendem na Palavra de Deus. Certa ocasião, um
universitário ateu, me mostrou as aparentes incoerências que achou na Bíblia: um
Deus cruel no Velho Testamento e outro Deus bondoso no Novo Testamento. Então me
perguntou: "Como você pode acreditar num Deus tão incoerente"?
Aquele rapaz tinha sérios conflitos para
entender a Bíblia, mas tenho impressão de que muitos dos chamados cristãos
também teem sérios questionamentos quando leem a Bíblia. Há muitos cristãos que
não gostam do Velho Testamento, e não o leem porque está cheio de relatos
sangrentos. Sabem que é parte da Palavra de Deus, mas não se deleitam em lê-lo.
Existem outros que vão mais além: anulam o Velho Testamento. Aceitam esses
livros como históricos, mas acham que não tem nada a ver com as verdades
espirituais. Para eles, o cristianismo está resumido no Novo Testamento. Se isso
fosse verdade, o jovem ateu teria razão. Deus seria incoerente.

O Deus do Velho Testamento, porém, não é
diferente, é o mesmo do Novo Testamento. Ele não é mau e radical no Velho, e
bom, amoroso, misericordioso no Novo, não! A Bíblia diz que Deus É eterno, Nele
não existe mudança nem sombra de variação. Deus não é homem para mudar. Ele
sempre foi amor; Ele não foi intransigência e agora é amor. Ele sempre foi amor
e sempre foi justiça.

Por que, então, dois montes? Por que no
Sinai Deus grita, fala em meio do fogo, do trovão, da fumaça? Se até um animal
se aproximasse do monte, seria apedrejado. E por que no Calvário Jesus suplica,
chora, morre? Esbofetearam Seu rosto e Ele não disse nada, apenas clamou:
"...Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem..." (Lucas 23:34) O que
aconteceu a Deus? Aonde foi o Deus do Sinai? É outro Deus o Deus do
Calvário?

Precisamos entender isto porque por trás
desta aparente incoerência, existe uma das mensagens mais lindas que podemos
conhecer.Em primeiro lugar, precisamos saber para quem Deus falou no Sinai.
Aquele povo do Sinai era um povo que vinha de quatro séculos de escravidão.
Durante quatro gerações esse povo só tinha entendido a linguagem do chicote, do
grito e da ameaça. Nunca ninguém falou com amor àquele povo. Os patrões egípcios
gritavam, xingavam, castigavam e surravam. Eles tinham aprendido a entender a
única linguagem que lhes falavam: o grito, a ameaça, o medo, o pânico, o
castigo.


Quando Deus tirou aquele povo da
escravidão e quis levá-lo à terra da liberdade, viu com tristeza que durante os
anos de escravidão no Egito, aquele povo havia se esquecido dos princípios que
preservam a vida.
Meu amigo, as leis não foram estabelecidas
para atormentar ninguém. Elas foram estabelecidas para preservar a vida. Quando
você vai ao zoológico e passa perto da jaula dos leões, encontra uma placa que
diz: "Não se aproxime." Essa lei não é para perturbar ninguém. As leis têm como
propósito preservar a vida. Se você quiser, pode fingir que não viu a placa. Mas
quando o leão devorar a sua mão, não jogue a culpa no administrador do
zoológico.

Deus estabeleceu leis neste mundo para
preservar a vida. Durante os anos de escravidão no Egito, o povo de Israel se
esqueceu completamente dessas leis. Os israelitas se afundando, se arruinando,
estavam caminhando rumo à morte e à auto-destruição. Mas agora, livres, Deus
tinha o trabalho de reeducar esse povo. Como ensinar princípios de vida a um
povo que tinha aprendido a entender somente a linguagem do grito, do castigo, da
ameaça e do medo? Como falar com amor a um povo que não entendia a linguagem do
amor? Como apelar com misericórdia a um povo que durante quatro séculos só tinha
entendido a linguagem da ameaça?

Num momento da história, como medida de
emergência, Deus teve que falar na única linguagem que aquele povo entendia: a
liguagem do grito, do fogo e da fumaça. Era a única maneira de comunicar-se com
eles. Deus tinha a delicada responsabilidade de reensinar aquele povo os
princípios preservadores da vida e em Seu infinito amor, teve que deixar de lado
Sua linguagem de amor e usar a única linguagem que eles entendiam. Mas por trás
desse grito, desse chicote, dessa ameaça, estava o maravilhoso amor de Deus
tentando reeducar um povo escravo. Acontece que o plano de Deus não era falar
para sempre em meio aos gritos, ao chicote, ao medo, não! Essa era uma linguagem
de emergência. Deus queria arrancar o povo da experiência traumática do Sinai e
levá-lo lentamente à experiência do Calvário, onde o povo não tivesse que
obedecer por dever, mas por amor; onde o povo não tivesse que obedecer por medo,
mas por convicção interior; onde as leis não precisassem ser escritas em tábuas
em meio ao fogo, mas nas tábuas íntimas do coração.

 



Este Maravilhoso sermão que ouvi ao vivo
no velho IAE em 1991, foi motivo de uma guerra teológica no seminário adventista
latino-americano de teologia, por defende-lo em sala de aula das criticas de um
determinado professor , fui expulso aos grandes gritos que se ouviam em todo o
prédio  da sala e só não fui expulso da faculdade porque 
14 alunos ameaçarem sair da faculdade se assim se  fizesse.
Tudo começou quando o  Professor  criticava este
sermão do Pastor Bullon em sala de aula e após uma breve discussão, ele sem
argumentos me expulsou da sala de aula.

 

No sermão do pastor Bullon havia também o
comentário que talvez gerasse tal guerra, quando ele destacou que os próprios
escritos de Ellen White refletiam uma fase legalista e depois, uma fase mais
cristã, o que é confirmado pelas edições de livros cristocentricos por ela após
as mensagens da graça de 1888, as quais EGwhite aceitou,   e 
por diversos  estudos ligados a crise interna de Minneápolis
onde se demonstra uma mudança radical nos escritos de Ellen White por influencia
direta daqueles que ela se referia como os  “dois mensageiros de
Deus”: os pastores Jones e Waggoner. Jones era um grande pregador, havia sermões
dele que duravam 6 horas, fato que a própria EGWhite reclamou com justiça.
EGWhite os acompanhava durante anos, visitando diversas igrejas com intuito de
mudar a Mentalidade legalista que se criou no adventismo  e só
depois disso é que ela  tornou mais cristocentrica em seus escritos
e pode escrever o Best seller “Caminho a Cristo”. Como ela vivia copiando dos
outros , não é nenhuma surpresa se este livro conter muitas palavras e idéias de
Jones e Waggoner.

Ainda me recordo no sermão ao
vivo,  que ele disse que havia duas fases na vida do crente, uma
fase era mais legalista e a outra mais baseada na fé, confiança e relacionamento
com Deus. Que estes dois grupos eram de salvos, mas que apenas o Segundo
desfrutava de uma alegria maior em servir a Jesus. Tambem citou seus desanimo
causado na leitura de “Mensagens aos Jovens”, livro o qual exigia sempre uma
conduta perfeita que nunca conseguia alcançar.

 

Sobre  a diferença
entre a velha e nova aliança, preparei um  simples gráfico abaixo
que demonstra a diferença no nivel de relacionamento de Deus com os homens e a
queda brusca quando Deus resolve se relacionar por meio de leis diante de uma
circunstancia que se exigia isso:

Niveis de relacionamento Deus e
homem na historia bíblica.

 

 

 

Figura 1  -No
inicio Deus se relacionava pessoalmente com o homem, depois do pecado houve um
relacionamento decaido, época de Enoque, depois do diluvio vemos existir um tipo
ou especie  de homem bem decaido fisicamente, degradado em relação
a especie anterior, vivendo dez por cento do tempo que viviam antes, nesta época
temos Abraão, o pai da fé, Jó e outros. Houveram 2500 anos de relacionamento sem
dez mandamentos explicitos mas implicitos onde antecipações do sermão da
montanha vemos no livro de Jó.  Quando o povo de Israel ficou
escravo,  degradadou-se ainda mais  pelos 400 anos no
Egito, e  o relacionamernot de Deus com homem se reduziu a leis,
mandamentos, ameaças, apedrejamento, lei do talião e centenas de cerimonias
educativas. Este estado de relacionamrnto com a vontade divina  foi melhorando
através dos profetas, até que veio Jesus, restaurando o relacionamernto ideal de
Deus com o homem. Depois Ele foi aos ceus e nos enviou o seu Espírito, um
relacionamento interno, veio a Nova aliança , o ministerio do Espírito no lugar
do ministerio das leis nas quais o judaismo estava inserido.

 

 

 

 

Secão: Direto ao Ponto

 

Pontos bíblicos do Novo
Testamento  que o  mundo adventista ainda não pratica
na íntegra :

Iniciamos indo direto ao ponto,
precisamos mudar e aceitar as escrituras sagradas bem como ordens explícitas de
nosso amado Salvador , caso contrario, este testemunho que hora vos apresento,
estará diante de cada um no dia do juizo, bem como a culpa das consequencias as
quais superficialmente explico, que a negligencia em atende-los, poderá
acarretar a cada leitor que pode empreender ou exigir  alguma
mudança e não o faça.

a)   Faltas
terríveis no culto e dinâmica de encontros

Apesar de I Corintios 14 nos falar sobre a
necessidade de se falar línguas inteligíveis e comunicáveis, nos fala 
sobretudo sobre ordem no culto,  e este parece ser o
objetivo maior do apóstolo Paulo. Neste capítulo,  vemos
estabelecido os seguintes sugestões inspiradas:

Dar sempre oportunidade de participação
“Quando vos reunis um tem salmo, outro profecia, outro língua, tudo seja para
a edificação”

“quando se tratar de profetas que falem
um, dois , quando no muito três , mas se alguém que estiver assentado e receber
alguma revelação, cale-se o primeiro”

Ou seja,

O culto precisaria ter 2 ou 3 pregadores e
não apenas um como erroneamente praticamos seguindo a tradição de igrejas
protestantes tradicionais. Deve-se dar também  liberdade para que
pessoas que recebam alguma coisa de Deus (revelação , inspiração, etc...) e que
falem no lugar daqueles escalados para falar, e os demais  que
“julguem”, pois poderá alguém achar que recebeu alguma coisa de Deus e não
recebeu.

“Porque todos podereis
profetizar”
diz o verso
31, para que “entrando  um incrédulo no meio de vós, torne-lhe
manifesto os segredos do seu coração e proste-se com o rosto em terra
testemunhando que Deus de fato está no meio de vós”!
Ou seja, a profecia, a
palavra inspirada, o testemunho divino atuando pelo que fala, é extendido a
todos e não somente a uma só pessoa, somente a Paulo, a Pedro, a Ellen White, a
Calvino, a Wesley, a Jones, ao analfabeto e ao letrado, ao doutor e ao
desqualificado pelos critérios do  mundo mas qualificado por
Deus,  e a quem mais inspirado houver.

Bom é observar o cuidado que se deve ter
com espíritos enganadores, descritos em I João,. ou seja, pessoas que apesar de
alegarem ter o espirito de Deus, não andam nos seus caminhos, ou seja, não são
humildes, bondosos, misericordiosos, altruístas,  justos ou melhor,
justificados , que não se assemelham a Jesus, mas a fariseus legalistas
intransigentes, cristãos judaizantes,  que na época tentavam
dominar a igreja cristã e que Paulo os combatia, e que acabou justamente por
meio de cristãos de  Jerusalem indo para o seu martírio, pois
“os maiores inimigos serão os da própria casa” Não quer
dizer que a pessoa tenha uma historia que o desabone no passado, pois pecadores
todos somos , alguns menos porque se esconderam melhor. Mas há que se discernir
sobretudo  o espírito das pessoas se é ou não semelhante a Jesus, e
em obras semelhantes as de Jesus ou não, neste sentido muitos tentam enganar.

Neste ponto conclamamos a todas as
Igrejas, sobretudo e notoriamente a igreja adventista,  que ainda
não praticam os conselhos deste capitulo de I Corintios 14 de Paulo, para que o
façam. Algumas igrejas já praticam estes conselhos, outros apenas parte dele de
forma deficiente.

Imaginem quantos cultos que se seguissem a
norma bíblica seriam uma benção, e não foi por ter apenas um pregador, ou por
não dar oportunidade a alguma revelação que Deus mesmo deu a alguém? Ou porque
se deixa falar na igreja somente aqueles que forem externamente “conhecidos”? Vc
se lembra daquele dia em que vc mesmo se encontrava inspirada(o)  a
falar uma mensagem que seria muito importante para sua igreja? Mas não houve
oportunidade, o sistema engessado numa determinação e domínio humano que escala
os pregadores,  não permitiu que Deus guiasse o culto e sua igreja,
que Ele escalasse alguém que visse pela sua infalível visão,  mas
homens, políticas, aparências e leis e regras no culto que não são bíblicas.
Onde está a guia divina nos cultos onde homens dominam ? Percebemos que ele
ainda existe de forma tímida, pois que Deus em sua misericórdia não cansa e nem
se intimida com a arrogância e domínio humano em seu lugar.

Alguns justificam o controle do
planejamento do que se fala no culto, feito  mais pelo homem e não
mais pelo Espírito,  por este ser mais subjetivo,  e
permitir que alguém, mentindo, falar qualquer assunto não correto. Respondemos
tal desculpa para a desobediência a palavra de Deus assim:

1º  “uns falem e os outros
julguem”
é a norma  bíblica que estimula a liberdade 
e que cada um desenvolva seu poder de análise crítica das mensagens e não
alguns poucos que se julgam guardiões de rebanho, ou na verdade , dominadores do
rebanho que é de Deus e não de homem ou projeto de homem algum.

2º Não devemos negociar com determinações
claras das escrituras quanto a ordem no culto.

3º  Mentira ocorre também
quando alguém indicado vai pregar sem estar inspirado, falando o nome de Deus em
vão, a toa, sem tocar o coração dos ouvintes com palavra de Deus, por mais que
fale o que é sensato e agradável a cultura formada.

4º  Ou quando, usando de
erudição impressiona,  mas não fala inspirado ao coração e as reais
necessidades do ouvinte.

5º Quando usando de erudição engana o
povo, tornando um “instrumento polido nas mãos do diabo”

6º Quando alguém falar o que não é seguro,
que os outros julguem, é melhor haver liberdade que repressão no
púlpito, pois na liberdade é que se controi a justiça e não na imposição e
ditadura eclesiástica.

7º O importante no culto não é a palavra
do homem, mas a palavra de Deus que se manifesta as vezes por pessoas que aos
olhos humanos não são discerníveis, portanto a liberdade as pessoas respeita a
escolha divina que segue um padrão : “os últimos serão os primeiros e os
primeiros serão os últimos”,
pois a despeito das escolhas humanas, Deus é
quem define a realidade espiritual das coisas.

 

 

 

b)  Na vida pessoal

A vida pessoal pode refletir
uma velha aliança ou que ela esteja vivendo numa nova aliança de que
maneira?

Quando a pessoa busca mais a
orientação do Espírito, ora mais, tem mais misericordia, paciencia, alegria,
paz, bondade, quando ela perdoa mais os pecadores, é mais inclusivista que
exclusivista, excluindo os outros, quando ela segue mais inspirações que regras
as vezes incompativeis com as circunstancias, quando ela prega centralizando em
Cristo, e demonstrando o amor e graça de Deus pelo pecador como o pastor Bullon
e Morris Venden o fazem, ela demonstra caracterisiticas de estar vivendo sob a
nova aliança.

Mas quando a pessoa é caracterizada mais
pela prática de regras exteriores que interiores, pelas praxes, por obediência a
sistemas, sendo ortodoxa, mais racional que espiritual ,onde enfatiza mais o
conhecimento que a experiência com Deus em suas pregações e valores, então ela
vive ainda sob uma velha aliança da letra e não do espírito.

Temos ainda os hipócritas fasriseus
representados nos cristãos atuais  que vivem de forma objetável uma
velha aliança , são caracterizados por sempre estarem coando mosquitos e
engolindo camelos, julgando os demais, condenando, implacáveis, assassinos,
fofoqueiros,que prejudicam outros servos de Deus e perseguem aqueles que vivem
sob um  ministério libertador do espírito e da graça de
Deus.

c)   Na
administração

Qual a diferença entre uma administração
cristã e uma administração mosaica (de Moisés) ou baseada mais em leis e praxes
?

Na administração cristã não se objetiviza
tanto os deveres, é como a diferença que existe entre uma constituição e um
código penal. Grande parte das injustiças que se fazem , ocorrem em nome de leis
que são torcidas e ajustadas de forma a beneficiar os que detem o poder ou o
conhecimento manipulável das leis.

Justiça nunca foi sinônimo de seguir leis,
as vezes é mais justo transgredir leis que segui-las. As vezes devemos deixar as
leis de lado para sermos justos e as vezes também , e cremos ser uma boa parcela
dos  casos, iguala-se justiça e obediência as leis.

<este ponto abaixo Deus tem me tocado a
pesquisar alguém que falou do assunto melhor que eu>

Há que se entender a árvore da justiça,
onde vemos na base princípios, depois deveres subjetivos, depois deveres
objetivos (leis) e por fim, aplicações mais abrangentes ou menos abrangentes,
situacionais, regionais, casuais, culturais. Veja esta figura:

 

 

Figura 1- Temos por exemplo o principio do
amor ao próximo e amor a Deus, onde milhares de deveres subjetivos e não
explícitos surgem deste princípio, como respeito, cuidado, dedicação, sacrifício
pelo bem, gratidão e adoração ao Criador , etc...Ocorre que existe transgressão
destes deveres ou mandamentos do amor, então torna-se necessário explicitá-los,
objetivá-los, transformando-os em leis. Na historia do povo de Deus foi assim,
veja que as leis dos dez mandamentos e milhares de outras leis, são
necessariamente expostas depois de 4000 anos de degradação do povo de Israel no
Egito, onde desconheciam seus deveres mais subjetivos , da alma, oriundo dos
princípios existentes, e por causa disso, necessário foi estabelcer regras
tutoriais, determinações, limites éticos que deveriam estar claros agora. Por
causa disso Paulo chama “o ministério das leis” de “rudimentar”, “provisório”,
“aio”, “provisorio até que viesse o descendente”, “velha aliança”, “caduca”,
“prestes a desaparecer”.

Logicamente que isso desaparece e sua
necessidade, quando se volta a viver num relacionamento de que estas leis não
precisem mais ser expostas, no caso, quando o Espírito de Deus habitar de fato
em nós, quando caracterizarmos pelas mesmas caracterisitcas de Jesus através do
Espírito.

Outra analogia podemos fazer com o
casamento, onde o principio do amor não necessita de se determinar que a esposa
tenha diversos deveres e trabalhos no cuidado da casa e do marido e ela dele.
Que ambos se respeitem, dêem satisfação, se comuniquem, se entendam. Que o
marido a trate com carinho e ela Tb. Mas quando o casamento entra em crise, o
dever toma lugar do principio e depois leis, quando em casos de extrema
necessidade vemos o marido proíbir a mulher de fazer coisas e/ou  a
mulher também. Consequentemente caso não  aconteça a
separação,  a lei será o ultimo dos recursos de ajuste, o ultimo
nível de um relacionamento ainda existente.

Assim a harmonia de um lar, de uma
instituição,  não depende primeiramente de leis, ou só dependeria
caso a crise interna seja alarmante.Uma administração espiritual não precisa de
autoridades humanas, de leis, de objetivações daquilo que deveria 
existir. Na passagem entre o “deveria  ser” para a norma
“deve ser” existe muita transgressão.

Baseados nesta explanação podemos concluir
que uma administração cristã é caracterizada pela administração que Cristo
efetuou e não por normas e leis manipuláveis que tentam estabelecer o que é
justiça fugindo da justiça, ou melhor, fugindo da semelhança e igualdade com
Jesus, Senhor Justiça.

Na prática, uma administração cristã é
aquela simples, sem ostentação, voltada para curar os doentes, ajudar os pobres,
visitar cidades e pessoas, faze-los de forma mais simples como o Mestre, com o
mínimo de gastos, de ostentação, repleta de misericórdia, de perdão para com os
que erram, de sacrifício em prol da causa de Deus na terra. É aquela que com
pouco tempo faz muito. Que de forma informal e com relatórios simples, realiza
grandes coisas..grandes libertações...é aquela voltada mais para a realização
que para a aparência de alguma coisa...É aquela confiante mais na providencia
divina para pagar os impostos e encargos  e não confiante mais numa
contabilidade administrativa mundana, onde o dinheiro é sempre colocado na
frente diante de decisões importantes para a causa divina.

Uma administração cristã é semelhante a
administração de Jesus, quanto mais dessemelhante, mais pecaminosa, degradada,
enganosa, dominada pelo diabo, pelos valores e critérios humanos, por leis
manipuláveis . No limite ético que as as leis representam ocorrem as piores
inversões de princípios onde a injustiça é velada com a prática exterior da
lei.Um mundo dominado por regras, em grande grau,  é um mundo
dominado por aparências de justiça. Justiça é uma pessoa e não atitudes
politicamente corretas.

 

 

d)  Na hierarquia

Jesus foi claro ao dizer que a
“ninguem na terra deveis chamar de guia, mestres ou pais” . Esta ordem é
quase que totalmente descumprida pelo cristianismo inteiro  pelo
fato de pais ser igual a padre, papa,   e guia e mestre, 
ser igual a pastores. Reverendos então é o cúmulo da transgressão da
recomendação de Cristo. Esta ordem foi e é descumprida pelo desejo humano de
poder, de domínio,de ser tratado com  difereça, pois que Cristo
queria estabelecer a igualdade entre irmãos..”o maior entre vós seja o
menor”  contrastando com a hierarquia que ocorre no mundo e
emitindo um mandamento “entre vós não sera assim”.

O sistema presidencialista
adventista, hierárquico catolico e demais semelhantes é uma frontal
desobediencia a Cristo. A Igreja adventista teve em 1888 e ainda tem a
oportunidade de se arrepender disso e mudar antes que a paciência de Deus se
esgote. Em 1888, a igreja adventista recebeu esta mensagem e a
recusou:

 

“Os
príncipes dos gentios (os pagãos exercem domínio sobre eles, e seus maiorais
exercem autoridade sobre eles” Porém não será assim entre vós. “Entre os
Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então
semelhante, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente” Entre os Cristãos
não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então
semelhantemente, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente”entre os
gentios”que tais coisas são praticadas e permitidas. Novamente eu leio em DTN.
pg 524 2.

“Nos
reinos do mundo, a posição implicava engrandecimento próprio. Supunha-se que o
povo existia para benefício das classes dominantes. Influencia, fortuna,
educação, eram outros tantos meios de empolgar as massas para proveito dos
dirigentes. As classes mais altas deviam pensar, gozar e dominar; As classes
mais humildes cumpriam obedecer e servir. A religião, como tudo mais, era uma
questão de autoridade. Do povo esperava-se que acreditasse e procedesse segundo
a direção de seus superiores. O direito do homem, como homem, de pensar e agir
por si mesmo eram inteiramente postergados. “DTN. 524 2.

“Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos.
Chamava os homens, não autoridade, mas ao serviço, os fortes a sofrer as
fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento, educação, colocavam seus
possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes. Ainda ao mais humilde dos
discípulos de Cristo, é dito:” Tudo isto é por amor de vós.”DTN, 524 3. 2Cor.
4:15pp”.

“Em
questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o
espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda
alma, liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções”.Cada um de nós
dera conta de si mesmo à Deus” Rom. 4:12. Ninguém tem direito de imergir doa
individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios,”cada um esteja
inteiramente seguro em seu próprio animo. “Rom. 14:5. No reino de Cristo não há
nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do céu
não vêm a esta terra para mandar exigir homenagens, mas como mensageiros da
misericórdia, a fim de cooperar com homens e erguer a humanidade. Desejado de
todas as N. 525/1”.Alonso Trévier Jones em carta de despedida da IASD,
1906.

 

 

 

e)   Nas comissões

 

Os tribuinais de inquisição da
idade Média , que julgavam as pessoas em nivel moral e religioso, foram copiados
no protestantismo sob a forma de comissões.

Mateus capítulo 18, que estabelece a
escada da reconcialação entre pecadores e Igreja ,  terminantemente
não é obedecido no meio cultural adventista, não existe tal cultura , mas a
cultura de disciplina eclesiástica é operada por  manual de igreja,
comissões,  tradições e praxes estabelecidas,  e não
em relação  ao sistema de Cristo.

Tambem vale destacar que pecado na igreja
adventista a nível de disciplina eclesiástica é algo muito restrito. Quando
alguém peca a nível disciplinatorio , isso se refere sobretudo em situações
ligadas a sexo, lembrando fatalmente a interpretação farisaica da velha aliança
onde Jesus acusou aos fariseus de condenarem a prostituta pega em flagrante
adultério mas não podiam apedreja-la,  porque eram pecadores de
outros pecados ou daquele mesmo, só que não revelado. “aquele que tiver sem
pecado que atire a primeira pedra”
. EGwhite  escreve 
em DTN,  que Jesus escrevia sobre a a areia os dez
mandamentos e se for assim, Jesus chamava a atenção para outros pecados e não
somente aquele , mas a Igreja adventista estabelece poucos pecados como
imperdoaveis socialmente, negando a graça e o perdão de Deus e atirando pedras
na forma de exclusão, disciplinas eclesiásticas, rebatismo envergonhador e
expositorio (o que é muito interessante ser mantido para alcançar alvos
batismais que são a forma de avaliação do trabalho pastoral)

Não se resolve por via de
regra geral os casos de dissenções entre irmãos, e muitos ficam “de mal” uns com
os outros, a igreja não participa do processo de reconciliação, mas apenas de
apedrejamento de adúlteros, aí a igreja entra de sola, mas quanto a pecados
apontados pela lei ou pelo cristianismo, a igreja se abstem. Os irmãos ficam
quase que apenas dependentes do toque do Espírito Santo para se reconciliarem ,
não existe tal obrigação na cultura adventista em relação aos trabalhos da
comissão de igreja, esta atua apenas em casos extremos de sexo, de quebra do
sábado,  e de escandalos públicos que queimam o filme da
igreja.

Então a graça divina do perdão e do
acolhimento ao pecador , alem de não abraçar ao pecador errante, pune aqueles
que puderam ser notados e aqueles que fraquejaram em pecados escolhidos pela
cultura e não por Deus, seja revelados sob a velha ou nova aliança.

Na carta aos coríntios existe um caso
terrível de incesto que Paulo adverte aos membros para excluir tal pecador da
comunhão, e há alguns exemplos de pessoas errantes que Paulo fala até para não
receber em casa. XXXXXXXXXXXXXXXXX

Os  pecados eleitos na
cultura adventista como imperdoáveis exceto por rebatismo
não se resolvem tanto  entre quatro paredes, “entre ti e
ele”
mas em geral,  expõe pessoas umas as outras gerando
dissenções, vigilâncias sexuais , muitas fofocas, mentiras sobre sexo , pois
confessar tal pecado neste meio é assinar carta de óbito na igreja e ser mandado
embora se for obreiro da instituição)   e acusações mútuas sem fim.
Tal situação promove  também um pensamento coletivo de que se eu
pequei (quase que apenas pecar no sentido de sexo, de trabalhar aos sábados e
outras raras situações  ), eu devo dar satisfação ao pastor, a
comissão, a Igreja, ser disciplinado, excluído e que devo me rebatizar. Outros
pecados parecem ficar totalmente de fora da disciplina eclesiástica tanto
comissional quanto aquela que chamamos de disciplina natural ou sócio-cultural,
onde o pecador pode errar em quaisquer direções, desde que seja justo no sábado,
no sexo e nas insigneas exteriores que representem fidelidade ao grupo, como
fidelidade denominacional, então está praticamente tudo bem, ele é considerado
aceito sem maiores problemas no meio social adventista e assim parece ocorrer em
todas as agremiações religiosas quanto a forma exterior de se avaliar seu
membro.

Assim, a teologia de uma igreja reflete
como um espelho na sua juridição, na sua escala de valores éticos, na sua
aceitação grupal e na igreja adventista não é diferente.

Vale destacar que muitas crianças nascem
com traumas psicologicos terríveis, devido influencias pré-natais,  
pelo fato de suas mães que se engravidaram fora de hora, serem
traumaticamente expulsas da Igreja e forçadas  a se batizarem
novamente para cumprir o castigo das comissões, caso queiram continuar como
membro da Igreja. O cuidado extremo que se deveria ter com as mocinhas em estado
gravíssimo de saúde, grávidas , nunca pode ser praticado sob o olhar desta
cultura adventista e de outras igrejas,  acredito que isso isso
deve se acentuar grandemente em países católicos onde o sexo é considerado
pecado capital e a santidade esteja ligado ao celibatarianismo, a virgindade e
castidade. Uma vez que a igreja adventista se preocupa extremamente com sua
imagem na sociedade, em dar bom testemunho, acredita que deve punir publicamente
todos os pecados públicos de forma publica também ,  como forma de
expiar publicamente sua culpa perante a sociedade e o mundo.

Assim, em troca dos favores sociais do
mundo, a igreja nega o perdão de fato e  nega seguir a Cristo que
perdoou pessoas bem mais fracas no passado e as acolheu apenas dizendo “não
peques mais”
. Lembrando que na Igreja só é castigado aqueles que foram pegos
e/ou ingênua e sinceramente  confessaram seus delitos , já 
os nítidos fornicadores que sabem esconder seus erros, muitas vezes
mentindo, continuam gozando aceitação e  a comunhão como membro,
líder ou pastor regular da igreja. Isso acontece tanto no meio do povo quanto
nas relações de altarquia pastoral, gerando um medo terrível entre os pastores
de segredarem seus erros e pecados uns aos outros como recomenda a Bíblia
“confessai vossos pecados uns aos outros” . A implacabilidade das ditas
comissões gera o medo e  instala-se a mentira e hipocrisia como o
passaporte e a moeda corrente interna adventista. Comissão se transforma num
pequeno tribunal de inquisição adventista, mas há por parte de alguns pastores
defensores da graça no meio adventista,  uma maneira sabia de
tentar mudar o quadro, estabelecendo que nas comissões só se pode falar bem de
alguma pessoa e não mal, usando a comissão quase que apenas para eleger cargos e
funções na igreja.

Apesar de algumas iniciativas isoladas de
se estabelecer na prática a graça de Deus, a  dificuldade de
perdoar é caracterisitca daqueles que andam dentro do sistema de salvação
dependente da  troca pelas obras, da salvação pela lei, e por mais
que se repita quase que automaticamente no meio adventista “a lei não salva”,
mas  na prática, estar quase salvo é estar na única igreja que
guarda a lei e o sábado. Mas sabemos que a lei  alem de não salvar
mesmo , trata de excluir e condenar todos os que foram superficialmente pegos
pela letra superficial de praxes e e leis internas. Ou seja, viver sob a velha
aliança, sob o ministério de leis, regras e praxes,   faz o
adventista comum repetir de alguma forma o sistema de apedrejamento interno na
igreja, agora, em vez de pedras uma nova versão: Usa-se fofocas, exclusões da
membresia, da oportunidade de pregar, do cargo na igreja ou cargo pastoral.

O número de crentes sinceros adventistas
excluídos do sistema de coisas é assustador, o número de ex-pastores perdidos e
excluídos por algum delito,  é capaz de ser o dobro 
dos pastores na ativa, o número de abandonos, dissidências, revoltados,
os chamados “inimigos da obra”, “inimigos e críticos da igreja” também é
expressivo, sites de críticas a Igreja e acusações mútuas escandalizam tudo que
tem de bom na igreja, bem como divide cada vez mais os adventistas , gerando sua
desunião cada vez menos latente e mais patente.

Uma igreja caracterizada pela exclusão dos
demais, reerguendo o muro de separação derrubado por Cristo e sua mensagem da
graça acolhedora , inclusivista e não exclusivista,  e como ovelhas
perdidas precisando de um pastor  os adventistas quase que
idolatram  as mensagens da graça dirigidas pelo pastor Bullon, os
ginásios lotam e os adventistas saem em busca de levar visitantes como nunca se
vê;

Ali choram e encontram alivio para suas
culpas, ali podem encontrar Jesus. Mas ao voltar a “realidade”, 
encontram anciãos e pastores também ovelhas de parte de um mundo
acadêmico legalista,  com mensagens criticando a “graça barata” do
pastor Bullon e agindo como escravos de um judaísmo que lhes paga por serem
ortodoxos na doutrina tradicional onde professores apresentam-se como fieis a
denominação, a tradição e a EGWhite, não discernindo sua fase como escritora
legalista antes de 1888 e herança cultural mesmo 
depois.

Mas a  graça encontra
expressões a nível de parentesco, numa clara demonstração da teoria da
sócio-biologia darwinista onde demonstramos mais amor e cuidado para os que são
próximos a família. Na igreja,  não é diferente, um pastor pode
pecar em quaisquer âmbitos, desde que seja parente de algum poderoso, torna-se
quase intocável. Assim se extende este tipo de graça familiar nas igrejas também
onde membros deixam de ser excluídos pelo poder e influencia de algum parente.
Tal situação só aumenta a injustiça e a incoerencia  da norma
aceita para que seja praticada, mas deve ser citada neste trabalho não como
critica jocosa a tal miserável situação, mas  um chamado para que
se considere todos os adventistas irmãos de fato e não apenas os nossos
parentes. Para que pelo menos a incoerente graça familiar seja extendida de
alguma forma  aos pecadores.

Alguem poderia temer que se a graça fosse
extentida  assim e a igreja   se transfomasse em
igreja liberal e libertina , que poderíamos fazer, como punir os infratores
repetitivos e colocar ordem nas coisas?

De certa forma temos que admitir que o
cristianismo transformou o mundo ocidental em bem mais liberal que o mundo
mulçumano por exemplo, que é legalista ao extremo. Mas pergunto, qual destes
mundos é ainda assim melhor de se viver?

 

 

f)   Na leitura da Bíblia

 

A crença na graça nos fará ter uma leitura diferente
dos textos bíblicos, dos personagens , dos amigos  que nos cercam e
que nos decepcionam sempre.  E até  uma leitura errada
de nós mesmos, pois quando errantes pelo caminho, costumamos ficar nos
crucificando no lugar daquele que foi crucificado por nós.

A graça não somente é reconciliação de Deus com os
homens, mas dos homens com os homens, dos pecadores com os mais pecadores que
eles , ou daqueles que pecaram contra nós,.  A graça é
tambem  pode ser um instrumento que nos habilite a uma
reconciliação e melhor  comunicação com a realidade que nos cerca,
com a leitura mais verdadeira, mais sincera, mais livre de pre-conceitos
,  com a realidade que somos diante do espelho que nos mostra todas
as manchas de nosso caráter e do caráter dos outros.

Passamos a ver , mas sobretudo, passamos a aceitar, aos
amigos “traíras” , aos familiares que nos machucaram, as realidades perversas do
mundo religioso, social, politico, as nossas podres realidades como pecadores,
não é um aceite condescendente como que desistindo de lutar contra o pecado, mas
um aceite de nossa fragilidade, dos outros e do mundo que nos cerca, e que a
unica solução para todos é o perdão, seja de dividas maiores, seja de divida
menores, o perdão e a graça são os mesmos, advindos do trono daquele realmente
santo que nos aceitou e espera que aceitemos uns aos outros, em amor.

O legalismo interfere até mesmo na forma como
interpretamos os textos tanto bíblicos, textos seculares ,  como
quaisquer situações e fatos na vida. Passamos a ter uma leitura da realidade
bastante distorcida e não conseguimos enxergar coisas óbvias na nossa frente. E
quando enxergamos nos decepcionamos profundamente.

Na Bíblia,  as pessoas agraciadas por
Deus, passam a ser quase justas na leitura legalista, só faltando aquele
encontrozinho com Jesus ou algum insight para “tbum” , estarem enfim
completamente salvas. A idéia embutida de salvação pelas obras chega a fazer um
show de distorção da realidade ,  é engraçado a descrição que o
legalismo faz de pecadores devassos que foram alcançados pela graça de Deus. O
ladrão da cruz passa a ser quase um santo, é chamado do “bom” ladrão não somente
para diferenciar daquele que  não aceitou a Cristo, mas toda uma
historia as vezes é contada pelo legalismo como se aquele homem já tivesse
arrependido, nascesse num lar pobre , tudo justificando seu pecado e sua quase
santidade meretoria da atenção e graça de Jesus. 

A graça desaparece nos relatos, no estudo teologico, no
fim das contas o que aparece é a misericordia quase obrigada de Deus para com um
injustiçado da sociedade. O legalismo transforma  a prostituta uma
vitima da sociedade, vitima do tio Simão, a mulher do poço de samaria que teve 5
maridos e andava com outro que não era seu marido, aquela que em diálogo
demonstra deboche e intransigencia com um viajante judeu cansado e com
sede,  que discutia com  Jesus quando este apenas lhe
pedia agua, passa a ser uma mulher carente que foi despedida por 5 homens e por
não conter sua carencia, acabou sendo envolvida e enganada por outro. Coitada.
Jesus estava salvando uma pobre mulher vitima da crueldade dos homens, chegam a
pensar e defender muitas vitimas? do  legalismo?

A graça quase deixa de existir, transforma-se num
resgate dos “quase justos”  que por motivos circunstanciais
passaram a viver uma vida degradada.  Tal leitura distorcida da
realidade sustentam sua implacabilidade e falta de perdão para com os que pecam
em suas relações eclesiasticas, familiares, sociais e politicas – Um 
extremo e desequilibri o na análise ética é esperado por tal pensamento ,
e  é comum um legalista tanto apoiar ações muito agressivas contra
a criminalidade, como ser  extremamente inocentes para com pessoas
realmente desonestas, mal intensionadas , fingidas  e criminosas ,
por enxergar o exterior das coisas e não ter sensibilidade ética baseadas em
Jesus.

O legalismo transforma pessoa para que sejam de 
dificil trato uns para com os outros nas relações, no seu eterno comercio
de trocas de favores, sua miserabilidade e suas feridas geradas pela ingratidão
dos outros,  quando esperavam algum pagamento por suas caridades.
Sempre possuem relatos de perdas, de calotes, de confiarem e serem
decepcionados. Discurso de dores e decepções , daqueles que foram excluidos da
sua propria graça e perdão para com os outros.

Torna-se dificil uma dádiva
incondicional, graciosa, e desisnteressada, tudo passa a ser um jogo de
interesses onde até mesmo a caridade para se ganhar adeptos, prestar um
relatorio ao pastor e a igreja, e este  este  a
associação, garantindo sua boa reputação. Obras são  contabilizadas
no relatorio pecaminoso que se faz sábado após sábado na escola sabatina , em
desatenção ao mandamento “que a mão esquerda não saiba o que fez a direita”. Nos
relatorios de almas batizadas, visitadas, fichas preenchidas, negocios
fechados..independente se a obra de Deus não tenha Deus, não tenha poder, não
submeta os demonios, o que mais conta no sistema são obras, obras, e mais
obras.

Quando o pastor Bullon divulgou  seu livro
“Conhecer Jesus é tudo” onde se  apresentava  que o
“justo”  Abraão agiu como  um mentiroso e covarde em
relaçao a sua esposa Sara, que o “justo” Noé dançara nú bêbado e ainda foi cruel
com seu filho que anunciou seu pecado,  e  que o
“justo” Jacob era  um enganador de seu irmão e do seu pai, isto
soava nos sermões dele e na consciencia adventista  como uma grade
novidade.  No meio adventista e parte do mundo catolico,
espírita  e evangélico, que puderam ouvir as mensagens do pastor
Bullon,  as mensagens foram alvissareiras pois a cultura daqueles
personagens, era que eram  santificados demais, pois 
a leitura da salvações pelas obras, a leitura legalista presente em
grande medida em todas as igrejas e agremiações,  num país de
cultura catolica e educação jesuita,  impedia enxergar tal
realidade.  A leitura dos  justos conforme as
obras  sempre buscava os justificavar  na
interpretação , e agora os cegava pela idéia de terem sido escolhidos porque
eram justos e não porque a graça divina os  alcançou.

É certo que quando vamos descrever uma tendencia o
fazemos  de forma generalista, pois há muitas exceções e momentos
de lucidez teologica e racional dentro de quaisquer ideologias. Existem lampejos
e inspirações onde mesmo dentro do legalismo,  Deus opera em busca
de salvar seu amado povo, e os alimenta quando permite  o sistema
habilmente montado pelo egoismo humano e orgulho de opiniões. Por isso,
logicamente que esperamos lucidez aqui e acolá em todas as religiões gerais ou
individuais mantidas no legalismo. Nestas, a graça de Jesus age como estando de
fora , batendo a porta e pedindo entrada.(apocalipse 3:19 e 20)

Parece que Deus sempre respeitou  a
historia do pensamento humano, que Ele transmite sua luz dentro daquilo que o
homem estabeleceu. O respeito pela liberdade dos seres criados é algo que nos
incomoda muito, principalmente aqueles que acreditam numa administração “ideal”
de ter tudo sobre o controle. Saber que Deus permitiu a existencia de satanás, e
sua nefasta obra, saber que Deus permite injustiças na sociedade, na politica,
na igreja, nas relações familiares, na ciência, no comercio,  faz
com que quem acredita numa administração ideal externa , ficarem 
incomodados com a paciencia e permissividade divina para com tantos
crimes e sofrimentos.

E até interna tambem, pois como poderia Ele permitir
pessoas que o buscam ficarem enganadas dentro de suas proprias religiões , sejam
cristãs, com 2 bilhões, sejam mulçumanas com 2 bilhões, no catolicismo, nos
legalismos, em todo lugar..como ele permite que pessoas que o buscam fiquem
enganadas? Saibam de mias-verdades? Como ele permite que a liberdade do homem
construa tantas prisões ideologicas e comportamentais em nós?

Certa vez ao passar por um momento de sofrimento, meu
irmão me contou sobre uma cena selvagem que viu na televisão onde um leão come e
estraçalha o filhote de uma macaca na frente da mãe macaca. Ele comentou comigo
que Deus permitia isso, e permitia muitas coisas terrivelmente impactantes que a
cada segundo acontecem no mundo. E que eu não ficasse tão agredido pelas coisas
que vivenciava , mas que confiasse naquele que um dia foi capaz de morrer por
mim e que planejara todo o fim do sofrimento, quando se expusesse toda a raiz do
mal , que por fim e só assim, poderia ser finalmente arrancado.

É certo que a palavra de Deus nos informa que Deus não
quis isso no incio. Ao  criar um mundo perfeito isso foi revelado,
foi revelado pela natureza que existe ainda hoje , mesmo com a natureza mudada e
degradada,  muitas mensagens revelando intensões claras de fazer
felizes todos os seres criados. Quando observamos o prazer gerado pelas frutas e
pelas águas e pela interação  dos seres vivos com o espaço que o
cerca, isso nos convence de um planejador da felicidade, o mesmo que planejou
adopamina, serotonina, endorfina e elementos da vida   – há
claramente e bioquimicamente, e geologicamente , e geneticamente, e
astronomicamente,  quatrilhões de evidencias de um planejador
extremamente capaz e interado de toda existencia. Tal idéia de um ser
extremamente e infinitamente inteligente, e sábio, e amoroso, que se expressa
tanto nas paginas da Bíblia, sobretudo quando Ele, o proprio Deus se encarna em
Cristo,  como na natureza,  aparece e se 
revela de forma contrastada quando assumimos a existencia do mal.

Cria-se uma dissonancia incrivel no pensamento humano
quando este começa a viver e ver o contraste. Como pôde ele permitir o que seria
capaz de prever como desastroso? É uma das perguntas que nos surgem quando
lidamos com esta questão. Lmbro-me que isso me afligiu muito quando trabalhava
na argentina. XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Há na face da terra tentativas ideologicas de
responderem estas dificeis perguntas. 2 terços da humanidade acreditam em
reencarnação e de certa forma assim excluem a responsabilidade divina e a
transferem aos homens, cabendo-lhes se esforçarem para se purificarem e poderem
mudar de graus de evolução e de mundo. Outros defendem conceitos bíblicos de
predestinação onde Deus teria planejado toda a historia de sofrimento como uma
necessidade de maturação do universo, dos anjos criados para serem fieis e os
vasos criados e predestinados para a perdição (Romanos 9). Tal idéia deixa mais
incognitas no ser humano que respostas e talvez foi pensando nelas que o
apostolo Pedro disse que há coisas dificeis de entender nos escritos do nosso
amado irmão Paulo (Pedro 3:16).Outros colocam a liberdade humana em bastante
ênfase para depois condená-los pelos proprios males. A mensagem adventista segue
esta ultima linha e elabora como nenhuma outra aspectos ligados ao juizo como
estando representados nos simbolos do santuario.

A mensagem adventista do santuario se resume no fato de
Jesus ser o bode expiatorio que recebe a condenação que não é dele, mas a
recebe  no lugar dos  pecadores arrependidos que
confiam nele, e satanás como bode azazel, que é culpado mesmo, e que recebe a
condenação sobre sua propria cabeça.

Ocorre nos símbolos a  transferencia de
culpa, do pecador, passando pelo cordeiro expiatorio  e sacerdocio
que representam Cristo morrendo  como bode expiatorio de nossas
culpas e intercedendo como nosso sacerdote, e por fim, depois deste processo, é
colocada a culpa sobre o originador do pecado, o bode azazel, o verdadeiro e
maior culpado, que enviado ao deserto para a morte , simbolizando satanás nos
ultimos capitulos de apocalipse sendo destinado a uma prisão de mil anos. 
Representa  tambem  seus anjos que se fizeram
demonios,  e finalmente  homens que não creram em Deus
para sua libertação de suas culpas, mas confiaram em si mesmos, portanto recebem
sobre as suas proprias cabeças,  suas proprias culpas.

Quando se descobriu que em 1844
cumpriu-se a entrada de Jesus no grande tribunal (Daniel 7:13),  e
que aos adventistas era dada responsabilidade de pregarem a mensagem da chegada
da hora do juizo, houve bastante ênfases em obras da lei, em um juizo que
analisasse cada pensamento e atos de todos os sers humanos, como sendo o centro
dos criterio divinos para absolver ou condenar pessoas ao inferno e isso afetou
e afeta profundamente a compreensão adventista da graça de Jesus como criterio
de salvação bem acima das obras. Tal desvio teologico criou a crise de
Mineápolis em 1888 onde lideres disputavam contra ou a favor da graça
divina.

É importante frizar que  o criterio de
julgamento no meio adventista continua sendo obras humanas  , e
portanto isso fortalece a idéia de salvação pela análise destas mesmas obras no
juizo de Deus. Apesar do adventismo proclamar que foi aceita a mensagem da graça
, veiculada por Waggoner e Jones, na prática, os pecadores arrependidos são
excluidos e até Waggoner, quando raramente   lembrado, é  
um adultero que casou com outra mulher e Jones, quando raramente
lembrado, como um dissidente rebelde, revoltado e apostatado. Existe uma cultura
ainda presente  que,  uma vez que a pessoa se
converteu ela deveria se tornar uma quase santa, e quando isso não acontece e
algum erro foi pego , decreta-se a apostasia uns dos outros. Excluindo-os de
pregar, de serem pastores, de serem valorizados no meio adventista , e
percebemos que grande parte do mundo cristão age assim tambem. 

Há nas escrituras e principalmente em Jesus, a idéia do
valor de obras como sendo o crivo final para setenciar ou salvar pessoas, e há
tambem tanto nos evangelhos e principalmente nas cartas paulinas, a idéia de que
a fé somente, bastaria para que fôssemos salvos. “quem crê não entra em
julgamento” porque Jesus dá sua justiça aos pecadores que nele
confiam.

Neste plano de pacto e aliança por fé, vemos existir
não tanto obras geradas pelo conhecimento da lei,  mas 
obras geradas pela fé oriundas da  libertação do pecado
interno, operadas em resposta ao derramar do seu espirito  através
da justiça daquele que obede pelo ser humano .

Paulo ainda destaca que se por um homem entrou o pecado
no mundo e pelo percado a morte, nada mais justo que por um homem entrasse a
justiça e a justificação que gera a vida a todos os que crêem.

Então percebemos que existem dois caminhos
interpretativos e vivenciais no mundo dos salvos, um por obras da lei gerando o
orgulho e o esforço humano por conquistar o ceu, e outro por obras de gratidão e
reconhecimento daquele que cumpriu de fato e de verdade  a lei, na
sua amplidão,  em nosso lugar .

Portanto,  concluimos existirem duas
leituras da realidade, uma mais da letra externa  e a outra do
espirito por tras da letra, um analisa atos exteriores e outra o coração, uma
analisa o que a justiça humana tem para oferecer, e a outra analisa uma justiça
muito superior outorgada gratuitamente no coração dos crentes. Um produz boas
obras da lei, e a outra produz  boas obras da fé, uma produz
brigas, condenações, depressões e morte e a outra produz reconcialiação,
amizade, carinho, perdão, amor e graça, coisas superiores, graciosas e que
refletem bem mais o carater moral e bondoso de Deus.

O apocalipse revela que se  resolverá tudo
ao final, depois de milhares de anos onde o resgate se expressa e ensina aos
homens e aos anjos.  A Bíblia revela que Deus tem nos homens
criados, como  seus filhos, e feitos irmãos pela encarnação de Deus
em Cristo,  que ele sofre em ver as coisas como estão, e que
demonstrou na cruz a extensão de seu interesse e de sua paixão por nós seres
humanos, sejamos eles pecadores, sejamos as vezes, legalistas tambem.

Experiencia da xxXXX

 

 

Caiu caiu a grande babilonia

 

Na historia adventista , cremos que cumprimos esta
segunda mensagem angélica quando saimos para condenar e demonstrar que as outras
igrejas cristãs estavam  mundanizadas , secularizadas, 
apostatadas e em semelhança com o catolicismo considerado Babilonia e mãe
das meretrizes da terra . Entre muitos exemplos, EGWhite reflete esta época de
condenação ofertada pelo ministerio adventista,  ao copiar ela ou
suas assistentes  um inspirado e lindo capitulo do Grande Conflito
“ A causa da degradação atual” demonstrando que a perda de simplicidade, de
economia e abnegação, refletidas nas igrejas , cultos ministerios e cultura
cristã, eram a prova da negação do ministerio de Cristo caracterizado pela
simplicidade, humildade, economia , abnegação e sacrificio pela
verdade.

Max Weber enxerga justamente nesta ênfase protestante
por simplicidade e economia, o proprio espirito e causa do crescimento do
capitalismo. Porem todos sabemos que o protestantismo cresceu e perdeu estas
insigneas  e se tornou deveras consumista, onde até mesmo a
famijerada  teologia da prosperidade ganhou status de cristã “ e
adorará um deus que seus pais não conheceram, com ouro, pérolas e coisas
agradaveis” (Daniel 11). No mundo adventista, esta tendencia mundana não foi
diferente, perderam a simplicidade que condenavam como  faltosa nas
outras igrejas, e até a propria EGWhite ao fim da sua vida demonstra ser uma
pessoa rica,  abastada e preocupada em deixar farta herança aos seu
filhos, enquanto o “dissidente”  e “apostatado” Jones havia
esvaziado seus cofres pela causa adventista em 1901.

A perda da simplicidade e semelhança com o mundo, e com
o papado , em termos de ostentação é notório em nossa Igreja. Um quadro
flagrante disso ocorre exatamente nos arredores dos colégios internos onde se
situam os lideres das igrejas. Um verdadeiro quadro da idade média, onde se
divide reis, nobreza, clero e plebe.

Mas a grande crença da mensagem adventista, quanto a
segunda voz de apocalipse 14,  continua sendo apregoar a queda das
outras igrejas , e como perdemos  a simplicidade como quase
todas  as outras igrejas , enfatizamos  mais a queda
dourtinaria, acreditando que doutrinariamente estamos sem cair ainda.

Instala-se assim a crença na verdade como um conjunto
de ideias doutrinarias, e a queda como não concordar com estas ideias.
Batizam-se pessoas com base na concordancia ideologica, julgam-se pessoas entre
adventistas pelo grau de confiabilidade doutrinaria, valorizam-se pecadores pela
concordancia e fidelidade para com as doutrinas adventistas. Logicamente que
tais criterios de avaliação interna gera uma série de coar mosquitos e engolir
camelos.

Não se pergunta da bondade de alguem, da sinceridade,
da misericordia para com os outros, do espirito da pessoa, do semblante se nos
lembra o de Cristo, pois tudo é avaliado mais em termos de concordancia
doutrinaria, se a pessoa acredita ou não em EGWhite, se ela fala bem ou mal da
instituição, pouco se importando com criterios mais elevados de avaliação do
cristianismo uns dos outros.

 

g)     Na preparação do
sermão

“Amasse seu sermão e jogue
fora”
foi o
que ouvi quando ajoelhado 1 minuto antes de me levantar para pregar no sábado
pela manhã na Igreja de Bom Jesus do Itabapoana-RJ no ano de 1991. Estava na
época no terceiro ano de teologia, e estava fazendo uma semana de oração.
Reparei como existem igrejas adventistas imensas totalmente vazias nos cultos de
quarta, domingo,  no interior do Rio de Janeiro. Seria isso causado
pelo sermão racional preparado,como fui ensinado,  pelo sermão
enlatado, pela falta de guia do Espírito Santo tanto  na escolha do
sermão como na sua apresentação? Pela falta de mais pessoas num unico culto
pregando como ordena a Bíblia? Por não se dar a palvra a alguem que recebe
alguma revelação?  Pela ausencia de revelação? Pela falta de
profetas que façam manifestar os segredos dos corações dos incredulos? Por se
eleger apenas uma profeta como verdadeira idolatrando-a? (I Cor 14-final).Por se
exluir os sinceros, os questionadores, os que pensam, os que falam a verdade da
igreja da verdade? Jerusalem Jerusalem, como matas os que te são enviados ainda
hoje…

Uma experiência interessante
havia tido quando fiz uma semana de oração no colegio adventista interno de
Lavras. Orientado pelo director da faculdade de teologia, Dr Endruveit, ele
sugeriu que pegasse o livro “Parábolas de Jesus” e escolhesse uma parabola para
cada sermão e penso que recebi tambem a orientação para que ficasse 
lendo a parabola e os comentarios muito inspiradores  de
Ellen White, até que aquele assunto me enchesse a alma  e
encontrasse a pérola da mensagem de Jesus.

Quando mais
meditava, parece que uma luz ocorria quando ajoelhado implorando que aquela
mensagem me enchesse antes de apresentá-la. Foi um sucesso spiritual, muitos
renovaram sua fé e muitos testemunhos houveram.  O fazendeiro que
Morava ao lado decidiu se batizar e logo depois de alguns anos soube que
faleceu, me lembro daquela semana  como que encomendando sua alma
para Deus. Dez anos mais tarde ainda encontrava pessoas abençoadas por aquela
semana que dela não esqueceram.

Mas lá em Bom Jesus , eu estava
ajoelhado sem saber o que iria falar, e pedi a Deus que me indicasse o que
haveria de pregar, a voz interna disse “A oração sacerdotal de Cristo”.
Eu sabia que se encontrava em João 17 e fui logo pedindo os membros para abrirem
suas Bíblias em João 17. Mas quando abri a Bíblia, a voz interna de Deus 
me encaminhou para que começasse em 16:26, ao que corrigi para que o
publico voltasse a 16:26.

Comecei a ler, e depois me
vinha na hora ideias para comentar, as ideias eu nunca as tive, foi naquela hora
que elas surgiram, e eram tão lindas que tanto o povo quanto eu as admirava. Eu
poderia parar o sermão e com toda a honestidade do mundo perante a terra e o céu
e declarar que não era eu quem estava pregando. Aleluia! Me lembro na saída de
uma mulher visitante da igreja da assembleia de Deus que disse: “Nem na minha
Igreja nunca vi um sermão tão lindo como este” .
Eu me recordei dele uns
dois dias depois ainda, mas depois me esqueci totalmente do que havia falado,
porque aquelas idéias não eram realmente minhas , se fossem minhas eu as teria
lembrado por toda a vida, mas eram  do próprio Deus, vindas do
trono da sua graça, Deus este que resolveu se manifestar naquele dia me usando
como instrumento seu e digo que foi com certeza o melhor momento de minha vida.

Pena que foi apernas uma unica
vez que aconteceu assim comigo, tive outras inspirações , mas nunca igual aquela
em Bom Jesus do Itabapoana.

Eu fora convidado para estar
ali fazendo uma semana de oração e preguei de sábado a quarta e a igreja se
parecia totalmente fria e indiferente ao que falava. Na quarta não despedi das
pessoas na porta e decidi ir embora dali porque não me sentia util áquela
igreja. Um ancião carrancudo  e duas irmas foram atrás de mim me
questionarem sobre minha desfeita. Expliquei e disse que alguma coisa estava
errada com aquela igreja pois havia pregado meus mais belos sermões e nada.
Nenhuma reação. O ancião me acusou dizendo “ _alguma coisa está errada é com
vc”
,

Ao que respondi: “comigo
não, estou perdoado e em paz, agora com vc tem algo muito errado pois nunca o vi
sorrindo”
.

Ele se assustou e
olhando para as irmãs,  para que elas testemunhasssem o
contrario,  as viu confirmando minhas palavras. Em seguida aquelas
irmas trataram de despejar um caminhão de imundicias em minhas costas- me
contaram todos os podres da igreja. Se destacou que o principal problema daquela
igreja era a falta de reconciliação entre os membros. E na quinta-feira,
eu  já sabia de que o sermão trataria…Mateus 18- reconciliação,
etc…eu vi a igreja agora reagir pois que preguei conforme sua necessidade e não
conforme o que eu imaginava  como legal ou bonito para se
pregar.

Na sexta antes do sermão,
recebi a visita daquele ancião, ele estava perturbado com medo de que sua esposa
fizesse algo, e veio me pedir para impedi-la… em seguida a  Sra Isa
apareceu me pedindo para que autorizasse que pudesse fazer um pedido de
desculpas publico a alguem da igreja, ao que obviamente não poderia
negar.

Ela corajosamente foi a frente
e fez seu pedido, e esta atitude maravilhosa, cristã, que todos deveriamos
fazer, como igreja e como pessoas, pelos nossos erros,  esta
attitude  humilde  deu sequencias para que 
vários outros membros fizessem o mesmo. Quem sabe se a Igreja fizesse
declarações publicas pedindo perdão por seus erros, e não haveria um estímulo
para que todas as outras o fizessem tambem ? Cada uma por seus erros peculiares?
Em bom Jesus houve   um momento dissonante, a  líder
do legalismo e do tradicionalismo na igreja foi a frente. Ela quem mais ofendia
as pessoas foi a frente não para pedir desculpas,  mas para dizer
que não tinha raiva de ninguem, e que achava que ninguem tinha algo a se queixar
dela, que fazia culto na igreja todos os dias as 4 horas da manhã, e começou a
falar outras coisas  que tive que a interromper . Ficara nítido que
aquela igreja adventista estava dividida entre legalistas e cristãos, entre quem
vivia debaixo da lei e os que viviam debaixo da graça, entre os que eram
mais  guiados pelo Espírito Santo e os que eram guiados e forçavam
os outros a serem guiados por manuais de Igreja, raciocinios e citações da época
legalista de  E G White,  a ponto, de ter ficado
sabendo que aquela irmã havia levado uma visitante a vestir sua nágua no
banheiro para poder estar na igreja.

Esta experiência me
ensinou:

1º Que Deus pode preparar na
mesma hora o sermão para todo aquele que nele confia, bastando-nos preparer
apenas o coração. “Não cuideis com o que haveius de falar, pois que o
Espírito vos dará palavras na mesma horas”.
Apesar destes conselhos serem
contextualizados para tribunais, vejo o poder de Deus, e sua aplicabilidade no
pulpit, bem como prepaarar mais o coração que o sermão, nos fará com que não
impeçamos Deus de falar através de um raciocinio e preparação nossa do que
haveremos de falar. Deixemos Deus falar por nós! Deixemos!

2º Que quando Deus fala as
coisas acontecem, que quando eu falo as coisas permanecem.

3º Que devo saber das
necessidades da Igreja antes de preparar o que falar

4º Que por mais que isso tenha
acontecido uma unica vez na minha vida, naquele grau, isso deveria se tornar um
alvo em minhas pregações , e ser um alvo para vc leitor, “ porque todos
podereis profetizar”
diz as escrituras…para que Deus possa se manifestar em
mim outras vezes assim. E creio que deveria ser assim com todos tambem, pois diz
as escrituras “todos podereis profetizar” e não apenas E G White, pois
não é santidade de ninguem que nos recomenda a Deus, mas a sua graça e a sua
escolha quem define se ele usa um homem, uma mulher e até a mula de Balaão para
dar sua mensagem.

5º Que Deus usa os pecadores
perdoados como eu, de forma bem mais gloriosa do que quando usou Moisés que
precisou tapar seu rosto, mas no ministerio do perdão, nós pecadores perdoados
falamos audaciosamente com o rosto iluminado por Ele. “Uma iluminação mais
interna que a externada por Moisés” (Shedd). 

 

h)   No
Evangelismo

No evangelism aos gentios de
atos 15:29 se lê que nada era exigido dquele que se convertia.

 

E uma vez iniciado no caminho
não poderia se aperfeiçoar nas obras da lei, mas deveria se aperfeiçoar no
Espírito, e em cooperação com Jesus pelo Espírito.Galatas

De forma geral no adventismo se
dá muitos estudos biblicos  até que a pessoa se encontre preparada
para o batismo, e uma vez batizada , em geral a deixam se virar para cumpriir o
compromisso religioso de ter que ser um adventista custe o que
custar.

Em outras igrejas como CCB,
maranata, pentecostais e evangélicas,  ocorre o inverso, exige-se
da pessoa apenas o arrependimento dos pecados e a entrega de sua alma pelo
batismo, mas depois se cuida do novo converso, aí começam os estudos e toda
atenção.

De certa forma, 
este ultimo modelo respeita o chamamento do Espírito e o exemplo
adventista representa mais a preparação cognitiva, com estudos biblicos, e é
lógico que muitas exceções a esta regra e tendencia geral podem ser apontadas
com justiça, tanto de um lado quanto de outro.

O adventismo quando nasceu no
meio protestante era uma igreja chamada para chamar a atenção das outras em
aspectos que se julgava e julga que  as outras falhavam, com o
tempo, estes aspectos se tornaram os quase unicos de um cristianismo agora
chamado de adventismo. A recusa do adventismo das mensagens de 1888, dos
pastores  Jones e Waggoner,  não permitiu a correção
disso no inicio da igreja e nossa infancia ficou mal educada biblicamente 
e ficou sob uma velha aliança, recusando pautarmos nosso 
“cristianismo” pela  nova aliança do cristianismo 
e do ministerio do Espírito.  

A cooperação com o Espírito
manifestaria o cumprimento da lei antiga na sua forma mais sublime, como a
re-interpretada por Jesus, onde o não adulterás  é substituido por
um estado de alma tal que não olha com intensão impura pra ninguem, porque está
na graça e na atmosfera do Espírito que é santo, puro e que não cobiça coisas
alheias, portanto não haveria o que temer em relação a moral ao dizer que o
ministerio do Espírito ocuparia o lugar do aio , da velha aliança da lei. Mas o
medo de perder o sábado , que é nosso simbolo, o centro de nossa mensagem, fez
com que voltássemos a tentar resgatar a velha aliança e exaltá-la como igual a
nova aliança baseada nas revelações do proprio Deus encarnado.

A cooperação com
o Espírito transformaria  a igreja em simples como Jesus foi ao
nascer num curral e não ter onde reclinar sua cabeça sacrificando para ter o que
doar aos outros. Mas o que vemos? Total e plena falta de simplicidade, economia
, abnegação, nas construções de casas, nos moveis, nos carros, nos colegios,
associações, uniões, enfim, Jesus foi apagado pela ostentação, luxo,
dispendiosidades, mordomias e confortos exagerados.  A cooperação
com o Espírito nos guiaria  a ver as necessidades uns dos outros, a
ouvir e obedecer a voz do Espírito amoroso e bondoso de Jesus dizendo “ajude
este, ajude aquele, leve , carregue, faça, expulse demonios, cure” porque a obra
de Deus é esta que ajude viuvas e orfãos, que liberte, que resolva, que faça
coisas movidas por Deus e não por conveniencias e caridades Segundo normas e
conceitos humanos .

Na igreja cristã isso ocorreu,
todos chegavam a vender suas propriedades como Jones e Waggoner fez , e
depositavam aos pés dos apóstolos e estes não viviam como ricos abastados como
EGWhite ao morrer  , mas distribuiam entre eles de forma que não
havia necessitados entre os mesmos. Oh, isso pode chocar aos adoradores de
EGwhite, como choca saber que grande parte dos escritos dela não são dela, mas
de Grham foram copiados grandes conselhos de saúde, do poeta Milton , grandes
partes do Historia da redenção, de  XXXXXXXX um bom percentual de
DTN, como choca saber que ela, apesar de saber que Jones estava certo, o
abandonou se reunindo a liderança e o chamando de apostatado quando a Igreja é
que estava se apostatando ao recusar suas mensagens. É fácil para nós
adventistas aceitarmos que EGWhite chame o apostolo Paulo de covarde, ou Elias,
de sinico e ironico, e faça julgamentos de todos os profetas que eram pecadores
como nós mesmos, mas como é dificil aceitar que nossa querida co-fundadora do
movimento era tambem uma pecadora como todos são, todos, com unica exceção
chamado Jesus.

Há um contraste da realidade
adventistas e da maioria das igrejas que se dizem cristãs  com a
realidade do cristianismo de hoje? Será que é  cristianismo o que é
praticado nas igrejas seja catolica, protestante, Pentecostal  ou
adventista?

Pouco.

Alguma vez já te aconteceu,
quando vc deu vários estudos bíblicos para uma pessoa, despertou a mesma para
Jesus e o Evangelho. Você  viu a pessoa se converter, se envolver com a Bíblia e
os assuntos eternos,  e depois disso,  um pastor ou membro evangelico a desviou
de se decidir  unir a igreja adventista? Vc já percebeu que em geral este desvio
ocorre em torno de questões ligadas ao livro de Gálatas, Romanos e outras
cartas/livros paulinas? Se contabilizasse por uma amostra, onde vi este problema
em mais de 100 casos, suponhamos que 10% dos  adventistas (30 milhões no mundo)
enfrentassem semelhantes situações,  teríamos 3 milhões x 100 = 300 milhões de
almas.Isso deveria nos  preocupar?

Alguma vez vc já percebeu a
impossibilidade do povo em geral   ouvir e se relacionar com nossos valores e
mensagens? Percebe como mensagens como a do pastor Bullon possuem maior
penetração e adequação na sociedade? Já percebeu que falar da lei, das profecias
, do sábado,  e de imortalidade da alma,  não resolvia a vida de muitos em
diversas circunstancias? Seus problemas, suas crises e aflições? Já percebeu que
vc deu vários estudos bíblicos e convenceu a pessoa de um monte de doutrinas e
que ao final a pessoa não se converteu? Já sentiu no ar uma separação entre o
adventismo e o resto do mundo como se fossemos um povo separado demais? Com
preconceitos demais? Sim, eu confesso que já  me aconteceu muitas vezes coisas
assim.

Atualmente estou lendo  a
revista “Parousia” ano 8, que trata do assunto de Minneápolis, nela encontrei
diversos artigos sobre o mesmo tema e um excelente artigo me chamou muito a
atenção, do irmão  Berndt D. Wolter sobre “Missão e
Crescimento” em relação aos assuntos destacados em Minneápolis. O autor defende
que o tema da salvação pela fé como foi exposto em 1888 fez com que a Igreja
Adventista desse um salto no ganho de almas, e chega a constrastar o crescimento
“0” na alemanha devido ao legalismo alí instituido com grande influencia do
pastor Conradi, da ala do presidente  Butler e Smith (legalistas) contra Jones e
Waggoner. 

Lembrando que a obra no Brasil,
apesar de sua peculiaridade cultural  católica e legalista como país pobre e
dominado por leis e legisladores errantes,  sofre e sofreu grande influencia da
alemanha. Como o autor é de descendencia alemã e foi evangelista na alemanha,
ninguem melhor que ele mesmo para citar isso, e como ele,  devemos  nós também
distinguir todas as nossas culturas em  suas virtudes e tendencias deleterias,
em como elas podem estar afetando nossa teologia cristã.

Com certeza, o assunto de
Gálatas , Romanos, Corintios, ministerio do Espírito em vez de ministerio das
leis, quebra um muro de separação exclusivista pelas obras da lei, 
que doutrinas e mentalidade mais judaica, que afastava  o  relacionamento
com o mundo gentílico, para o qual Paulo fora destinado a pregar. “Virá o
tempo que nem em Jerusalem e nem neste monte adorareis o Pai, porque o Pai
procura aqueles que adoram em espírito e em verdade”
, este tempo estava se
cumprindo com Paulo, e a igreja percebendo a queda do muro de separação
exclusivista,  legalista, doutrinario, de  religiosidade  judaica, antecipou a
ordem  “nos pareceu bem a nós e ao Espírito que não vos imponha encargos
maiores que evitar a prostituição e carnes sacrificadas a ídolos”
nada mais.
Atos 15:29.

Portanto, a ênfase era crer na
justiça de Cristo , e apenas crer nela e andar nela pela fé, relacionamento e
comunhão com Deus. Crer no inicio, no meio e no fim, e quem ousasse crer no
inicio para depois querer se santificar e se aprimorar pelas obras da lei moral
de Gálatas, era chamado taxativamente de “insensato” pelo apóstolo Paulo, por
mais que em Thiago e Judas Tadeu, a preocupação era o liberalismo gerado pela
pregação da fé e da graça. Com estas distensões em mente,  a igreja andou e
ainda sobrevive , de concilios em concilios, de assembleias e assembleias, de
encontros e simposios, até o dia de hoje.

O fato da mensagem da graça
favorecer mais aos pecadores , aos liberais, aos errantes, aos impulsivos,
  sanguinos, melancolicos e a lei favorecer mais os ortodoxos, sistematicos ,
ponderados, colericos, fleumaticos  e burocráticos, encontra analogia perfeita
na parabola do filho pródigo, liberal, audacioso, gastador e pecador errante ,
que por fim , recebeu a graça de uma festa pelo seu retorno e ao mesmo tempo,
um   ciume gerado no filho mais velho, mais responsavel, mais burocrático, menos
pecador pelo menos externo , mais sistematico. Essa situação se acentua  quando
a olhamos em conexão com a célebre e misteriosa  frase de nosso amado Jesus
quem mais perdoa mais ama e quem pouco se perdoa menos ama”,
ou quando
percebemos a paixão do amor de uma mãe pelo filho que lhe dá mais trabalho,  uma
vez que o amor de mãe é análogo ao divino.

O certo é que a mensagem da
graça de Morris Venden, do pastor Bullon, dos filhos mais novos de Mineápolis ,
o  dissidente  Jones, o jovem “adúltero”  Waggoner, a mensagem da “amazing
grace”
  de Jesus, acerta em cheio as necessidades do pecador , e ao mesmo
tempo, enciuma a velha guarda, os filhos mais velhos, os corretos e ortodoxos,
os alemães roxos, e o mesmo ciume do filho mais velho aparece hoje nas igrejas,
nas trienais, nas comissões, nas fofocas, em Mineapolis, em Butler, Smith,
Conradi,  em São Paulo, Endruveit, Rodo, Paroschi,  enfim, em toda experiencia
humana onde a graça se manifeste em favor do pecador, haverá disputas, fofocas,
repudio e contenda. “Eu te servi a vida inteira da forma mais correta
possivel, é justo que o Senhor dê uma novilha cevada a este pecador?”
É o
grito inconformado  de protesto repetido em todas as eras.

Tal problema pôde ser resolvido
pelo pai, mas adquire uma dimensão catastrófica, quando o filho mais velho é
quem manda na fazenda, na novilha cevada, na igreja, na tesouraria, na
instituição e nos seminarios teológicos. Quando o homem, a liderança, manda no
lugar de Deus, em sua igreja, a coisa se complica. EG Whites são mandadas pra
longe na Australia, waggoner e jones são perseguidos nos EUA, a graça não
festeja , não se manifesta. …. mas leis, praxes e manuais de igreja são
estabelecidos , deserções dos filhos prodigos são friamente presenciadas quando
não executadas , e as vergonhosas cenas de Mineápolis  se repetem a cada dia em
nossa Igreja até o dia de hoje.

A mensagem da graça em meio
adventista é vista com muita cautela, se fala nela pra depois se falar na lei,
sempre temos lei e graça, fé e obras, como se não pudessemos falar de uma coisa
sem outra…como se querêssemos sempre harmonizer coisas que Paulo queria separar,
como que para termos uma segurança que não produziremos mais um filho mais novo,
ou que teremos aquele receptor em nossas fileiras de crentes e não em outras
mais  liberais ou para que os filhos mais velhos que dominam a fazenda não nos
expulse e nos rejeitem como hereges (apelido que o pastor Bullon e eu 
recebíamos  quando alunos no Peru e no Brasil) . E nossa
teologia e forma de pregar o evangelho reflete este sistema de domínio do filho
mais velho.

Certa vez , quando tinha 16
anos de idade, e era já obreiro bíblico da antiga Missão Mineira central, dei
vários estudos bíblicos a um médico muito inteligente, chamado Dr. João Alves,
ele ficou em  2º lugar  em notas na sua faculdade , onde cursou,  trabalhando
até de engraxate.   Ele não era um medico vendido ao esquema da industria
farmacêutica e não vivia receitando remedios para ganhar comissão e por causa
disso,  recebia muitas ameaças e perseguições dos representantes farmacêuticos.
Como era um homem muito sincero , ele aceitou a Jesus e decidiu sair do
catolicismo e se tornar um crente. Só que um pastor  da assembleia lhe deu um
livro que falava mal da nossa igreja Adventista ,  com aqueles conhecidos
argumentos  de que a velha aliança da lei havia passado com o tempo dos judeus, 
e que agora no tempo gentílico,  estaríamos na graça, na fé , no ministerio do
Espírito Santo e que portanto,  não precisaríamos mais do aio, do tutor, de lei,
de guardar dias, de sábados e da velha aliança. O Dr João Alves me agradeceu
pela iniciação mas me declarou que concordava mais com a Igreja Assembleia de
Deus. Fico pensando no número de almas sinceras que não estão na nossa igreja
devido a esta situação, e outras tantas que não são alcançadas , e ainda,
muitas, que como eu, ainda estão tentando resolver  este problema. Bem como fico
pensando, até que ponto nossa defesa da fé , da lei, do sábado, estariam mais
parecidas com a dos fariseus , do que com  a defesa que os adventistas deveriam
ter em sua cultura como povo do apocalipse vivendo sob uma nova
aliança?

Pois bem, desde moço me
incomoda muito o assunto da fé versus obras, lei versus graça. Confesso que,
como todo jovem e nova geração de adventistas,  sempre fui mais do lado da
justificação pela fé e por causa disso empreendi algumas discussões de
perspectivas com o ancião da minha igreja, o “Francisquim”, como carinhosamente
é chamado (Sr Francisco Costa), a quem devo grande agradecimento por me ajudar
na adolescencia e com várias de suas pregações, mas que nitidamente, ele tinha
uma perspectiva  da vida cristã, teologica   ou religiosa ,  mais do velho
testamento que do novo testamento. Então nós nos amávamos e nos amamos até hoje,
respeitávamos, mas sempre soubemos que entre nós haviam algumas diferenças na
perspectiva religiosa. Isso tambem acontece em relação ao estimado 
professor Amim Rodo, que acabou na lista de legalista devido sua opinião
externada de forma deplorável na revista Parousia chamando e julgando 
Jones como  arrogante e prepotente  diversas
vezes e desnecessariamente. Horrível.Como se a Igreja, EGWhite e a liderança de
Butler e Smith,  não tivessem falhado mais do que Jones e Waggoner,
bem mais. Estes o professor alivia em seus comentarios, nada mais patético e
incoerente, pois que a Igreja não acatou na prática as mensagens de Mineápolis,
onde escritores puxa-sacos do sistema estabelecido repetem que simplesmente
aceitar que somos salvos pela fé bastaria .Uma hipocrisia sem fim e reducionista
se alardeia como se estivessemos em dia com Mineápolios e a Bíblia e Jesus ali
revelado . Não estamos e ponto final , e se teimarmos em continuar justificando
nossos erros através de ataquezinhos aos servos fieis e sinceros Jones e
Waggoner, temo que Deus pese sua mão nestes ultimos dias, pois é chegada a hora
de nos convertermos ou recebermos os juizos nesta Igreja.

Na minha época de jovem, lá
pela década de 80,  os jovens da igreja  amavam ao pastor Bullon que veio como
uma especie de libertador do legalismo em nossa Igreja, o livro “conhecer
Jesus é tudo”
era distribuido em larga escala, como folhas do outono de
países frios, e todos liam, pregavam e repetiam suas lindas mensagens, e eu não
era a exceção, soube que até a igreja adventista da reforma, passou a
considerá-lo muito, uma vez que eles, dado o legalismo exagerado, foram até mais
avistados em suas necessidades. Mais tarde o pastor Bullon deixou de atuar
dentro da igreja , mais ligado a  jovens e passou a ser evangelista, mais
voltado para os de fora,  isto de certa forma engessou um pouco sua atuação
dentro da igreja. Mais tarde , pude saber porque houve esta mudança.

 

Quando fiz teologia percebi que
o pastor Bullon e sua mensagem de graça “adocicada” , termo usado pelos
seus críticos,  não era e ainda não é,  nada amado pela maioria dos
representantes do  corpo academico do SALT- Seminario adventista de Teologia,
na época liderado pelo Dr Wilson Endruveit que não cansava de repetir que muitos
pregadores haviam sido seduzidops pela mensagem da “graça barata”. No ano
de 1991,  ele pregou um lindo sermão no velho IAE , hoje Unasp campus 1, o
sermão era “Do Sinai ao Calvario” onde comparou o Deus revelado no Sinai
e o Deus revelado no Calvario. “No Sinai Deus mata, até um animal se chegasse
perto do monte era morto,  no calvario Deus morre. No Sinai Deus grita por meio
de trovões, no calvario Deus chora. No Sinai Deus ameaça, no calvario Deus
perdoa”..
enfim, diversos contrastes entre o Deus revelado no Sinai e o Deus
revelado no Calvario foram feitos, em seguida ele trabalhou por tentar
harmonizar as coisas…

Pois bem, chegando a sala de
aula,  o professor Paroschi, que era na época novato, começou a criticar seu
sermão, e eu me dispus a defende-lo. O professor já sem argumentos, resolveu aos
gritos  e berros que se ouviam em todo o predio de 3 andares ,  me
expulsar da sala de aula, logo em seguida, o diretor quis me expulsar da
faculdade  e só não fui expulso, porque 14 alunos disseram que se eu fosse
expulso, que eles sairiam do teologico tambem. Ao fim do curso teológico, 1992,
o professor Paroschi foi designado a lecionar justamente o livro de Gálatas e
eu era seu aluno. Ele se empenhou ao máximo e executou excelentes aulas e ao
final um aluno, por nome de Roberio,  se levantou relembrando nossa discussão no
passado, uma vez que o professor Paroschi defendera aquilo que fora motivo de
minha expulsão, pedindo ao professor que se retratasse. Um silêncio houve e ele
continuou suas aulas. Ao ler Parousia ano 8, pude perceber um dos artigos
bastante sincere em seu inicio ao admitir o legalismo em nossa igreja ,  serem
justamente do professor Paroschi, o que me deixou comovido, apesar que ao fim
houve um defesa da lei onde proponho outra sugestão.  Independente disso, tenho
certeza , que muito ainda precisamos avançar não somente quanto a compreensão
deste tema, mas tambem em como levá-lo a igreja, e sobretudo, como aplicá-lo na
prática administrativa e socio-cultural da igreja.

 

Então percebemos que existia e
ainda existe uma crise intensa no adventismo em torno desta questão. Crise esta
admitida por teologos que se extende a todos os 30 milhões de membros e suas
amplas ou estreitas esferas de contato com outras pessoas em todo o mundo.
Quando li o livro do Dr Paxton “O Abalo do adventismo”, eu concordei com quase
tudo, o livro falava da crise de 1888-Minneápolis onde dois pastores, Jones e
Waggoner, apoiados por Ellen White , defendiam que nossa igreja deveria entender
e aplicar Gálatas, Romanos e aplicar isso na pregação, administração, na fé, no
viver uma teologia mais neotestamentaria da nova aliança…eles foram rejeitados,
Ellen White que os apoiava foi mandada pra Australia contra sua vontade (e
contra a vontade de Deus Segundo ela) e na Australia  ficou em torno de 10 anos
enviando cartas de prostesto contra liderança da época que não deixava Deus
guiar seu povo, mas que queriam eles mesmos, conduzir as coisas, cartas estas
que se tornaram o livro “Testemunho para Ministros e Obreiros
Evangélicos
”, onde na pag 92 você pode ler a declaração dela de que Jones
e Waggoner eram dois mensageiros de Deus.

 

Pra quem não sabe , o Dr
Paxton foi um teólogo escolhido da comissão da Igreja Batista para pesquisar o
adventismo, e o fez com o apoio da nossa Associação Geral em Washington  ,
exercendo com  muito carinho e justiça suas considerações, e  em certos aspectos
, percebi que até nos defende de apologetas radicais,  e atua mais como um
analista e conselheiro de nossa igreja quanto ao tema , que um combatente comum.
O livro “O Abalo do adventismo” trata das reuniões de Minneápolis em
torno das cartas paulinas , e da rejeição da liderança de nossa igreja da época
, diante dos apelos dos pastores  Jones e Waggoner para um viver mais dentro dos
reclamos paulinos. Mostra as consequencias e os reflexos desta rejeição no viver
diário do crente adventista. Um mais que excelente  livro para se ler, adotado
como livro texto na faculdade adventista de teologia, mas que, pelo menos com o
professor que cursei, é lido para ser rebatido e não ouvido.

 

No teológico, na época de
1987-1992,  não tive contato com material de Jones e Waggoner, apenas ouvia se
falar em seus nomes como adultero (Waggoner) e dissidente (Jones) e quando
muito, aulas sobre salvação pela fé que se citava seus nomes , mas com nenhum
conteudo do que eles defendiam. Nenhum livro, texto, cartas, dos mesmos,  foi
exigido que se lesse.  Houve um visitante certa vez convidado que nos falaria
sobre o tema justiça pela fé, ele falaria no dormitorio , em outro local não tão
formal,  e quando assisti uma de suas aulas percebi um clima muito espiritual
acontecendo, como uma benção divina lhe acompanhando, algo assim.Mas as duvidas
sobre as cartas paulinas quanto aos assuntos da lei, nova aliança,  as mudanças 
e as igualdades contidas nos dois pactos, o que continua e o que descontinua
entre os testamentos me perseguiam e até hoje me perseguem. Tento cada vez mais
harmonizar e entender o que se passa. Encontro muitas pessoas falando que sabem
resolver e quando as ouço, percebo que elas não viram a dimensão do
problema.

 

Para nós adventistas, os que
comeram o livrinho de Daniel selado das profecias (apocalpse 10) , que
entendemos que devemos pregar sobre  a lei mudada pelo papa (Daniel 7:25) ,
entendemos sobre “a verdade” jogada por terra (Daniel 8) , pregar sobre o
significado presente do santuario complementando com Daniel 7:13 , do grande
tribunal, as revelações dadas em Hebreus  acerca das coisas simbólicas, pregar a
respeito da continuidade da lei, mesmo sob a nova aliança,  contida na  arca,
para assim  cumprir apocalipse 11, e pregar sobre o memorial da criação , o
sábado, para cumprir apocalpse 14, confesso, torna-se  uma situação dificil
quando tentamos harmonizar tais assuntos   com as cartas paulinas, as vezes
conseguimos e as vezes deixamos a desejar. E talvez muito por isso, nos vemos
não raras vezes em maus lençois com evangélicos conhecedores e praticantes de
uma nova aliança do ministerio do Espírito Santo, acima do ministerio glorioso
da lei sob a liderança de  Moisés e dos profetas. Talvez tambem devido a estas
dificuldades conciliatorias entre o que somos chamados a pregar no apocalpse com
o que se prega nas cartas paulinas, trouxe como consequencia a grande crise de
mineápolis. Portanto, entendo a crise de Mineápolis como uma crise de como
reconciliar nosso dever apocaliptico com a mensagem da fé em
Paulo.

 

Tal situação gerou a crise de
Mineápolis que envolviam diversos temas e perspectivas. Em geral, observo hoje ,
que ocorre um reducionismo da crise de Mineápolis como se o mesmo apenas tocasse
em aspectos teologicos ligados a justificação  pela fé, como se fora apenas uma
discussão de teoria da salvação. Pra quem não sabe, Mineápolis fala de
Nova Aliança em constrate com a velha, de administração cristã em contrasste com
administração mosaica e sacerdotal hierárquica, fala de perspectivas diferentes
para diversas atividades na igreja, para diversas interpretações de Daniel e
Apocalipse, e não somente quanto ao tema estritamente teologico sem aplicação
para a realidade  de salvação pela fé versus salvação por obras da
lei.

 

Quando estava para ser expulso
da faculdade, tive a defesa que considero sobrenatural dos 14 alunos de teologia
apresentada ao director pelo hoje pastor Daniel Vasconcelos (Australia), pois
não sou muito carismático, porem eles viram a injustiça e creio,  movidos pelo
Espírito Santo, se postaram a meu favor.  O diretor depois de ver o clima da
situação , decidiu conversar e dialogar mais comigo, ficamos debatendo por
horas, no meio da discussão ele me segredou que havia reunido uma inquisição
contra o pastor Bullon com as seguintes arguições “Você prega a parte fácil
do evangelho e deixa a dificil para nós? Prega para crer mas na horta de dizer o
que os membros tem que fazer e deixar de fazer, deixa para os pastores?”
Ao
que , Segundo o director, o pastor Bullon respondeu: “Sou evangelista”.
Então decidiram tirá-lo do cargo de departamental de jovens e passa-lo para area
evangelistica até o fim da sua carreira. Assim o pastor Bullon deixaria de atuar
mais dentro da igreja e passaria a atuar mais pelos de fora, evangelizando,
engessando seu trabalho interno em resposta a uma grande necessidade interna da
igreja de se converter a inteiramente  a Jesus, para que ele mesmo, se tornasse
um evangelista aos de fora, como se aqui dentro estivesse tudo bem.

 

Interessante é observar como
Berndt D. Wolter inicia, que quando a igreja esteve mais se corrigindo,e se
convertendo ao evangelho da graça ,  logo após , o crescimento foi
exponencializado. Ou seja, paralelamente, podemos ter a certeza de que se o
pastor Bullon estivesse continuado evangelizando mais internamente quando fazia
quando estava a cargo de ajudar aos jovens, certamente esta igreja teria
crescido muito mais. Bem como se Ellen White juntamente com Waggoner e Jones
fossem deixados fazer o que eles estavam fazendo –evangelização interna- e como
ela mesma diz “e nós já teriamos terminado a obra”.

"Vi
que Jones e Waggoner tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos
de Israel apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses
irmãos com pedras de sarcasmo e ridículo.
Vi que vós voluntariamente
rejeitastes o que sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais
humilhante para a vossa dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando
e fazendo toda a sorte de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se
tivéssemos aceito a mensagem deles teríamos estado no reino após dois anos
daquela data, mas agora temos de retornar ao deserto e ficar 40 anos."
E.G.White, escrito de Melbourne, Austrália, 09.05.1892.

 

 

 

 

Mas EGWhite fora mandada para
Australia, Jones e Waggoner parecem ter  encontrado  refugio com Kellogg, o
Bullon mudou de cargo,  e me lembro ainda , que  ao sair da  sala de aula quando
expulso pelo legalismo brasileiro ali representado,  a monitora do SALT me disse
que o director havia me chamado, e descendo as escadas orando,  o Espírito Santo
me antecipou tres perguntas que me seriam feitas como que justificando minha
expulsão. “Se ele fizer estas tres  perguntas ele estará fazendo a cama para
que te expulse
”. Ao chegar na sala eu tive que me assentar no extremo oposto
da mesma, e as tres perguntas me foram feitas, quando percebi que seria expulso,
orei a Deus dizendo que fosse feita a sua vontade, mas naquela hora a porta
bateu, era o Pr. Daniel Vasconcelos, monitor da turma na época, tentando
interromper a expulsão. Ele foi rispidamente tratado por tres vezes ao receber a
porta na cara com os dizeres em voz alta “Já disse, estou ocupado”, e o
recado da ameaça de sairem  14 alunos do curso teologico, caso eu fosse expulso,
foi dado em meio a uma luta por manter a porta aberta. Confusões semelhantes a
Mineápolis de 1888, ainda persistiram  em 1991, aqui em São Paulo.

 

 

Depois de sair da faculdade e
trabalhar como pastor e obreiro biblico na Divisão Sul Americana (1993) por
indicação do pastor Jorge Burlandy, em 1997 decidi fazer uma serie de
conferencias onde um grupinho de 6 pessoas teve em apenas 2 meses um aumento
significativo de assistencia. Um sábado estava incubido de passar a lição geral
da escola sabatina e o tema era a nova aliança, a lição usava de uma estrategia
teologica para defender o sabado e a lei muito conhecida e praticada por mim
mesmo, substanciada na faculdade de teologia; de igualar as duas alianças como
se elas fossem a mesma coisa, cabendo aos argumentadores desta linha, 
apenas exaltar os pontos em comum e pronto, depois era facil de dizer:
“Mesmo Deus, mesma aliança, nada mudou, exceto o ceremonial, apenas foi uma
renovação de pacto”.
A lição chegara a ousadia de comparar velha e nova
aliança a embalagens de sabão em pó, dizendo que o sabão era o mesmo da
embalagem que dizia “novo sabão em pó”. Pior que, como ocorre comumente
em todas as heresias, esta linha de argumentação encontra muito respaldo em
centenas de textos bíblicos na maioria isolados de seus contextos, portanto
detem boa base argumentativa  e diria  até  filosofica, porque se temos um mesmo
Deus, logicamente que declarar que houve pactos e tratamentos diferenciados ,
nos faz pensar em injustiças  e incoerencias de Deus para com um povo vivendo
numa época e com um tratamento diferente e privilegiado em outra época,  ou
pensar  duas personalidades divinas atuando no velho e novo testamento.
Argumento semelhante é usado para se questionar a justiça divina para com povos
que não puderam ouvir falar de Jesus , ou para com a justiça divina em deixar
que um nasça com mais privilegios que outros e ainda, como Kardec argumenta, que
justiça haveria em Deus ao deixar que um nascesse aleijado e outro são? Estes
questionamentos dão lugar a uma série de “explicações” , onde a realidade
dos fatos fica as vezes, a mercê de uma idéia concilatoria que mesmo não sendo
verdadeira ou mais fiel aos fatos , alivia as tensões dos questionamentos
gerados sobre a justiça divina.

 

Apesar dos argumentos
teologicos serem fortes igualando as alianças,  nossa cultura adventista,
principalmente a brasileira ou influenciada mais pelo legalismo,  tratou de
erigir uma  série de estrategias como:

 

1        Dividir leis cerimoniais ,
morais, de saude  e civis em Paulo, para depois afirmar que o que foi abolido
foram apenas as civis e cerimoniais. Cultura herdada desde o presidente  da AG, 
Butler,  no seu livrinho distribuido pouco antes de Mineápolis-1888.  Quando
Paulo se refere a leis de modo geral ele inclui todas as leis, fazendo incursões
e analogias em todas elas e até mesmo leis do dia a dia. Em Paulo se apresenta a
substituição do ministerio da lei para o ministerio do Espirito.E
só.

 

2        Através de exaltar as
ingualdades das alianças , declará-las depois iguais. Podemos dizer que porque
duas pessoas tem dois olhos e dois braços que elas sejam iguais? As alianças tem
igualdades mas tem grandes diferenças.

 

3        Exaltar leis, ensinos e lições
morais do velho testamento que antecipam revelações do Novo Testamento, para
depois dizer que nada mudou. Logicamente que o Espírito Santo atuou em todas as
épocas e portanto haveria de existir muitas antecipações e igualdades daquilo
que foi superiormente revelado quando o proprio Deus se encarnou e passou nos
guiar de forma superior através de um relacionamento com a pessoa revelada de
Jesus, por meio do Espírito Santo, no qual existe inclusive aprofundamento e
reinterpretação das leis antigas e eternas.

 

 

Eu estava passando no grupinho
uma  lição com o título “Nova Aliança” , lição esta que nem II Corintios 3 , o
capítulo áureo da Nova aliança , em todo o trimestre de estudos, sequer  citava,
Leiam este capítulo:

 

2 Coríntios 3

1

¶ Porventura começamos outra vez a
louvar-nos a nós mesmos? Ou necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação
para vós, ou de recomendação de vós?

2

Vós sois a nossa carta, escrita em nossos
corações, conhecida e lida por todos os homens.

3

Porque já é manifesto que vós sois a carta
de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do
Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do
coração.

4

E é por Cristo que temos tal confiança em
Deus;

5

Não que sejamos capazes, por nós, de
pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de
Deus,

6

¶ O qual nos fez também capazes de ser
ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra
mata e o espírito vivifica.

7

E, se o ministério da morte, gravado com
letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam
fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era
transitória,

8

Como não será de maior glória o ministério
do Espírito?

9

Porque, se o ministério da condenação foi
glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da
justiça.

10

Porque também o que foi glorificado nesta
parte não foi glorificado, por causa desta excelente
glória.

11

Porque, se o que era transitório foi para
glória, muito mais é em glória o que permanece.

12

¶ Tendo, pois, tal esperança, usamos de
muita ousadia no falar.

13

E não somos como Moisés, que punha um véu
sobre a sua face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o
fim daquilo que era transitório.

14

Mas os seus sentidos foram endurecidos;
porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o
qual foi por Cristo abolido;

15

E até hoje, quando é lido Moisés, o véu
está posto sobre o coração deles.

16

Mas, quando se converterem ao Senhor,
então o véu se tirará.

17

Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o
Espírito do Senhor, aí há liberdade.

18

Mas todos nós, com rosto descoberto,
refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em
glória na mesma imagem, como pelo Espírito do
Senhor.

 

Pois bem, a lição tornava igual
o que Deus diferenciou, e ao passar esta lição  uma voz me ordenou para que
chamasse essa lição de lixo. Eu discuti com Deus dizendo que me queimaria, até
porque na igreja havia 3 pastores me ouvindo. A voz me disse: “Chame de lixo,
porque se vc for educado o recado não sera dado”.
Eu obedeci e recebi e
ainda recebo até hoje as consequencias. No dia seguinte me desligaram do grupo e
voltei para casa muito triste, chegando em casa o Espírito Santo 0me guiou a
encontrar na internet a carta de AT Jones, quando ele se despediu da Igreja.
(Carta na íntegra no apêndice). Nela pude perceber a crise ainda viva na nossa
igreja, onde em 1906 se profetiza aspectos que ocorrem  hoje, 2010.  Foi a
primeira vez que pude ler alguma coisa de Jones, depois de formado em teologia
(1992) ter trabalhado na DSA e ter sido pastor adventista.

 

 

Quando li pela primeira vez
Allonso  Trevier  Jones (carta inteira no apendice),  foi um momento  mágico,
foi como visse minhas proprias ideias defendidas ha um século atrás, se fosse
espírita diria que seria uma reencarnação dele..rs...apesar que considero que
ele é  uma forma de expressão bem melhor do que a que poderia fazer, neste caso
aconteceria uma evolução espiritual reversa..rs ! Mas posso afirmar que percebi
vários milagres me encaminhando a esta leitura que explico mais adiante, e todo
este contexto me fez estar aqui para apresentar minha pequena compreensão na
tentativa de esclarecer um pouco mais o fenômeno Mineápolis-1888. Talvez a
degradação geral que a rejeição de Mineápolis gerou no seio do adventismo,
ilustre de forma mais nítida o que pode fazer o legalismo e o que teríamos que ,
pelo menos hoje, rever quanto a Gálatas, Romanos e demais cartas
paulinas.

 

Não sei porque cargas dágua vim
parar esse ano no Unasp campus 2, junto ao seminario de teologia onde as mentes
mais influentes atuam sobre a Igreja adventista do 7º dia. Algum motivo penso
que poderia existir na mente de Deus para que  viesse, mas na minha mente o que
me interessaria aqui era apenas poder receber apoio pastoral para que me
apresentasse empresarios que me ajudassem a montar um centro de pesquisas
científicas e desenvolvimento de patentes advindas de várias ideias patenteáveis
de membros, de estudantes  e de criacionistas de outras igrejas, que são
perseguidos nas universidades e muitos não encontram confiança ou respaldo para
algumas de suas idéias e teses. (ver expelled no apendice).  Um dos nossos
projetos seria a edição de uma “Biblia com comentario Científico em Língua
Portuguesa”,  projeto aprovado pela SBB (Sociedade Bíblica do Brasil) . Este
projeto  tem por meta antever o ceticismo no Brasil com a abertura
universitaria, que ceifou bilhões de almas nos paises desenvolvidos. Fui
encaminhado pelo  consultor comercial de Bíblias, Sr Armando, que provavelmente
seja o maior distribuidor de Bíblias do mundo, que ao ver o projeto e me
perguntar qual o interesse financeiro que tinha , respondi: “Quero ser apenas
um office-boy deste projeto”.
Eu vi uma lágrima caindo de seu rosto e na SBB
fui muito bem recebido pelo diretor Paulo Teixeira, que me afirmou que esse
projeto seria executado, mas a passos lentos, me incubindo de escolher 5
cientistas como revisores finais dos comentarios.

 

Mas como dizia Carlos Drumond
de Andrade, “no meio do caminho tinha uma pedra”, e acabei tropeçando
nesta pedra de esquina e caindo neste assunto: Mineápolis, 27ª assembleia da
associação Geral, tema da ultima edição de “Parousia” lançada justamente por
ocosião de minha visita aqui no Unasp…contendo a opinião dos principais teólogos
da nossa Igreja no Brasil e com a vinda daquele que certamente demonstra ser a
maior autoridade neste assunto: O ilustre pastor e professor Dr.George Knigth.
Eu cheguei no Unasp a pouco tempo, recebi gratuitamente pelas mãos do ex-pastor
da obra Geraldo Marques Filho, que hoje atua diligentemente como pastor por
conta propria, a revista Parousia com o assunto que EG White e muitos teologos
como eu,  julgam ser o assunto  principal da nossa igreja e de nossa vida,   e
recebi a intrigante noticia de que o Pastor Knitgh estará aqui em março.
Coincidencia? Se não bastasse,  antes da CASA PUBLICADORA  editar o primeiro
livro de Knight sobre 1888, há 10 anos atrás, 6 meses antes eu havia escrito que
a CASA PUBLICADORA estaria em pecado por nunca ter publicado nada de Jones e
Waggoner, uma vez que EGWhite os chama de mensageiros de Deus.

 

O meu caso com este tema se
agravou  quando  um dia quando o assunto velha e nova aliança me veio a tona
numa lição da escola sabatina , veio com ela toda a polemica da lei e fé de
Gálatas , Romanos e II Corintios 3, e isso me  afetou na igreja por discordar da
lição de um determinado trimestre e acabei sendo afastado de um grupinho que eu
tinha dedicado bastante tempo em trabalhos ali; Triste cheguei em casa e percebi
o Espírito Santo me guiando em 2004 a encontrar uma carta da Internet de A T
Jones, que me impressionou muito , tamanho era o grau de Concordia com os
dizeres da carta, e com o grau de antecipação das ideias dele que sempre trouxe
comigo. Se vivesse na época de Jones, com certeza  teria muita admiração e
identificação com o mesmo. Quando li a carta foi como se lesse eu mesmo
escrevendo só que de forma muito mais organizada e profunda do que me julgo
capaz de faze-lo. No dia parece que a voz do Espírito Santo me guiava a procurar
algo que não sabia, a voz dizia “clique aqui”, “ali” , “não clique aqui”, me
guiando mesmo, até que encontrei esta carta em anexo abaixo.

 

O fato de me julgar com uma
mente muito semelhante a de Jones quanto a sua leitura do evangelho de Cristo,
me anima a querer entender esta polêmica de uma maneira vantajosa, ou pelo
menos, de uma maneira a tentar enxergar qual a perspectiva de Jones, uma vez que
me sinto tão identificado com sua forma de pensamento e contruções a respeito do
evangelho. Até mesmo suas falhas se parecem com as minhas, pelo que me encontro
perplexo em como me vejo em semelhança . Penso talvez que não seja o único e que
grande parte de membros tambem pensem de forma semelhante e se identifiquem com
Jones em seus reclamos e ponderações, pois o que ele fala Jesus tambem fala e
está na Bíblia para todos lerem e interpretarem. Jones foi uma das mentes
inspiradas que mais influenciou os primordios do adventismo, Segundo Knight “era
mais citado que a propria irmã White”…Tambem imagino que o mesmo Espírito Santo
que o guiou , deve ter me guiado e tantos outros a pensar de forma semelhante e
sobretudo, a desejar reformas semelhantes.

 

Para quem já leu a revista
"Parousia" Ano 8,   vai antecipar que muitas concordias e discordias eu terei
obviamente. O que sera comum, pois que o assunto de Mineápolis está aberto a uma
tentativa de renovação interna da igreja.

 

 

 

,Níveis de
Relacionamento

 

Imagem- Niveis de
relacionamento Deus e homem na historia bíblica.

 

 

 

Figura  -No inicio
Deus se relacionava pessoalmente com o homem, depois do pecado houve um
relacionamento decaido, depois do diluvio vemos existir um tipo de homem bem
decaido fisicamenet, vivendo dez por cento do tempo que viviam antes, nesta
época temos Abraao, o pai da fé, Jó e outros. Quando o povo de Israel ficou
degradado pelos 400 anos como escravos no Egito, o relacionamernot de Deus com
homem se reduziu a leis, mandamentos, ameaças, apedrejamento, lei do talião e
cerimonias educativas. Este estado de relacionamrntyo com a vontade divina  foi
melhorando através dos profetas, até que veio Jesus, restaurando o
relacionamernto ideal de Deus com o homem. Depois Ele foi aos ceus e nos enviou
o seu Espírito, veio a Nova aliança , o ministerio do Espírito no lugar do
ministerio das leis nas quais o judaismo estava inserido.

 

 

 

 

 

A historia continua, analisamos
para os tempo chamados biblicos…Veio o cristianismo que se decaiu no catolicismo
papal da idade Média, veio a reforma, o protestantismo , o movimento milerita,
adventismo, mineápolis 1888, e por fim, hoje, um legalismo em crise.

 

 

Figura 3 - Níveis de relacionamento com
linhas focadas no movimento adventista ao fim. O gráfico apresenta uma queda no
relacionamento médio entre Deus e o homem na idade media dominada pelo papismo.
Seguido da reforma protestante , no milerismo houve uma grande reforma cristã
descendendo para dias depressives profetizados por apocalpse 10,  com a “grande
decepção” gerada pelo entendimento parcialmente correto do livro selado de
Daniel.  A Igreja adventista se recompõe da decepção mas é atráida a um
legalismo devido ao carater das mensagens distintivas, gerando a  crise de
Mineápolis , que perdura até o dia de hoje. Com grande tensão entre legalistas e
convertidos a nova aliança.

 

I)        
Na Vulnerabilidade a
heresias religiosas

Quando temos como referencia maior, 
a racionalidade , somos facilmente enganados por enganos e estratégias
ideológicas bíblicas. O legalismo fornece tal vulnerabilidade e é comum termos
em ambiente legalista o surgimento de varias doutrinas erradas, com base em
discussões de opiniões habilmente montadas.

Para o crente racionalista-legalista, o
ser enganado é fácil, bem como enganar sob as mesmas bases.E isso porque as
bases para se confiar ou não,  são argumentos, e/ou 
semelhança com o contexto cultural ideológico. O  crente
racionalista aceitou ir para uma igreja baseado em argumentos, e para ele o
argumento é a principal fonte da verdade, tornando-se assim presa fácil para um
conjunto de outros argumentos que possa encontrar pela frente. Por outro lado se
o racionalista for do tipo mais tradicional,  desconfiará até mesmo
de verdades porque  uma vez que acostumou a pensar de uma maneira,
não mudará facilmente, nem mesmo pela verdade mais clara que for.

Isso pode interferir em toda a sua vida,
na escolha do(a)  namorado(a), na compra de uma casa, de um carro,
na teimosia por uma idéia na escola, universidade e empresa em que trabalha.
Isso interfere num país, em decisões erradas que prejudicam bilhões. Acostumado
a argumentos poderá fazer negócios errados, ter orgulho de opinião, e ficar
fanatizado por uma maneira reducionista e estreita de ver e entender 
as coisas e a dinâmica circunstancial da vida.

A libertação encontra quando o crente
racionalista percebe novas maneiras de enxergar a verdade. Percebe que a paz que
vem de Deus pelo espírito, poderá guia-lo acima do que seu raciocínio percebe
ser certo ou errado. Percebe que o semblante daquele que lhe prega alguma
novidade, as atitudes humildes ou não, bondosas ou egoístas, podem lhe dizer
mais do que uma simples conjugações de idéias..percebe que a santificação na
propria alma, pode dizer-lhe se aquele caminho estará certo ou não, por ter ou
não a presença do Espírito Santo dentro de si mesmo. A liberdade do pecado é
fruto de uma verdadeira libertação e somente quem se percebe liberto dentro de
si saberá desta chancela e confirmação divina para suas idéias e direções. E
pecado não como uma transgressão exterior, mas como sua essência, o desamor, a
indiferença, a falta de paz com Deus , de alegria, de bondade.

Perceber a verdade com apenas
os olhos da razão é dificil muitas vezes, a Bíblia  ou livros
religiosos são livros complexos que permitem muitas variações interpretativas. É
fácil ao racionalista, seja teologico, filosofico  ou cientifico ,
achar que sabe a verdade. Quanto mais termos assuntos a nós obscuros, 
diante dos quais vamos tomar alguma decisão, mais fácil será o erro em
confiar na razão como método e referencia. É comum nós vermos decisões para
casamentos errados que só mais tarde se descobriu  a razão do erro.
Erros consecutivos na ciência.  Na vida religiosa é o mesmo.
Casamos com algumas ideologias que nos pareciam corretas e vamos nos reafirmando
pelo resto da vida, nascemos com elas, no mundo mulçumano, catolico,
protestantes tradicionais, adventista, budista, espirita, Pentecostal, 
testemunha de Jeová, CCB, etc…  até o dia que começamos a
questionar nossas proprias razões e passamos a nos guiar por criterios melhores,
até o dia que conseguimos ver defeitos e qualidades em qualquer lugar imperfeito
que estivermos , até o dia que percebermos que nossa fidelidade a verdade é na
verdade uma fidelidade, em ambiente Cristão,  a Jesus acima de
todos e de tudo.

Quando estudava teologia fui
vitima por 3 meses de uma pregação sincera que predizia certas datas dos ultimos
eventos na terra. Como estava orientado em profecias, bastou um raciocinio
semelhante ao que já possuia para me levar a considerar como verdade os novos
argumentos que me levaram, até que um dia percebendo que esta mensagem não me
estava santificando, orei a Deus da seguinte forma: “porque o Senhor não me
santifica o coração se estou com a verdade?”

Comecei a perceber então que
para ter a aprovação divina não bastava estar convecido de um rumo, precisava
estar santificado em minha alma e essa era a evidencia de que estaria na direção
certa. Consultar o coração me tornou talvez o principal método e criterio em
minha vida para seguir ou não um determinado caminho , sobretudo,
teologico.

Pensar no mundo teologico
atuando em diversas seitas e religiões nos faz pensar em como Deus atua em cada
lugar respeitando os enganados e os enganadores,  que muitas vezes
são apenas enganados mais convencidos que os demais. De certa forma, como nunca
haverá nada explendidamente verdadeiro em lugar nenhum, em tempo nenhum, em
sinceridade alguma, então penso que Deus tem misericordia e julga a cada um
Segundo a luz que recebeu. Lucas 12:47..segundo a sinceridade, segundo o esforço
em ser honesto, Segundo a humildade em estar disposto a aceitar, a voltar atrás,
a deixar que Deus guie acima de tudo.  Tanto no dia do juizo quanto
hoje. Deus escolhe os humildes, os sinceros , os que tem coragem de serem
verdadeiros, os que o seguem , os que de alguma forma respondem mais a Ele que
as ondas ideologicas que nos dominam e nos pressionam .  Portanto
há como ser sincero e menos entregue a ideologia que lhe domina em qualquer
lugar, há como ser entregue mais a Jesus que as religiões Cristãs ou filosofias,
ou religiões não-cristãs quaisquer  ainda hoje. Mais 
a Jesus que a líderes que falam imperfeitamente sobre ele. Jesus é o
caminho ainda hoje em meio a qualquer lugar, acima de papas, de lideres, de
pastores, de racionalistas, de presidentes, de unicos profetas, de qualquer
igreja, de qualquer um…. e vc o encontra bem  onde vc está, em
espírito e em verdade, em única verdade.Esta é uma das declarações de Waggoner
rejeitada em 1888: “para sempre estaremos conhecendo a verdade”, porque a
verdade não é um conjunto de idéias e doutrinas, a verdade é uma pessoa, uma
pessoa viva que se chama Cristo e que estará conosco quando lhe abrirmos espaço
em nossa casa.

 

 

j) No Materialismo

 

A crença em um 
sistema de salvação como troca e recompensa pelas obras é o fundamento
psicologico que fortalece uma personalidade  comerciante nas
relações. A pessoa deixa de ser   dadivosa, altruista,
misericordiosa e graciosa, porque acredita num deus que estabelece a troca como
sendo um justo sistema . E assim  exige dos demais o igual padrão
do seu modelo de vida com deus, seu exemplo.

Então  quase sempre
nas relações sociais de nós legalistas, esperaremos uma troca, uma recompensa,
uma compensação pelos nossos bons atos, e quando estes não
vêem,costumamos  ficar deveras decepcionados. Não acreditamos tanto
na graça de Deus e portanto , é difícil praticarmos doações
desinteressadas.

Um dia destes estava lendo uma
reportagem falando sobre a cultura de fazer doações , comparando países. Os
empresários dos EUA da América se destacam sobre países de cultura legalista
católica, de salvação pelas  obras. Portanto tenho convicção que
quanto mais estivermos perto da Bíblia e dos assuntos da graça divina e
do  evangelho , onde Deus se doa por uma humanidade sem
merecimento, maior altruísmo se verá em nossa cultura brasileira.

Pessoas que se submetem a uma
teologia de salvação pelas obras, que enxergam em Deus a quem adoram , um ser
vigiando e pronto para dar recompensa ao menino que se comportar melhor, agirão
assim em suas vidas para com as pessoas, e dificilmente se verá atitudes
desprendidas do conceito de troca de favores nas relações.  È
importanmte que estas pessoas percebam que a revelação da lei foi apenas uma
iniciação básica e justa para uma nação degradada pela escravidão no Egito. Não
termina aí, Ela foi um aio para nos conduzir a mentalidade melhor, a Jesus ,
aquele que veradeiramente expande tanto nossa compreensão da lei como do caráter
amoroso e gracioso de Deus! Filho meu, venha para um nível superior de
relacionamento!

O interesse será visto não somente
de quem pratica uma boa ação como de quem julga quem está praticando. Neste
contexto, as relações se frustram e se degradam como pano podre, pessoas se
sentem traídas, injustiçadas constantemente, por esperar satisfação e uma boa
troca que recompense sempre a mais daquilo que se faz. Uma vez que aprendeu a
ganhar a vida eterna por coisas tão  pequenas que faz aqui nesta
vida, o padrão de ganho será de investir 1 para ganhar 1000 e   os
legalistas sempre estão esperançosos de  se darem muito bem nos
negócios , no casamento, assim como na vida religiosa, sempre exigindo mais,
muito mais do que os outros podem lhe recompensar, assim é sua teologia, assim
será sua vida.

Logicamente, que disputas, brigas,
mal juizos, sentir-se injustiçado e fazer injustiça tendo por base as trocas
objetivadas e subjetivas, será uma constante na vida do crente que se baseia
numa salvação por troca de boas obras. Quando decepcionamos com outros por eles
não terem feito o que deveriam, quando os odiamos por obras ingratas que nos
fizeram, então fica caracterizado nosso legalismo nas relações, onde não
conseguimos amar as pessoas incondicionalmente.

Na idade Média, onde se faziam
muitas penitencias e obras meretorias para se ganhar a salvação, a exploração
das pessoas era notoria, e consequentemente, a igreja tambem o faria vendendo
indulgencias, perdão e salvação aos pecadores.  Então eu pergunto,
tal quadro da idade média, onde a nobreza e o clero viviam em semelhante padrão
de vida dos reis da terra,  explorando, mandando e
desmandando  e sendo sustentado pela plebe pobre , não se repetirá
em meio legalista? Eu pergunto isso e os fatos respondem numa veemente e triste
afirmação. A mesma historia se repete , porque se repete? “Porque quem não
aprende com a historia está fadado a repeti-la”.  E quem não
aprende com a historia da besta, do chifre pequeno  dominador por
1260 anos , 538DC-1798DC, tornar-se-á fatalmente uma imagem, uma copia, mais um
tirano, mais um clero, mais uma pompa, mais uma ostentação, mais uma pleble
explorada e submissa.

Lutero  questionou a
salvação por obras e automaticamente se questionou a venda de indulgencias. A
salvação era de graça, era uma atitude graciosa de Deus para com os homens e não
dependia de obras o receber a graça da salvação e do perdão. Temos paz com Deus
gratuitamente, não por obras que façamos, mas apenas por fé, e esta fé sim
realizará obras graciosas e não interesseiras, esta fé unirá o homem com
interesses eternos e não mesquinhos aqui da terra, esta fé sim produzirá 
obras não de Caim, mas de Abel.

A relação entre a troca de favores
e a teologia da troca das obras por salvação é fácil de entender, bem como
entender onde  nasce o egoismo caracteristico naqueles que seguem
esta trilha em toda historia do cristianismo e do judaismo egoista e
materialista. Piadinhas sobre o apego do judeu ao dinheiro se repetem entre nós
adventistas, “tudo de adventista é mais caro” já ouviu algo assim?

Antes de mais nada, 
devemos entender que o maior poder de mudança nas atitudes e
personalidade do ser humano nasce da adoração mais íntima que este faz. Uma
teologia errada consequentemente prega um deus com caracteristicas erradas, e
prevemos que através da contemplação, admiração e adoração a um deus feito por
nossa teologia,  o deus construido por teologias legalistas, 
seja um deus egoista , egocentrico e ditador, tanto quanto estas
caracteristicas se expressam naqueles que adoram este deus.

E Deus num meio de doutrina
legalista como fica? Como se apresenta? Um deus indiferente as fraquezas, ao
descaso do ser humano, um deus interessado apenas no seu povo, um deus que
constamente estaria fazendo bons negocios em prol da implantação do seu reino e
que vê nos seus suditos empregados capazes de levarem avante sua obra custe o
que custar, com sacrificio deles enquanto esse deus os avista peregrinando ,
para se assim o fizerem , receberem a coroa da “justiça”. De alguma forma, um
deus  assim, ou melhor, a crença em um deus assim, produzirá homens
assim.

De alguma forma a visão que
fazemos de Deus nos fará refletir atitudes não cristãs no dia a dia, e portanto
concluímos que precisamos revisar toda nossa teologia para que esta não nos
prejudique e degrade tanto assim.

Semelhante ponderação 
o fazemos em relação a  heresia espírita  dos
karmas , onde boas obras fazem a alma evoluir  e alcançar
recompensas, gerando pessoas que fazem o bem,  mas que o fazem com
interesses pessoais e não em atitude de amor desinteressado para com os
necessitados. É certo que isso é uma tendência e nem sempre deve acontecer
assim. Há algum tempo um senhor espírita por 20 anos, me segredou: “ uma das
coisas que mais me incomoda nos relacionamentos sociais no espiritismo é a
frieza”, se referindo no contexto de nossas conversas a crença de que o sofredor
tenha que passar por seus karmas,portanto é comum vc assistir ajudas frias e
estranhas .  Eu até discordei dele pois que tenho amigos espíritas
muito amorosos, mas ele conviveu ali por 20 anos. O sistema de salvação ou
evolução da alma na escada de santificação espírita , é baseado em boas obras,
quanto mais boas obras maior é a evolução da alma. Isso produz por um lado
muitas atividades de caridade, por outro, produz uma mentalidade comerciante de
troca na dadivação. Graças a Deus que este Senhor um dia me fez o desafio de que
se eu mostrasse para ele no novo testamento Jesus falando que a alma morre que
ele abandonaria o espiritismo, eu não sabia onde Jesus falara algo assim na
Bíblia e resolvi dar um cheque sem fundo na boca do caixa, afirmando” tem” e ele
sorrindo enquanto me via embaraçado blefando me respondia “não tem Sodré” . Na
verdade eu dei um blefe pois não sabia, meu cheque não tinha fundo, mas eu
estava implorando a Deus que me mostrasse naquela hora onde Jesus tinha dito
isso, pois na nova aliança do ministério do Espírito Santo, Jesus prometeu que o
Espírito Santo “nos faria lembrar das coisas que Ele falou”. Em minha mente veio
uma lembrança daquele texto, “temam aquele que pode fazer morrer no inferno
tanto a alma como o corpo” e não sabia onde estava este texto recém lembrado, em
seguida  a lembrança,  uma ordem para que abrisse a
Bíblia me veio e assim o fiz, e depois para que eu virasse a página, e meus
olhos caíram em Mateus 10:28. O homem largou o espiritismo e foi a Associação
Mineira Central em busca de livros de EGWhite para vender as muitas pessoas que
havia levado para o espiritismo. Um sábado o levei a igreja central de Bhte, na
rua timbiras, e ele ao presenciar palavras politiqueiras e sem nenhuma
inspiração no púlpito da igreja, me disse: “larguei o espiritismo, mas não vou
para a igreja adventista”.

 

 

i)             Na expulsão dos
demônios

 

A expulsão dos demônios é uma
ordem de Jesus a todos os que lhe seguem. Deveria ser portanto uma tarefa
comum  daqueles que proclamam a palavra de poder e libertação. O
pastor Bullon comenta que satanás as vezes é nítido e as vezes não se manifesta
tão claramente, mas que quem não está com Deus pode saber que está sob
influencia de satanás. Talvez por isso ele se comporte de forma tão arisca para
com as pessoas muitas vezes.  Contamos que haja   pelo
menos quatro tipos de endemoniados:

a.    Os que externam estarem dominados – Em
geral pessoas fracas da mente, epilépticos, doentes mentais, doentes
fisicamente, muito envolvidas com bruxarias- elas realizam proezas
caracterisitcas como mudança da voz, demonstração de força muito alem do porte
físico, levitação, e/ou  cenas semelhante  as dos
macabros  filmes “o exorcista” .

b.    Os que não externam, mas agem movidos
por satanás ao atuarem, sem perceberem ,  com sabedoria destruidora

c.     Os que estão sob algum grau de
influencia satânica caracterizando-se por melancolias, depressões, desejo de
suicídios, agressividade

d.    Os que estão na carne e submissos aos
desejos da carne, neste caso o povo no popular fala de pomba-gira, que na
verdade creio ser apenas uma onda elétrica que demônios emitem incentivando
áreas neurológicas sexuais dos tentados.

Ocorre na igreja adventista duas
situações corriqueiras:

a.    Não se expulsa demônios por estes não se
manifestarem nitidamente com freqüência como ocorre em outras igrejas, exceto em
reuniões de grande reavivamento, raras reuniões  onde Deus opera
com poder. Nós adventistas costumamos  ficar orgulhosos de que os
demônios não se manifestem em nossa Igreja como nas outras, mas devemos lembrar
que demônios se manifestando era algo comum nas trilhas onde  Jesus
andava.

b.    Quando ele se manifesta nitidamente
ocorre uma fuga de membros com medo de que satanás os acuse das suas más obras
ocultas, uma vez que a fofoca e a condenação de um membro por um pecado (sexual)
destitui  quase que automaticamente a pessoa de cargo de confiança
no rol da sociedade da  Igreja. Um obreiro bíblico da antiga Missão
Mineira Central  me relatou que viu mais de 30 pastores correndo e
fugindo quando se manifestou um demônio num rapaz na cidade de Divinópolis
durante um acampamento, e que apenas dois pastores por nome de Amilton Goyse e o
outro esposo da irmã Raquita (me lembro só do nome da esposa dele) , ficaram
para ajudar o rapaz dominado por aquele espirito.

c.     Há dificuldades terríveis para expulsão
de demônios. Certa vez uma moça ficou endemoniada por muito tempo no Rio de
Janeiro sendo visitada por vários membros e pastores  que tentaram
em vão exorcizá-la. Até que chamaram ao pastor Bullon e este, mal chegou no
saguão da igreja e o demônio resolveu sair. O Pastor Bullón tem sido alvo de
muitos demônios, na Bahia, em Salvador, centenas  de pessoas
presenciaram  uma mulher pegar  um banco de Igreja
super pesado e atirá-lo contra o púlpito. Em Teófilo Otoni houve grande fama de
um adventista chamado de “Braun”, quando alguém ficava endemoniado, este
velhinho era chamado para fazer este serviço que deveria ser comum entre nós.
Hoje está falecido mas conheço algumas pessoas da sua família em como são
bondosas, cristãs e não se revelam legalistas.  Duas moças em Bhte
estavam recebendo visitas de demônios em suas casas e ninguém queria ir lá. Eu
chamei o membro de igreja muito consagrado  e bondoso, o convertido
Renato, fundador do grupo de vigília, o qual não recebe nenhum apoio oficial
para seu ministério, e fomos a sua casa, os demônios se foram e elas relataram
que depois de nossa visita as aparições cessaram. Aleluia e  Gloria
a Deus!  

A confiança nas obras humanas e a
falta de certeza da graça e do perdão de Deus faz com que não haja confiança na
hora de se expulsar um demônio. As pessoas que confiam em suas obras, que medem
seu cristianismo não pela fé no que Deus fez por nós, mas mais pelo que nós
temos feito para Ele, nunca poderão encontrar fé e segurança na frente de
satanás.

 

 

Paroschi e o
questionario

 

A revista Parousia ano 8 tem
questionario no Unasp contendo 10 perguntas do tipo certo e errado, onde todas
as respostas estariam   erradas.  Tais perguntas  captaria o grau de legalismo
entre os adventistas que foi estimado através dos erros do questionario em
47,5%. Tal situação interna , segndo o autor tem amplos reflexos da dificuldade
de aceitação da mensagem de Mineápolis.

Um dos temas mais estudados
era a  lei moral em Gálatas, e creio que poderia , caso fosse mais aceito e
divulgado, diminuir expressivamente

Para mim que nasci na igreja
adventista foi um choque terrivel quando descobri que minha igreja verdadeira
não estava tão verdadeira assim em todos os termos, e ensinava algo errado por
toda a minha vida, e me fazia ensinar e argumentar diante de outros. Não quero
dizer com isso que outras igrejas estão certas em todos os termos, não é isso,
mas abro o leque para o debate para que procuremos onde mais se segue 
o caminho que Jesus estabeleceu. Eu tambem agradeço ao adventismo porque
ele me ensinou muito, grandes coisas que ainda considero verdadeiras até hoje, e
muitas coisas que não estou disposto a abandonar. Inclusive não posso nem pensar
em abandonar a Igreja porque está profetizada como ultimo movimento ou porque
creio que ela se reformará, ou porque só nela Deus me concede paz, 
mas tentarei corrigi-la para que ela se apresente como noiva imaculada ao
seu esposo Jesus, bem como a qualquer igreja que se diz cristã.Quantas estão
dispostas a rever seu cristianismo? Parte do  adventismo estará?

 

Professor Paroschi-  Discurso
admitindo  legalismo no seio do adventismo.

Analisando o sermão teologico do professor 
Paroschi que está disponivel no  youtube sob o
endereço:

Podemos tecer as seguintes ponderações:

1º O teólogo inicia falando e citando trechos de
autoridades da igreja adventista sobre a  suprema importancia das
assembléias de Minneápolis  como o centro do problema do
adventismo

2º Ele mostra que a defesa do sábado e  da
lei no contexto profético transformou a igreja evangelica 
adventista  para uma igreja legalista e não mais evangélica
naquela época, se afastando do evangelho da graça salvadora de Cristo

3º Depois ele cita um questionario contendo dez
perguntas do tipo “pegadinhas”, que verificavam se ainda somos legalistas, e
constatou que sim, pelos altos índices de erros (30-65%, média de erro de 47,5%)
dos membros da igreja que seria, destaca ele, a igreja mais instruida do Brasil,
por estar junto ao principal seminario teologico no Brasil.

4º Ele começa um discurso sobre Gálatas como estando em
torno do mal uso da lei, exaltando sempre que a lei é muito boa , mas seu mal
uso é que fora causa das represálias contundentes do apóstolo Paulo – E aí
encontramos um problema , pois no adventismo não existe uma cultura de se
admitir que a lei, dada 430 anos depois da promessa do descendente , 2500 anos
depois da queda,  fora dada devido a um acentuado 
desnivel de relacionamento com Deus, pelo fato do povo de Israel ter se
degradado durante 400 anos no regime de escravidão, e por isso é
considerada  como um aio,  rudimentar, tutor,
ministerio da condenação, morte,  provisorio, caduco, velho
caminho, etc.  A ilustração da lei como um automovel
moderno   de ultima geração portanto  encontra pouca
ressonancia com a realidade, mas reflete a persistente idolatria que o
adventismo reflete em torno da lei dos dez mandamentos.

5ºO declive escorradio se acentua quando o professor
começa a comparar o carater de Deus com a lei , repetindo o texto de Paulo: “a
lei é santa, justa e boa”, que apenas não pode salvar, santificar e tornar
alguem bom, assim como o carro super moderno não pode voar. O professor
praticamente se esquece que o carater de Deus foi revelado por seu filho de
forma inifinitamente superior que foi revelado pobremente pela lei, e desta
forma, sem pensar no que está fazendo, acaba reerguendo o altar a lei, que Paulo
buscou derrubar e o evangelho das novas revelações divinas em Cristo,
substituir. O professor começa a exaltar a lei blasfemando como se a lei fosse a
expressão máxima do carater de Deus. “ a expressão máxima de seus atributos
morais, daquilo que Deus é” são frases resultantes de uma profunda cegueira
teologica da idolatria adventista que se faz em torno da lei. 
Cristo morre “entre outras coisas” em atenção a lei eterna no seu
discurso, onde vemos que a expressão pobre e muito básica, rudimentar, 
da vontade moral divina dada na lei, dada na historia bíblica como um
ultimo recurso  moral a um povo degradado, recebe o sacrificio de
Jesus para dar sequencia a sua eternidade; assim idolatra a lei o
professor.

6º “nós temos que nos esforçar para criar condições
necessarias para que o Espírito Santo possa atuar em nós, cada dia” , por que a
obediencia não é automatica e nem natural naquele que crê, relata o professor..a
cada momento temos que escolher que musica ouvir, que lugar adequado ir, que
coisa devemos tocar..e relata ser isso algo muito dificil, confessando assim sua
inexperiencia com o Espírito de Deus que atua nos guiando no cotidiano da vida,
trazendo a tona o “querer e o efetuar” segundo sua vontade. Logicamente que se
Deus efetua tanto o querer como  o fazer, se inclui escolhas, que
está entre o querer e o realizar, mas o professor retira do meio do querer e
fazer , onde está a escolha, e diz que esta esteve em nosso poder, exaltando o
livre-arbitrio, como a ultima obra humana responsavel pela salvação e
santificação, e assim como um fermento que leveda toda massa, se apregoa a obra
humana  da escolha como responsável e decisiva 
para  nossa salvação, negando diversos textos do apóstolo
Paulo ligados as obras que Deus preparou de antemão para que andássemos nelas e
que Ele havia criado vasos para  honra e vasos para 
desonra (Romanos 9). Neste ponto o autor como um arminiano clássico se
defronta contra  Calvino, e derruba a graça divina fazendo-a
depender das milhares de  escolhas humanas.  “temos
que nos esforçar muito para nos colocar onde Deus possa operar” são tristes
frases do teólogo seguindo esta linha. Quanto mais se  enfatiza o
poder das escolhas humana , tanto mais se esquece do poder divino e de sua graça
totalmente capaz de nos salvar. Assim o teólogo entra em coro com todas as
igrejas protestantes negando parte das cartas paulinas para se adequar a uma
idéia filosófica aceita de livre-arbitrio.

7ºO discurso é bom apenas  em seu
inicio,mas   discursos como esse que resultam na manutenção
do  alto indice de erro que tanto lhe surpreendeu e que tanto
lamentou. É , pelo jeito talvez a palavra “pelos seus frutos os conhecereis”
iluminará um pouco este professor que o adventismo precisa deixar o centro da
lei como expressão pobre do  carater moral divino  e
colocar Jesus “ a exata expressão do seu carater” , deixar o foco e o 
centro da mensagem do  sábado e colocar a adoração ao
Criador que é a isso que se objetiva em apocalipse, deixar Ellen White como a
autoridade máxima teologica  e colocar a Bíblia e somente a Biblia,
deixar os lideres,  dominadores e ditadores  do
adventismo e colocar  Cristo vivo para guiar de fato sua Igreja
pelo Espírito, pois onde há o espírito de Cristo aí haverá liberdade. Amém.
Sodré

 

 

Uma questão
Importante

 

Antiga, velha e Nova aliança.
Em Paulo e em Jesus, há diferenciação entre velha e mais antiga
aliança.

 

 

 

Gráfico Simplificador da
questão da lei e sábado em contexto de Nova Aliança

Eden a Moisés

Velha Aliança do Sinai

Nova Aliança em Paulo

Nova Aliança com lei e sábado

Promessa, fé, sábado, leis morais e
cerimoniais, numa compreensão profética e simplificada

 

Ministerio da Lei, obediencia a lei,
legislações  civis e outras,  cerimonias proféticas.

 

Ministerio do Espírito Retorno a aliança
do Eden, promessa, derramamento do Espírito, dons espirituais, guia interno sem
necessidade de leis externas, sábados, dias, meses e anos, sem cerimonias,
exceto santa ceia que era comida, jantar, almoço, ceia mesmo. Sábado é descansar
em Cristo (hebreus 4)

O mesmo que em Paulo, mas esclarecendo que
os dez mandamentos em Cristo, sob a nova aliança do ministerio do Espírito que
não falaria de si, mas relembraria o que nosso Senhor tinha dito, que  não foram
abolidos mas ampliados. E que o sábado como memorial da criação cumpre papel
profético atualizado como verdade presente (apocalipse 14)

Características

Características

Características

Características

Eterno, concerto ideal relatado por Jesus
quanto a casamento acima de leis de divorcio, estabelecido por promessas e fé
nas mesmas.

Provisorio até que viesse o descendente,
caduco, de menor Gloria, velho, rudimentar, ministerio da morte, condenação,
insuficiente, tutor,aio, circunstancial

 

Eterno, de sobrexcelente Gloria, poderoso,
libertador, santificador, capaz

Eterno, iluminará toda a terra (apocalipse
18:1).Escatologico, sagrado, de maior gloria

Representantes

Representantes

Representantes

Representantes

Adão, Enoque, Abraão

Moisés e Profetas

Jesus, Discipulos e Paulo

Jones, Waggoner, Ellen White depois de
1888,  Morris Venden, Alejandro Bullon, Adventistas pró 1888

 

 

Em suma, creio que o motivo
desta discussão abaixo se resume e se preocupa com o seguinte aspecto:  Nossa
cultura e compreensão teológia quanto  a velha aliança da lei e a nova aliança
do ministerio do Espírito (II Corintios 3),  em como ela influencia nossa 
igreja a ser  guiada mais pelo raciocinio e compreensão humana, baseada em
revelações da lei, dos profetas  e dos ensinos das escrituras, incluindo o
evangelho, vida e ensinos de Jesus, ou a ser  uma igreja guiada mais pelo
Espírito de Deus baseada mais no evangelho da vida e ensinos de Jesus? Existe
uma superioridade na nova aliança que apela para uma reforma no sentido de
termos que abandonar uma velha forma de servir e relacionar com  Deus como
ultrapassada, ou toda a polêmica do apóstolo Paulo não teve este
objetivo?

 

Uma outra preocupação que já
considerei em nossa primeira conversa, é com respeito a apologética adventista,
onde destacamos uma maneira , a nosso ver, errônea de defender o sábado e a lei,
como estes estando defendidos nas cartas paulinas, que julgamos  que forçar este
entendimento nos causaria maior vulnerabilidade de sermos combatidos
teologicamente por aqueles que possuem compreensão básica das cartas
paulinas.Percebo ser um absurdo apologetico fazermos tais incursões. A leitura
do Dr Samuel Bachiocce foi fundamental para que aceitasse que nossa cultura
apologetic de Butler está fadada ao erro e deve sofrer uma reforma. Ainda me
lembro do meu desespero ao ler Bachiocce dizendo que “ninguem vos julgue
pelos sábados”
de colossenses 2:16  se referia a todos os sábados no plural.
Meu chão apologetico caiu onde diferenciava sábados no plural como sábado
ceremonial e sábado no singular como sábado sagrado, linkando João 19:31 “era
grande o dia daquele sábado”
por coincidir sábado seminal com ceremonial,
  ou neemias 10:31 “nem no sábado e nem em dias santificados, ou levitico 23:31
falando que os feriados deveriam ser chamados de sábados. Inclusive eu olhava
como grande coincidencia divina as passagens que usava todas terem no verso o
mesmo  numero 31. Via nisso uma providencia divina para o uso e esclarecimento
dessa duvida biblica.

 

Bom, então como conciliar a
mesagem do sábado e da lei com as cartas de Paulo?  Apresentamos uma sugestão
apologetica adventista onde teríamos respaldo nos conceitos de verdade
progressiva e verdade presente, a serem reveladas sobretudo a partir do
cumprimento de apocalpse 10-14 em conexão com Daniel, mas que esta compreensão
deve estar sendo defendida dentro de um contexto neotestamentario, sobretudo
paulino , por uma igreja que vive dentro de uma nova aliança, onde apenas se
inclui os dez mandamentos  reinterpretados em  Jesus, que agora se vê
responsabilizada pela profecia  por pregar a lei e o sábado,  mas que não faça
destas insignias diferenciadoras o centro da sua pregação cristã  e teologia,
aglutinando sua pregação e valores em torno da lei e do sábado, desfocando assim
o que já fora revelado quanto a cristocentricidade e guia do Espírito Santo como
sendo aquilo deveras mais importante a ser apregoado ao mundo. Muito menos
fazendo com que a cristocentricidade e a guia do Espírito estejam a cargo, muito
focados ou voltados para a defesa de nossos sinais exteriores diferenciadores,
como se eles não fossem aspectos laterais no contexto do evangelho, fazendo com
que coemos o sábado e a lei e passemos a engolir camelos designados pelas
revelações neotestamentarias, ou seja, fazendo com que sejamos ortodoxos quanto
a vários aspectos legais, mesmo profetizados como importantes para os ultimos
dias,  porém, negligenciando ser um povo caracterizado pela misericordia,
justiça e bondade. (Mateus 23), frutos de uma visão do Deus da graça mais
amplamente revelado na cruz.

 

Percebo que talvez este tipo de
considerações que faço, sejam ainda insipientes e  requeiram maior
amadurecimento para que possamos apresentar de forma resumida, didática,  clara
e simples , qual reforma necessitaria os adventistas em sua postura teologica
nestes ultimos dias, e portanto escrevo na esperança que filhos mais novos que
waggoner, que jones, que bullon , que Venden, sejam  estimulados a o fazerem de
forma cada vez mais comunicavel e esclarecedora. Amém.

 


Discussão entre o professor
Azenilto Brito , o maior apologeta adventista na internet e Sodré Brito(em
vermelho)--- Em qua, 6/1/10, Azenilto G. Brito
<azenilto@yahoo.com.br> escreveu:


De: Azenilto G. Brito
<azenilto@yahoo.com.br>
Assunto: Re: helpppp..sodré
Para: "sodré
gonçalves" <sodregoncalves@yahoo.com.br>
Data: Quarta-feira, 6 de
Janeiro de 2010, 14:51

 

Olá, meu caro irmão

 

       Não cheguei a ler tudo o
que postou, em vermelho, mas apenas inicialmente lembraria que a perspectiva de
Paulo não era a nossa. Ele não vivia essa dialética entre os "legalistas" e os
"liberais" na mesma base como conhecemos o debate corrente.

 

 

Resposta- É
certo que igualdade total não temos, temos muitas diferenças contextuais ,mas
quando lemos “nos pareceu bem a nós e ao Espírito não vos impor maior encargo”
isso nos apresenta um quadro bastante liberal quanto as regras de um candidato a
salvação, podendo os mesmos serem enquadrados perfeitamente como liberais na sua
época, criando assim talvez mesmas disputas e discussões. Discussões estas
algumas acalmadas por Paulo na base, “cada um crê que pode fazer ou não as
coisas” (Romanos 14), “julgar diferentes dias”, etc…  naquela época Paulo
combatia judeus e judaizantes que se converteram ao cristianismo e queriam unir
os dois modelos aumentando com obras da lei,  suas chances de salvação , unindo 
os dois concertos, da lei e da promessa, da fé, do Espírito, que Paulo procurava
dividir e transicionar, fazer a passagem para um novo e vivo caminho (que na
verdade em Paulo era um caminho mais antigo que a lei, praticado e existido 430
anos antes) . Paulo  chama de insensatos os da Galacia, pelo fato de terem sido
libertos pela fé,  no espírito,  e agora estavam querendo se aprefeiçoar nas
obras da lei, que ele julga um método enfermo pela carne, caduco, velho, prestes
a desaparecer, provisorio, tutor, rudimentar.  Percebemos  essencialmente
semelhanças nas  discussões  que ocorrem entre os apelidados de adventistas mais
evangélicos e adventistas mais legalistas, entre evangelicos mais legalistas e
evangelicos mais liberais, ou livres de normas como forma de julgamento do
cristianismo em nós e dos outros, como roupa, véu, cabelo, assiduidade a cultos,
saber, comportamento externo, concordancia nominal doutrinaria,
denominacionalismo exclusivista, etc…

 

Antropologicamente falando o
homem é o mesmo, a natureza humana se comporta com muita semelhança em novas
versões. Não temos seres extra-terrestres numa análise, por mais que alguns
pontos a forma de pensar de outros seja totalmente adversa  e não raramente nos
surpreenda. De forma geral a crise entre dois grupos é essencialmente, salvação
por obras, por seguir regras, ou salvação pela presença e graça  divina, que
pela fé , nos justifica e nos anima a crer na salvação efetuada.  O professor
Siqueira me indicou a leitura de David Stern, “Manifesto Judaico-Messianico” 
para entender mais essas diferenças no poensamento hebraico, estarei lendo para
verificar até que ponto essa diferença é importante nestas observações que ora
estamos fazendo.

 

       Paulo não defendia o fim
da lei no aspecto de ser regra de conduta, no que está incluído tudo--inclusive
o sábado. Ele cita naturalmente preceitos do Decálogo como devendo ser
respeitados (Efé. 6:1, 2; 4:25-31; Rom. 13:8-19), o que indica o uso da parte
pelo todo na sua discussão.

Resposta- Pelo que entendo,
Paulo defende sim o fim do ministerio da lei, que agora deve ser substituido
pelo ministerio de Jesus pelo Espírito Santo, onde, vemos inclusive a lei
ampliada , espiritualizada e aprofundada..mas dentro de um novo contexto
espiritual e de re-leitura da lei feita por Jesus,  e não mais no contexto da
velha aliança baseada simplesmente na lei escrita com tinta ou em tábuas de
pedra, entendida racionalmente como os fariseus faziam. Paulo defende algo muito
mais vivo atuando dentro de cada convertido , o Espírito enviado por Ele,  que
não nos deixou órfãos, ou sujeitos como outrora , a um tutor imensamente mais
limitado(a lei). Nos parece também que Paulo não esclarece bem as coisas, que o
velho concerto é desprezado como menor e pronto, onde as ressalvas que fazemos
quanto a lei aprofundada são como que garimpadas em Paulo para que este se
harmonize com o sermão da montanha de Jesus convalidando e ampliando a lei que
ele despreza e descarta.Tal trabalho que ora fazemos , no sentido de unir as
revelações em Paulo com o que Jesus declarou sobre a lei, nos parece ser
sustentado pelas profecias de apocalipse que preve um povo que guarda os
mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus, ou seja, esta harmonia que buscamos
parece ser profetizada.

 

       Ele combatia era o mau
uso da lei. A chave para entender o teor dos debates paulinos sobre a lei é Rom.
9:30-32. Veja que o tropeço de Israel era por não entender que a lei divina
tinha que estar internalizada, escrita nos corações e mentes, como Ezequiel
apelou que fosse (Eze. 36:26, 27).


Resposta -Paulo
combatia o modelo judaico centralizado na lei e defendia um modelo centralizado
na guia do Espírito, pois a  lei estava enferma pela carne desde sua 
interpretação (pelos fariseus por exemplo)  até pela propria incapacidade do
homem em seguí-la, exceto e muito mal, exteriormente. Incapacidade de 
cumprimento sobretudo interno.  Paulo estava desconsiderando o ministério da lei
por algo mais eficaz. Quando se fala em internalização da lei, se fala de
conversão, ou seja, o convertido passa a ser moral  devido a presença do
Espírito Santo nele, e logicamente que as atitudes deste  convertido serão mais
sublimes e dignas, onde as intensões e vontade divinas seriam obedecidas, 
inclusive em aspectos tocados e iniciados  pela lei, como adoração ao Criador,
que acontece de forma sublime naquele que tem o Espírito divino e que pode não
ocorrer naquele que  não trabalha aos sábados para relembrar a Criação.
“Colocarei minhas leis em vossos corações” pode ser entendido, como colocar toda
vontade divina naquele que recebe o Espírito divino.Mudança de natureza carnal
para espiritual. Cristo, a mais perfeita expressão do carater de Deus, passar a
viver em nós, e se isso de fato ocorre, podemos esperar também uma obediencia
profunda e não exterior quanto aos reclamos da lei.Mas não porque a lei assim
exige, mas porque Cristo em nós e sua guia pelo Espírito, assim nos faz viver,
pois hpá uma grande diferença entre aquele que obedece em Cristo para aquele que
obedece pela lei apenas.

 

“Aquele que não entrar pela
porta é ladrão e salteador” e outra vez diz “eu sou a porta”. Há muitas formas
de tentar ser ético,  obediente e “salvo”. Porém a única maneira válida é por
meio de Jesus e não por esforço humano em concordar com leis e seguir leis. Ser
correto, seguir leis, ser educado, sem o espírito bondoso e misericordioso de
Jesus, pode representar uma expressão de orgulho implacavel onde a pessoa se
torna apenas um “instrument polido nas mãos do diabo” (CG em “Causa da
Degradação Atual”)


Então, Paulo compara essa ATITUDE para com a
lei--o tê-la como mero código escrito sobre as frias letras de pedra--como um
"ministério de morte". Mas a "morte" não estava na lei, e sim na falta de
entender o seu devido papel, daí esperar cumpri-la pelo desenvolvimento da
justiça própria.

 

Israel ministrou um ministerio
de condenação(lei)  e morte(ceremonial judaico), que profetizava a realidade
revelada nas novidades do evangelho, a saber, que Cristo morreu uma vez por
todas, ressucitou e nos habilitou a andar mais perfeitamente na vontade e nas
leis divinas. 

Paulo em certo sentido menospreza estes aspectos frios da
lei escrita, para exaltar o novo paradigma da nova aliança de um relacionamento
de fé.  Ele também destaca a pobreza da lei em apenas condenar e fazer reviver a
culpa e o pecado diante de nós, em comparação com o mover do Espírito de Deus
que além de nos perdoar, nos aclarar erros morais, nos regenerar , ainda nos
habilita para uma santificação interna. Este derramar do espírito que ocorre
pela fé na misericórdia e graça divina é despertado principalmente pelo sangue
de Jesus derramado que nos estimula a confiar que Deus pode fazer tudo por nós.
Este sangue e este corpo são os símbolos da   nova aliança, que tambem nos falam
de morte como a lei ceremonial que é repleta de cerimonias da morte exigida como
fundamento da remissão do pecado apontado pela lei, porém na nova aliança , a
cerimonia  nos fala mais de vida pela ressurreição associada, pela Vitoria
universalmente e eternamente conquistada uma vez por todas as mortes, ou seja,
não precisamos mais de morte, porém apenas de uma lembrança da unica morte
capaz, suficiente, para ressucitar a Cristo e a todos os que nele crêem: Este
sim é o ministerio da vida em Cristo Jesus: Sem condenação, sem frieza escrita,
sem incapacidade de regenerar, sem cerimonias de sangue e morte, apenas uma
lembrança da unica morte capaz de trazer  vida a todos.
 

      

A promessa do Novo Concerto já
tinha sido apresentada ao próprio povo de Israel e ante a falta desse em
acatá-la, transfere-se para a Igreja--a de que Deus mesmo escreve Sua lei nos
corações e mentes dos que aceitam esse Novo Concerto nos corações e mentes (Heb.
8:6-10). Então, daí é que contestamos que nesse processo Ele, a) deixe de fora o
preceito do sábado; b) mantenha tal preceito, mas trocando a santidade do 7o.
para o 1o. dia da semana, OU, c) deixe a questão do dia de repouso como uma
prática vaga, voluntária e variável, que se ajuste aos interesses ou
conveniências do crente (ou do seu empregador).

Resposta-Podemos
entender hoje, diante das revelações apocalipticas e de Daniel que nos adverte
contra um poder que mudou os tempos e a lei (Daniel 7:25), a profecia que fora
vista a arca da aliança e a conclamação a adoração ao Criador  , que  o novo
concerto não anula por completo a lei ou o sábado, dizemos “por completo” devido
as varias leis canceladas,  mudadas e outras reinterpretadas por Jeus. Por isso,
penso que  não podemos ver  este entendimento de continuidade do sábado e da
lei  tão clarificado nas cartas paulinas , creio, devido o novo concerto, 
efetuar uma grande reforma no modo de pensar, relacionar e conhecer prioridades
da vontade divina, com uma escala de valores re-interpretada por Cristo.  Ou
seja, há mudança e se requer mudanças. Há menosprezo ao legalismo e “leis” . Há
menosprezo a continuar guardando sábados, dias, meses, tempos e anos
(Colossenses 2:16 e Gálatas 4:10), logo dizer que era apenas problema de
aceitação pode fazer com que esqueçamos toda essa realidade,  realidade esta que
Paulo apresenta em Hebreus  como uma profecia  que se cumprira quando veio
Jesus, logicamente que muitos foram convidados para antecipar sua realidade, e
muitos o fizeram, mas a definição da nova aliança quem a fez foi o proprio Jesus
estabelecendo inclusive um novo simbolo, a santa ceia – Tais situações nos
mostram que houve efetiva mudança e que a “teologia das igualdades entre as
alianças” não pode ser imposta em debates teologicos em defesa da lei e do
sábado.

       Eu argumento com os
"abolicionistas da lei" (na verdade, do sábado na lei, pois contradizem-se
aceitando a validade de NOVE dos mandamentos "abolidos") não percebem um detalhe
curioso--quando Paulo usa a metáfora tábuas de pedra/tábuas de carne, em 2a.
Coríntios 3, até aprimorando a que Ezequiel empregou também em 11:19, 20, ele
certamente pensa em todo o conteúdo das tábuas de pedra. Ele não deixa de fora
nenhum de seus elementos, pois do contrário teria que se explicar melhor. . . Se
ele pensasse em termos de que 90% só do conteúdo das tábuas de pedra se
transfere para as tábuas de carne, teria que dizer isso claramente, e nada diz.
. . Logo, ele não tinha a mentalidade dos neo-antinomistas anti-sabatistas
modernos.

 

No novo testamento há uma
espiritualização dos mandamentos, o que pode ser explicado quando Jesus explicou
o que de fato era adultério e assassinato, onde até chamar o irmão de bobo
consiste em assassinato. O sábado é compreendido como tendo cumprimento no
descanso em Cristo, inclusive é justamente isso que a carta aos  Hebreus 4 
defende ao comparar o sábado dos judeus como inferior áqueles que estão no
descanso e na paz de Cristo. Lembrando que toda a carta aos hebreus tem por
objetivo sistematizar uma comparação entre o judaísmo e o cristianismo,
apresentando sempre a superioridade do cristianismo sobre o judaísmo. Se tem uma
carta que poderia tentar resgatar a obediencia do dia de sábado seria esta, mas
ela não o faz. Logo, alguem usando as cartas de Paulo pode muito bem dizer que é
um verdadeiro guardador de toda lei reinterpretada por Jesus, inclusive
guardando mais profudamente o sábado por estar em pleno descanso e paz
espiritual, em Cristo. Reiteramos mais uma vez que em Paulo não podemos defender
a vigencia da lei e do sábado, que esta defes encontra respaldo em aspectos
escatologicos da verdade presente e/ou  em admitir u ma suposta
incompletude  do apostolo Paulo em relação ao quarto mandamento,
que não houve em Jesus quanto a eternizar e ampliar cada mandamento da lei do
Sinai. Esta idéia de declará-lho incompleto  é possivel 
com os olhos de Daniel e apocalipse, desde que se compreenda sua
completude em anunciar o evangelho da graça sob uma nova aliança, e assim
podermos ser classificados como um povo que tem a fé de Jesus e que guarda seus
mandamentos que sãoo milhares e não apenas 10 (Mesmo assim devemos lembrar
que  quem não crê na obediencia vicaria de Jesus nunca guardará
diante de Deus exatamente nada pois que somente sua justiça nos encomenda a
Deus, pois que é  somente pela fé na obediencia de Cristo,  
que  estabelecemos de fato  a lei. Romanos
3:31).

 

       Veja como João Calvino
expõe magnificamente isso:

"Em vão então Deus proclama a
Sua lei pela voz do homem, a menos que Ele a escreva por Seu Espírito em nossos
corações, ou seja, a menos que nos forme e nos prepare para a obediência. . . .
A lei nos é ruinosa e fatal na medida em que permaneça escrita somente nas
tábuas de pedra, como Paulo nos ensina (2 Coríntios 3:3).

"Em suma, somente abraçamos os
mandamentos de Deus obedientemente, quando por Seu Espírito Ele muda e corrige a
depravação natural de nossos corações; doutra maneira ele nada encontra em nós a
não ser afeições corruptas e um coração inteiramente entregue ao mal. A asserção
é de fato clara, de que um novo concerto é estabelecido segundo o qual Deus
grava as Suas leis em nossos corações, pois doutro modo seria em vão e de nenhum
efeito". – Calvino comentando Heb. 8:10.



Fonte:
http://www.ccel.org/ccel/calvin/calcom44.xiv.ii.html

 

Resposta - Gravar a lei no
coração é a  conversão do pecador para uma vida não mais depravada.  Agora em
comunhão com Deus, com o coração mudado, transformado, capaz de imitar Jesus,
sua vida, pensamentos  e seus ensinos, os quais incluem a lei em seu sentido
mais profundo, contudo devemos lembrar que nem sempre o que é legal é a vontade
de Deus..Há casos e circunstancias no novo testamento que se exigiram
transgressão da lei, logo a vontade de Deus, está acima de qualquer lei, mesmo
que seja dele, pois que sua lei expressa nos dez mandamentos é apenas um
expressão adaptada a realidade humana de sua vontade, e não revela toda sua
vontade, esta está mais clarificada muito mais na vida e ensinos de Jesus, que
inclusive explica um pouco mais a vontade de Deus escondida nas palavras
externas escritas em tábuas da lei.

 

       Bem, por hoje é só.
Depois que ler todo o seu arrazoado volto a me comunicar.

 

Abraços

 

Azenilto

 

Examinando o que
a Bíblia diz sobre a Lei e a Graça-I
:

 

10
Tópicos Para Melhor Entender a Questão da Lei e Graça

 

COMO
ENTENDER AS CONFLITANTES DECLARAÇÕES DE PAULO E TIAGO SOBRE LEI E GRAÇA, FÉ E
OBRAS, JUSTIFICAÇÃO E SANTIFICAÇÃO

 

Nesta seqüência de
10 itens a proposta é de um estudo racional e objetivo da questão da lei divina
em face da mensagem da salvação pela graça, um tema muitas vezes mal
compreendido pelos cristãos em geral. O apóstolo Paulo claramente diz que a
salvação é tão-só pela fé, sem qualquer mérito humano (Efés. 2: 8 e 9). O
profeta Isaías já dissera que até nossas obras de justiça são meros “trapos de
imundície” (Isa. 64:6). Nenhuma obra realizada pelo homem é aceitável a
Deus—cuja lei é “perfeita” (Sal. 19:7)—em termos de obter méritos para a
salvação. Até nossas orações, um ato tão santo de fervor religioso, só conseguem
ser ouvidas pela intercessão do Espírito Santo (Rom. 8:26).

Mas após falar da
salvação em nada dever-se às obras em Efésios 2:8 e 9, Paulo acrescenta no verso
10: “Somos feituras dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as
quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Tiago lembra que “a
fé, se não tiver obras, é morta” (2:17) e Jesus também declarou: “Se me amais,
guardareis os Meus mandamentos” (João 14:15).

Assim, temos uma
clara tensão entre o salvar-se pela fé, independentemente das obras da lei, mas
a necessidade de demonstrar essa fé pela fiel obediência à lei. Como entender
isso?

 

 

Resposta - “Pelos
seus frutos os conhecereis” Existe diferenças entre frutos do cumprimento da lei
e frutos do cumprimento da fé ? Frutos de uma vida disciplinada e frutos de uma
vida convertida guiada pelo Espírito de Cristo? Existe diferença? .Mas o que são
frutos, qual o fruto do andar no espírito e o fruto do andar na lei, em que são
iguais , em que podem ser diferentes, em quê podem ser até mesmo opostos?  Seria
o fruto do espírito em Gálatas:  “amor, paz, bondade, alegria , equilibrio,
temperança, pode serr  produzido ou expresso por obrar conforme a  lei? Ou
somente por atuação do Espírito em nós? De que maneira o novo testamento nos
apresenta um novo e vivo caminho superior ao caminho anterior que simplesmente
se submete a regras e se justifica nelas? No contexto de fé e obras, vemos em
competição mais obras do espírito, de uma pessoa guiada ou não pelo próprio Deus
ou por saber que obras da lei, deve fazer ? de um pessoa obediente ao que se
objetivou pela lei como correto?É fácil flagarmos  alguém bondoso e livre em
contraste com  alguém ortodoxo, sistemático  e moralista, que também é egoísta e
rancoroso? Vemos isso nos fariseus? Vemos isso por ai? Hagar, a escrava, 
persegue Sarah, a livre,  ainda hoje? Como menciounou e nos alertou o profeta
Paulo?  Legalistas perseguem os livres chamando-os de liberais ainda hoje?
Legalistas são condenadores, fofoqueiros, julgadores , ainda hoje? Igrejas de
legalistas são guiadas mais por fofocas de supostos atos exteriores dos outros
ou são guiadas pelo Espírito de Deus acima das fofocas?  Alguma coisa mudou
desde o farizaismo judaico para hoje? O legalismo ainda é uma ameaça ao
cristianismo como foi nos dias de Cristo, como foi nos dias de Paulo? Frutos ,
boas obras, da lei? Do espírito?  ou da graça manifestada num coração
renovado?Seria também fruto o guardar a lei exterior  ou apenas aquelas
obediências mais  interiores explicadas por Jesus no sermão do monte? Conseguem
os legalistas guardar a lei no intimo ou apenas teorizam e repetem o que Jesus
disse para serem ortodoxos na doutrina? Que frutos costumamos ver nas pessoas
para julgá-las como cristãs ou não?  Em ver que se ela frequenta igreja e não
comete nenhum erro escandaloso, tipo não beber, não fumar, não fazer nada que a
desabone aos sábados, não fazer coisas erradas, seguir a lei? O que revela a fé
de uma pessoa se é boa ou não? As obras?que obras?Matar um filho era uma boa
obra para Abraão ? Mentir era para Raabe? Pegar num chicote e derrubar mesas
para Jesus? Matar homens, mulheres e crianças nas guerras determinadas por Deus?
Comer o pão sagrado proibido pela lei vigente? O que são boas obras originarias
da fé? Será que podemos harmonizar lei e fé aassim tão bem? Obedecer a Deus
ultrapassa e transgride a própria lei muitas vezes? Ser guiado pelo espírito é
perigoso como vemos na Bíblia  e por isso é melhor seguir as
leis?

 

Ora, cessemos as
perguntas reflexivas e passemos então a tentar respondê-las: Os frutos e a obra
que Deus valoriza mais, são as obras produzidas pela fé, pelo relacionamento com
Deus, por ordem explicita da vontade divina, seja ela qual for...se dentro da
lei, se fora da lei, se até mesmo contra a lei...as obras produzidas pela fé,
são obras da fé e não obras da lei, por mais que por vezes obras da lei e da fé
sejam exteriormente semelhantes. E aquele que obra no espírito, o faz pelo
espírito independente do conhecimento da lei, por mais  que este conhecimento
lhe seja uma referencia...mas nele habitou Deus, o autor das leis , ou melhor, 
o autor da verdadeira interpretação da lei, Jesus, e este que tem o Espírito
andará na sublimidade de Jesus, muitas vezes contraria a ortodoxia e as
interpretações que se fazem da lei. Em termos de moral cristã, a lei deixa de
ser a principal referencia e Jesus toma lugar central como único caminho,
verdade e vida. Jesus é o caminho, e é a verdadeira expressão da vontade divina,
superior a revelação que a lei tratara de fazer  no antigo testamento, portanto
Ele é a ultima e superior referencia da vontade divina, e aquele que tiver o
espírito dele será guiado a obras semelhantes, obras estas que causarão espanto
e rebeldia nos escravos legalistas como antes fizera a maioria dos judeus, de
forma que, a pedra tropeço, a rocha de escândalo,  ainda existe, pois Ele vive
em nós.

 

Introdução

 

       O tema da
lei divina em confronto com o da graça não poderia deixar de
surgir em matérias teológicas, páginas de ministérios de “apologia cristã” e
confronto de idéias em fóruns evangélicos. Todavia, já que prometemos tratar do
assunto, temos que primeiramente levantar esta indagação pertinente e abrangente
do que será tratado neste estudo:

 

* As leis do Velho
Testamento são, de fato, caducas e não mais aplicáveis aos cristãos sob o novo
concerto? Não seria o ministério da lei caduco e o ministério do Espírito que
guiaria a partir do que Cristo disse o novo ministério, baseado em coisas
superiores?

 

1) A resposta
é—sim e não. Há leis que caducaram por cumprirem sua função
prefigurativa, como as regras sobre ofertas de cordeiros e manjares, os
sacrifícios e normas várias para sacerdotes e povo. Quando João Batista apontou
a Cristo como “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29)
lembrava aos ouvintes o sentido dos muitos cordeiros sacrificados pelos
israelitas como expiação dos pecados. Eram o antitipo do grande Tipo, Jesus
Cristo.

Contudo, se há leis
de caráter temporário, também as há de caráter perene, que se caducassem trariam
somente o caos a nível público e privado: “Honra o teu pai e a tua mãe”, “não
matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”. . . Esses preceitos são lembrados
pelos vários autores neotestamentários como normativos aos cristãos (ver Efés.
6:1 e 2; Tia. 2:8-10). Paulo deixa isso claro ao mostrar a validade de
algumas regras e nulidade de outras para os cristãos, como veremos mais
adiante.

 

Resposta -
Concordo, é sábia esta distinção de aspectos perenes e não perenes da lei e
na passagem entre a velha e a nova aliança. Porém não são mais as leis, perenes
ou caducas,  que devem guiar os cristãos no novo testamento a partir de Paulo,
mas o Espírito de Cristo, porque as leis não vão operar uma obediência profunda,
o conhecimento delas não tem lá tanta força , como a força que vem do próprio
Deus habitando em nós pelo Espírito agora abundantemente derramado....o mesmo
Deus que habitou e habilitou a  Jesus quando cuidou de sua mãe, e também quando
discordou dela pela honra maior dada a causa de Deus (fato olhado com estranheza
pelos legalistas), o relacionamento do crente sob a lei será inferior, será de
respeito pelo pai e pela  mãe, mas   as vezes um respeito cego, não como o de
Cristo, que dicernia, que discordava da mãe quando esta fugia a vontade divina,
e em compensação era repleto de amor a ponto de na cruz ainda cuidar dela, porem
era  repleto  de verdade capaz de reunir justiça e amor como somente o Espírito
pode faze-lo, pois a lei limita diversas situações onde a vontade de Deus se
revela acima, contra ou a parte da regra geral...Jesus, pelo espírito nos guia a
verdades mais elevadas que aquelas reveladas pobremente pela lei, na lei se
honra pai e mãe, na graça de Cristo se ama pelo Espírito , se  dialoga, cuida
até onde não se espera, repreende com amor, enfim, no espírito temos melhor e
mais alta  obediência a vontade Deus que na lei, na letra, no conhecimento, no
politicamente correto. A   lei nos serviu de aio, de tutor, de boa referencia
moral, até que viesse Cristo e nos guiasse mais perfeitamente e com maior
liberdade e inteligência para segui-la, sem restrições que dadas as
circunstancias se tornam contraditórias quanto ao principio da própria
lei.

 

As leis bíblicas
dividem-se em categorias claras quanto a seus objetivos e vigência. Ao longo dos
séculos documentos e autores cristãos têm definido essas leis como sendo moral
(expressa nos Dez Mandamentos), cerimoniais, civis, higiênicas, etc.

 

Resposta -
Lembrando que em Paulo não ocorre tal divisão, por mais didática e sábia que
possa ser, em Paulo lei assume um caráter geral, sem distinção se é moral,
civil, cerimonial, higiene, etc...logo, alertamos para o fato de existirem
interpretações errôneas que tentam salvar a lei em |Paulo através desta
estratagema que se torna temeraria quando desvirtua o que a Bíblia simplesmente
diz , ou melhor o que |Paulo simplesmente expressa quanto as leis de um modo
geral

 

As mais
representativas Confissões de Fé tanto protestantes quanto católicas, sempre
ensinaram essa “divisão” das leis nesse sentido, como é claramente apresentada
na Confissão de Fé de Westminster e nos 39 Artigos de Religião da Igreja da
Inglaterra.Erradas portanto quando na análise textual de Paulo

Há quem alegue que a
Bíblia trata sobre “lei” indicando um só “pacote” uno, indivisível, mas a
“divisão” das leis é óbvia pelo próprio fato de que Deus proclamou com Sua
própria voz, sobre o Sinai, aos ouvidos do povo reunido, somente os Dez
Mandamentos, depois os transcrevendo nas tábuas de pedra, e “nada acrescentou”
(Deu. 5:22). Todas as demais regras cerimoniais, civis, higiênicas, etc., foram
ditadas para Moisés transcrevê-las nos rolos da lei.

 

Resposta - Esse
fato não nos autoriza a inseri-lo no estudo da lei em  Paulo, pode servir para
estudo das leis no velho testamento, e operando no velho testamento e na
sociedade israelita, mas não em relação a passagem do ministério das leis para o
ministério do Espírito, como que salvando parte deste ministério, como se o
ministério do Espírito não fosse suficiente, amplo, capaz de até mesmo saber
distinguir as partes mais perenes dos ensinos judaicos, tanto quanto a todos os
aspectos, inclusive cerimoniais, que nos trazem lições eternas, como explica o
apóstolo Paulo na carta aos Hebreus.

Conclusão: Há mandamentos que eram importantes, mas
não devem mais ser cumpridos, e mandamentos que importa obedecer, como o
apóstolo Paulo mostra numa clara “divisão” da leis bíblicas ao dizer em 1 Cor.
7:19: “A circuncisão nada é, e também a incircuncisão nada é, mas sim a
observância dos mandamentos de Deus
”.

 

Resposta - Resta
saber se Paulo se referia aos dez mandamentostão idolatrados por nós adventistas
por conter nosso idolatrado sábado,  ou a mandamentos no sentido
geral, no sentido de obedecer a Deus quando ele nos ordena por meio de Cristo ou
por meio do Espírito diversas coisas, inclusive obedecer a lei em Mateus
5.

Podemos entender
que ele se referia a mandamentos de Deus, no sentido de ordens de Deus e não no
sentido estrito de dez mandamentos, pois existem na Bíblia milhares de ordens de
Deus e quando somos guiados pelo Espírito podem existir centenas de mandamentos
num só dia..os legalistas costumam seguir algumas leis mais valorizadas em seu
grupo religioso, mas esquecem diversas ordens de Deus sobretudo quanto a
bondade, misericórdia e justiça, pois a maioria destes não são guiados por Deus,
e portanto não podem nem obedecer aos mandamentos de Deus em toda a Bíblia e
exemplos de Cristo, mas apenas a alguns mandamentos de Deus e isso de forma
exterior ainda, por isso que a garantia da melhor obediência e caminho, é andar
no Espírito e nao mais sob o ministério de leis que, a semelhança que ocorreu no
judaismo, podem  restringir  a expressão de diversas vontades e mandamentos
divinos, que muitas vezes são circunstanciais e não normais.

Os legalistas
neste ponto são chamados a conversão, a entrega total, e não somente a dedicação
particular de alguma obediência a algum mandamento que os diferencie e os faça
se gloriarem como sendo “ricos e abastados, achando que de  nada têem falta,
quando na verdade são miseráveis, pobres, cegos e nus”. Isso é um fato no meio
legalista, seja ele adventista, ou evangélico, onde um detalhe doutrinário passa
a ser a coroa da justiça de muitos, quando na verdade, estão em completa
desgraça espiritual.

 

2) Eruditos
evangélicos modernos e antigos, bem como confissões de fé históricas (inclusive
alguns dentre os principais Reformadores) têm o Decálogo na conta de norma
válida de conduta cristã. Em suas confissões de fé eles jamais alegam que a lei
divina foi abolida, substituída por uma “lei de Cristo” (supostamente menos
rigorosa) nem levantam a tese de que observar esses mandamentos seria estar
apegando-se à “letra da lei” em lugar de inspirar-se apenas em seu “espírito”.
Antes, definem as leis divinas como tendo preceitos cerimoniais, civis e morais,
estes últimos sintetizados nos Dez Mandamentos.

 

 

Resposta - O
decálogo é sim uma referencia da vontade divina, mas uma referencia inferior que
foi suplantada  por Cristo em nós pela sua vida, e  pelo Espírito em nós que
re-vivifica a vida, espírito e fé do mesmo Jesus. Onde temos melhores e maiores
obediências , inclusive quanto ao decálogo,  seguir o decálogo nos dias da nova
aliança apenas não representa   a aceitação do ministério do Espírito de Cristo
em nós,  pode  representar apenas algo bom que restou das revelações dadas no
judaísmo e reafirmadas por Jesus, porem temo que tal ênfase na lei, pode
representar sim,  simplesmente um retorno desobediente a forma de servir a Deus
declarada como  ultrapassada nas cartas paulinas, onde pessoas desconvertidas e
não transformadas pela presença do espírito de |Cristo, encontram um meio de se
reafirmarem superiores aos demais por guardarem um dos mandamentos da lei e
assim quererem se impor sobre a toda a cristandade como melhores e mais
obedientes, quando na verdade, negligenciam toda uma vida de obediência em
espírito, E se cumpre a advertência de |Paulo , pois exatamente por se
vangloriarem na lei, da graça decaem... 

Entre as declarações
eruditas e credos da cristandade com essas claras posições citamos o popular
Dicionário da Bíblia de John Davis, a Segunda Confissão Helvética da
Igreja Reformada, de 1566; os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (de
1571) em seu Artigo VII; os Artigos de Religião Irlandeses (1615); a Confissão
de Fé de Westminster (1647); a Declaração de Savóia das Igrejas Congregacionais
(1658); a Confissão Batista de 1688 (Filadélfia) com base na confissão de 1677
de Londres; os Artigos Metodistas de Religião (1784); o Pequeno Catecismo
presbiteriano, etc. e autores tais como Spurgeon, Wesley, e mais modernamente
Billy Graham, Orlando S. Boyer, Harold Brokke, Antônio Neves Mesquita, Pr.
Myer Pearlman ,
Pr. Nilson do Amaral Fanini e
vários outros de diferentes denominações evangélicas.

Em hinários de
batistas, presbiterianos, congregacionais, metodistas, etc., como o Salmos e
Hinos
, Cantor Cristão, Harpa Cristã, acham-se hinos de louvor
a Deus falando da lei de Deus como norma vigente para todos. Um desses hinos
chega a dizer: “Salvação por homens dada, paz fingida, paz comprada, lei de Deus
falsificada, tudo rejeitai! Lei de Deus não muda, o Senhor ajuda a quem cumprir
sem desistir. . .”

Conclusão: Grandes eruditos cristãos e credos da
cristandade sempre reconheceram os diferentes tipos e objetivos das leis divinas
segundo seus aspectos civis, cerimoniais, higiênicos. São códigos diversos
regidos pela lei moral básica, tal como a Constituição é a “Carta Magna”, base
de toda a legislação civil com seus muitos códigos (Código Criminal, Código
Comercial, Código Trabalhista, etc.). Os códigos podem ser abolidos e mudados, o
que não interferirá na Constituição, enquanto se esta for alterada, afetará tudo
o mais.

Resposta - Esta
visão constitucional de lei é bastante romana, e pode inclusive representar uma
das cabeças de Roma que ainda domina o mundo, onde percebemos uma estatolatria
onde leis assumem papel salvador no Estado, leis estas que dadas circunstancias
se vêem em franco contraste com a justiça e com o bom senso. Nos EUA , devido a
herança mais protestante que católica, vemos um inicio legislativo muito mais
maduro que nos países católicos, tanto que  a constituição americana serve de
modelo para o resto do mundo. De qualquer forma, estando nós inseridos ou não em
formas governamentais mundanas regidas por leis mais maduras ou mais atrasadas
no tempo e nas correções que as circunstancias diversas exigem, a Igreja é
conclamada a ser regida por um cabeça, Cristo. Ele sim é o padrão moral, muito
superior a lei que ele mesmo dera no passado, sendo esta no tocante a moralidade
do caráter de |Cristo, apenas uma referencia moral antiga rudimentar. E Cristo e
sua vida, bem como seu Espírito em nós, é portanto, a melhor garantia e caminho
para que andemos moralmente mais corretos aos olhos de Deus que nos exige uma
justiça que exceda a dos legalistas fariseus (Mateus 5).Inclusive é muito
ameaçadora a frase de Cristo quanto a este ponto quando diz : ”se a vossa
justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus jamais vereis o reino dos
céus”, ou seja, devemos abraçar um padrão moral bem mais elevado, e este padrão
a Bíblia apresenta como o ministério do Espírito Santo em nós

 

3) Faz-se necessário
que os cristãos entendam melhor os conceitos de justificação e
santificação. A justificação é inteiramente pela fé e por ela é
que se estabelece “paz com Deus” (Rom. 5:1). Significa a obra de Deus por nós
para a salvação, centralizada na cruz de Cristo. Em conseqüência da aceitação
desse fato, dá-se a regeneração, ou novo nascimento, iniciando-se daí o processo
de santificação, que representa a obra de Deus em nós por conceder-nos o
Seu  Espírito e derramar o Seu amor em nossos corações (Rom. 5:5). Trata-se de
uma obra  vitalícia  de crescimento gradual e contínuo na graça e
conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Ped. 3:18)—conseqüência,
não base, da experiência de salvação.

Conclusão: A obediência aos mandamentos da lei de
Deus situa-se no campo da santificação, e não da justificação.
Significa a aceitação de Cristo como Senhor após tê-Lo aceito como
Salvador.

 

 

Resposta - Tal
pensamento encaixa-se perfeitamente com a repreensão do apóstolo Paulo que chama
de insensatos os que foram libertos pela fé e querem se aperfeiçoar
(santificart) na lei. Gálatas cap 2. Já o entendimento de que  a lei  consiste
apenas em uma referncia moral entre as referencias superiores reveladas pela
vida de  Jesus manifesta em nós quando estamos no seu espírito, o qual deve 
habitar literalmente em nós, e dirigir literalmente a igreja, tendo  Cristo e
não líder algum  por cabeça, seja ele papa, padre, mestre, doutor, guia ,  ou
pastor,  mas Ele mesmo, por meio do seu espírito é quem deve comandar seu povo,
e nossa administração seja ela em quaisquer atividades, desde o culto até a
administração eclesiástica, escolar, hospitalar, deveria ser de molde a andar
conforme liderança espiritual e não racional-administrativa, pois assim se
revelará superior...contudo vemos que a administração mundana muitas vezes
consegue ser superior a administrações ditas como espirituais. Não devemos nos
iludir , pois quando Deus realmente guia, a inteligência , os princípios, os
valores , serão bastante superiores. As referencias morais no ministério de
Cristo pelo Espírito, é superiores até mesmo e  inclusive no dar diante de
referencias morais da  lei,  interpretações e entendimentps mais profundos dela,
para que alcance pelo espírito a sublimidade das intensões divinas quando
ministrava mais dentro de um contexto de regras, de leis, de mandamentos. Isso
não exclui o fato de que já no velho testamento se antecipava realidades do novo
testamento e das revelações superiores em Cristo, mas nem por isso, torna igual
os ministérios ou nega-se uma mudança bastante notória entre os pactos.
Santificação portanto é pela fé também , pelo andar no espírito, no mesmo
Espírito que houve em Cristo Jesus. A santificação nada mais é,  que um continua
confiança na santidade de Cristo por mim, num continuo  perdão e
acolhimento de Deus em sua graça , que derrama sobre nós seu Espírito
Santo.

Isso geraq 
conseqüências de vários atos na forma de  crenças na salvação e
justificação  pela fé, pois somente neste tipo de libertação encontraremos força
e profundidade para sermos realmente livres do pecado, “se pois o filho vos
libertar sereis verdadeiramente livres”, livres  nos seus aspectos mais
profundos, para os quais a lei exterior é cega, porém para aquele que pelo
Espírito é perscrutado o próprio coração, é visto, masnifesto, arrependido,
perdoado, encorajado e fortalecido para uma verdadeira e mais profunda  reforma
e e verdadeira e mais profunda santificação.Os que não experimentam a graça de
Deus não podem se amadurecer no relacinamento com Deus, continuam preocuopados
demais com atos mais exteriores.

 

4) O princípio da
genuína obediência, que resume o teor de todos dos mandamentos divinos, é o
amor. Assim Jesus resumiu (não substituiu) os mandamentos em a) amar a
Deus sobre todas as coisas
e b) amar ao próximo como a nós mesmos.
Ele está citando declarações do Velho Testamento (Mat. 22: 34-36, cf. Deu. 6:5;
Lev. 19:18).  O mesmo princípio básico de amor é também o do Seu “novo”
mandamento: João 13:24.        

Conclusão: Sobre esse princípio moral do amor é que
se constroem os concertos, tanto o novo quanto o velho (ver também
Rom. 13:8-10). As leis divinas sempre, em todos os tempos, se basearam no
amor.

 

Resposta - O amor
não nasce do conhecimento da lei, ou de saber que o resumo da lei é o amor, o
amor nasce de uma alma renovada capaz de amar, e isso somente o Espírito de Deus
pode fazer. No novo testamento isso pôde ser mais enfatizado, pois o ato
grandioso da encarnação e o ato apaixonado da crucificção, atos centrais do novo
pacto,  tornaram-se manifestadamente as maiores declarações de amor de Deus por
nós. Logo,  a ênfase dada ao amor feita por Jesus, não acontecida de forma clara
nas paginas do velho testamento, pois não poderia ser revelada ali, pois que
estes acontecimentos ainda não se deram de fato, apenas por símbolos e ainda
estavam por se manifestar. Há aqui uma indagação quanto a justiça de Deus de se
revelar mais no novo testamento que no velho testamento. Semelhantemente alguém
questionartia a justiça de Deus em relação a povos que nem tiveram oportunidade
de ouvir falar de Cristo. Cada um será julgado conforme a luz que recebeu, Lucas
12:47, e esta luz foi progressiva, segundo Jesus haverá mais culpa por parte de
Jerusalém que em Sodoma e Gomorra, devido a luz dos sinais que se operaram ali e
mesmo assim fora recusada. O que nos faz entender que os céus, na sua justiça,
avaliam uma tendência honesta e sincera das pessoas e não apenas circunstancias
mais ou menos priovilegiadas. Este pensamento encontra respaldo em diversas
contribuições de Jesus a ele na parábola do bom samaritano, no caso da mulher
Cananéia, na declaração que ladrões e prostitutas estariam a frente de
religiosos guardadores do sábado, devido aqueles aceitarem o evangelho e estes
recusarem.

 

5) Certos
expositores bíblicos fazem grande confusão em púlpitos, prelos e processadores
de texto quanto ao tema da lei nas epístolas paulinas. Essa incompreensão é
perigosa, à luz de 2  Ped. 3: 15 e 16, pois os que assim agem são chamados de
“ignorantes”, “instáveis” e “insubordinados”. Não percebem o sentido das
palavras do apóstolo Paulo quando fala negativamente sobre a lei em alguns
textos, tratando, porém, dela noutros lugares em termos positivos e citando seus
mandamentos como válidos. Isso se deve entender à luz dos conceitos de
justificação pela fé e santificação. Vejamos estes paradoxos
bíblicos:

 

a) Textos em que
Paulo trata “negativamente” da lei
: Rom. 3: 20-24; 5:20; 6:14, 15; 7:6; 8:3;
Gál. 2:16-19; 3:10-13; 5:4; Efé. 2:7, 8; 15.

 

b) Textos em que
Paulo confirma a validade da lei como norma de conduta para os cristãos e a
exalta, dizendo que tem “prazer” na mesma
: Rom. 3:31;Se estabelece a lei de
quê maneira? Percebo que com a fé na obediência vicária de Cristo, na justiça
alcançada pela sublime obediência a lei de Cristo, assim se entende o texto no
contexto, logo a lei neste texto também é tratada negativamente, ou mais
especificamente substitutivamente, pela fé estabelecemos a justiça da lei e
somente por fé  7: 7, 14, 22; 8: 4; 13:9-10; 7:19; Gál. 5:14; Efé. 6:1, 2.

 

Como entender isso?
A explicação é simples—aqueles que têm a lei como fonte ou meio de salvação,
colocando sua obediência na área da justificação, só podem estar sob a
sua maldição pois “pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rom. 7:7). Foi
a triste experiência de Israel como nação, Sem dúvida , concordo, outra forma
que poderíamos tocar neste ponto seria entender que as leis do santuário 
apontavam a justificação do pecador no velho pacto, e esssa justificação veio na
cruz, porém muitos em vez de olharem para o cumprimento da profecia da lei
simbólica, olhavam para o cumprir as leis como justificadoras em si, estando
eles antes da cruz ou depois. Outros olhavam como que a prática parcial da lei
lhes conferia vantagem e justiça, quanto mais obedientes, mais justos. E na
verdade, é esta a maneira das pessoas avaliarem umas as outras, quanto mais
acertos vêem mais se cai na graça uns dos outros – Porem Deus vê de outra
maneira e é necessário sairmos do senso comum e pensarmos mais próximos ao
pensamento de Deus   como Paulo acentua em Romanos 9:30-32. Estes podem até vir
a perder a salvação se antes estivessem firmados na graça: “De Cristo vos
desligastes vós que procurais justificar-vos  na lei, da graça decaístes” (Gál.
5:4). Deixando de confiar nos méritos de Cristo por incluir suas obras como meio
de salvação, negam sua experiência de genuína fé na obra completa, perfeita e
meritória de Cristo para a salvação de todo aquele que crê. 

 

6) Dois episódios
ilustram a harmonia entre a lei e a graça tanto no Velho quanto no Novo
Testamento:

 

Resposta Prévia-
Há igualdades e harmonia, mas há diferenças e progressões que modificam o
cenário, o pacto, a aliança, o tipo de relacionamento, como se muda o cuidado de
um tutor quando assumimos uma vida adulta

 

a) No Velho
Testamento
: Ao proclamar solenemente a lei dos Dez Mandamentos no Sinai Deus
declarou, antes mesmo de pronunciar o primeiro mandamento: “Eu sou o Senhor teu
Deus que te tirei da terra do Egito” (Êxo. 20:2). Esta é uma revelação de Sua
graça. Segue-se a enunciação da lei nos vs. 3 a 17.  O fato deste
episodio antecipar realidades do evangelho de Jesus, das boas novidades, não o
torna o cetro da pregação como devia ser sob o ministério da lei, agora que
estamos sob o ministério do espírito

 

b) No Novo
Testamento
: Ante a mulher pecadora Cristo primeiro apresentou-lhe Sua
graça perdoadora—“Nem eu tão pouco te condeno”. A seguir, apresenta-lhe a
lei: “vai e não peques mais” (João 8:10, 11).

 

Assim, a obediência
aos mandamentos de Deus (obras) não contraria o princípio de justificação
pela fé somente, antes é sua conseqüência, situando-se no campo da
santificação. Daí a declaração do apóstolo Tiago: “A fé, se não tiver
obras, por si só está morta” (Tia. 2:17).

Conclusão: Como dois trilhos de uma ferrovia correm
paralelamente e dão o equilíbrio necessário para o avanço da composição, assim
se dá com a graça e a lei, a fé e as obras, a ação de Deus e a resposta do homem
no processo de justificação, santificação até a glorificação
final
.

 

Resposta - Uma
opção de analogia é que não existem dois trilhos, mas  existe uma estrada onde
andávamos com mãos dadas a um tutor e mais na frente,  uma estrada onde nossa
alma reina o Espírito que nos habilita a caminhar  onde apenas lembramos com
carinho os primeiros ensinos e rudimentos. Por isso é que está escrito: “a lei e
os profetas duraram até João, desde então nos é anunciado o evangelho do reino
da sua graça”

 

7) Um
fator de incompreensão do tema das leis bíblicas é o que Paulo diz em 2
Coríntios 3 sobre o “o ministério da morte, gravado com letras em pedras” em
contraste com o “ministério da justiça”, pelo qual os cristãos se apresentam
como cartas escritas “não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em
tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração” (vs. 8 e 3).

Paulo
contrasta quem vive sob “condenação”, por não terem obtido salvação em Cristo,
com quem aceitara os termos do novo concerto, logo, tendo a lei divina, não só
como letras gravadas em pedras, mas escrita no coração pelo Espírito de Deus,
segundo a promessa desse novo concerto (Heb. 8:6-10). Davi fala de tal
experiência no Salmo 40:8 e 119:11. E Paulo utiliza a mesma metáfora “tábuas de
pedra/tábuas de carne” de Ezequiel 36:26, 27, com o que envolve todo o conteúdo
do que constava da lei nas tábuas de pedra.

Os que
viviam sob o “velho concerto” eram os mesmos que Cristo tanto criticou, por se
preocuparem mais com a letra “que mata” do que com o espírito da lei, como na
prática do dizimar (Mat. 23:23). Cristo não os condenava por dizimarem, mas por
se preocuparem tanto com as tecnicalidades do ato, no dividir o endro, a hortelã
e o cominho, que perdiam de vista os aspectos espirituais da
ordenança.

Resposta
E é justamente o que acontece com quem foca em leis, acabam deixando de
lado coisas mais importantes que não estão na lei. Simples assim. Por isso que
ser guiado por leis é como ser um infantile  dominado por tutor,
mas  se tivermos a Cristo e a sabedoria do Espírito em nós não
precisamos mais de tutor e de ordens divinas elementares, pois andaremos com
Ele!

O
ex-fariseu Paulo não viveu em época tão posterior à de Cristo, e conhecia bem a
mentalidade de seus ex-companheiros de fé. Confundir a lei, que ele considerava
santa, justa, boa, prazenteira, e à que servia, e “boa se alguém dela usar
legitimamente” (Rom. 7:12, 14, 22, 25; 1 Tim. 1:8) com um “ministério da
condenação” não faz sentido. Iria Deus mandar reunir Seu povo para o solene
evento da entrega da lei, e oferecer-lhe uma lei de morte?! Ademais o problema
desse “ministério de morte” não estava na lei, que é perfeita (Sal. 19:7), e sim
no povo, que não percebia o caráter mais profundo e espiritual da mesma.

Resposta
- Lei de morte devido o carater ameaçador da lei, o carater não Salvador da
mesma… Talvez por esta razão e outras,  Deus inspirou o apóstolo Paulo,
responsavel por transicionar , mudar os paradigmas da velha para a nova aliança,
classificar aquele ministerio de ministerio da condenação e da morte…Lembrando
que o argumento de que  para Deus ser justo teria que fazer o que nós achamos
que ele deveria fazer nos lembra a defesa de allan kardec quando defende a
reencarnação na  doutrina espírita ao dizer que Deus não seria justo com quem
nasce aleijado. Devemos ter cuidado em raciocinar de forma semelhante, tentando
interpretar textos tendo por motivação este tipo de 
raciocinio.

 

Conclusão: Deve-se entender a diferença entre “lei”, “concerto” e “ministério
do Espírito” e “ministério da condenação” para perceber que Paulo não está
diminuindo a importância da lei moral como norma de conduta cristã, em 2
Coríntios 3, e sim contrastando atitudes quanto à lei—viver sob o regime
do velho concerto, mais preocupados com a letra, com a vida dos cristãos que
compara com cartas escritas com o Espírito divino, tendo a lei, não como letras
nas frias tábuas de pedra, mas registrada em seus corações aquecidos pela divina
graça (ver Rom. 8:3 e 4 e Sal. 40:8). E ao utilizar a metáfora “tábuas de
pedra/tábuas de carne” Paulo claramente pensa em termos de todo o conteúdo das
tábuas de pedra transferido para as tábuas de carne do coração. Errado, não se
trata de consideração nossa para com a lei, não é isso que Paulo fala. Trata-se
de duas alianças, uma nas tabuas e outra no espirito

8) Longe
de ensinar que o Novo Testamento representa um novo concerto sem a lei moral
divina básica expressa nos Dez Mandamentos, em Hebreus 8:6-10 e 10:16 aprende-se
que Deus escreveria as Suas leis nos corações e as imprimiria nas mentes dos que
aceitassem os termos desse Novo Concerto (Novo Testamento). Estas são as
“superiores promessas” do novo concerto, quando a divina lei é transferida das
frias tábuas de pedra para ser gravada nos corações aquecidos pela graça (ver
Heb. 8:6).

 

Resposta
- Parece qeu aqui se  refere  transferencia mística dos dez mandamentos para
nosso coração, a impressão que dá é que adventistas pregam que agora os dez
mandamentos são colocados pelo Espirito no corações da pessoas. O que se percebe
no texto é uma analogia onde o novo pacto busca transformar o coração das
pessoas colocando as leis (vontades divinas) na alma da pessoa.  Entendo  uma
conversão da alma depravada, passando a ter um carater moral. A profecia parece
ser  uma analogia a conversão, e não a uma cirurgia literal de implante místico
dos dez mandamentos na nossa mente e coração. Devemos lembrar que quando o texto
diz “suas leis” se refere no plural, e sabemos que existem milhares de
mandamentos de Deus e de Jesus por toda escritura. Por exemplo, Jesus mandou que
quando déssemos uma festa convidássemos os pobres e rejeitados na sociedade,
quantos de nós obedecem este mandamento? Se a vontade divina estiver em nós pelo
Espírito, certamente que no momento em que estivermos dando uma festa, que não
somente nos lembraremos destas palavras e deste mandamento, mas teremos uma
guia, uma vontade, um impulse, nascido do coração a esta
obediência.

Note-se
que essa “lei de Deus” é a mesma que constava da promessa original dirigida aos
filhos de Israel em Jeremias 31:31-33 e não outra. O ônus da prova fica com quem
negue este fato, claramente estabelecido nestes textos. Hebreus 10:16 confirma:
Deus escreve a Sua lei nos corações de Seus filhos sob a nova aliança. Os
leitores hebreus-cristãos da epístola entenderiam isto perfeitamente.  E a
promessa de assistência divina para obediência a essa lei acha-se também em
Ezequiel 36:26, 27.

Ademais,
em Hebreus 9:15-17 lemos que com a morte de um testador, fica selado o
testamento, que não mais pode alterar-se. Logo, com a morte de Cristo, o divino
Testador, não pode ter havido mudança, seja do sábado pelo domingo, seja do
sábado pelo dianenhumismo/diaqualquerismo/tododiaísmo.

 

Esposta -
Acho complicado fazermos tal declaração, pois que as paginas do novo
testamento demonstra certo desprezo de Jesus pelo sábado judeu por mais que
saibamos interpreter que Jesus desprezou o exagero judaico) , há  crises
polêmicas ligadas ao sábado, o que se justificaria ao menos uma explicação em
defesa do sábado que não existe na cartas paulinas ou em outra carta de outro
autor, de forma que naturalmente na dispensação gentilica se abandonou insigneas
judaicas inclusive o sábado, por isso volto a defender que a defesa sabatica
tenha fundamentação mais na profecia de apocalpse 14, que nas paginas
neotestamentarias, exceto em Jesus no sermão do monte e em sua vida perfeita, e
que esta pregação estava ainda por vir nos ultimos dias onde o Criador seria
rejeitado assim como a mensagem de saúde adviria nos ultimos dias onde as
circunstancias culturais ligada a saude  e industria alimenticia faltariam.  Por
mais que possamos fazer , e destacar como Jesus, tenha falado que todos os
mandamentos da lei dos dez mandamentos como eternas em mateus 5, devemos
entender que muitas coisas mudaram depois de Cristo, e que a cristandade se
escora nestas mudanças para não defender mais o sábado. E pode tambem se escorar
ainda mais quando defrontam defesas apologéticas que não respeitem o texto
paulino, a realidade da mudança da velha e nova aliança, as diferenças entre os
pactos. Tanto teologicamente quanto quando vêem na prática um povo mais racional
que espiritual tentando ensinar-lhes alguma coisa.

 

Ou
seja, se nós não cuidarmos de fazer uma defesa mais adequada corremos o risco de
estarmos aumentando a incredulidade por meio de uma apologia errada e muito
mais, por meio de uma vida errada não submissa aos reclamos de uma nova aliança
e ao andar sob o Ministerio do Espírito Santo.

 

 

Conclusão: O contexto destes versos (capítulos 8 a 10 de Hebreus) claramente
define que se aplicam ao Israel expandido, todos quantos na dispensação cristã
são descendentes de Abraão pela fé (Gál. 3:7 e 29). Afinal, o novo concerto é
agora disponível a todos, judeus e gentios, pois o muro de separação foi
desfeito com a abolição da “lei cerimonial”—não da “lei moral”, pertencendo
todos agora à “comunidade de Israel” (Efé. 2:11 a 22). Portanto, o tema da lei
divina não é coisa do Velho Testamento. Pelo contrário, é componente
fundamental do próprio Novo Testamento, por certo em seus aspectos
morais, não cerimoniais.

 

 

Resposta
- O muro de separação criado pelos judeus era seu exclusivismo como orgulhosa
posição de eleitos e não responsavel posição de eleitos , que se desfez quando
se percebeu que a salvação não era por pertencer a um povo, ou a seguir umas
leis peculiares , mas era pela fé universal não exclusiva, pertencente a todos
os povos e que agora se extendia por meio da mensagem da fé no sacrificio  de
Cristo feito por  todosos que simplesmente crerssem dentre 
os povos.

 

Ocorre
entre os animais, uma segregação natural para com diferentes. Esta tendencia
animal e carnal se manifesta nas relações humanas por meio de segregacionalismos
politicos, religiosos, esportes, sociedade, etc… onde uns se dizem superiores em
alguns aspectos . Tal comportamento se manifestou quando Deus por meio de sinais
e revelações declarou ser Israel seu povo, e o povo, como é natural ocorrer , se
segregou se tornando orgulhoso e exclusivista em relação aos bastardos gentios,
e aos “vira-latas” dos samaritanos. (Lembrando que  Samaria fora palco de muita
mistura de raças , que era uma estrategia de reis para se quebrar a hegemonia
nacional levando , retirando e misturando povos de varios lugares – Tal atitude
aumentaria  a variabilidade genetica e  variabilidade de opiniões,com
pre-disposição a cultura mais eclética, externa e geneticamente falando-De certa
forma, Samaria estaria mais preparada para as diferentes pregações e ênfases de
Jesus). (***OBS:. Para entender a variabilidade genetica como tendo relação com
variabilidade de opiniões, favor verificar variação de opiniões em povos
miscigenados versus variação de opinião em povos com baixa variabilidade como
japoneses).

 

9) Há quem ensine
que a “lei de Cristo”, ou Seus mandamentos (como em João 14:15), nada tem a ver
com o Decálogo sendo tal “lei de Cristo” a nova norma para os cristãos que traz
somente nove dos 10 mandamentos da lei “antiga”, “caduca”, etc. (como se Cristo
tivesse rompido com o Pai estabelecendo lei diferente). Embora fale
repetidamente da “lei de Cristo”, Paulo também fala da “lei de Deus” com igual
força de validade (comparar Rom. 7:22, 25; 13:8-10; com Gál. 6:2 e 1 Cor. 9:21).

Tiago fala da lei
como baseada no amor, e a chama de “lei da liberdade” (Tia. 2:8-12). João fala
da lei de Deus e de Cristo como se fossem uma só e a mesma, sem
distinção, ao longo de suas epístolas, 1 e 2 João (ver, por exemplo, 1 João 2:7;
3:2-4; 21-24; 4: 7-11, 19-21; 5:1-3 e 2 João vs. 5 e 6).

 

Resposta - Lei
de Cristo creio se referir  ao caminho e ensinos  de Cristo, que são muito mais
amplos que o ensino e lei dos dez mandamentos, que inclusive são  incluídos no
sermão do monte  e se reinterpretam mais profundamente em Cristo, ou melhor, na
lei ampla de Cristo

No Apocalipse, o
povo remanescente de Deus é caracterizado como os que “guardam os mandamentos de
Deus e têm a fé de Jesus” (Apo. 12:17 e 14:12).

Resposta – Não
existe nenhuma maneira de guardar os mandamentos de Deus senão pela fé na
obediência em nosso lugar feita por  Jesus, é somente a fé na sua
obediência, na sua justiça, que nos recomenda como guardadores dos mandamentos –
aí está a pedra de escândalo e de esquina que tanto judeus como adventistas
legalistas tropeçam: Jesus. O inicio de apoc 14 fala do evangelho eterno para
proclamar, e EGWhite afirma que o evangelho eterno é a Justiça de Cristo no
lugar do pecador, é a mensagem da justificação pela fé, ora, ela está certa com
a Bíblia, pois somente os que tem esta fé podem bater no peito e dizer que
guardam os mandamentos de Deus, todos eles, os milhares e não apenas 10, todos e
em profundidade e não apenas exteriormente. Só Jesus estabelece e pode
estabelecer a lei e seu perfeito  cumprimento da lei, só nele
guardamos de fato os mandamentos. Em Cristo desfaz-se o orgulho e os orgulhosos,
cai por terra a suficiência e o exclusivismo religioso, acaba-se a jactância
humana sob o trapo de sua justiça própria.

 

João
descreve uma visão que teve do Templo de Deus, dentro do qual contemplou “a arca
da aliança” (Apo. 11:19). Aqueles que conhecem sua Bíblia sabem que nessa arca
foram guardados os Dez Mandamentos (Deut. 10:1-5). Por que a João foi mostrada
essa “arca da aliança” num contexto claramente escatológico? É que ela
representa o trono de Deus que se assenta sobre a justiça (a lei) e a
misericórdia (o propiciatório). 

Conclusão: A lei de Cristo e a lei de Deus são
uma só e a mesma. Não  há  uma igualdade, há semelhanças  e há
diferenças  em dimensões, é como comparar um continente (toda vontade de Deus
expressa em Cristo)  a um bairro de uma cidade  (Dez mandamentos tambem citados
e reinterpretados por Jesus), ou outra analogia que fazemos, comparar um radio
comunicando,  a uma televisão, a qual inclui a comunicação “áudio” ampliada por
imagem e comunica com mais eficiência assim como a vida, ensinos de Jesus e sua
presença em nós, nos  comunica a vontade de Deus em sobreexcelente gloria do que
a antiga rudimentar comunicação das leis, todas as leis, ministério classificado
por Paulo como glorioso, “mas que  nada resplandesce diante da sobreexcelente
gloria do ministério do Espírito” II Corintios 3   Jesus declarou: “Eu e o Pai
somos um” (João 10:30). Ele acentuou o princípio do amor a Deus e amor ao
próximo como base de Seus mandamentos segundo os mesmos princípios básicos da
lei de Deus desde o princípio (Deut. 6:5; Lev. 19:18, cf. Mat. 22:37-40). Para
Paulo, estar “sob a lei de Cristo” é comparável a estar em harmonia com a lei de
Deus (1 Cor. 9:21).

 

 

Resposta - Sem
duvida que estar em harmonia com a lei pode ser sinônimo de estar sujeito a lei
de Cristo, mas pode ocorrer muitas diferenças, sobre obediência exterior ou
interior, e obediencias polêmicas  em face de circunstancias onde uma ovelha cai
no poço, um pão asmo proibido pela lei, um perdão deva ser ofertado  de alguma
maneira a alguem que caiu, etc...e também , estar em harmonia com a lei no seu
sentido mais profundo, só é possível pela fé na obediência vicaria de Cristo, o
que se dá apenas pela fé, e é confirmada pelo andar continuo na  presença do
Espírito em nós , pois esta fé é um dom de Deus que o Espírito nos
trás.

 

10) Ocorre às vezes
um claro equívoco quanto ao teor dos debates de Cristo com os líderes judaicos
sobre a validade de suas curas no sábado. Jesus SE DEFENDE da acusação de
fariseus e saduceus (e certos religiosos contemporâneos da cristandade) de que
violava o sábado esclarecendo ser LÍCITO (em harmonia com a lei) curar no sábado
(Mat. 12:12). O que Cristo condenava não era a prática do sábado por eles, pois
Ele próprio era um observador desse mandamento (Luc. 4:16),mas o espírito errado
em que o praticavam. Por isso disse que “o sábado foi feito por causa do homem
[não só do judeu] e não o homem por causa do sábado” (Mar. 2:27), além de
declarar-Se “Senhor do sábado” (Mat. 12:8).

Conclusão:
Os líderes judaicos não pervertiam só o sentido do mandamento do sábado, mas
também do 5º. mandamento, por exemplo (Mar. 7:8-10), como a prática do dizimar
(Mat. 23:23), como visto acima. Cristo, porém, disse ao povo de Seu tempo que
era para praticar o que eles diziam, embora sem seguir o mau exemplo deles de
“faça o que eu digo, mas não o que faço” (ver Mat. 23:2 e 3). Entre as coisas
certas que eles diziam estava a insistência na fiel observância do sábado (Luc.
13:14). E estavam certos quanto à letra do mandamento, mas não quanto a seu
espírito, pelo que Jesus discutia com eles, não SE era para guardar o sábado,
nem QUANDO fazê-lo, e sim COMO, em que espírito cumprir o mandamento.Sim, quando
não temos o espírito pervertemos todo sentido dos ensinos divinos, por isso que
o derramar abundantemente seu espírito, o pentecostes ou a chuva serôdia, o não
deixar-nos órfãos da sua presença através do enviar-nos abundamentemente seu
Espírito, o andar sob os auspícios da Nova Aliança, aquele  “não dormir enquanto
não tivéssemos a certeza de sua benção” dos pioneiros (PE) , é pois,  a ÚNICA 
garantia de que não estaremos repetindo os mesmos erros e perversões judaicas
não somente quanto a lei mas também quanto a todo o cristianismo tão pervertido
em nossos dias. Que Deus nos abençoe!

 

Adendo:
A Questão Sábado/Domingo

 

Também se ensina
equivocadamente que na dispensação cristã, além de não mais serem os cristãos
regidos pela “lei de Deus”, mas pela supostamente diversa “lei de Cristo”, há um
novo conceito de observância do dia de repouso com a adoção de um novo “dia do
Senhor”. Contudo, os que assim alegam só conseguem oferecer uma pobre
argumentação sobre as justificativas bíblicas para observância do domingo,
diante das origens pagãs desse dia espúrio e da falta de embasamento bíblico
para tal prática.

Resposta - Se
ensina na Bíblia que a lei era nosso tutor e que agora não mais temos um tutor
mas Cristo, pelo Espírito, nos guia e deve ser o cabeça da Igreja, talvez o
domingo e outras perversões pagãs encontre ainda mais terreno para seu
crescimento em face de perceberem que não vivenciamos nem teológica e nem na
vida prática esta realidade. Quando lemos o livro “O Abalo do Adventismo” do 
Dr  Paxton, encontramos muitas verdades e observações na forma de conselhos
amorosos e sábios , que nos ensinam que nunca deveríamos ter deixado de ouvir
Jones e Waggoner em 1888, os “mensageiros de Deus” como Ellen White expressou
(CM,92), como ela mesma mudou como relata George Knigth em “1888” da CPB, 
tornando-se cristocentrica em seus escritos antes legalistas (tendo a lei por
centro),e mandando diversas cartas de protesto da Austrália pela recusa dos
mensageiros e alertando para que a liderança não guiasse o povo de Deus, mas que
deixasse Deus guiar. A perversão abaixo na troca do sábado pelo domingo pagão,
pode não ter sido plenamente refutada atualmente,  também na nossa desobediência
e mal exemplo teológico no defender o sábado e no não viver sob a divina e
superior  nova aliança.

Os textos geralmente
citados em defesa da observância do domingo (segundo enumeração de material do
CACP-Centro Apologético Cristão de Pesquisa) são:

 

- “Ora, havendo
Jesus ressurgido cedo no primeiro dia da semana (no Domingo)”
(Mar.16:9).

- No Domingo
Jesus apareceu para os seus discípulos (Mar.16:14).

- No Domingo, Ele
os encontrou em diferentes lugares e em repetidas vezes (Mar.16:1-11;
Mat.28:8-10; Luc.24:34; Mar.16:12-13; João 20:19-23).

- No Domingo
Jesus os abençoou (João 20:19).

- No Domingo
Jesus repartiu sobre eles o Espírito Santo (João 20:22).

- Ele primeiro
comissionou para pregarem o evangelho a todo o mundo (João 20:21 e
Mar.16:9-15).

- O Domingo
tornou-se o dia de alegria e regozijo para os discípulos (João
20:20).

[Adicionalmente, há
o argumento de que o Pentecoste ocorreu num domingo (Atos 2:1ss)].

 

Vamos analisar
rapidamente estas passagens:

 

A Ressurreição no
Primeiro Dia da Semana
:

 

Os evangelhos falam
apenas que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana e apareceu aos discípulos
que nem sabiam do evento. Estavam “reunidos, com medo dos judeus” (João 20:19)
naquele dia, e não celebrando o dia da Ressurreição. Em João 20:26 a cláusula
“passados oito dias” poderia muito bem significar um período de exatos oito
dias, o que daria uma segunda-feira como o próximo dia do encontro de Cristo com
os discípulos. Não obstante, mesmo que tal dia fosse outro domingo, isso nada
prova em favor da guarda de tal dia pois nada indica ser esta a razão de o dia
ser mencionado, sobretudo quando nenhuma menção se faz de alguma reunião
comemorativa da Ressurreição em ligação com tal dia.

O encontro entre
Cristo e Seus apóstolos noutra ocasião ocorreu em dia não identificado, quando
estavam pescando (João 21:4-7). Assim, não há nenhuma ênfase especial quanto aos
dias em que Cristo aparecia, nem padrão de que tais aparecimentos ocorressem
sempre no domingo por tal dia ter sido memorializado ou posto à parte como dia
santificado.

É bastante
significativo que Lucas, 30 anos depois, relata que as mulheres que preparavam
especiarias para o corpo de Cristo “no sábado descansaram, SEGUNDO O MANDAMENTO”
(Luc. 23:56). Nada é dito de ser “o velho mandamento”, “o sábado da lei
ultrapassada” ou coisa que o valha. Assim, para Lucas, três décadas depois da
Ressurreição, o sábado do sétimo dia era o dia a ser observado “segundo o
mandamento”, não o dia ao qual simplesmente chama “primeiro dia da semana”.

 

Resposta
-Percebe-se nesta apologética, a ira “ou coisa que o valha” como não sendo
proprio, outro aspecto é a mistura de dois aspectos  “sábado da lei
ultrapassada”, o ministério da lei é ultrapassado mesmo, mas se inclui a lei
reinterpretada por Cristo e lembrada  no ministério do espírito “eu
vos farei lembrar de minhas palavras” , quando rejeitamos que o ministério da
lei, do tutor , deixou de ser, fato clarificado em Paulo, prejudicamos o sábado
e a própria defesa da lei que permanece reinterpretada no ministério do Espírito
prejudicamos a evangelização e a implantação do reino da sua graça.

. Tambem fazemos
as mesmas observações quanto uso do termo “velho”, pois que Paulo o faz em
relação a lei, se nós negamos isso , negamos o que a Bíblia diz por meio de 
Paulo, e ainda , fortalecemos a defesa deles ao não cuidarmos desse assunto a
contento. Aqui repetimos que a rejeição de 1888 nos prejudica muito até hoje, no
ganho de almas. Fica mais fácil perdermos aquela alma que despertamos para o
evangelho ao dar 20 estudos bíblicos, para um pastor ou membro qualquer que
chegar a eles e apresentar as cartas paulinas na sua clara defesa de uma nova
dimensão de obediência mais espiritual que legal. Apelando para que a pessoa
receba o espírito e não concorde apenas com doutrinas e mandamentos. O próprio
Deus abençoará mais quem estiver mais próximo do seu programa de ensino e do
novo pacto que Ele mesmo instituiu, pois por mais que haja uma profecia para os
adventistas em apocalipse 10-14, Deus não nos autoriza a realizarmos tal tarefa
de pregar a tríplice mensagem angélica, passando por cima de suas verdades já
reveladas em Cristo e por meio de Paulo. Devemos portanto encontrar  um caminho
honesto e mais harmonioso de poder faze-lo, com muita humildade e reconhecendo
nossas dificuldades de conciliar as três mensagens angélicas com alguns aspectos
não explicados , negligenciados e até desprezados nas cartas
paulinas.

 

Também é
significativo que em Apo. 1:10, João se refere ao “dia do Senhor”, que alguns
dizem tratar-se do domingo. Todavia, ao escrever o seu evangelho, na mesma
época, refere-se ao dia da Ressurreição como simplesmente “primeiro dia da
semana”, sem qualquer designação especial (ver textos citados
acima).

Tampouco o critério
para estabelecer os princípios da lei divina quanto ao dia de observância é
alguma “série de acontecimentos” em determinado dia. Não há a mínima indicação
de que tais acontecimentos fizeram com que a lei de Deus fosse por isso alterada
por um claro “assim diz o Senhor”.Concordo, temos aí no máximo um descanso em
Cristo como alguns teólogos defendem 

O único dia que nas
Escrituras tem a designação especial de “Dia do Senhor” é o sábado do sétimo
dia: Êxo. 20:11; Isa. 58:13; Eze. 20:12, 20. No Novo Testamento, o dia de que
Jesus declarou-Se ser o “Senhor” é o sábado, não o domingo: Mat. 12:8 cf. Luc.
4:16. Concordo

 

Atos 20:7-A
reunião no “sábado à noite”
:

 

Em Atos 20:7 é
relatado que Paulo teve uma reunião de despedida “no primeiro dia da semana”
que, porém, era o que consideramos “sábado à noite”. O dia dos judeus se inicia
no pôr do sol. Por sinal, a tradução bíblica A Bíblia na Linguagem de
Hoje
, da Sociedade Bíblica do Brasil, refere-se ao episódio como tendo
ocorrido num “sábado à noite”. A edição equivalente em inglês, Good News for
Modern Man
, o confirma chamando aquele dia “Saturday evening” [sábado à
noitinha], o que também é afirmado em nota de rodapé no Contemporary English
Version, da American Bible Society [Sociedade Bíblica Americana]. No contexto
percebe-se que o “partir do pão” era apenas uma refeição regular (Atos 2:46) e
não o rito da Santa Ceia (referência também indicada na mesma nota de rodapé
acima mencionada da CEV). Ademais, Paulo passou a manhã de domingo seguinte
viajando, em lugar de ficar para a  “escola dominical”. . .

[Obs.:
Note-se adicionalmente que o propósito específico da reunião era o “partir o
pão”, não para instituir um novo dia de culto. A terminologia grega para “partir
o pão” é klasai arton—uma linguagem genérica aplicada a qualquer refeição
em qualquer dia da semana (Atos 2:46). Contudo, o que não é mencionado aqui em
Atos 20:7 é a linguagem específica em grego que os cristãos empregavam para a
Santa Ceia: “Kuriakon Deipnon” (ver 1 Coríntios 11:20). Nem ocorre
qualquer menção a “vinho” que é requerido na celebração da Santa Ceia. Assim,
não pode ser dito que os discípulos haviam se reunido para celebrar a Santa Ceia
naquele domingo à noite quando Paulo falou até meia-noite. Também sabemos que
era noite porque Atos 20:8 refere-se às “muitas luzes” no salão—Explicação de
Sidney Cleveland]. Torna-se um tanto quanto irrelevante estas citações de
reuniões de Paulo sejam no sábado (citadas mais  por adventistas) , sejam no
domingo (citadas mais por evangélicos e católicos), uma vez que em seu ensino
objetivo,  Paulo não prega nem o  sábado e muito menos  o domingo, pelo
contrario, quando não   desqualifica o guardar dias meses , tempos e anos
(gálatas 4:10), ou sábados(colossenses 2:16), coloca o diferenciar dias para o
Senhor como uma atitude que deve  ser respeitada quando não “tolerada” nos 
fracos na fé (Romanos 14), que precisam de aspectos exteriores para se
firmarem...Ou seja, coloca o guardar dias no máximo como uma alternativa dos
fracos. Logicamente que se Paulo tivesse em mente , o entendimento da  profecia
de apocalipse 14 , não trataria esta questão desta maneira, mas este
entendimento de apocalipse e de Danial adviria somente no fim do fim dos tempos,
conforme previsto em Daniel 12. “Vai Daniel, encerra estas palvras e sela o
livro”...”nos fim dos dias se entenderá”.

 

Talvez por essas
realidades nas cartas paulinas,  que os reformadores protestantes, com poucas
exceções , também não pregaram e tão pouco ensinaram o guardar o sábado, e até
combateram quem o fizesse (Vide Lutero que nós  adventistas tanto amamos) .
Desta forma, acreditamos que a única justificativa para nós adventistas
guardarmos o sábado,  seja aquela proposta pelos pioneiros, ou seja, o sábado e
a mensagem de saúde, são verdades presentes, que deveriam ser esclarecidas
somente no tempo do fim, quando somente o livrinho selado de Daniel seria
entendido,  onde os pregadores da tríplice mensagem angélica de apocalipse 14 ,
pregariam sobre  a hora do juízo e a adoração ao criador (o que o texto
demonstra envolver a pregação do sábado como memorial da Criação), bem como a
existência no tempo do fim de pregadores que reúnem a guarda dos mandamentos e a
fé em Jesus. (Apocalipse 14:12)

 

O conceito de
verdade progressiva deve ser estudado e apresentado como fonte principal de
nossa defesa apologética, tomando todo cuidado de não apresentarmos, na teologia
e na prática,  um novo evangelho na qualidade de anátema, mas em consonância com
o evangelho de Cristo e pregado pelo apóstolo Paulo, que se tornou o ícone na
pregação gentílica...lembrando que assim como um inusitado dilúvio foi a verdade
especial   no seu tempo, o sábado será a pedra de toque nos dias atuais,
principalmente nos dias em que o decreto dominical acontecer, profecia de Ellen
White em sua interpretação de apocalipse 13:18, quando a mesma declara que a
marca da besta só se dará quando este assunto for plenamente elucidado
(GC..pagxxx)

 

Mas se a Igreja
adventista como um todo ficar defendendo o sábado como se o Paulo o fizesse, e
ainda estiver negando aspectos ligados a mudança das alianças tão claros ali,
creio que isso apenas envergonhará e atrasará nossa pregação e criará com fartas
justificativas maior descrédito a obra que nos foi confiada. Nos estudos
bíblicos, ocorre que muitos adventistas descuidadamente não antecipam as
declarações anti-sabáticas e anti-lei do apóstolo Paulo, pregando um evangelho
da velha aliança para as pessoas, atraindo automaticamente a vergonha para si e 
para a Igreja, desperta-se  o oportunismo de pastores ou membros com
conhecimento bíblico que, baseados nas cartas paulinas, estarão  em grande
vantagem para derrubar aquilo que nós construímos de certo sobre bases erradas
(lei e sábado sobre ministério da lei (velha aliança) e não lei e sábado sobre
ministério do espírito(nova aliança com adendo escatologico)). Corrigir esta
abordagem portanto, penso que trará imensos benefícios a pregação adventista ou
evangélica (pois que no mundo evangélico se ensina lei e sábado também)
,benefícios  para apresentarmos uma mensagem com menor possibilidade de
refutação,  para diminuir o atrito desnecessário com apologetas evangélicos,
para aumentar nossa consciência de que deveremos andar sob o ministério
neotestamentario da nova aliança e para que recebamos as bênçãos oriundas deste
andar sob este maravilhoso e sobreexcelente ministerio, para que a mensagem
sabática seja mais respeitada e entendida no contexto escatológico, para
centralizarmos mais a Cristo do que a lei em nossos ensinos e para nos
projetarmos como um povo designado por Deus nos ultimos que deveriam dar
destaque a esta mensagens tendo por finalidade a satisfação de necessidade do
mundo de reconhecimento de um criador, da adoração, e da eternidade da lei
(dentro do contexto da nova aliança da guia do Espírito)

 

1 Coríntios
16:2-As coletas a serem feitas em casa, não na igreja
:

 

Em 1 Cor. 16:2 há
referência a uma instrução de Paulo de que os cristãos reunissem recursos para
ajudar os pobres de Jerusalém, no primeiro dia da semana. Pelo original grego
isso seria feito “em casa” (par hauto), não na igreja. Também é
significativo que isso foi escrito pelo ano 55 a 57 AD. Não se dá ao dia nenhum
título especial de “dia do Senhor”, sendo chamado meramente de “primeiro dia da
semana”.

 

Quanto às questões
históricas relativas à observância do domingo, é verdade que há documentos dos
Pais da Igreja que falam da adoção do domingo em lugar do sábado pelos cristãos.
Eusébio, por exemplo, contemporâneo, amigo e apologista do Imperador Romano
Constantino, declarou: “Todas as coisas que era dever fazer no sábado, estas nós
as transferimos para o dia do Senhor”-Commentary on the Psalms. Como,
entretanto, não há registro bíblico de tal fato, sendo esta a tese da “tradição”
católica, é de se lamentar que os evangélicos não se apercebam do engano e não
atentem às palavras de Paulo profetizando o desvio dos ensinos bíblicos logo
cedo pela igreja devido a alguns de seus líderes que corromperiam a fé original.
Disse ele em Atos 20:29, 30: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós
penetrarão lobos vorazes que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos,
se levantarão homens falando cousas pervertidas para arrastar os discípulos
atrás deles”. Vê-se que a apostasia da religião cristã começou bem cedo. Mais
tarde Paulo indica que “o mistério da iniqüidade já opera” (2 Tess. 2:7).

João, por seu turno,
se queixa que os cristãos de Éfeso haviam abandonado o “primeiro  amor” e a
“prática das primeiras obras” (Apo. 2:4, 5). Aos crentes de Esmirna ele menciona
os que são “da sinagoga de Satanás” atuando em seu meio (vs. 9), para Pérgamo
menciona “os que sustentam a doutrina de Balaão” (vs. 14), e a Tiatira condena o
tolerarem que uma “Jezabel . . . falsa profetisa” seduzisse a muitos com
doutrinas pervertidas (vs. 20), e assim por diante.

Todavia, sempre
houve os que preservaram a verdade a despeito de toda essa corrupção da fé
original. Uma reportagem da revista secular National Geographic Magazine,
citando palavras de Edward Gibbon  em sua clássica obra O Declínio e Queda do
Império Romano,
expõe que “os etíopes dormiram quase mil anos, alheios ao
mundo pelo qual foram esquecidos”. Daí, prossegue a reportagem historiando que
“Duzentos anos se passaram para o cristianismo tomar pé em Aksum, mas hoje mais
da metade de todos os etíopes são cristãos, cerca de 30 milhões de pessoas. Sua
fé, por ter sobrevivido aqui por mil anos, é uma singular fusão de ensinos do
Velho e Novo Testamento. Grande devoção é revelada pela Virgem Maria, por
exemplo, contudo, até hoje os costumes dos ortodoxos etíopes fazem eco à lei
judaica, requerendo que as igrejas circuncidem suas crianças do sexo masculino
no oitavo dia, descansem no sábado, e se abstenham de carne de porco”. 
Artigo: “Keepers
of the Faith-The Living Legacy of Aksum”, por Candice S. Millard, Op.
Cit., julho de 2001, pp. 115 e 122

O erudito
adventista, Dr. Samuele Bacchiocchi, fez profunda pesquisa sobre o tema das
razões da mudança da observância [i]Do Sábado Para o Domingo[/i] ao ser o
primeiro (e aparentemente único) não-católico a seguir um programa de
doutoramento na Pontifícia Universidade Gregoriana, do Vaticano. Ele produziu
sua tese doutoral sobre o tema intitulada [i]Do Sábado Para o Domingo[/i]
que chegou a ser publicada pela gráfica da instituição, com o devido
Imprimatur da Igreja Católica. Tal livro está traduzido ao português e o
temos completo, em sua versão eletrônica.

No seu livro o Dr.
Bacchiocchi demonstra como, dada a influência do anti-semitismo, sobretudo sob o
imperador romano Adriano pelo ano 135 AD, os cristãos foram adotando o
venerabili dies solis” do paganismo romano para substituir o sábado. Não
queriam ser confundidos com os judeus e por isso foram trocando o dia
gradualmente, sendo esta a verdadeira origem da observância do domingo. O mesmo
se passou com a data da Páscoa judaica, em 14 de Nisã, trocado pelo “domingo de
Páscoa”, na famosa controvérsia Quatrodecimana registrada pela História e
que provocou a excomunhão de milhões de cristãos orientais pelo Papa Vitor (ca.
de 191 AD).

Ninguém fez pesquisa
melhor, mais completa, mais realista, dentro do próprio ambiente de documentação
indesmentível e inédita da biblioteca vaticana. Vale a pena conhecer os
resultados de sua pesquisa, que fez com que até merecesse uma medalha de ouro da
parte do Papa Paulo VI pela qualidade de seu trabalho acadêmico. Trata-se da
medalha que todos os alunos que se destacam recebem. Bacchiocchi conseguiu a
distinção acadêmica suma cum laude e por isso fez jus à  medalha papal,
mesmo que provando o erro da Igreja Católica em adotar a guarda do domingo, em
lugar do sábado do sétimo dia, costume seguido pela maioria da igrejas
protestantes, infelizmente.

Por que um erudito
adventista do sétimo dia foi enfiar-se por cinco anos dentro da mais importante
universidade católica do mundo? Só há uma explicação: o anseio pela verdade e
uma porta que Deus lhe abriu para isso. À semelhança de Mardoqueu, José no
Egito, Daniel, Neemias e tantos outros heróis bíblicos que atuaram dentro do
sistema do erro para fazer refulgir a verdade e defender os melhores interesses
do povo de Deus, Bacchiocchi, o primeiro e único não-católico a valer-se do
privilégio, demonstra pela Bíblia e pela história o fato bíblico de que o sábado
do sétimo dia é o “dia do Senhor” e não há outro.

Os que desejarem
mais material a respeito da pesquisa do Dr. Bacchiocchi basta manifestar o
interesse e mandamos vários artigos onde isso é exposto em maiores detalhes. Por
outro lado, quem desejar mais algum esclarecimento sobre o exposto acima pode
enviar-nos sua pergunta ou comentários, mesmo discordando de algum ponto. Toda
correspondência merecerá nossa maior atenção. Afinal, o próprio Deus convida:
“Vinde, pois, arrazoemos, diz o Senhor” (Isa. 1:18). Podemos aprender uns com os
outros para juntos crescermos “na graça e no conhecimento de nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo” (2 Ped. 3:18). – Estudo do Prof. Azenilto G.
Brito

 

Então, eu li
Bacchiochi, e foi exatamente ele quem me elucidou que em Paulo não temos chance
de defender o sábado, quando li fiquei sem chão, porque vi que em Paulo ninguém
nos deve julgar pelos sábados (plural) comenta ele, enfatizando se referirem a
todos os sábados...é por isso que volto a repetir que precisamos rever nossa
apologética adventista que longe está da apologética do Dr Bacchiochi, e uma
sugestão que faço é resgatar os aspectos de verdade progressiva e verdade
presente nos pioneiros, pois que nossas bases são estritamente escatológicas
para se pregar um evengelho eterno, amplo em todos os tempos, coisa que o
apóstolo Paulo não fez e nem poderia, profeticamente falando, fazer, tanto em
assuntos proféticos, pois Daniel estava selado e seu livrinho só seria comido e
entendido no fim dos tempos, mas muito menos na  dimensão da passagem e
transição entre velha e nova aliança, o qual fez muito,e o fez “perfeitamente”
adequado a revelação do seu tempo, pois que se ele unisse os ministérios da lei
e ministérios do espírito estragaria todas as revelações novas da nova aliança,
como sendo apenas um adendo, ou cumprimento, ou continuísmo judaico, e isso não
foi o que deveria ter acontecido.

 

Ou seja, creio que o
adventismo pode defender o sábado e a lei, como estando INCLUIDOS  na revelação
dos moldes da nova aliança, e não como vem fazendo, defendendo sábado e a lei
como judeus e cristãos judaizantes faziam.

 

O apocalipse revela
que um povo haveria de completar esta obra, que seriam os que guardam os
mandamentos de Deus  e tem a fé de Jesus, mas este povo se esbarrou em 1888
quando poderiam te-lo feito na plataforma neotestamentaria, e se esbarra até
hoje, criando mais confusão, polêmicas desnecessárias, e um legalismo
apologético interno que desboca numa postura mais legalista que espiritual na
forma de servir a Deus.

 

 

Exemplos

 

 

Como seguir A Lei e Guardar o
Sábado sob a Nova
Aliança                                                         

Uma Resposta da Igreja Adventista aos seus Membros e ao Mundo
Evangélico

 

Por Sodré Gonçalves

 

 

           

RESUMO:  Podemos dizer que duas pesssoas
são iguais pela ênfase em dissertar sobre suas igualdades, como numero de
braços, pernas, olhos, etc... mesmo que elas sejam bastante diferentes. Assim
vemos uma teologia igualando a velha e a nova aliança ao enfatizar suas
igualdades e continuísmos na pasagem da velha para a nova aliança.  Tal caminho
de pensamento e metodologia de ensino bíblico, vai contra  o caminho bíblico,
sobretudo nas cartas paulinas, onde é enfaticamente determinado em demonstrar 
exatamente mais as diferenças e os descontinuísmos que igualdades e continuísmos
obviamente existentes devido ser Deus o autor dos dois pactos. Esta posição de
defender o velho pacto como igual ao novo,  é assumida como estratégia de muitos
adventistas como forma de restabelecer a vigência da lei e do sábado, fazendo
com que a representatividade adventista no mundo teológico esteja comprometida
ao forçar os membros a defenderem de forma errônea os princípios que nos
diferenciam do mundo evangélico. Por um lado  não necessitaríamos de defender o
sábado e a vigência na lei através de defender o velho pacto estando em pé de
igualdade com o novo, pois mesmo estando cientes  que o sábado estava
anteriormente a lei desde o  Eden, e a lei pode ser incluída como um item das
revelações superiores de Cristo (sermão da montanha, Mateus 5:19)  e do seu
Espírito conosco, que nos lembraria dos ensinos dele (João 16), teríamos de
enfrentar todas as cartas paulinas falando da suplantação da nova aliança do
ministerio do Espirito sobre o ministerio da lei, encontrando diversas
dificuldades conciliatórias com dizeres do apóstolo Paulo em Gálatas, Romanos,
II Corintios 3, etc... O que nos daria base para a pregação da lei do e do
sábado em dias modernos, seria a  profecia apocalíptica (14)  e  a explanação
de   Daniel  que nos estimula a ressuscitar a lei e o sábado como aspectos
esquecidos do velho testamento pelo cristianismo e posteriormente pelo
cristianismo paganizado? Esta defesa atual do sábado e da lei pode ser feita
dentro da revelação paulina que teráimos de esquecer os rudimentos da lei?  Há
uma imensa dificuldade adventista em conciliar declarações da mudança da velha
aliança da lei para nova aliança do Espírito como esclarece o apóstolo Paulo em
2 Corintios 3 para os cristãos, com o seguir seu caminho e função  profética de
ser o povo que ensinaria sobre a mudança da lei pelo papado, conclamaria ao
mundo para que adorasse o Criador através da mensagem do sábado, cumprindo assim
apocalipse 14 e apocalipse 10 e fosse o povo caracterizado por guardar os
mandamentos de Deus e ter a fé de Jesus. Esta dificuldade conciliatória se
acentua quando estudos, por exemplo,  do Dr Sameul Bacchiochi, demonstram que o
afastamento do sábado e da lei pelo cristianismo, foram de certa forma
estimulados pelas cartas paulinas que estimulam o abandono do judaísmo e o
acolhimento do cristianismo não judaizante, deixando tanto o cristianismo um
tanto quanto indefinido  perante esta polêmica, como também adventistas buscando
formas  questionáveis e erradas  teologicamente ao defenderem sua difícil
posição frente ao dever escatológico quanto as suas verdades “presentes” ,
diante das declarações do irmão e apóstolo Paulo.

 

 

 

Um povo Profetizado

 

Ao contrario do que muitos
evangélicos, católicos ou espíritas  pensam e escrevem, o povo adventista sente
muito orgulho e identificação profética quando o assunto é o engano de 1843/1844
das datas do batista apelidado de adventista, Guilherme Miller, quando apregoou
juntamente com mais de 50 mil pessoas (Enciclopedia Barsa), que Jesus retornaria
em 1843/1844 e foram duramente decepcionados depois de terem vendido todas as
suas propriedades e dedicado intensamente suas vidas a esta pregação, pois só
assim se cumpriria a palavra escrita “comeu o livrinho selado (de Daniel) que
foi doce na boca e amargo no estômago”, indicando que apesar da grande decepção,
este povo deveria continuar pregando a todas as tribos, povos e línguas
(apocalipse 10:18). Em geral quem mais escreve contra o adventismo,  os grandes
apologetas evangélicos, enfatizam que 1844 seria a grande prova de que o
adventismo é um movimento falso, quando o adventismo se estabelece
principalmente neste fato histórico para se identificar como o povo da profecia,
do apocalipse, incubido de pregar sobre as três mensagens angélicas descritas em
apocalipse 14:6 -12 que são descritas logo após a revelaçao do livrinho selado
sendo comido que geraria grande decepção.A decepção predita ocorreria
coinfirmando ainda mais nossas insigneas proféticas.

 

Estes temas adventistas
modernos  incluem ensinar o livro de Daniel, onde a lei mudada pelo papado
(Daniel 7:25) seria reinvindicada, e nesta mudança estaria o sábado trocado pelo
domingo pagão. Mas estaria Deus fazendo questão do sábado tão deixado de lado
nas cartas paulinas nos últimos dias? Estaria a própria profecia prevendo uma
outra pregação para o fim dos tempos?Quando se cita que Jesus exaltou a
eternidade da lei no sermão da montanha, o mundo evangélico responde que Jesus
viveu sob o velho pacto e portanto, nada mais justo que faze-lo, mas como viver
sob o ministério do Espírito lembrando das coisas que Jesus ensinou e viveu  sem
lembrar também da lei, ou  dos dez mandamentos? Ensinados e vividos na forma
mais profunda por ele?

 

Outro grupo de evangélicos
apresentam aspectos de continuidade e descontinuidade entre as alianças.Alem
disso é dito em Daniel 9 que “Ele firmaria um pacto com muitos por uma semana e
na metade da semana faria cessar o sacritifico e a oferta de manjares” Este
pacto refere-se aos judeus, e terminaria quando cessasse as 70 semanas iniciadas
desde a ordem de restaurar Jerusalem (ano 453 Rei Artexerxes, Esdras 7), ou
seja, no ano 34DC com a morte de Estevão pelos judeus, como um marco da rejeição
do pacto de Cristo com eles. Tal rejeição foi presenciada pelo apostolo Paulo
(ainda Saulo) que segurou a capa de Estevão enquanto este ia sendo apedrejado e
intercedendo pelos que lhe assassinavam. Justamente ele, Saulo, seria escolhido,
para pregar sobre um novo pacto aos gentios, onde mais tarde em Romanos 9-11,
explicaria que “veio endurecimento e Israel até que a plenitude dos gentios se
completasse”...ora, a plenitude dos gentios de completa quando “Jesrusalem será
pisada até que a plenitude dos Gentios se complete”, e Paulo termina “ e assim
todo Israel será salvo”, ou seja, cessaria o endurecimento quando se completasse
o tempo dos gentios e retornaria os judeus no termino do fim dos dias (EGW cita
que muitos judeus se converteriam no fim dos dias para auxiliarem a ultima
pregação (Evangelismo pagxxx) , outros interpretam que os 144 mil seria os
judeus dos últimos dias convertidos pregando o evangelho). Mas esta alternância
de pactos entre judeus e gentios, onde aos gentios é determinado quase nenhuma
regra :“nos pareceu bem a nós e ao espírito santo não vos impor maior encargo
exceto que vos abstenhais das carnes sacrificadas a ídolos e da prostituição” e
aos judeus todo o sermão da montanha , no pacto superior ao de Moisés,  de
Jesus, o Deus encarnado com eles, nos parece encontrar um fim quando a plenitude
dos tempos dos gentios se completar, quando Jerusalem deixar de ser pisada pelos
palestinos (que hoje representa nós gentios). Seria o povo adventista e a
mensagem da lei e do sábado, claramente insígnias de continuidade com o velho
pacto judaico da lei do sinai, uma forma de preparação para o cessar do
“endurecimento a Israel”?

 

Uma Réplica da Historia de
Israel

 

Parece que analogamente a
historia dos judeus houve um Velho e Novo Testamento na Hisoria Adventista.
Houve uma libertação do secularismo dominante nas igrejas protestantes (GC-
Causa da Degradação Atual), de onde sairam para esperar a promessa divina de seu
retorno e de uma nova canaã. Depois houve uma crise em Mineápolis quanto ao tema
da nova aliança  onde os pastores  Jones e  Waggoner , citados como mensageiros
de Deus nos escritos de Ellen White, tentaram reformar a igreja recem criada
quanto ao legalismo vigente. Seriam eles uma cópia de Josué e Calebe antes da
entrada na canaã terrestre ? Os escritos de EGW eram antes de 1888, 
centralizados na lei e depois de 1888, centralizados em Cristo, relata o
historiador adventista George Knight em “1888” – CPB, ou seja, havia um Moisés
(um profeta legalista) e dois espias da nova terra na historia adventista que
foram terminantemente negadas as suas opiniões quanto a necessidade da nova
aliança?  Este quadro parece ser tão proprio que a propria Ellen White relata
que se a igreja adventista tivesse aceito essa mensagem, que Jesus já teria
voltado, e que nós não estaríamos peregrinando no deserto.(CS
pagxxxx)

 

 

A Velha e a Nova Aliança em
contexto cultural e administrativo adventista

 

Diferenças e  igualdades ,
pertencem a duas pessoas, e é obviamente claro ser as mesmas pessoas distintas
entre si. Porém   podemos destacar suas igualdades como por exemplo, dizer que
as duas possuem dois braços, duas pernas... e assim argumentar que sejam iguais,
e que merecem consideração igualitária da parte de todos.  Desta forma,  muitos
ao compararem velho e novo testamentos procuram exaltar as igualdades em
detrimento de suas claras diferenças. Não seria tão sério esta situação
presenciada até mesmo  se  o novo testamento não destacasse mais as diferenças e
a descontinuidade entre a  velha e nova  alianças,  que igualdades e
continuidades . Nas cartas paulinas tanto as diferenças como a descontinuidade
são mais destacadas que nos evangelhos, pelo motivo que no evangelho prevalecia
ainda o velho pacto, sob o qual Cristo viveu e morreu inaugurando a partir dele 
uma nova aliança baseada nos fatos neotestamentarios, sobretudo na encarnação e
sacrifício do Filho de Deus, quando Jesus ao realizar a santa ceia declarou ser 
o mesmo cerimonial, o ícone de nova aliança.

 

O fato da Nova Aliança
relembrar o cerimonial do cordeiro, estabelecido desde  o Eden, bem como ser a
mesma base quando fora feita a  promessa  a Abraão, demonstram apenas que o que
estava latente se tornaria patente e claro com a manifestação da Gloria de
Cristo Emanuel Deus conosco, o cordeiro de Deus, ou seja, por mais que hajam
ligações intensas entre estes fatos e a nova aliança, a ponto do apostolo Paulo
falar em nome da aliança com Abraão como sendo a superior aliança, e Jesus citar
o Eden como o ideal eterno (quando reiterou sua superioridade sobre a lei do
divorcio, que é tanto moral como civil ) , refletindo assim a aliança eterna,
esta se manifestou, se clarificou, se estabeleceu de forma patente, a partir da
revelação de Cristo, sobretudo, pelas revelações mediadas pelo apóstolo Paulo,
uma vez que o próprio Cristo estaria vivendo ainda debaixo do velho
pacto.

 

Ou seja, somente uma  torção
das escrituras, podem anular o que está estampando e clarificado nas cartas
paulinas, a saber,  que houve um velho pacto e que somos chamados para um novo e
vivo caminho como  igreja  de Cristo, distinto, superior, diferente, novo,
progredido, ampliado, de sobreexcelente  gloria, pleno e que representa o maior
ideal eterno, sobre todos  os pactos de Deus para com os homens, os quais
apenas, quando muito,  prefiguravam tipicamente o que haveria de se manifestar e
que se faz notório e claro, nas paginas do novo testamento.

 

Preparamos um breve quadro para
chamar a atenção para as diferenças, igualdades e graus de
continuidade/descontinuidade entre as alianças:

 

Velha Aliança

Nova Aliança

Igualdades               

Praticada em Contexto cultural
administrativo adventista 

Negligenciada em contexto cultural
administrativo adventista

Ministerio da Lei

II Corintios 3

Ministerio do Espírito

O Espírito da lei, as explicações e
correções interpretativas da lei feitas por meio de Cristo, a declaração da
eternidade da lei feita por Cristo

Muito pouco, os sermãos são racionais,
submissas a regras e praxes,  critérios de tomada de decisões são legais,
sistemáticas e mais razoáveis que espirituais.

O adventista vê com muito cuidado
quaisquer indicações espirituais dando lugar aquilo que se estabeleceu pelo
mundo e pelo raciocinio horizontal como mais preferível

Ministerio da Condenação

Gálatas

Ministerio da Graça

O Espírito Santo nos convence do pecado
com maior precisão que a lei, que ainda se torna referencia menor para designar
o que é pecado

Há nas pregações bastante ênfase na graça
de Deus principalmente após influencia dos pastores Alejandro Bullon e Morris
Venden

Nas comissões e na prática sócio-cultural
da igreja , uma atitude implacável para com os que erram, numero de ex-pastores,
ex-membros, membros perigosos, membros queimados, rotulados como hereges,
polêmicos, dissidents é assustador

Ministerio da morte

Ministerio da vida em Cristo
Jesus

Morte dos cordeiros  e santa ceia que
relembra morte de Jesus. O arrependimento e morte para o mundo é
exigido.

O constante culpar-se pelos pecados é
notório no meio adventista, pelas culpas e por confissões aqui e ali, como a
arte é a expressão da alma de um povo, percebemos nas musicas adventistas muita
melancolia

O declarar-se salvo, liberto, o dar
aleluias e manifestar vida e alegria pela salvação por meio de Jesus no meio
adventista é algo raro, e visto como pretensioso, muita cautela se recomenda
quanto a certeza da salvação, dando lugar a idéia de galgar a escada da
santificação o status de meta mais comum, de estar caminhando cuidadosamente,
etc..

Aspectos mais exteriores

Aspectos mais interiores

Mesmo no antigo testamento há fragmentos
de aspectos interiores não tão patentes, mas latentes, antecipando realidades
neotestamentarias

Julgar as pessoas por atos exteriores
ocorridos, vigiar se a pessoa é vegetariana ou não, guardadora do sábado,
dizimista fiel (quem não é , não recebe cargos na igreja), roupa no interior, se
é casada , se é formada, etc.

A escala de valores de Cristo, onde a
bondade, a misericórdia, a justiça, a humildade, não são muito aplicadas quando
se elegem pessoas para cargos e funções. Se avalia cumprimentos exteriores ,
diplomas, cultura, concordância denominacional

Não faça

Não seja, ou  “seja”

Há no velho testamento e velha aliança 
resquícios e aspectos antecipando esta realidade neotestamentaria

   

Caduquice da lei

Novo e Vivo Caminho

Mesmo a caduquice ensina um
pouco

Nós adventistas somos  bastante fieis as
leis, e sempre exaltamos as mesmas com parábolas sobre necessidade e valor  das
leis do trânsito

Os aspectos espirituais da lei , ou
aspectos éticos que estão acima da lei e as vezes contra a lei, não são
avistados comumente, bem como há uma dificuldade imensa do adventista se
submeter a uma ordem do Espírito Santo que frontalize quaisquer regras
conhecidas e aceitas pela tradição e sistema . De forma que é  impossível
existir no nosso meio um “Abraão” com uma faca disposto a matar seu próprio
filho, contudo attitudes extremamente  loucas assim as vezes são mandamentos de
Deus.

 

Provisorio até que viesse o
descendente

Eterno

A medida provisória pode se tornar
necessária em face de mesmas circunstancias

Houve em nosso meio um retorno ao que era
provisório em virtude da defesa do sábado e de pregação profética da lei mudada
pelo papado, e de sua vigência nos dias atuais

Há uma negligencia em não diferenciar
ministerio da lei de ministerio do espirito (o qual inclui a lei no seu sentido
até mais amplo).

Ministerio Glorioso

Sobreexcelente Gloria

Lei espiritualizada e reinterpretada por
Jesus, explicações dos sentidos da lei ceremonial, ética elevada

Existe é claro muita ênfase no espirito
santo, em ser semelhante a Jesus, em conhecer Jesus é tudo,

Mas na prática não se aplica o evangelho,
os dons espirituais e nem tão pouco o sistema administrative de
Cristo

Ministerio da Letra escrita em tabuas de
pedra

Ministerio do Espírito escrito nos
corações

A letra foi inspirada e as tabuas escritas
pelo dedo de Deus

Logicamente que a compreensão da lei
depois de Jesus tornou-se mais aprofundada

Racionalização versus espiritualização,
não é porque se entende uma vontade divina que se está mais certo, é o poder pra
praticar.

Enferma pela carne

Fala de coisas superiores

     

10 mandamentos

Sermão da montanha

Mesmo no sermão da montanha se inclui os
dez mandamentos

   

Monte  Sinai

Golgota

     

Deus mata

Deus morre

Deus tambem mata seu filho em nosso
lugar

   

Se reunia juízes, anciãos e se julgava na
presença da pessoa os pecados

Mateus 18 estabelece a ordem referente a
resolução de ofensas e pecados, falar pessoalmente, com mais um e levar a
comissão para que esta inste e fale a pesssoa.

Em todos os sistemas o direito de ser
ouvido individualmente é respeitado, tendo sido ampliado em Cristo Jesus, bem
como a resolução se faz de maneira menos publica possível. A ausência desta
prática no meio adventista é uma falha tanto em relação a velha aliança como na
nova aliança, bem como como ressalta AT Jones em carta de 1909, é falha em
relação ao protestantismo e até mesmo em relação ao catolicismo.

 

   

Sistema mosaico de lideres, sacerdotes e
povo

Todos vós sois irmãos (em Cristo) e a
ninguém deveria ser chamado de mestre, guia, pai (líder espiritual). Na
instituição dos apóstolos, havia “sorte” indicando Bartimeu, depois se fala em
“separados pelo Espírito”. Depois, nas cartas paulinas se estabeleceu dons
espirituais na igreja e inicio de liderança organizada com anciãos, diáconos e
presbiteros

Alguma forma de organização sempre
existiu, se antes estabelecida pela família levitica e hierarquizada por reis,
sumo-sacerdotes e sacerdotes..no novo testamento se estabeleceu apesar de menos
hierarquizado, um sistema de ordem e de liderança. Tanto no velho e muito mais
no novo testamento, a preferência para que Deus guie em vez do homem ( Samuel x
Saul), a reinvindicação de que Cristo seja o “a cabeça da igreja” pelo espírito
Santo

Dos dons espirituais, o dom de pastorear
passou a ter elevação sobre os demais  não somente no meio protestante, mas
também no meio adventista, relembrando assim os padres, o clero e sacerdócio
católico. Lideres são apontados, hierarquia mosaica, católica, militar e
administrativa na sua forma representativa como ocorre em qualquer empresa
mundana.

O sistema uma vez estabelecido domina a
igreja adventista mais que sua liderança, que se vê subjugada  pelo sistema ,
tanto a seguir como a impor que o mesmo seja praticado e obedecido. Tanto
pastores de alta patente como de baixa patente são todos oprimidos pelo sistema,
que beneficia os obedientes e castiga os que não trabalham em conjunto. O
Leviatã de Tomas Hobbies parece descrever com perfeição o que ocorre em nosso
meio.

         

 

Na historia adventista, desde
que este movimento profetizado fora conclamado para resgatar algumas verdades
esquecidas e obliteradas pelo paganismo católico, o dia de sábado como memorial
da criação , relembrado no velho pacto do Sinai nos dez mandamentos, tem sido
objeto de destaque e de defesa apologética, e para tanto, tem-se exaltado a
vigência dos dez mandamentos para atualidade, assim como recomendou a eternidade
dos mesmos nosso Senhor Jesus. Porem por mais que na bagagem revelacional em
Cristo, esteja incluída a lei dos dez mandamentos, isso não anula as diferenças
entre o velho pacto e o novo pacto,   isso não nos autoriza a pregar e a fazer
reviver o velho pacto como base para se defender a lei e o sábado,  nos fazendo
voltar ao ministério da lei e dos profetas, uma vez que fomos conclamados
anteriormente, como igreja cristã, a abraçar a nova aliança com todas as suas
insígnias próprias, bem como ainda devemos lembrar que Jesus estava sob o velho
pacto e como tal cumpriu cabalmente todas as suas exigências no lugar de todo
aquele que crê em sua obediência vicária, que é a única maneira de estarmos
justos diante de Deus. Ou seja, o sábado e a lei devem ser incluídos sob a nova
aliança, sendo reinterpretados como o foram em Cristo, mas nunca devem se tornar
o centro da pregação aglutinando uma defesa judaizante do velho pacto em
detrimento das claras reinvindicações do novo pacto feito em cima de “coisas
superiores”.

 

O desprezo das igrejas
evangélicas pelo velho pacto, ocorre em resposta obediente as cartas paulinas,
incluindo o desprezo ao sábado, uma vez que Paulo não o prega, não o cita de
forma destacada como faziam os judeus ou fazem nós adventistas, a única vez que
Paulo em Hebreus (como cremos ter sido ele o autor) o faz no capitulo 4, o faz
comparando o descanso em Cristo como superior ao descanso sabatico judaico. E se
não bastasse,  as declarações frontais  de Paulo “Guardai meses, dias e anos,
receio que tenho trabalhado em vão para convosco” ou “ninguém vos julgue pelos
sábados” (plural incluindo TODOS  os sábados), revela claramente que não existe 
intensão nenhuma nas cartas paulinas exaltar, destacar, pregar, ensinar, o
sábado ou a lei, como norma de vida aos crentes sob o ministério da nova aliança
no Espírito, portanto um  desprezo consciente e bem fundamentado nas escrituras
por parte do mundo cristão e evangelico, clarificado nas cartas paulinas, quando
Paulo condena  judaizantes, legalistas, e porque não dizer, adventistas do velho
pacto, tem tido forte influencia para que a guerra teológica em torno da lei e
do sábado se acentue no meio cristão. Então nos perguntamos a luz das cartas
paulinas, o que estamos fazendo senão contradize-las? Qual é o sentido
adventista então?

 

A única resposta a esta questão
creio esteja no motivo e caráter escatologico  que aguardaria o movimento
adventista. O livro de Daniel estaria selado, e como ele estaria selado a
acusação da mudança da lei que seria efetuada pelo papado, e quando este
livrinho fosse entendido (apocalipse 10), um povo estaria pregando contra o
paganismo, a favor das reinvindicações básicas da lei, e exaltando criador
através de conclamar aos homens que adorassem o criador (apocalipse 14), o que
interpretamos como tendo parte nesta convocação a adoração ao criador, a
mensagem sabatica. Desta forma , a pregação da lei e do sábado se fundamentaria
numa compreensão futura e não paulina , uma verdade “presente” e não antiga, a
se desdobrar por meio do movimento adventista.

 

Mas alguem perguntaria se  não
estaríamos negando as revelações das cartas paulinas que nos admoestam a não
receber outro evangelho? Creio que estariamos negando, como o temos feito em
grande medida, quando igualamos os pactos como se não fossem diferentes, quando
não vivenciamos o ministerio do Espírito em nmossas vidas e na vida
administrative da igreja,  quando voltamos a andar como judeus cristãos
judaizantes e não como cristãos evangélicos guiados pelo Espírito e pregadores
das verdades escatológicas que nos foi confiada nos últimos tempos.

 

Diversos
Expedientes ilegítimos tem sido engendrados para poder defender o ministério do
velho pacto da lei por parte de nós adventistas como a separação entre leis
morais, cerimoniais, civis e de saúde, para depois de classificar as leis, dizer
que Paulo , de acordo com algum contexto, estaria dividindo em sua mente as
leis, quando na verdade ele não expressa esta  divisão  citando lei em seu
sentido amplo e geral.  Por mais que possamos faze-lo hoje em dia, uma vez que
toda teologia sistemática busca organizar melhor os temas,  isso não nos
autoriza a fazer tal sistematização na interpretação de Paulo, como se Paulo
estivesse, ou devesse estar assim fazendo. Mesmo porque não temos que defender o
velho pacto, temos que defender o novo pacto, a nova aliança e viver sob seus
auspícios, incluindo por motivos proféticos escatoligicos a pregação

 

Apresentamos por fim, um resumo
da carta de At jones que versa muito sobre o tema nova aliança cokm plaicações
práticas e contextualizadas ao adventistmo, ao mundo evangelic, catolico e
mundano e por ultimo a propria carta do pastor  Allonso Jones, que lembrando,
era “mais citado” que a propria Elle White no meio adventista (Goerge Knigte) e
era memebro da comissão Americana de liberdade religiosa.

 

Parcial e falho Resumo da Carta
de A T Jones

Procedimentos em Julgamentos com ausencia
da pessoa

Há na carta diversas vezes fundamentações
contra o procedimento de julgar as pessoas sem que elas estejam presentes, sem
direito de defesa, debate aberto . Terrivel é este pecado, pois que vidas são
julgadas , reprimidas, mandadas embora, sem dar ao menos direito de defesa as
mesmas..ou seja, neste aspecto nos tornamos piores que o mundo que dá este
direito aos réus...e piores que o catolicismo nas inquisdições que também
praticavam isso. Desta forma impera-se a fofoca, o dominio de pessoas influentes
e a injustice.  Sem duvida alguma é esta uma maneira que beneficia os
dominadores de situação constrangedora, mas eles devem se lembrar  que poderão
ser eles mesmos vitimas mais tarde, como de fato, isso acaba
acontecendo.

 

Jesus , o Cabeça da Igreja

Há na carta reiteradas vezes ,  a
necessidade de que a Igreja tenha Cristo e não homens como cabeças ou líderes,
que estes deveriam estar com toda irmandade submissos a Cristo, e que a Igreja
prosperaria unida caso isso fosse uma realidade. Destaca-se também a necessidade
de que os membros sejam antes servos de Cristo que servos de homens, e que esta
hierarquia de cargos depõe contra o espírito igualitário do evangelho “todos
sois irmãos”, bem como peca frontalmente contra Jesus quando adverte claramente
contra o sistema administrativo mundano dizendo “entre vós não será assim”.

Sistema Mosaico x Sistema Cristão de
Administração

Na carta se destaca que o sistema de
praxes  administrativas do sistema adventista estaria negando aos princiopios
administrativos de Cristo e se aproximavam de um sistema mais neo-mosaico
(Moisés), centralizado em leis, regras, e não um sistema cristão, focado na
administração exemplificada no ministerio de Cristo, onde vemos aspectos
superiores as regras,  no Espirito Santo, espírito das regras,  e pricipios
superiores esclarecidos pelo próprio autor das leis objetivas. Um exemplo disso
são as “cartas de recomendação” que são exigidas em cada Igreja, algo desprezado
pela Bílbia (II Corintios 3). “A lei estava enferma pela carne” no dizer de
Paulo, ainda torna-se enfermiça quando homens a tomam como regra de justiça no
lugar do Espírito de Deus, exemplos do resultado de se rejeitar as mensagens de
Jones vemos aos montes como: Pode-se estabelecer regras salariais entre pastores
e obreiros bíblicos muito injustas, como vemos um custando aos cofres de cada
associação entre 8 a 15 mil reais por mês e aos obreiros bíblicos se paga até 1,
5 salario mínimo. A regra existe, mas o espírito de distribuição justa não
existe. Centenas de flagrantes exemplos de injustiças praticadas em nome de
leis, regras, praxes e sistemas podem ser infinitamente enumerados como exemplos
. Dízimos descontados em folha, alunos desejosos de fazer teologia que são
rejeitados por falta de vagas, uma vez que não se tem dinheiro para manter um
alto padrão para todos. Cultos guiados por pessoas e não como recomenda Paulo em
Corintios 14, que falem 3 e se alguem receber revelação cale-se o
primeiro.

Velha & Nova Aliança

Em quase todas as  cartas do Apostolo
Paulo existe a divisão entre velha aliança e nova aliança, aliança da lei, da
condenação, de Moisés, do Sinai  versus  aliança do Espírito, da fé, da
promessa, da graça, do sangue do filho de Deus, vivo e novo caminho, do Monte
Gólgota, etc... nestas cartas se conclama o povo convertido a abandonar o velho
esquema e abraçar o novo e vivo caminho, uma nova mentalidade superior
centralizada no relacionamento direto com Deus. No livro de Hebreus se pratica
em todos os capítulos uma comparação entre o cristianismo versus judaísmo,
mostrando como o cristianismo é superior, trazendo por assim dizer, judeus do
judaísmo para o cristianismo, mesmo que estes já professassem seguir a Cristo. 

(Em Paulo não existe divisão de leis por
mais que possamos fazer uso deste artifício, quando Paulo fala em lei, ele o faz
no sentido geral delas todas..há no meio adventista uma “teologia” que divide as
leis para em seguida dizer que parte dos escritos paulinos que falam mal da lei
estão se referindo apenas a lei cerimonial e não moral)

Dominio eclesiástico sobre homens x
Dominio Espiritual sobre todos, de Cristo

A 3º mensagem angélica de apocalipse 14, a
“a maior ameaça feita pelos céus”  se volta contra os que deveriam estar
pregando para que não se faça uma imagem da besta, quando estes se vêem
utilizando de mesmos estratagemas do papado na administração e domínio de “homem
pelo homem”. Tal situação deveria recomendar para que a irmandade estimulasse o
dialogo, não superestimasse ninguém pelo cargo externo que ocupa, e não se
permitisse ser guiada pelo raciocínio humano sem ajuda da divina guia,
espelhados em confiança em homens, mais do que em juizo para copm  o proprio
Deus presente.

Regras exteriores moralistas dão força
para que a igreja seja guiada por fofocas imorais

É algo nítido no nosso meio, pessoas serem
alvos de fofocas que impedem a boa ou má influencia das mesmas sobre a igreja. A
igreja se vê guiada mais pelo que se diz de fulano que guiada pelo Espírito de
Deus. É certo que boas recomendações nos ajudam a evitar muitos males, contudo,
que recomendação tinha Cristo? Ele era tido como “embusteiro” e varias fofocas
feitas por maldizentes mancharam seu caminho e evitaram que suas bênçãos fossem
derramadas pelos  céus. Ora, se ele sem pecado sofreu fofocas que dirá os seus
servos pecadores arrependidos? A igreja deve buscar distinguir mais
espiritualmente as pessoas que baseadas em diz que me diz. Ser guiada por Deus
mais que ser guiada por fofocas muitas vezes satânicas. Pessoas há que em algum
momento da vida erraram e se arrependeram, mas as fofocas tornam nulo o perdão
divino pois que a sociedade adventista nunca mais as perdoa e aceita. Davi nunca
mais retornaria a ser rei e muitos homens de Deus são condenados pelas fofocas
quando estão no mais alto e sublime consideração dos céus. É justamente o fato
dos lideres de igreja serem mais guiados por fofocas que pelo Espírito de Deus,
que perdem grandes bênçãos dos céus. Muitos acabam tendo que escolher ser 
pessoas politicamente corretas para poder “não se queimar”, isso é um estimulo a
falsidade.  Pessoas inexperientes  por serem novas ou serem desconhecidas acabam
recebendo maior atenção que soldados experientes de Cristo feridos em grandes
combates com o mal.

 

Alonzo T. Jones

“Aquele que fala a VERDADE
quebra o seu próprio pescoço.” -- J. Huss.

"Vi que Jones e Waggoner
tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos de Israel
apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses irmãos com
pedras de sarcasmo e ridículo.
Vi que vós voluntariamente rejeitastes o que
sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais humilhante para a vossa
dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando e fazendo toda a sorte
de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se tivéssemos aceito a mensagem
deles teríamos estado no reino após dois anos daquela data, mas agora temos de
retornar ao deserto e ficar 40 anos." E.G.White, escrito de Melbourne,
Austrália, 09.05.1892.

 

Saudações:

Perfeita paz apesar dos tempos.
Eu solicitei e novamente solicito aqui uma reflexão sobre a conduta, atitude e
proceder de vossa comissão executiva reunida em assembléia em Gland, Suíça, no
mês de Maio de 10 a 24 do ano de 1907 e daquela decisão e ação, como me foi
comunicada através de uma notificação de 17 de Junho de 1907, e publicada
oficialmente no Review and Herald de 27 de Junho de 1907.

Eu faço isto porque a forma de
organização da denominação Adventista do Sétimo Dia, da qual esta Associação em
sessão é o ponto culminante, exige perante a justiça que o faça assim. Quanto à
forma de organização, a vossa é um sistema governamental, tal como um presidente
de Associação a definiu, “ Um sistema político”. Vós tendes uma “Constituição” e
“Estatutos”. “Vós tendes uma administração”. Vós tendes “Quartéis Generais
Administrativos”, etc. De acordo com vossa firma de organização, a Comissão
Executiva é indicada por vós para dirigir vossos empreendimentos entre uma
secção e outra. Portanto, na forma, tanto quanto em princípio, a Comissão
Executiva e vossa criação, vos é subordinada em todos os sentidos.

Assim, como norma de conduta,
nenhuma decisão ou ação dessa Comissão deve ser considerada como absoluta e
final. Como princípio, e na vossa forma de organização, toda decisão e ação da
Comissão estão sujeitas a exame, revisão ou mudança, por intermédio deste órgão.
Por conseguinte, em questão de princípios, toda decisão e ação da Comissão está
sujeita a um apelo por qualquer pessoa que quiser contestar qualquer decisão ou
ação da Comissão; e especificamente quando envolve, como neste caso, quer os
rudimentos ou mesmo os fundamentos dos princípios de Justiça, do Procedimento e
da ordem Cristã são envolvidos. É por isto que faço este apelo em forma de
protesto.

 

A EXPOSIÇÃO DO CASO

É justo que primeiramente
relate o ocorrido.

Em 1902, discordei do
procedimento, atitude e propostas de alguns membros da Comissão Executiva da
Associação Geral de então. E tinha todo o direito de fazê-lo.

Na primavera de 1903,
participando da C.G em sessão, me opus à proposta para mudança na ordem da C.G,
que diferia daquela de 1901. E me opus a proposta de uma nova constituição, pela
qual seria estabelecida a nova ordem em contraposição à aquela de 1901. Eu
também tinha todo o direito de fazê-lo.

No outono de 1903, eu fui ao
Sanatório de Battle Creek para ensinar a Bíblia, pregar o Evangelho e ser
contratado para os trabalhos gerais daquela Instituição, e ao proceder assim,
também tinha plenos direitos. Enquanto ainda eu discordava, sem fazer qualquer
oposição a esta nova ordem de coisas, não desejava me opor radicalmente a ela.
Além disto, não havia nenhuma relação com minha posição ou com meu trabalho, que
requeresse algum rumo positivo neste propósito.

Isto, todavia, não satisfez a
alguns que haviam assumido os mesmos propósitos e a mesma posição da C.G. Assim,
por duas vezes fui desafiado por estes, em nome “do povo”, no sentido de que eu
deveria deixar o povo conhecer a minha posição, porque minha “Atitude geral”
tinha “confundido grandemente muitos daqueles do nosso povo. “É então por vossa
causa (o povo) que comunico os fatos, a fim de que possais verificá-los, se
assim o desejardes.

O primeiro destes desafios não
foi dirigido diretamente a mim. Se acaso o tivesse sido, então em vista da
origem do mesmo, o povo teria conhecido minha posição um ano ou mais antes de
comunicar-lhe.

Aquele desafio partiu de W.C.
White, escrito de uma maneira que incluía sua mãe num comunicado, no qual o
relato foi feito, e o meu nome foi mencionado desta maneira: “nós propomos que
nada se faça para dar a ti e ao ancião A. T. Jones, influência sobre o povo, até
que o povo saiba qual é a vossa posição”.

Eu repito, se o desafio tivesse
sido dirigido diretamente a mim, o povo teria conhecido exatamente a minha
posição um ano ou mais antes de torná-lo conhecido. Mas eu não tinha disposição
alguma de abandonar o meu propósito e aceitar um desafio ainda que nominal, e
assim eu não disse nada.

A segunda intimação em defesa
do direito do povo a fim de saber qual era a minha posição por causa da
“Perplexidade” do povo com respeito a minha atitude geral, partiu do Presidente
da Associação Geral. Eu respondi a ela por meio de um panfleto, “ Um pouco de
história, experiência e fatos”, que não satisfez os membros da Comissão da
Associação Geral; e aquela Comissão deliberou emitir uma “Declaração” (final de
Maio de 1906) na qual me pediram “Provas” a respeito do que eu havia escrito,
eles exigiram que eu lhes contasse em que me baseava para redigir tal
coisa.

No panfleto”Palavra final e uma
confissão” (Julho de 1906) eu apresentei a prova e disse o motivo.

Em conexão com isto há uma
outra Confissão, a qual, até o presente momento eu não tive chance alguma de
fazê-lo devidamente. Sucedeu assim: As últimas três páginas do meu panfleto
Palavra Final são compostas da reimpressão de um artigo do Southern Watchman de
1 de Maio de 1906, intitulado Liberdade Religiosa por E.G. White. Agora eu sei
que este artigo nunca foi escrito pela irmã White; nenhuma palavra sequer.
Aquele artigo foi escrito pelo ancião George Fifield, em 1903; e foi pela
primeira vez impresso com seu nome, posteriormente foi publicado apenas com suas
iniciais, mais tarde foi reimpresso sem o nome ou as iniciais; então alguém o
apanhou e lhe acrescentou o nome da irmã White, e assim foi publicado no artigo
Liberdade Religiosa no Southern Watchman de 1 de Maio de 1906. Eu não tinha
conhecimento de nenhum destes fatos na ocasião em que me apareceu o artigo no
Watchman, pois eu nunca o tinha visto antes, e assim eu o aceitei como se fosse
de autoria da “Irmã White”. Mas agora eu sei que nenhuma palavra sequer (deste
artigo) foi escrita por ela, é de direito de todos que leram o artigo assim como
foi impresso no meu panfleto, que sejam esclarecidos a este respeito. Qualquer
um que deseja informações mais detalhadas deve escrever para Review and Herald,
ou para A.G. Daniells, Presidente da Associação Geral dos ASD, Parque Takoma,
Washington d.C. e pedir que publiquem no Review and Herald a declaração do caso
intitulado “Uma outra Confissão por A.T Jones”, que lhes foi enviada no Outono
de 1907, tão logo eu vim a descobrir.

O próximo passo da Comissão da
Associação Geral foi este: no Concilio realizado em Gland Suíça, na qual sem
qualquer aviso ou informação previa de que qualquer atitude seria tomada com
respeito a mim, e inteiramente na minha ausência em todos os sentidos, e sem que
eu tivesse qualquer chance de ser ouvido, vossa Comissão Executiva julgou o meu
caso; achando-me culpado; condenou-me; e pronunciaram sua sentença sobre mim, e
me enviaram seu comunicado oficial a este respeito; e então sem aguardarem
qualquer resposta sobre minha sentença, a publicaram para a denominação e ao
mundo.

Eis o caso: e então, em
conseqüência disto fiz este apelo.

Não houve tempo disponível para
ler tudo o que foi então escrito e aqui impresso. Está tudo aqui incluído, com
alguma matéria adicional sobre fatos que ocorreram na Associação Geral. Estas
partes adicionais estão incluídas entre parênteses.

 

O CARÁTER DAQUELA
AÇÃO

Um irmão a quem relatei o fato
de como a comissão me julgou, condenou e executou sua sentença sobre mim,
inteiramente na minha ausência, e sem o meu conhecimento, simplesmente não pôde
crê-lo. E eu suponho que ele ainda não crê até o dia de hoje. Possivelmente
nenhuns de vós o crerão. Não obstante, esta é a pura verdade perante Deus e o
mundo. E aqueles homens o sabem. E o meu protesto diante de Deus e do mundo é
“Vós apoiais aquele procedimento e atitude?”

(A Associação Geral em sessão
por ter comunicado oficialmente em 31 de Maio de 1909, endossou inteiramente a
sanção, o proceder e a conduta de sua comissão e Concilio em Gland, Suíça, e o
fez sobre a mesma falsa base e o mesmo falso princípio nos quais a Comissão
apoiou-se durante o processo em questão. Os boletins da ação de endossamento da
C.G. afirmam que esta ação foi tomada como a “Conclusão Necessária”, do que
tinha sido feito em Barrien Springs, Michigan, em Maio de 1906, onde a questão,
como se diz, foi inteiramente “considerada”.

Que esta não é absolutamente a
verdadeira exposição, é evidente de conformidade com os seguintes
fatos:

Não houve possibilidade alguma
de uma “Consideração Plena” da questão na Associação de Berrien Springs, porque
os fatos principais que compõem o caso não foram levados em consideração.
Hei-los aqui.

O meu panfleto “Historia,
Experiência e Fatos” foi publicado no final de Março, de 1906.

A declaração da Com. da
Associação Geral, refutando o que eu havia dito em meu panfleto, e exigindo
prova, não foi publicada senão no final de Maio de 1906.

Minha publicação “Palavra
Final”, fornecendo a prova exigida, foi publicada em Julho de 1906. Sem estas
três únicas publicações, tal coisa como seja uma consideração plena, era
impossível.

De fato a Associação de Barrien
Springs foi realizada no ano de 1906, de 8 a 18 de Maio, e assim foi publicada
antes do relatório da Com. da Associação Geral, e muito antes que minha
publicação, “Uma Palavra Final”, fosse publicada dando as provas exigidas na
“Declaração”. É verdade que o ancião Daniells tinha em seu poder cópias da ata
da reunião de Barrien Springs, e leu porções dela. Mesmo assim, porém, não houve
possibilidade alguma de uma consideração plena do caso então, porque não
continha todas as evidências essenciais para o caso; e no máximo foram
consultados somente dois pontos essenciais dos três necessários para a solução
da questão.

Foram tratados no Concilio de
Gland, assuntos que me diziam respeito, e que ocorreram somente em Março e Abril
de 1907 – Coisas que “alguém disse” e que outra pessoa cometeu, e pelos quais,
ainda que fossem verdadeiros, de qualquer modo eu nunca fui responsável. E estes
fatos eram conhecidos de toda a delegação da Associação Geral, ao tomarem a
resolução em 31 de Maio de 1909, pois o presidente da Associação a tornou
conhecida publicamente a todos, na noite de 29 de Maio; eu lhes falei
publicamente a este respeito a todos eles. Devo eu ser julgado e condenado pelo
que “alguém lhe disse” que outro cometeu? Como pôde aquela delegação redigir “a
resolução de Gland, de Maio de 1907 e considerá-la como conclusão
necessária”daquilo que aconteceu em Barrien Springs, em Maio de 1906, se todos
sabiam que na decisão de Gland foram tratados fatos que aconteceram somente em
Março e Abril de 1907? Talvez eles possam esclarecer pelos mesmos princípios de
justiça, pelos quais podem justificar a atitude (resolução) de Gland ao me
julgarem e condenarem pelo que ”alguém contou” ao presidente, que outro cometeu,
e com o qual eu não tinha nada a ver, ainda que fosse verdade.

A atitude da Associação Geral
realizada em Washington D.C em 31 de Maio de 1909, justificando o proceder de
Gland, Suíça em Maio de 1907, com a conclusão necessária do que sucedeu (e que
não ocorreu) em Barrien Springs em Maio de 1906, mesmo de conformidade com seus
próprios estatutos, e um total esquecimento dos mais simples princípios de
justiça, de que uma pessoa julgada (antes de ser inquirida), por um grupo de
pessoas num lugar, não pode justificar de maneira alguma um outro grupo reunido
em outro lugar, julgando a mesma pessoa no mesmo caso, sem qualquer inquirição
ou possibilidade de ser ouvida.

Por conseguinte, mesmo de
acordo com seus próprios estatutos, na resolução tomada em 31 de Maio de 1909, a
Associação Geral dos ASD, em assembléia, de fato cometeu injustiça, e justificou
o uso de uma prerrogativa de injustiça, o de julgar uma pessoa sem que fosse
primeiro ouvida, e sem qualquer notificação ou informação.

Quando os ímpios Judeus,
reunidos em Sinédrio, buscavam motivo para condenar a morte do Senhor Jesus, até
mesmo eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras de um de seus componentes,
“Pode nossa lei julgar algum homem sem ouvi-lo primeiro, e nem saber o que
cometeu?” No meu caso parece-me que nem esta pergunta sequer foi feita, pois é
certo de que não foi capaz de impedir as suas deliberações.

É manifesto que vossa
“ORGANIZAÇÃO”, denominacional é praticamente a reprodução daquela estabelecida
por Moisés. Porém, em nenhum lugar está escrito, ou por ordem de Moisés foi dada
uma tal sentença, ou envolveu a alguém desta forma, como foi cometida pela vossa
comissão neste caso. Na ordem Mosaica esta declaração especificamente, ”Justiça,
inteiramente o que é reto, segui”, e a fim de que a justiça pudesse ser
praticada e estabelecida, a ordem Mosaica ordenou que ”em toda e qualquer
transgressão e “disputa” entre pessoas o caso de ambas as partes deve ser
apresentado em juízo”. Neste caso de procedimento de vossa comissão, somente uma
das partes estava presente. A outra parte, a acusada, estava ausente; não foi
convidada para estar presente; e ela não foi nem notificada e nem informada de
que o caso de qualquer modo seria examinado. E em sua ausência em todo o
sentido, sem que fosse ouvido e sem que tivesse qualquer oportunidade de ser
ouvido, foi julgado e condenado estando num lugar a quatro mil milhas de
distância. E a execução do julgamento sobre ele, foi dada a primeira intimação
de que o caso dele de qualquer forma foi tratado.

Eu protesto contra aquela ação.
Protesto contra aqueles autos. Eu protesto contra aquele procedimento. Faço
apelo pela Bíblia. Protesto de conformidade com a ordem Mosaica, pela qual é
manifesto que vos sois ”Organizados”. Apelo em nome do Cristianismo; por não ter
sido considerado nenhum ponto sequer prescrito por Cristo, ou pelo Novo
Testamento neste caso. Apelo em nome da justiça humana somente. Eu apelo
igualmente por aquele simples vestígio de decência dos perversos Judeus contra
Jesus – do que mesmo eles tiveram suficiente respeito pela justiça comum, pois
eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras: ”Pode nossa lei condenar algum
homem antes de ouvi-lo, e saber o que ele fez?”. Ireis considerar este apelo? Ou
aprovareis a atitude, o procedimento e a ação da vossa comissão neste
caso?

Todavia o fato de vossa
comissão ter ido mais longe do que os perversos Judeus, não foi tudo. Quando os
Judeus pretendendo matar Paulo, desejaram julgá-lo na sua ausência, até mesmo um
Romano pagão estabeleceu o principio de justiça, segundo o qual ”Não é o costume
dos Romanos agir desta forma,”antes que o acusado e os seus acusadores estejam
face a face e tenham permissão para defender-se, porém de conformidade com os
retos princípios, unicamente da justiça romana pagã, ou apelo da sentença,
procedimento e conduta da comissão da Associação Geral dos ASD neste
caso.

Isto, porém não é tudo: Wyclife
foi julgado três vezes pelo papado; João Huss e Jerônimo foram julgados,
condenados e executados pelo papado; Lutero foi julgado e condenado pelo papado;
mas jamais sem antes uma plena e ampla audição, ou pelo menos uma notificação e
uma intimação oficial. Wyclif teve plena liberdade para responder em cada uma
das três audiências. Huss três vezes, e Jerônimo duas vezes foram ouvidos por
horas, sendo que Jerônimo, durante doze horas. Lutero foi ouvido durante o tempo
que achou necessário; primeiramente em seu idioma materno, o alemão e em seguida
em Latim.

Os escritos destes homens foram
condenados e até mesmo consumidos nas chamas, por ordem do papado, na ausência
destes homens, porem, jamais foram os mesmos desta forma tratados pelo papado,
sem plena e ampla notificação e intimação para que comparecessem. E se o homem
estivesse disponível, ainda que estivesse morto, ele era trazido ao local do
julgamento a fim de que estivesse presente. E quando certa vez o Papado, depois
de ter intimado oficialmente a Lutero, tomou decisão antes que o mesmo tivesse
tempo de comparecer, a historia relata em reprimenda o seguinte:

Até mesmo as formas de um justo
e imparcial inquérito, não foram observadas; tinha sido declarado herético, não
somente sem ter sido ouvido, porém até mesmo antes de expirar o prazo designado
para o seu comparecimento. As paixões (e em nenhum  outro lugar elas se revelam
mais fortes do que nos debates religiosos) ultrapassam todas as formas de
justiça. Atos estranhos e este respeito ocorrem não somente na igreja de Roma,
mas também, nas igrejas protestantes, as quais se apartaram do Evangelho; em
outras palavras, em todos os lugares onde a verdade não impera, todas as
resoluções contra o Evangelho são consideradas justas. Nós constantemente vemos
homens que em qualquer outro caso teriam escrúpulos de cometer a menor
injustiça, não exitando em pisar debaixo dos pés todas as formas e todos os
direitos quando o assunto em questão é o Cristianismo, e o testemunho mantido em
seu nome.”D’Aubigné - A História da Reforma - Liv. 4 - cap.11.

E Lutero declarou a respeito:
“é o estilo e o costume da corte de Roma convocar, admoestar, acusar, julgar e
pronunciar a sentença de julgamento, tudo no mesmo dia contra um homem que se
acha a tal distancia de Roma que não sabe absolutamente nada a respeito das
deliberações? Que resposta poderiam dar a esta pergunta? Indubitavelmente eles
se esqueceram de se purificar, antes de cometerem tais falsidades”.

Portanto, não somente mediante
os princípios Mosaicos de justiça, não somente de conformidade com os princípios
de justiça papal ou apelo da ação, do procedimento e das deliberações da
Associação Geral dos ASD, mediante sua comissão neste caso, que tal coisa
pudesse ser cometida na presença de não menos de 100 homens, todos eles
professando não apenas serem Cristãos, mas serem representantes especiais de
Cristo e sua causa na última mensagem de graça dada aos homens e ao mundo, é
difícil de acreditar. Porém esta é a plena verdade. E eles o sabem.

Eu protesto contra este
proceder. Os Adventistas do Sétimo Dia e sua profissão de fé; a causa sagrada
que vós sustentareis; e mesmo o nome e Profissão de Cristãos; - tudo isto é
digno de uma representação melhor do que aquela. Aceitareis o protesto? Ou
aprovareis a atitude, a ação e resolução de vossa comissão neste
caso?

 

JUÍZES EM SEU PRÓPRIO
CASO.

Mas isto tampouco é tudo. Eu
citei os requerimentos da ordem Mosaica, de acordo com o qual professadamente
sois ”Organizados” e de quem em ”toda e qualquer transgressão” ou em
”controvérsias entre os homens”, a causa de ambas as partes devem ser
apresentadas perante os juízes. Em conexão com isto, surge neste caso outra
característica notável; isto é, de que a parte acusadora, que estava presente
sozinha, foi ela mesma o juiz; e desta forma juízes do seu próprio caso. Veja
isto em fatos reais. Quem foram”ambas as partes” nesta questão? Nenhuma outra,
senão a Comissão da Associação Geral e eu mesmo. Quando, após o segundo apelo,
eu declarei ao povo a minha posição, a comissão da Associação Geral, como tal,
tornou-se uma das partes da questão. A exigência de ”provas” da parte da
comissão e ”de como” eu conheci os fatos, etc,. Eu repliquei que se eles
desejavam que a controvérsia continuasse, era a vez deles então desmentir minhas
provas, etc. Em vez de proceder assim, publicando outra declaração de refutação,
ou esclarecimento, a comissão se reuniu a quatro mil milhas de distancia,
trataram judicialmente da minha ”elocução pública e declarações, ”e os
contestaram mediante esta ação, proceder e atitude, julgando-me e condenado-me,
sem qualquer inquirição ou oportunidade de ser ouvido; mas inteiramente na minha
ausência em todos os sentidos.

Por conseguinte, está
demonstrado que a comissão da Associação geral, como uma das partes nesta
controvérsia de sua própria escolha, fizeram-se não apenas juizes em seu próprio
caso; mas também se tornaram acusadores, promotores e juízes – todas as três
coisas ao mesmo tempo.

Como tal ação, procedimento e
atitude para julgar um homem sem que tivesse oportunidade de ser ouvido, e de
homens que julgam seu próprio caso, jamais poderia ser aceito numa instancia
civil e por uma constituição civil, tão bem demonstrado nas palavras e decisão
de uma corte dos Estados Unidos, há pouco tempo atrás. Aqui estão as
palavras:

Nós vivemos sob uma garantia
que nos leva atrás, aos primórdios de nossas leis, e firmemente estabelecido em
toda a constituição de governo civilizado – que ninguém pode ser punido antes de
ser ouvido: e sobre esta garantia fundamental não deve ser estabelecida, uma
prerrogativa mais alta?

“Pode um juiz Americano
condenar alguém, sem que fosse primeiro intimado perante a corte de justiça e
sem abusar da discrição judicial?...”.

Que é uma doutrina estranha a
nossa mentes, conformidade com a jurisprudência Anglo-Saxônica. Pode ser
efetuada de acordo com a justiça aqui baseada tão somente na fé pessoal do juiz,
de que a parte marcada por ele para punição merece ser punida? Se é assim, é
porque o homem quer ser juiz, e se coloca acima da lei.”

De modo que a garantia de que
”Ninguém deve ser punido sem que antes seja ouvido”, “está firmemente
estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”. Esta é a verdade.
Vós tendes uma constituição e, mediante esta, professadamente denominada
Associação Geral e Governo denominacional, é aquela garantia ”Firmemente
estabelecida” na Constituição de vossa Associação Geral e Governo
Denominacional?

Mediante a ação, atitude e
procedimento de vossa comissão executiva neste caso, a garantia de que um homem
não pode ser punido antes de ser ouvido, e que ”Está estabelecida firmemente na
Constituição de todo o governo civilizado”, não está estabelecida absolutamente
na constituição de vosso governo denominacional. Eu digo”governo denominacional,
porque este sistema e atitude da Comissão da Associação Geral se estende e
abrange as igrejas locais; e mesmo de mau grado as igrejas locais são forçadas a
aderirem em nome da Associação Geral, e pelos homens da Com. Geral.

Na última Associação Geral,
esta impressão como “autorizada” por uma comissão, a respeito dos autos da
Comissão Geral, ou o que pode fazer a Associação Geral, não irá afetar os
membros de minha igreja, mas tão somente minhas relações com a Associação Geral;
que “A Associação Geral concede inteira liberdade de agirem na questão de
receber ou riscar os nomes daqueles que não são considerados como em
comunhão”.

De qualquer modo, aquele falar
e impressão degeneraram em nada, em face dos fatos bem conhecidos, de que um
presidente de uma Associação De União, H. W. Cottrell: O presidente de uma
Associação Local, S. N. Haskell; e um outro homem, W. C. White; todos os três
membros de liderança da Com. da Associação Geral – pessoalmente de Agosto e
Setembro de 1908. Junto à igreja local, da qual ainda sou um membro de boa
reputação, a fim de ser posto sob “censura da igreja” E eles fizeram isto em
nome da “Associação Geral”: isto eles tentaram também pelo mesmo caminho velho
sem qualquer audiência ou oportunidade de ser ouvido. Disseram a igreja que se
eles não o fizerem, “desconsideraram a Associação Geral.” Eu tenho as provas a
este respeito. Mas eles falharam.

Visto que é uma garantia que é
“Firmemente estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”, de
que “ninguém seja punido, sem que fosse ouvido primeiro, e sem qualquer
oportunidade de o ser; então simplesmente, pela conduta como nesta questão
depende agora da vossa decisão, se ainda pede o governo denominacional dos ASD
ser classificado com civilizados, ou com os não civilizados do mundo”.E como a
denominação tolerou o ato cometido pela vossa comissão da Associação Geral “E
agora pela própria Associação Geral em Sessão” neste caso, vós estais claramente
excluídos das fileiras dos civilizados. E enquanto eles se jactam da perfeição
de sua “Organização”, é certo que não seria fácil encontrar qualquer tipo
civilizado na terra, que desprezasse tão completamente toda a lei e cada
principio de justiça humana e divina, como foi manifestado no procedimento, a
atitude e ação da Comissão neste caso. Seria uma prerrogativa especial das
religiões “Organizadas” ou governos serem não civilizados, ou “fora da
lei?”.

Faço um apelo, porém não apenas
contra a atitude de vossa comissão e devido ao seu procedimento, “a forma em que
foi redigida” a comunicação enviada a mim pela Associação Geral dos ASD. Com a
data de 17 de Junho de 1907, e publicada na Review and Herald, de 27 de Junho de
1907.

 

O QUE CONSTITUI “BOA
REPUTAÇÃO”?

Qual é, então, o significado
desta expressão? A primeira sentença assim declara: “Na credencial ministerial
de A.T Jones, reconhecendo-o um ministro ordenado, e em boas relações em a
Associação Geral dos ASD, etc”.

Enquanto aquela sentença não
esclarece em palavras, que eu não estava! em boas relações”, a clara implicação
é justamente aquela. O que, estão, torna um ministro em boas relações de
reputação para com a Associação Geral? “É o caráter moral? Então, enquanto eu
não for convocado a comparecer, de que qualquer modo, bem como em qualquer bom
proveito, porém o fato tão somente e este, a Verdade simplesmente e que, ao ser
redigida a declaração, de tal conduta moral? Então, enquanto eu não for
convocado a comparecer, de qualquer modo, bem como em qualquer bom proveito,
porém o fato tão somente é este, a verdade simplesmente e que, ao ser redigida a
declaração e tomada aquela atitude, eu tinha sido durante 30 anos um ministro
ordenado, de tal conduta moral, que nenhuma acusação ou suspeita de conduta
imoral foi jamais feita contra mim. Desde que foi tomada aquela resolução, houve
muito rumor e divulgação a respeito, e provavelmente haverá mais ainda; todavia,
ao ser tomada a resolução, (houve) não houve tal acusação, e nunca houve
qualquer; assim absolutamente nada desta espécie foi introduzida neste assunto.
Então, quanto ao moral ao, naquele tempo, eu era “intocável”.

É integridade doutrinal que
constitui um “Ministro em boas relações morais na Associação Geral dos ASD”? Em
que consiste a integridade doutrinal? Os adventistas do Sétimo Dia sempre se
vangloriaram que ele não tem outra doutrina senão “A Bíblia, e somente a
Bíblia”, conforme “A religião dos Protestantes” e única e suficiente norma de
Verdade, da fé, e do ensinamento. Quando eu me associei com os ASD, ensinava-se
tão somente que os ASD alegavam possuir unicamente a verdade da Bíblia, porém
eles não alegavam que já possuíam a verdade em toda, a sua plenitude, conforme
contida na Bíblia, que enquanto o que eles possuíam fosse a verdade Bíblica,
ainda havia mais verdade a ser revelada, e que eles se mantinham receptivos, e
em perfeita liberdade para prosseguir, de conformidade com a Bíblia, na “Vereda
do justo que brilha mais e mais, até ser dia perfeito”, para este propósito,
mais e mais verdade, até que toda a Verdade Bíblica, em toda a sua plenitude
fosse encontrada naquele dia perfeito. Eu nunca esperei qualquer outra coisa
além disto: que este povo consentisse que eles mesmos fossem conduzidos de
conformidade com toda a verdade Bíblica, tanto na questão de organização, bem
como em qualquer outro assunto.

Isto eu repito, é o único
ensino e a única base por meio da qual eu me uni ao ASD. E com eles tenho
permanecido, permaneço e sempre permanecerei. De conformidade com o único
propósito ou principio, mediante o qual eu me uni aos ASD, sustentar e ensinar a
verdade Bíblica, como está contida na Bíblia, qualquer que seja a Verdade, seria
a única norma justa ou prova de integridade doutrinal. E ninguém se atreveu a
mostrar que qualquer coisa que eu pregue ou ensine, quer oralmente, ou por
escrito não seja a verdade da Bíblia, exatamente como contida na
Bíblia.

Todavia, enquanto os ASD
proclamam não ter credo algum, houve durante muitos anos, em caráter impresso um
estatuto, geralmente aceito dos princípios fundamentais”, sustentados por eles
como”Certos pontos de fé bem definidos”. Se fosse mantida a crença nestes
princípios fundamentais e “bem definidos pontos de fé”, como norma de
integridade doutrinal, a qual determina um homem é um”Ministro de boa reputação”
Credenciado, então eu digo que eu mantive plena e verdadeiramente, sem qualquer
interpretação ou qualificação, todos estes”princípios fundamentais e bem
definidos pontos de fé”, exatamente como eu sempre fiz, e exatamente como eles
permanecem impressos no anuário dos ASD, do ano de 1907, o mesmo ano no qual
esta atitude foi tomada pela Com. da Associação Geral, considerando a questão de
que eu não era um”Ministro de boa reputação”.

Novamente, naquele ano de 1908,
no número campal da Semana de Ações de Graças do Review and Herald, que foi uma
recomendação especial da denominação – naquele periódico do qual se sugere que
aproximadamente 800 mil copias foram impressas e tiveram circulação. Houve uma
serie publicada das declarações a respeito do que”Nós cremos”, e eu creio em
todas elas.

Desta maneira, até o dia de
hoje, eu não estou somente em perfeita harmonia com o propósito de ensinar os
princípios da integridade doutrinal, por causa das quais eu me uni aos ASD,
estou também em perfeita harmonia com todos os itens que foram publicados
oficialmente, como um estatuto dos”Princípios Fundamentais” ou”os pontos
definidos de fé”dos ASD.

Portanto, não foi devido a
qualquer declaração denominacional publicada ou conhecida dos”Princípios
Fundamentais”ou pontos definidos de fé, que houve qualquer terreno possível para
implicação, escrita e publicada pela comissão da Associação Geral neste caso,
que eu não fosse um “Ministro de boa reputação (ou credenciado) na Associação
Geral dos ASD”.

É evidente então que a atitude
deles nesta implicação, e a própria implicação neste caso, não foi um “Ministro
de boa reputação”foi baseado em outro assunto e não numa definição comumente
conhecida ou reconhecida dos princípios morais, e com todos os”Princípios
Fundamentais” quer conhecidos ou admitidos ou”Pontos definidos de fé”dos ASD, e
implicá-lo de que não é um Ministro de boa reputação?

Onde os conseguiram este outro
motivo, este algo desconhecido outrora, que eles estabeleceram como prova? Onde
quer que eles a tenham obtido, e com tudo eles o obtiveram, e isto reclama a
questão, que direitos tem uns poucos homens, uma mera Comissão, estabelecer
provas novas, desconhecidas outrora como normas ministerais, e sem qualquer
publicação a respeito, ou notificação ou informação a qualquer um – nem mesmo ao
mais interessado – protesta daquelas provas, até o ponto em elas representam as
mentiras da comissão, para total destruição da reputação ministerial e
denominacional de qualquer homem?

Eu protesto contra ela. Pode
esta Associação Geral, reunida em assembléia, propor a aprovação de um ato que
põe a reputação ministerial e denominacional de cada ministro Adventista do
Sétimo Dia em tal servidão, como aquela da vontade despótica, do capricho do
juiz eclesiástico, ou de ressentimento pessoal, de uns poucos homens, de uma
mera comissão que se acha reunida há quatro mil milhas de distancia, ou de
qualquer modo, em qualquer lugar? Pode esta Associação Geral, reunida em sessão
confirmar esta fonte de fé auto estabelecida, e considerá-la um tribunal de
critérios ministeriais?

Porém o que é este algo novo,
que foi tão longe quanto a Comissão da Associação Geral pode ir, isto foi
estabelecido como uma das provas transcendentais de norma de conduta ministerial
na denominação dos ASD – uma prova perante a qual 30 ou até mesmo 50 anos de
caráter compatível e de integridade doutrinal, não foi dito em consideração
alguma? Aqui está ela exatamente, como oficialmente estabelecida, adotada, e
publicada por eles mesmos:

1) ”Que o trabalho e influencia
de A.T Jones deixou de ser útil para a denominação”, de quem ele recebeu as
credenciais (suas); que suas elocuções publicas e suas declarações publicadas,
que circularam amplamente revelam que sua atitude é contrária ao trabalho
organizado da denominação que lhe concedeu as credenciais”.

Procura-se. E quando se acha,
como se apresenta? Como”Denominação”uma igreja Cristã. Sim, a verdadeira igreja
de Cristo em pessoa, se fosse assim, então a Denominação deveria estar no mundo
para auxiliar dos homens, ao invés de auxiliá-los. Os existem por causa da
“Denominação”, e não a Denominação por causa dos homens. Que utilidade tem então
para nós o sermão da montanha? Nenhuma? Se este é o caso, por favor, leia em
Mateus 5:43-48; e Lucas 2:32-36.

Agora, (em), tratando-se dos
fatos e da verdade, Cristo nunca me enviou, e nem a ninguém mais, para pregar
uma Denominação, e nem para fundar uma denominação; porem para pregar o
Evangelho e edificar Cristãos. E isto é tudo o que eu sempre farei. A religião
de Cristo não é nem internacional, nacional e nem Denominacional. Ela é
individual e Universal. E em cada denominação e em nenhuma denominação, tanto
quanto em cada nação, aquele que teme a Deus e é obreiro da Justiça, será aceito
por Ele.

2) “Suas elocuções publicas e
declarações publicadas, as quais circularam amplamente, mostram que sua atitude
é contraria ao trabalho organizado da Denominação”.

Isto não especifica exatamente
qual das minhas elocuções publica e declarações publicadas foram mencionadas.
Mas supõe-se que a referencia é dirigida a alguns particulares que foram
mencionados neste caso. E a verdade é que estas elocuções e declarações não
foram publicadas, nem escritas, nem tão pouco mencionadas, até que eu fosse
chamado pela segunda vez, por aqueles cujos propósitos são os mesmos da
Associação Geral, no sentido de que eu deixasse o povo conhecer minha posição.
Também é verdade que até o presente momento, aquelas elocuções e declarações não
teriam sido feitas por mim, nem publicamente ou particularmente, se aqueles
homens não me tivessem solicitado, como fizeram no sentido de que eu deixasse o
povo conhecer a minha posição. Se eles não necessitavam disto, por que o
solicitaram pela segunda vez, então quando eles o conseguiram, por que não se
contentaram com isto? Porém, não foi assim; a Comissão se apressou em imprimir
uma refutação, que foi mais uma confissão e uma exigência, no sentido de que eu
deveria apresentar provas, e dizer como eu soube. Em resposta, eu apresentei a
prova, e lhes disse exatamente como eu soube, e que isto era para eles prova
suficiente, e suficiente informação quanto ao motivo está sobremaneira indicado,
pelo fato de que a única resposta que eles ofereceram foi esta, por meio da
força, esta atitude não civilizada, tomada em gland, na Suíça. E esta razão por
que eles queriam saber a minha posição? Se eles necessitavam disto por outros
motivos, então por que eles não fizeram outro uso disto?. Este é o verdadeiro
espírito da inquisição: exigir de um homem, e pressioná-lo, a fim de declarar a
sua posição, e então puni-lo por causa disto.

 

É ISTO ALGO
CONTRÁRIO?

Porém agora, quanto ao fato e a
verdade denominacional, é verdade que minha atitude é contraria a denominação,
ou ao trabalho organizado da denominação. Isto é a verdade, de conformidade com
vossas normas publicadas não quaisquer publicações que eu tenha escrito, porém
para aquelas que vós mencionais, e eu admito, são escritas por meio do Espírito
de Profecia? Não deveriam as normas e os escritos da Denominação (autoritativos)
ser uma norma suficiente e idônea, por meio da qual fosse decidido isto? Como
prova disto, permita-me citar somente algumas passagens breves do DTN.
Primeiramente pg. 324: Lê-se: "Os homens existem por causa da alma que se rende
a Cristo torna-se sua fortaleza, mantida por ele num revoltoso mundo, e é seu
desígnio que nenhuma autoridade seja assim conhecida, senão a sua." DTN, 307:1.

Isto claramente evidente o que
eu sempre aleguei: que na alma que se entrega a Cristo, Ele determina, que
nenhuma autoridade seja reconhecida nela, senão a dele própria. Esta é a verdade
Eterna. Eu a conheço, e eu para sempre a proclamarei em todos os lugares e a
cada alma. E isto afim de que o divino propósito do Senhor Jesus seja sempre
encontrado a mim.

E Cristo é a cabeça de todo
varão. Deus, que pos todas as coisas sob os pés do Salvador, ”Sobre todas as
coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude
daquele que cumpre tudo em todos (1 Cor. 11-3; Efésios 1:22-23”). A igreja é
edificada, tendo Cristo como seu fundamento; deve obedecer a Cristo como sua
cabeça – não deve confiar em homem, ou ser por homem controlada. “DTN. 401
2”.

Esta é a verdade, e isto é
exatamente o que eu prego: que a igreja não deve confiar em homens, e nem ser
por homens controlada. Posteriormente eu li a sentença que vem a seguir: "Muitos
pretendem que uma posição de confiança na Igreja lhes dá a autoridade para ditar
o que outros hão de crer e fazer. Esta pretensão não é sancionada por Deus."
DTN. 401 2.u.p.

Eis a minha posição, e eis o
que eu ensino, baseado na Bíblia. Que uma posição de confiança na Igreja nunca
concede a qualquer homem, ou a qualquer grupo de pessoas, qualquer autoridade
para ditar o que qualquer homem devera crer ou fazer, então eu estou pronto para
dizer a todos, exatamente como este livro diz; ”Esta pretensão não é sancionada
por Deus”. É Eternamente justo; e eu o sustentei e o anunciarei.

Posteriormente, li o trecho
seguinte:

“O Salvador declara: Todos vós
sois irmãos, todos vós estais expostos às tentações, e sois sujeitos a erros.
Nós não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. A rocha da fé é a
presença viva de Cristo na Igreja.”

A verdade perfeita de Deus é
que: ”não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. E eu não
dependerei de nenhum ser finito para direção. Senão tão somente do Espírito do
Ser Infinito. É isto o que eu sustento, e exatamente a que eu ensino. E eu farei
tudo o que estiver ao meu alcance, por meio da pregação da palavra, por meio da
oração e por todos os meios de ensino, a fim de que toda lama receba aquele
Espírito Infinito, e dependa e aprenda como depender, plena e unicamente dele
para direção.

É a verdade de Deus que: “A
rocha da fé é a presença viva de Cristo na Igreja”.E tudo o que eu peço a
qualquer pessoa, ou qualquer denominação, e que a “Posição” que pertence a
presença viva do Cristo vivo na Igreja, lhe seja restituída em sua própria
presença viva.

Novamente eu li: pg,
668(DTN)

“Como Cristo em sua natureza
humana observou a lei, assim nós também podemos fazê-lo, se nos apossarmos do
forte para a fortaleza. Porém, não vamos colocar a responsabilidade – do nosso
dever – sobre os outros, e esperar que eles nos digam o que devemos fazer. Não
devemos depender de conselho humano...”.

É a verdade de Deus que “Nós
não devemos depender de conselho humano”O Senhor Jesus é o divino, o
“Conselheiro” dado por Deus. Por intermédio do seu divino Espírito, ele vem e
habita pessoalmente com cada crente, como sua cabeça e seu”Tudo em tudo”. Isto é
Cristianismo, e eu o anunciarei e o ensinarei em toda a parte. E porque seria
isto contrário a qualquer trabalho organizado?

Novamente eu leio o próximo
trecho:

“O Senhor nos ensinará o nosso
dever tão diligentemente quanto ensinará qualquer outra pessoa. Se formos até
ele com fé. Ele nos revelará seus mistérios pessoalmente”.

Esta é a verdade, Isto é
Cristianismo. O Senhor te ensinará teu dever, tão diligentemente quanto ele
ensinara a qualquer outra pessoa. E ele te ensinará teu dever até mais
diligentemente ainda do que a qualquer outra pessoa. Acredite-o, creia nele,
viva com ele. Fale com ele. Confia nele. Creia que ele o fará; e suponha que ele
já o fez. E então o deixe “Revelar-lhe seus mistérios pessoalmente” Isto é o que
prego e o que ensino, em todo o lugar e a todas as pessoas. Essa é a verdade do
Cristianismo, e eu a ensinarei.

Isto basta, concernente àquela
ocasião, ainda que haja muito mais, eu passo para outro assunto. Leio agora
página 432u.P. É a respeito de Jesus, e dez dirigentes da Igreja do seu
tempo:

“A fim de evitar atritos
inúteis com os dirigentes em Jerusalém, para com as grandes assembléias
religiosas, a inimizade manifestada para com ele. E mesmo para com seus próprios
discípulos e seus parentes. Em seus ensinamentos, ele se deteve discorrendo
sobre as bênçãos da obediência para com a lei de Deus; e, todavia ele mesmo
mostrava-se indiferente para com as ordenanças que tinham sido divinamente
estabelecidas. O fato de misturar tradições rabínicas, e a liberdade com que ele
punha de lado as restrições tradicionais concernentes ao Sábado, tudo parecendo
colocá-lo em posição contrária as autoridades religiosas, suscitou muita
polemica. Seus irmãos supunham ser um erro de sua parte desviar-se dos grandes
doutos homens da nação. Eles achavam que estes homens deviam estar certos, e que
Cristo estava errado ao se colocar em antagonismo para com eles”

Foi isto um erro da parte dele,
desviar-se dos grandes e letrados homens da nação? Não, não foi. Estava Jesus
errado, por colocar-se em antagonismo para com eles? Não, ele não estava. Porém
havia aqueles que assim pensavam. E porque pensavam assim? Justamente
porque”Eles achavam que estes homens estavam certos” E porque achavam que eles,
que estes homens ocupavam posição de destaque”eles deviam estar certos”. E
naturalmente por causa disto, Jesus devia estar”errado”, ao colocar-se em
oposição aos mesmos. Porém, a respeito, Jesus não estava errado absolutamente.
Ele estava sempre e eternamente certo. E na verdade, porém, quem estava em
oposição não era propriamente ele.

Portanto, discordar dos líderes
da igreja, divergindo das”autoridades religiosas”, mesmo tomando uma posição
contrária a eles, não significa nunca em si mesmo evidência alguma erro ou
falta. Homem algum, associação alguma ou grupo de homens, jamais possuem
qualquer autoridade devido a qualquer posição oficial, ou posto na Igreja de
Cristo, ou em qualquer igreja que professa ser a igreja de Cristo. E quando
qualquer homem ou arranjo de homem possui esta mesma autoridade, em qualquer
igreja, e porque a mesma é de homens somente, não de Cristo. “Os príncipes dos
gentios (os pagãos exercem domínio sobre eles, e seus maiorais exercem
autoridade sobre eles” Porém não será assim entre vós. “Entre os Cristãos não é
assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhante, a
mesma será uma igreja pagã. Porque é somente” Entre os Cristãos não é assim. E
todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhantemente, a mesma
será uma igreja pagã. Porque é somente”entre os gentios”que tais coisas são
praticadas e permitidas. Novamente eu leio em DTN. pg 524 2.

“Nos reinos do mundo, a posição
implicava engrandecimento próprio. Supunha-se que o povo existia para benefício
das classes dominantes. Influencia, fortuna, educação, eram outros tantos meios
de empolgar as massas para proveito dos dirigentes. As classes mais altas deviam
pensar, gozar e dominar; As classes mais humildes cumpriam obedecer e servir. A
religião, como tudo mais, era uma questão de autoridade. Do povo esperava-se que
acreditasse e procedesse segundo a direção de seus superiores. O direito do
homem, como homem, de pensar e agir por si mesmo eram inteiramente postergados.
“DTN. 524 2.

“Cristo estava estabelecendo um
reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não autoridade, mas ao
serviço, os fortes a sofrer as fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento,
educação, colocavam seus possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes.
Ainda ao mais humilde dos discípulos de Cristo, é dito:” Tudo isto é por amor de
vós.”DTN, 524 3. 2Cor. 4:15pp”.

“Em questões de consciência, a
alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar
por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma, liberdade de pensar,
e seguir suas próprias convicções”.Cada um de nós dera conta de si mesmo à Deus”
Rom. 4:12. Ninguém tem direito de imergir doa individualidade na de outro. Em
tudo quanto envolve princípios,”cada um esteja inteiramente seguro em seu
próprio animo. “Rom. 14:5. No reino de Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão,
nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do céu não vêm a esta terra para
mandar exigir homenagens, mas como mensageiros da misericórdia, a fim de
cooperar com homens e erguer a humanidade. Desejado de todas as N.
525/1”.

Esta é precisamente a minha
posição; e isto unicamente é o que eu ensino da Bíblia: O Reino de Deus tal como
foi revelado por Cristo ao mundo: O Reino de Deus assim como é em cada alma
individualmente: O Reino de Deus, no qual o único principio por parte do
governante e: Governo com o consentimento dos “Súditos”, e no qual, o único
principio do súdito é, auto governo em Deus e de conformidade com a vontade de
Deus; aquele reino no qual a alma é posta em liberdade: aquele reino no qual
ninguém pretende controlar a mente dos outros, ou julgar por outrem, ou mesmo
prescrever o dever do próximo; aquele Reino onde não há opressão senhorial, ou
qualquer habilidade de coação (constrangimento) È isto o que ensino. Exatamente
o que tenho ensinado, e isto são o que continuarei a ensinar; porque este é o
Reino de Deus, e o Evangelho daquele reino que deve ser pregado em todo mundo
como Testemunho a todas as nações; então virá o fim. O próximo texto é da página
789 e 790 do DTN.

“Na comissão dada aos
discípulos, Cristo não somente lhes delineou a obra, mas deu-lhes a mensagem.
Ensinai ao povo, disse,”a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. Os
discípulos deviam ensinar o que Cristo ensinara. O que ele falara, não só em
pessoa, mas através de todos os profetas e mestres do Velho Testamento, aí se
inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para as
teorias e conclusões dos homens, nem para a legislação da igreja. Nenhuma das
leis ordenadas por autoridade eclesiástica se acha incluída na comissão. Nenhuma
dessas tem os servos de Cristo de ensinar. “A Lei e aos profetas”, com a
narração de suas próprias palavras e atos, eis os tesouros confiados aos
discípulos para serem dados ao mundo. O nome de Cristo e lhes senha, distintivo
traço de união, autoridade, para seu modo de proceder, bem como fonte de êxito.
Coisa alguma que não traga a assinatura dele há de ser reconhecida em Seu
Reino.

Na Comissão de que Cristo me
incubiu, a fim de ensinar, não há lugar para tradição, não há lugar para teorias
humanas e conclusões, nem lugar para qualquer legislação da igreja, nem lugar
para”Leis ordenadas por autoridades eclesiásticas. “Nada disto devem os servos
de Cristo ensinar”. Então qual é o proveito, e de que adianta vossa”Legislação
da Igreja” de constituições, leis, resoluções qualquer ou todas as vossas”Leis
ordenadas pela autoridade Eclesiástica?”“ Nenhuma dessas tem os servos de Cristo
de ensinar. “Então qual a razão de requererdes de mim que eu deva ensinar tais
coisas?”.

Eis o que diz o DTN. e sem
qualquer explanação ou qualificação é exatamente minha atitude, em todas as
minhas pregações. É isto antagônico”contrário”a obra organizada? Se é assim por
qual motivo? Se for assim mesmo, como poderia ou colaborar com ela? Esta é a
vossa verdade, assim como se encontra na Bíblia e em Jesus.

Entretanto, isto não é tudo, a
respeito das próprias publicações padronizadas. Veja Testemunho Especial, Serie
B, Nº 10. Jeová é o nosso Rei. Eu havia dito ao presidente de vossa Associação
Geral, e aos outros, e agora o digo a ti, de que eu estou plenamente de acordo
com isto, exatamente naquilo que diz: E se vós quereis estar lá, então não
haveria possibilidade de qualquer diferença, muita menos antagonismo entre nós a
respeito da organização. Esta mensagem diz estas palavras:

“Deus declara”, Eu serei
glorificado no Meu Povo”Porém um governo de confiança própria dos homens,
resultou em por a Deus de lado e aceitar os ensinamentos dos homens.
pg.16-17.

Eu nunca disse nada de
semelhante teor. Eu nunca disse nada mais antagonístico a obra organizada do que
isto. É este testemunho contrário à obra organizada? Ou é antagonístico à obra
organizada ensinar a Bíblia, que aquilo irá impedir eficazmente o que este
testemunho diz que resultou, ou seja”por a Deus de lado e aceitar os projetos de
homens?”Quando Deus foi posto de lado pelos homens na igreja, e os projetos de
homens são aceitos em contrapartida  então eu sei o que isto significa, você não
sabe? E eu não quero isto, e você?

A realeza de Jeová, e o fato de
que cada um a considerará seu Reino no Seu Reino, ao invés de qualquer reino de
homens no lugar de Deus. Eis tão somente o que eu prego em todos os lugares, e o
que eu continuarei a pregar.

Este testemunho declara assim,
em muitas palavras:

“Esta mensagem é dirigida às
nossas igrejas em todos os lugares” E que estas palavras são necessárias em todo
lugar onde for estabelecida uma igreja. Idem pg. 19:33-34.

E, todavia é a pura verdade,
que dificilmente qualquer Igreja em qualquer lugar já teve a chance de saber até
mesmo que isto existe. Por que? E ainda que tenha existido na forma impressa
durante um ano e meio, as Sociedades de tratado nunca o tinham para fornecer. E
a única maneira de consegui-la era pedir a Pacific Press, ao preço de 5 centavos
a cópia. Porque? É porque este testemunho também é considerado pelos mesmos como
sendo”contrário a obra organizada”Posteriormente diz o seguinte:

Durante anos houve uma
tendência recente dos homens que se achavam em posições de responsabilidade de
denominar sobre a herança do Senhor. Assim privando os membros da igreja de seu
profundo senso de necessidade de instrução divina, da apreciação do privilégio
do conselho divino concernente a este dever. Esta ordem de coisas deve mudar.
Deve haver uma Reforma, é tudo o que eu sempre pedi. E porque é isto contrário à
obra organizada? Posteriormente eu leio:

“Nos primórdios da minha
experiência na mensagem, eu fui levado a me defrontar em este mal. Durante os
meus trabalhos, na Europa e Austrália, e mais recentemente nas reuniões campais
de San José, em 1905 eu tive que apresentar meu testemunho de advertência contra
isto. Porque almas eram levadas a procurar sabedoria, nossa santificação e nossa
justiça. E agora (1907), a mesma mensagem novamente me foi dirigida de uma
maneira mais definida e decisiva, porque houve uma ofensa mais profunda ao
Espírito de Deus”. Idem. pg.13

Novamente eu leio:

“Eu vos declaro
pormenorizadamente isto, porque me foi mostrado que ministros e mestres são
tentados cada vez mais a confiarem na sabedoria de homens finitos, e fazer da
carne seu braço forte. Aos Presidentes da Associação e aos homens de
responsabilidade (em posições de), eu levo esta mensagem: rompei, as ligaduras e
as algemas que foram colocadas sobre o povo de Deus. A vós é dirigida a palavra.
“Despedaçai todo o julgo” a menos que sésseis a obra de tornar homens sujeitos à
homens, a menos que vós torneis humildes de coração, e aprendeis por vós mesmos
o caminho do Senhor, como criancinhas, o Senhor vos desligará de sua obra.
Idem.pg. 16.

E verdade que “Ligaduras e
algemas” “Foram colocadas sobre o povo de Deus?” Eu não disse tal coisa. Porem,
este testemunho diz que foram, e isto nos idos de outubro de 1907: e vós
professais crer que isto é instrução de Deus. Isto é contrario a obra
organizada? Sem avisar o povo que ligaduras e algemas haviam sido colocadas
sobre ele?, Eu tenho ensinado, e continuarei ensinando ao povo como se livrar de
tais coisas como”Ligaduras, Algemas e Jugos”. È isto contrario aos interesses da
obra organizada? Se for assim, como poderei colaborar com ela?

Desta maneira, após dizer aos
presidentes da Conf, e aos homens em posições de responsabilidade, o que deverão
eles fazer; depois de dizer a todas as igrejas que o governo de onfiança própria
de homens resultou no ato de por Deus de lado, e aceitar os ensinamentos dos
homens.

Depois de dizer a todos que
Cristo”Não quer que nenhum poder seja colocado sobre eles, que venha restringir
sua liberdade no serviço dele” que ele” nunca colocou o homem como governador
sobre sua herança; e que é a verdadeira religião da Bíblia nos conduz ao
auto-domínio, não ao domínio de um sob os outros. “Então ela se volta e diz ao
individuo o que deverá fazer. Aqui está uma dessas coisas:

Cada membro da igreja deveria
compreender que Deus é o único em que devemos procurar compreensão concernente
aos deveres espirituais. É correto que os irmãos se aconselhem mutuamente. Porem
quando o homem determina exatamente, o que se seus irmãos deverão fazer,
deixe-os responder se eles escolheram o Senhor como seu conselheiro. Aqueles que
humildemente o procuram acharão a sua graça suficiente. Porem, quando um homem
permite que os outros se interponham sobre ele, e o dever que Deus indicou,
confidenciando ao homem e aceitando-o como guia, então ele passa da plataforma
da verdade para outra, falsa e perigosa. Tal homem, ao invés de crescer e se
desenvolver perderá sua espiritualidade. Não há nenhum poder em homem algum para
corrigir os defeitos do caráter. Individualmente nossa esperança e confiança
devem ser posta naquele que é mais do que humano. Individuais.

Agora por favor, tomai em
consideração que eu não li esta matéria do DTN., e de que Jeová é nosso Rei,
como prova ou evidencia de que aquilo que eu sustento e ensino é a verdade. Eu
aprendi isto da Bíblia, o que eu ensino da Bíblia. A razão pela qual eu li estas
passagens destas duas publicações oficiais de denominação, é unicamente optará
mostrar que por meio de vossas próprias publicações oficiais, há terreno para
serias questões, quanto a ser minha atitude oposta aos interesses da “Obra
organizada”. Em qualquer outra maneira, do que aquela na qual a atitude de Jesus
foi contrária ás “Autoridades religiosas” e aos “Lideres de Jerusalém” – e à
“Organizada (Obra) do seu tempo, por conseguinte”.

O caráter moral não é a norma
de boa reputação aqui: é algo diferente

Integridade doutrinal não é a
norma de boa reputação: é algo diferente.

A harmonia com a norma e as
publicações oficiais da Denominação, não é a norma da boa reputação: ainda é
algo diferente.

Porém, quando vós sois levados
alem de tudo isto, e até mesmo além das normas, então este algo diferente, não
pode ser nada mais, senão uma vontade arbitrária, a”Autoridade de homens que se
colocam a si mesmo como se fossem a própria igreja”. E um dos primeiríssimos
princípios Protestantes, é “Oposição à Autoridade arbitrária da
igreja”.

Porém, agora em visita desta
situação, eu estou disposto a renunciar à toda trapaça judicial, e responder nos
méritos desta acusação, segundo a qual eu sou contrario aos interesses da “Obra
Organizada”

 

O QUE É A OBRA
ORGANIZADA?

O que é então “Uma obra
organizada da denominação” O que se pretende exatamente que ela seja, e o que é
estabelecido oficialmente, o que deva ser? Assim, mediante fatos concretos, não
é somente confessada, mas escreve-se, e oficialmente foi publicado de que “A
Organização” professada dos ASD, é aquela da ordem Mosaica. Nos estatutos e
publicações oficiais deste fato, a ordem mosaica é plenamente descrita como tal
em oito pontos computados. Então, de conformidade com a descrição da ordem
Mosaica, exclusivamente, aquele estatuto oficial diz:

“Que o plano geral adotado
pelos ASD, é muito parecido aquele acima descrito. Então para mostrar este”
caráter muito semelhante, é deduzido e estabelecido em seis pontos distintos, um
paralelo com a descrição da ordem Mosaica e então este estatuto oficial
diz:

“Esta comparação poderia ser
levada mais adiante, porem o que foi indicado será prova suficiente para por em
evidencia que há uma semelhança muito acentuada entre aquele sistema simples,
completo e eficiente de organização provido para a igreja estabelecida por
Moisés e a Organização planejada para a igreja remanescente, convocada pela
tríplice mensagem Angélica do apocalipse 14:6-14”

Por conseguinte, não há nenhum
lugar possível para se questionar ou por em duvida que a denominação ASD é
declaradamente aquela da ordem Mosaica, e isto com a exclusão da Ordem Cristã:
Pelo fato de que não se faz nenhuma referencia e nenhuma menção ao nome de
Cristo em todo o estatuto. Nem existe absolutamente nenhuma referencia a
qualquer escritura do Novo Testamento, com exceção unicamente da menção ao
apocalipse 14. O próprio Novo Testamento não é sequer mencionado, exceto na
falsa insinuação, que sugere que a ordem Mosaica foi dada para”Direção e Governo
da Igreja em ambos os tempos do Novo e Velho Testamento”

A verdade é que a forma Mosaica
de Organização não serviu mais para a direção e governo da igreja do tempo do
Novo Testamento. O próprio Moisés foi designado aos tempos Mosaicos do Velho
Testamento e o próprio Cristo foi designado para os tempos cristãos do Novo
Testamento. A ordem Mosaica serviu unicamente para a direção de governo da
igreja nos tempos Mosaicos do Velho Testamento. E não pode haver lugar algum
para a mesma na igreja dos tempos cristãos ou no tempo do Novo Testamento. A
ordem Cristã é tão somente designada para direção e governo da igreja nos tempo
Cristã ou tempos do Novo Testamento.

Voltar-se para Moises e a ordem
Mosaica por qualquer semelhante propósito, como aquele que foi posto em
evidencia naqueles estatutos oficiais concernentes a organização dos ASD, não é
nada mais que abandonar a Cristo e a ordem Cristã por completo. Ignorar a Cristo
e a igreja cristã como aqueles estatutos oficiais o fazem, é o abandono direto
de Cristo, e a ordem Cristã, aceitando Moises a ordem Mosaica.

 

A ORDEM MOSAICA NO SEGUNDO
SÉCULO

Eu nunca concordarei com isto.
Eu sei que significa isto, porque isto já foi experimentado uma vez, e eu sei o
que significa então. Este é exatamente o rumo que foi tomado no segundo e
terceiro século depois de Cristo.

Nos primeiros passos para a
formação do papado, isto pode ser constatado por qualquer pessoa que tão somente
desejasse verificar isto, por meio das páginas da história da igreja daquele
tempo. E que eu não posso ser considerado por demais pessoal, e apontado nisto,
eu direi aqui o que eu escrevi em outro lugar a respeito da primeira tentativa a
fim de adotar a ordem Mosaica para os tempos Cristãos. Eis o que eu disse a
respeito daquela tentativa então.

“Porém, houve novamente um
deslize. Novamente Deus como Rei foi abandonado. Cristo, como líder e comandante
do povo e como único titular à supremacia, foi posto de lado. Homens, amantes da
supremacia, assumiram seu lugar. O Espírito Santo como soberano e guia na igreja
e da igreja, foi suplantado pelos projetos e maquinações de homens. Novamente de
conformidade com DTN”.

“Todavia isto não foi feito em
aberto e confessado desrespeito a Deus. Tudo isto, foi feito sobre o disfarce da
escritura, e como se fosse a manifestação Divina. Esse engano foi levado a termo
sobre o pretexto de adotar a forma Mosaica de organização. “Porém, retroceder à
Ordem Mosaica.

“Isto teria sido verdade, ainda
que a Ordem Mosaica tivesse sido verdadeira e inteiramente adotada. Porém, a
verdadeira adoção da Ordem Mosaica foi simplesmente impossível. Sob a
dispensação Mosaica, o povo era uma massa compacta, separada de todos os povos
(outros), e habitando em tribos, compactamente delimitadas dentro de áreas
específicas, sendo a área de toda nação Judaica um sexto a menos que a área do
Estado de Conecticutt, e o povo, quatro, seis ou oito vezes aproximadamente em
maior número que a população do mesmo estado. Pensar então em aplicar aquela
ordem, no caso de um povo, que foi disperso por todo mundo conhecido
promiscuamente entre todos os povos do mundo, um aqui, outro acolá, dois ou três
aqui e quatro e cinco lá, um pequeno grupo numa cidade e nenhum outro há muitas
milhas de distancia. Pensar em aplicar verdadeiramente a ordem e a organização
mosaica, em tal situação como aquela, não seria nada menos que pura e selvagem
insensatez humana”.

“E de fato isto nunca foi
adotado nem aplicado verdadeiramente. O esquema nunca foi mais que um pretexto,
um artifício para salvar as aparências. Porém, isto serviu aos cléricos
ambiciosos, como um meio para cegar ao povo, e apresentando a eles mesmos a
mostra como da aprovação divina, a fim de justificar a sua própria autoridade
assumida para reinar contra Cristo, e no lugar de Deus. Contanto tão fácil e
natural como possa ter parecido debaixo da dispensarão mosaica, sustentar diante
do povo a presunção e o destino de Coré, Datã e Abirão, e outros como a divina e
terrível advertência a todo homem que ousasse contrariar o bispo. Pelo fato de
que deveria considerá-lo como se fosse o próprio Senhor”.

E esta coisa humana, a qual
desde o início não se foi senão uma vil invenção de homens de mente pervertida;
esse assunto foi inteiramente fruto da apostasia; esta coisa que brotou do
abandono da ordem Cristã, e adoção de uma fraude concernente a Ordem Mosaica;
este ato que foi tão somente o fruto da rejeição de Cristo, substituído por
Moisés e assim a substituição deles mesmos no lugar de Cristo. Este ato
extremamente Anti-Cristão, eles que foram os autores, chamaram-no o Reino de
Deus, a única e tão somente verdadeira igreja. Porém, nunca foi outra coisa,
senão o Reino do homem, no lugar de Deus.

Portanto esta é a pura verdade,
que nesta adoção claramente professada da ordem mosaica, de organização do Velho
Testamento, a denominação ASD, deu o mesmo passo declarado e definido, seguindo
o próprio rumo do papado. Este fato simplesmente não pode ser negado. O paralelo
é perfeito. No Review and Herald, no tangente a este assunto, pelos oficiais da
Associação Geral, foi estabelecido e substanciado, e quase com as próprias
palavras os argumentos de Inácio e Cipriano, e até mesmo os argumentos do
emplumado papado. Até uma tal norma como esta: “Em Pedro, tanto quanto aos
irmãos dirigentes, os quais Deus está usando agora, esses grupos de crentes
foram unidos por meio do Espírito Santo. Review and Herald, de 2 de Maio de
1907. pagina 10 1º coluna. O secretário do lar.

“Em Pedro”. “Em Pedro... os
crentes foram unidos por meio do Espírito Santo. Pensem a respeito. Isto é no
verdadeiro sentido, a reinvidificação do papado em favor de Pedro, e em nome do
bispo de Roma como sendo o sucessor do abençoado Pedro, como entre os irmãos
dirigentes agora é verdade. Em Cristo - o crucificado – em Cristo, e tão somente
nele, os crentes estão sempre unidos no Espírito Santo. Porém não temos tempo
para seguir esta direção extremamente falsa. Vós sustentais aquilo? Aprovais tal
posição?”.

A organização professada pelo
ASD não é verdadeiramente aquela da ordem mosaica, ou como aquela organização
mencionada anteriormente e sim, um enganoso pretexto referente a ela. Isto é
demonstrado no fato de que neste presente caso, esta professada ” Obra
Organizada”, nos moldes da ordem mosaica, desrespeitou completamente as claras
palavras do primeiríssimo princípio de justiça conforme consta na ordem mosaica.
E quem jamais ouviu a respeito dos capitães e anciãos de Israel elaborando uma
constituição e estatutos para eles mesmos? Ao invés desta obra organizada dos
ASD ser verdadeiramente nos moldes da ordem mosaica é exatamente a repetição
daquele sistema de organização professada, que resultou do abandono da ordem do
Novo Testamento, no segundo e terceiro séculos e que foi o primeiro estágio na
direção de pleno desenvolvimento do papado reinante. Que vós possais encontrar
melhores palavras do que as minhas, a respeito deste assunto.

Eu apresento o que se segue,
extraído de Aubigne, que expõe a matéria tão claramente, que ninguém pode deixar
de compreendê-la.

 

TRÊS GRANDES
SISTEMAS

Três grandes sistemas, que de
fato mantiveram domínio na igreja antes da época da Reforma.

(1º) O evangélico, que é o
sistema primitivo, porém que durou somente até o começo do segundo século. Então
a Palavra de Deus reinou soberanamente, e uma fé viva na graça de que aquela
palavra proclama, foi considerada como inteiramente suficiente para salvar o
pecador. Porém no segundo século, o vazio deixado na igreja por causa da morte
dos apóstolos, e a invasão da igreja de Deus pelo elemento humano, criou uma
alteração geral no espírito e na organização da igreja e sobreveio uma grande
crise.

(2º) Então se iniciou o sistema
católico ou episcopal. Não foi senão mais tarde, sem dúvida, que o sistema
episcopal veio a ser considerado como a forma necessária e divinamente
instituída de sociedade Cristã, não foi senão bem mais tarde que a comunhão com
um episcopado em conexão com os apóstolos por meio de uma sucessão ininterrupta,
foi requerida como uma condição de salvação, porém, desde o segundo século estas
idéias começaram a tomar forma e o sistema congregacional episcopal de Inácio,
preparou o caminho para o episcopado hierárquico de Cipriano. Aquele sistema,
com alguns aspectos diferentes prevaleceu na igreja até aproximadamente no
século oitavo.

(3º) Foi aproximadamente nesta
época que o terceiro sistema, aquele do papado se iniciou.

Esteve por longo tempo em
progresso, e com o orgulho dos papas que sonharam ardentemente com a soberania.
Aconteceu então que a igreja do ocidente sentindo a necessidade de um chefe para
governá-la, aquela imensa hierarquia ao mesmo tempo secular e religiosa, que
havia sido fundada durante o período que a precedeu, admitiu pretensões de Roma.
O Catolicismo se transformou em Romanismo, e o regime monárquico tomou o lugar o
lugar do aristocrático, que precedeu.

Estes três sistemas que se
sucederam entre si, antes da Reforma, dividiram o Cristianismo desde a Grande
Revolução do século 16, e todos aqueles que levam o nome de Cristãos, estão
agora agrupados sobre uma ou outra dessas 3 formas.

Abandonar o terceiro destes
sistemas em favor do segundo implica conseguir quando muito meia reforma. E eu
não necessito dizer que o primeiro dos três tem toda a minha
simpatia.

A unidade espiritual interna da
igreja invisível, consistindo em fé e amor, foi muito cedo confundida com a
unidade externa da igreja visível, que se manifesta em certas formas. Isto é o
que foi feito particularmente por Cipriano nos seus escritos referentes a
unidade da igreja. Uma representação externa daquela unidade julgou-se ser
necessária, e foi ambicionada uma certa supremacia sobre os outros apóstolos,
que foi reinvidicada.

E veja só! Exatamente tanto “em
Pedro”,... Em favor de Pedro – uma supremacia inteiramente oposta à palavra de
Deus e a essência da economia Crsitã expressam nestas palavras: Todos vós sois
irmãos...”“.

A mesmo distancia que separa o
papado do Catolicismo Episcopal, separa também o próprio Catolicismo Episcopal
do Cristianismo Evangélico.

Eu não quero dizer com isto que
não pode haver no último sistema ministros chamados bispos e exercendo certas
funções especiais que eu rejeito, e o episcopado dogmático não episcopado
constitucional.

O que eu combato, é a idéia de
que para um homem se tornar um membro do corpo de Cristo não é o bastante que
ele seja unido ao salvador por uma intensa fivela. O que eu indico como uma
heresia, é a opinião estranha, segundo a qual para se pertencer a Cristo deve-se
estar ligado a alguma organização externa que retrocede, ou antes, pretende
retroceder até os apóstolos.

O sistema evangélico é o
predomínio do espírito acima da forma; o sistema católico é o predomínio da
forma acima do espírito. De conformidade com o anterior, é a ligação de uma alma
com Cristo, que envolve a ligação daquela alma com a igreja. De conformidade com
a última é a ligação da alma com a igreja, que implica que a mesma alma foi
gerada com Cristo. A mesma diferença se nos apresenta, quando temos que lidar
com os ministros de Deus. De conformidade com o sistema evangélico, é graça e
capacidade espiritual, que legitima o cargo do ministério e que ocasiona o passo
que de acordo com o sistema católico, é ao contrário o cargo, o arranjo para o
sagrado ministério que comunica a graça e capacidade espiritual.

“Posteriormente acontece o
mesmo se tivermos que lidar com a igreja nos seus primórdios; de conformidade
tanto com o papado, quanto com o catolicismo, a igreja externa vem primeiro –
Cristo primeiramente teria fundado um certo organismo Eclesiástico, o qual
deveria então, em virtude de certos privilégios, atuar sobre a igreja, interna e
espiritualmente. De acordo com o cristianismo Evangélico, ao contrário, gera-se
primeiro a igreja interna – Cristo por meio do seu Santo Espírito –
primeiramente salva, converte almas, e estas almas conversas unem-se em uma
comunidade, formando a visível igreja externa”.

“A vida Espiritual é o
verdadeiro laço de união dos membros da comunidade Cristã, conforme o sistema
Evangélico; segundo os doutores Católicos e Papistas, este laço é formado
mediante a adesão à unidade hierárquica, representada pelo
Episcopado”.

“A igualdade religiosa subsiste
no sistema evangélico, a despeito da Aristocracia de seus encarregados; porque
os cargos de que estão investidos, são antes uns serviços, ao invés de uma
dignidade, e sua autoridade não procede deles mesmos, porém da palavra de Deus e
da ação do Espírito Santo. Porém, no sistema católico, bem como no papal,
igualdade religiosa desaparece, a autoridade dos ministros toma o lugar da
autoridade da Palavra; O bispo torna-se o canal exclusivo dos favores divinos, e
desta maneira coloca-se como mediador entre Deus e o povo Cristão”.

“Para ser franco, o catolicismo
está em seus princípios de doutrina, mais afastado do Cristianismo Evangélico do
que do próprio sistema papal” Ensaio introdutório da história dos papas, por
Ranke”.

Em vista daquela verdadeira e
tão clara distinção deduzida entre o Cristianismo Evangélico por um lado, e o
Catolicismo e o papado por outro, já há muito tempo que os ASD deveriam
indagar-se a si mesmos com profunda solicitude, se eles são realmente Cristãos
Evangélicos, ou se o seu professado sistema de organização, com o qual vós vos
identificais, e se na unidade “, é a ordem Evangélica, ou se é o sistema
pseudomosaico-católico, tendendo em direção ao sistema papal”.

 

A ORDEM EVANGÉLICA

A ordem Evangélica, o
Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo: Cristo vivo e presente. “Em
tudo e por tudo”.

O Cristianismo e a ordem do
Novo Testamento e Deus em Cristo, o edificador de sua igreja; não Moisés, nem
algum homem no lugar ou em nome de Moisés.

O Cristianismo e a ordem do
Novo Testamento é Cristo, Ele mesmo em pessoa, por intermédio e mediação do
Espírito Santo, a cabeça de todo homem, pessoalmente e individualmente – não em
coletividade, por meio de uma hierarquia centralizada.

Acha-se escrito no Novo
Testamento, como declaração da ordem do Novo Testamento;

Que pelo mesmo espírito é o
mesmo Deus que opera tudo.

Que a manifestação do Espírito
é concedida a todo homem, e é outorgada para o benefício de todo homem ao mesmo
tempo.

Que todos estes dons,
manifestações e admoestações – todos operam a fim de que o mesmo, mesmíssimo
Espírito reparta a todo homem distintamente (individual, pessoal e
separadamente) assim como Ele quer. Assim como Ele quer, não como algum
presidente ou comissão quer.

Que como edificador de sua
própria igreja, que é o corpo de Cristo, Deus colocou os membros a cada um deles
no corpo (na igreja) assim como aprouve a Ele. Como aprouve a Ele – não como
possa agradar alguma comissão ou obra organizada.

A ordem Cristã do Novo
Testamento é a ordem do Reino de Deus, onde Deus em Cristo, por meio do
Espírito, é o único Rei, o único Senhor e o único Soberano, dentro e sobre cada
individuo. O Reino de Deus está dentro de vós. E dentro e sobre a igreja de
Cristo, a qual é edificada juntamente por Deus, para uma habitação de Deus
mediante ao Espírito. O Reino de Deus  é semelhante ao homem que ao empreender
uma viagem longa, chamou seus próprios servos... a cada homem de conformidade
com suas habilidades distintas (individual, pessoal e
separadamente).

Esta Igreja de Cristo é
organizada por causa dele e por Ele por intermédio do Espírito Santo. Efésios:
16-17; Colossensses 2:19-1; Corintios 12:-18. De conformidade com esta Ordem
Cristã do Novo Testamento, todo aquele que pertence a Cristo mediante fé
pessoal, pela mesma fé pessoal pertence a igreja de Cristo, que é o seu corpo, a
igreja dos primogênitos que estão inscritos no céu. Hebreus 12:23.

A união desta igreja e dos
membros dela é a divina união do espírito Santo em comunhão com o Pai e o Filho
– não uma organização, união, nem uma sociedade tampouco. João 17:21-23; Efésios
1:9-10; João 1:3-6.

A verdadeira necessidade dos
Cristãos e das igrejas em todos os lugares, é do Espírito Santo em toda a sua
plenitude, e em tudo o que se determinou que seja para os indivíduos e a igreja,
e não de engenhosidade humana. E tudo o que eu estou pedindo e pregando em todos
os lugares, é que o lugar do Espírito Santo seja reconhecido no individuo e na
igreja, e que este lugar seja restituído a Ele, inteira e
absolutamente.

Esta é a ordem Cristã do Novo
Testamento, e o fato de ser verdadeiramente antagônica a obra organizada da
denominação dos ASD, não se pode negar, enquanto for o trabalho organizado,
confessado e oficialmente reconhecido como sendo a ordem mosaica do Velho
Testamento. Porém eu creio em Cristo ao invés de ordem mosaica, e enquanto a
denominação dos ASD se conservar apoiada em Moisés e na ordem mosaica, esse
antagonismo não pode ser evitado. Cristo e a Ordem Cristã devem ser erguidos:
Cristo e a Ordem Cristã devem ser pregados, e Cristo e a Ordem Cristã
prevalecerão.

Qual irá vós escolher? Esta é
agora a questão, nesta Associação Geral e para todo o Adventista do Sétimo
Dia.

 

A ORDEM DO NOVO TESTAMENTO
RECUSADA

Em 1901, a denominação foi
trazida ao próprio limiar da ordem Cristã do Novo Testamento. Porém ao invés de
avançar através da porta aberta, rumo ao pleno cristianismo evangélico, em 1902,
a ordem foi inteiramente invertida. E aqui está clara evidencia de que assim
sucedeu.

No relatório apresentado a esta
Associação pelo vosso presidente, na seção sobre organização, foi transmitida a
impressão segundo a qual, o que vós tendes agora aqui em questão de organização,
é a continuação direta e consistente daquilo que se iniciou durante e pela
Associação Geral de 1901. Porém, pelas próprias palavras deles proferidas em
Maio de 1902, na explicação daquilo que havia sido iniciado em 1901, qualquer um
pode constatar e saber que tal impressão não é correta.

Não há necessidade de entrar em
pormenores. Tudo o que se requer, é citar tão somente oito linhas. Porque nestas
oito linhas, ele declarou um principio que é o pivô de toda esta questão, e que
este princípio, por si mesmo conta toda a história do princípio ao fim. Como foi
impressa no boletim na Conf da união européia, realizada em Londres –
Inglaterra, em Maio de 1902.

Aquele que é agora vosso
presidente disse a respeito de Organização estas palavras: E quanto a
representação, ninguém pode representar a alguém salvo a si mesmo. Todos
deveriam ser os representantes do Senhor. Porém ninguém pode representar
qualquer outra pessoa ou uma igreja. Uma igreja é plenamente representada numa
Associação quando todos os seus membros estão presentes; porém ninguém pode
delegar sua mente, sua consciência a outrem. Se uma pessoa estiver presente a
qualquer reunião, ele não deve solicitar a alguém que fale por ele.”Boletim de
1902”.

Esta é a verdade. Esta é uma
bela declaração de um principio Cristão fundamental. E em Maio de 1902, isso foi
declarado por ele (pelo presidente da Associação Geral), em concílio com um
principio ou fundamento da organização de 1901. E isto é a verdade. Isto é o
principio, (ou fundamento) de 1901. E considerando aquele principio, o presente
sistema de 1903, não pode suster-se por um momento sequer. Sois vós 328
delegados, reunidos e assentados aqui, tendo em conta o principio segundo qual
ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja? Esta grande
assembléia do povo presente a cada sessão da Associação estão todos estes se
antepondo ao principio segundo o qual, se uma pessoa está presente a qualquer
reunião, não deve solicitar a outrem que fale por ele? Está esta Associação Ou
qualquer outra Associação dos ASD sendo conduzida de acordo com este principio
em qualquer sentido? Em vista destes fatos, o presidente está diretamente oposto
àquele sistema de 1901.

Agora, vosso presidente,
semelhantemente a qualquer outro homem, tem todo o direito de mudar de idéia e
inverter seus princípios, todas as vezes que ele assim o desejar. Porém, a
partir do momento em que ele mudou sua maneira de pensar, e inverteu seus
princípios, então ele não tem nenhum direito de insistir que a inversão dos
princípios seja a continuação direta e conseqüente dos princípios originais.
Semelhante conduta é a total confusão de todo o principio. E todos aqueles que
insistirem nisto, demonstrarão uma total perda do uso das faculdades de direção.
Também naquele relatório, as impressões transmitidas, que a principal falta que
tornou necessária a reorganização que se iniciou em 1901, foi a medida
particular do “Circulo Administrativo” – “O Circulo era muito restrito” E isto
também não é correto. A dimensão do círculo não era absolutamente a principal
característica; porém o seu conteúdo. A palavra declarada é que naquele círculo
contenha 500 pessoas ou somente 5, o princípio é o mesmo.

A palavra declamada então é, “O
Senhor deseja que o Espírito Santo seja Rei”. Isto é o que Ele deseja.
Permitireis que o Espírito Santo seja Rei? Baseando-se no princípio de 1901,
como foi determinado por aquele que agora é vosso presidente, o Espírito Santo
poderia facilmente ter sido Rei. Entretanto, o sistema de 1903 e o de agora, de
representação e delegação, encerra em si mesmo, inteiramente, o princípio, não
há nunca qualquer lugar ou oportunidade com aquele principio, não há nunca
qualquer lugar ou oportunidade para que o “Espírito Santo seja Rei”.

Isto é tudo o que eu peço em
todo lugar – simplesmente que se permita que o Espírito Santo seja Rei. Este é
agora o grande desfecho da mensagem do terceiro anjo. Porque aqui se firma o
grande poderoso movimento da Federação das Igrejas e religiões, do mundo e para
o mundo inteiro, pretendendo que ele mesmo (o movimento) seja “o Reino de Deus”.
E na minha opinião, verdadeiramente, o único meio pelo qual isto se tornaria
realidade, seria mediante o verdadeiro reino de Deus. Aquele movimento da
Federação das Igrejas é unicamente o reino do homem, em lugar de Deus. E a
observância do dia do sol (domingo), é o sinal e distintivo dele ” o reino do
homem”; ao passo que o Sábado do Senhor é o sinal e distintivo do Reino de Deus,
em Seu próprio posto como Deus.

O verdadeiro reino de Deus; ou
falso reino de Deus; Este é agora o único e principal resultado da Terceira
Mensagem Angélica.

O verdadeiro reino de Deus é o
de Deus, em Seu próprio posto como Deus, em toda a Sua plenitude. O falso reino
de Deus, da Federação das Igrejas e religiões, é homem no lugar de Deus,
pretendendo que ele mesmo fosse Deus.

O Sábado do Senhor é o sinal do
Reino de Deus. A observância do dia do sol é o sinal do falso reino de Deus, e
do homem, como falso rei em lugar de Deus, e do homem, como falso rei em lugar
de Deus. E todos aqueles que não conhecem, e não tem a Deus como seu próprio
rei, no verdadeiro reino de Deus, se comprometerá e observará o dia do sol
(Domingo) para satisfazer a lei e a autoridade do homem. Em outras palavras,
todo aquele que reconhecer o homem em lugar de Deus, em qualquer lugar, receberá
o sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal do homem,
ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal, quer em sua testa ou e sua
mão.

Esta é agora a grande questão
central, e o mais urgente resultado final da Mensagem do Terceiro Anjo no mundo
inteiro. Quem será Rei – Deus, ou o homem em lugar de Deus? Que Reino e que
sinal escolherão? Não podereis tê-los a ambos.

Eu sei, que com um aspecto de
horror, exclama-se: “Porque, de acordo com o que vós defendeis a questão
inteira, seria tão somente em frágil corda de areia”. Eu respondo. Não. Conforme
tudo o que defendi, o Espírito Santo é o único soberano, Rei, guia e a própria e
poderosa energia Daquele Espírito Divino. A areia se funde num mar de vidro,
refletindo a imagem e a glória de Deus, e sobre o qual se erguem os resgatados
do Senhor, entoando em triunfo a cântico da Redenção.

Sem o Espírito Santo, a
natureza humana e todo o ajuste de natureza humana na igreja, deveria ser tão
somente uma frágil corda de areia” Deus proíbe até mesmo que seja uma corda de
fibras, ou mesmo de aço, para atar o povo de Deus, e trazê-los presos á
ataduras, algemas e jugos.

Eu repito: em 1901 a
denominação foi trazida ao próprio limiar da Ordem Cristã no Novo Testamento.
Todavia, ao invés de avançar pela porta aberta, na direção de um pleno
Cristianismo Evangélico, em 1902 toda aquela ordem foi invertida. Em 1903 esta
mudança foi confirmada em Associação Geral. E agora, como foi escrito e
publicado oficialmente – a denominação está comprometida, aberta e
positivamente, com a professada ordem Mosaica, sendo, na verdade com os
primeiros passos da ordem Papal. Nesta mesma Associação Geral, realizada em
Takoma Park, Washington D.C, Em 26 de Maio de 1909, na vigésima segunda sessão
tudo o que eu disse aqui, com referência a esta tendência papística. O assunto
considerado pela Conf foi as resoluções 10 e 11, estabelecendo que “Um Editor
seja indicado pela Associação Geral”, e advertindo o povo a não ler qualquer
literatura que não traga o cunho denominacional dos ASD. As atas contêm o que se
segue: “D.W. Farnsworth: quão extenso e abrangente seria o poder do Editor?
Cuidaria ele simplesmente do estilo e dos erros gramaticais, ou escreveria ele a
respeito um novo livro?”.

W.C.White: Eu compreendo que um
servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado; e se
ele não o fizer satisfatoriamente, o empregador lhe dá instruções adequadas.
Este homem que seria empregado pela Associação Geral deveria trabalhar sob a
direção da Comissão da Associação Geral, principalmente mediante o departamento
de publicações. Naturalmente ele deveria fazer aquelas coisas que lhe foram
requeridas; e seu trabalho seria submetido aos membros que o dirigem para a
aprovação. Seria impossível a esta congregação instruir um Edito quanto a quão
longe deveria ele seguir em sua critica literária ou teológica; todavia os
membros que permanecem próximos a ele necessitam dar-lhe instruções, e seu
trabalho seria, no meu entender, consultivo e seria dirigido pela Comissão da
Associação Geral.

“W.C. White: Já não é tempo de
dizermos ao nosso povo, que o cunho de uma de nossas casas Publicadora e
significativo? O cunho de uma de nossas casas publicadoras escolares significa
algo. O cunho de uma de nossas Conf é significativo. No nosso anuário existem 22
casas publicadoras reconhecidas. Não deveria o nosso povo dispor de tempo para
examinar o anuário e constatar o que aquele cunho representa?”.

Aliás, devemos introduzir nesta
obra de publicações os mesmos princípios que nós sustentamos na doutrina do bate
palmas. Como é aplicada aos oficias da igreja, aos oficiais da Associação, e aos
professores nas nossas escolas? É aquela espécie de trabalho que esta resolução
aponta, eu estou certo que vossas simpatias estão com ela... Ela pretende
instruir nosso povo a vigiar o cunho da literatura que eles recebem, e para ter
alguma prova concernente ao fato de ser ela da ASD ou não, antes que a
considerem apropriada.

Eu mesmo poderia caracterizar o
que se antecede, mostrar exatamente como isto se assemelha, porém isto foi tão
bem efetuado pelo próprio Review and Herald, que eu citarei somente o que aquele
periódico diz exatamente uma semana após o dia em que as normas precedentes na
CG.

Na RH de 3 de Junho de 1909, no
prefácio acha-se o seguinte artigo editorial intitulado:

 

SUBJUGANDO A MENTE

A conquista da mente humana foi
um dos principais objetivos do inimigo do homem (Satanás), durante toda a
campanha da injustiça. Houve muitos métodos empregados, visando este alvo;
todavia um objetivo percebe-se em tudo isto. Subjugar a mente significa
conquistar o individuo que a possui. Lúcifer havia tido isto em vista na ocasião
do surgimento de todo o sistema falso de adoração, tanto quanto em alguns outros
movimentos não classificados como religiosos.

No hipnotismo, ou no
mesmerismo, o operador não pode fazer nada até que o ser humano submeta seu
intelecto ao controle de outro. No espiritualismo os espíritos nada podem fazer
até que o médium esteja no estado receptivo. Na ciência Cristã, no movimento de
Emanuel, esta mesma campanha contra a própria consciência é movida enquanto a
personalidade de algum outro se é imposta aos pensamentos e ações do indivíduo.

Na mesma categoria se coloca a
Igreja de Roma, anatematizando o livre arbítrio e a liberdade de consciência e
procurando compelir os homens a pensar e falar, somente o que a igreja lhes
dita. No prefacio da sua grande defesa, dos ensaios e análises da igreja
católica, página 6, o Doutor O.R. Bronwson, diz o seguinte:

Os artigos que compõe o livro
antes de terem sido impressos no Quaterly Review (período trimestral), foram
submetidos a revisão de um teólogo competente, eu não tenho razão alguma para
supor que eles contenham qualquer coisa que não esteja com a fé e com a moral
católica, todavia, estes artigos são naturalmente republicados em submissão a
autoridade competente, e eu terei muito prazer em corrigi-lo. Qualquer espécie
de erro que eles possam conter no momento em que foram trazidos a minha
observação. Não é minha função ensinar, tudo o que me é permitido fazer é
reproduzir com escrupulosa fidelidade o que me foi ensinado de acordo com os
artigos mencionados.

Esta é a posição que deve ser
tomada por todo o escritor católico fiel. De outro modo seus livros contrariam
ideais expurgatórios, e ele é anatematizado (excomungado), se persistir em
manter sua opinião. Todo livro que traz o imprimatur de um arcebispo, substitui
um indivíduo cuja mente está sujeita a dominação de alguma autoridade externa
que não seja ele mesmo, e sempre que tal domínio é permitido, Deus é roubado na
obediência que lhe é devida. Quando o mundo inteiro se curva perante um
governador terreno, ainda que ele esteja vertido de insígnia de vice-gerente de
Cristo, terá sido declarada sua submissão religiosa e intelectual ao poder das
trevas; e o tempo para que o sol da justiça resplandeça na glória do Pai terá
chegado.

Eu não sei se este artigo do
RH, de 3 de Junho, foi dirigido àquele proceder palestino da CG, uma semana
antes. Espero que tenha sido. Todavia se foi ou não, isto certamente nunca
poderia ter atingido mais diretamente aquele proceder da CG, se tivesse sido
feito com este intuito.

Pois, que diferença existe na
prática entre um imprimatur de um arcebispo católico, e o cunho de uma casa
publicadora dos ASD ou mesmo de uma CG, quando este cunho pode vir unicamente
desta Conf , mediante seu editor, quem, como um servo deve fazer tão somente
aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado para fazer pela
Comissão da CG, ou pelos membros que lhe são mais chegados, a fim de dar a ele
instruções.

Que diferença existe no
principio e na prática, ou nas conseqüências entre o povo da igreja católica
sendo instruído a verificar o imprimatur da leitura que eles recebem, e terem
esta prova quanto a ser ou não, literatura católica, antes de aceitarem ou
rejeitarem. Qual seria a diferença entre aquela e esta instrução dos ASD;  a fim
de verificarem o cunho da literatura que recebem, e terem esta prova quanto a
ser ou não literatura dos ASD antes de aceitarem ou a rejeitarem?

Qual é a diferença entre a
posição e a condição também daquele escritor católico cuja função unicamente é
reproduzir o que lhe foi ensinado pelos seus superiores eclesiásticos – que
diferença existe entre aquele homem, e este proposto editor da CG de que se
espera que seja um servo para fazer aquilo que lhe foi ensinado pela Comissão da
CG, e cujo trabalho deveria ser submetido aos membros desta Comissão que o
dirigiu para aprovação?

E note bem: Seria impossível a
esta congregação instruir a um editor quanto aos limites de sua critica
literária ou teológica; todavia os membros que estão mais achegados a eles (ao
editor), necessitariam orientá-lo – sim evidentemente seria impossível a vós
fazer qualquer coisa daquela natureza. Entretanto nós, os poucos privilegiados
que estamos mais achegados a ele (o editor) – nós podemos fazer tudo isto com
perfeição.

Eu não me aprofundarei mais na
analise. Eu direi tão somente que em toda a idade media, nunca houve nada mais
papalistico, proposto do que isto que foi aprovado pela Associação Geral dos
ASD, em 26 de Maio de 1909. Leia inteiramente as atas das pgs 173-175, do
boletim da Associação Geral, então leia repetidas vezes o artigo aqui citado do
periódico RH, de 3 de Junho de 1909.

E irá o povo ASD submeter-se a
esta coisa subjugante e escravizaste tal qual faz o povo católico? Irão eles
fazê-lo? Ireis vós fazê-lo? A oficialidade dos ASD irá fazê-lo, naturalmente
como a oficialidade católica, pois eles mesmos originaram isto. E de fato eles
já se submeteram a isto; pois de todos os 308 delegados durante todos os debates
abrangendo muitas paginas, não houve sequer um voto de desaprovação. Eles
criaram isto. Irá o povo submeter-se a isto?

Um servo deve fazer aquilo que
lhe foi ensinado e de que foi incumbido; sim, ele deve. Porém, de quem ele é
servo? Todo Cristão deve ser servo de Cristo, para fazer o que lhe foi ensinado
e incumbido por Cristo. E Cristo disse: Não vos façais servos de homens: de quem
sois vós servos?

Por este ato da Com Geral cada
ASD é prontamente confrontado com o resultado para decidir sozinho e por si
mesmo de quem ele é servo? É ele o servo de Cristo para fazer o que lhe foi
ensinado e incumbido por Cristo. Ou é ele o servo dos homens, para fazer o que
lhe foi ensinado e incumbindo por alguma Comissão, ou alguns poucos
privilegiados, que permanecem achegados a ele para lhe orientar?

Também por meio desta ação da
CG, cada Adventista do Sétimo Dia é trazido ao resultado para decidir sozinho e
por si mesmo qual é a prova da verdade? É ele o Espírito da Verdade. Que é
concedido para guiar-vos em toda verdade, ou é ele um certo cunho fixado por
homens.

E em vista deste duplo
desfecho, deixemos  ressoar por todos os lugares bem clara e distinta a divina
palavra: ...fostes comprado por preço; não vos façais servos de homens.

Na Associação Geral de 1903, eu
disse a este respeito, que embora o povo de Israel repetidas vezes se propusesse
voltar para o Egito eles nunca chegaram lá. Contudo agora é necessário que se
diga, que se este sistema professadamente Mosaico, não obstante, verdadeiramente
papal for confirmado por esta CG, então vos tereis chagado lá; vós estareis de
volta ao Egito, e as ligaduras, as algemas e os jugos que foram impingidos sobre
o povo de Deus, serão confirmados ao invés de despedaçados. Se tão somente isto
ocorrer, então o Senhor enviará novamente sua poderosa palavra, deixai meu povo
ir, para que me possam servir.

Irá esta Associação Geral agora
confirmar aquilo? Não. Não irá esta Associação Geral e cada ASD no mundo,
defender a Cristo e a Ordem Cristã unicamente e para sempre?

 

ISTO NÃO É VERDADEIRAMENTE
PROTESTANTE

Esta professa Obra Organizada
não é apenas não Mosaica em realidade; e nem tampouco protestante
verdadeiramente. O primeiro de todos os princípios protestantes é o direito ao
julgamento particular (individual) na religião; e desta forma. Perfeita
individualidade na religião. Porém, este primeiro de todos o princípio
protestante não é nem reconhecido, nem concedido na obra organizada dos ASD. O
principio é reconhecido quando se refere ao Estado, porém não é concedido de
forma alguma quando se refere a igreja, nem tampouco é conhecido na denominação
dos ASD.

A obra organizada despenderá
muito tempo, esforço e dinheiro e viajará muitas distâncias para muitos lugares,
para manter e defender o inteiro e pleno direito de cada indivíduo tem de crer
em si mesmo sem qualquer ditadura ou interferência por parte do estado, e tudo
isto é perfeitamente reto. Contudo isto não é verdadeiramente.

Este princípio é protestante,
como tal, aplica-se primeiramente a igreja, nunca se deve esquecer que este
princípio, como foi defendido outrora em primeiro lugar, não tinha nenhuma
referencia ao Estado, mas unicamente à igreja, e sua obra organizada, em segundo
lugar referia-se ao Estado porque o Estado era o único instrumento da igreja. E
desde que por meio da constituição dos EUA, a igreja e o Estado foram separados,
o principio se aplica tanto ao estado quanto a igreja. Contudo, inicialmente e
durante toda a história protestante, o princípio se aplica a igreja a fim de que
os ASD ou qualquer pessoa o restrinja exclusivamente ou até mesmo primariamente
ao estado, e o negue com referência àigreja é uma total reversão e repete
exatamente o mesmo rumo pervertido de todas as nominações
anteriores.

Portanto, quando a denominação
dos ASD e a obra organizada aplicam estes primeiro de todos os princípios
protestantes do Estado, como eles o fazem, e se recusam a fazer o mesmo com
referência à Igreja, como eles o fazem, é absolutamente incompatível com consigo
mesmo e antiprotestante quanto ao princípio. Não é genuinamente protestante
protestar contra Roma e então seguir o mesmo curso de Roma. Não é genuinamente
protestante protestar até mesmo contra o falso protestantismo somente em alguns
pontos, enquanto se praticam outras coisas que são até falsamente protestantes e
mais romanísticas. Pois quem já ouviu falar de qualquer professo protestante que
ensina que, em Pedro, os crentes foram unidos no Espírito Santo? Além disso, vós
sustentais que enquanto o Estado defende estritamente os princípios de plena
liberdade de consciência e individualidade religiosa, o faz de conformidade com
os princípios cristãos. Entretanto, vós não permitireis que vossa própria igreja
deva manter esta atitude, que vós insistis de que o Estado deve manter? Com essa
atitude vós exigis que o Estado seja mais Cristão que a vossa própria igreja.
Entretanto qualquer restrição ou interferência da parte do estado, no que
concerne o perfeito direito individual a obra organizada dos ASD irá
vigorosamente negar-se a se render nas colinas do Capitólio. Vós, porém
positivamente o atestais para vossa própria igreja aqui sobre as colinas de
Takoma Park.

Insistis que vossa igreja deva
manter e exercer este mesmo poder que vós negais ao Estado. Então é certo que,
se permacerem nesta posição, os ASD como “Obra Organizada”, para todos os demais
seres humanos é mais benéfico serem apenas cidadãos dos Estados Unidos da
América, do que serem membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Porque
enquanto eles  forem cidadãos (apenas) dos Estados Unidos vossa “Obra
Organizada” despenderá tempo e dinheiro e muito esforço a fim de que possam
continuar mantendo seu pleno direito no exercício do direito humano e sua
propriedade individualidade religiosa. Entretanto desde o momento em que se
tornaram membros da denominação dos ASD, este direito lhes será inteiramente
negado: e se eles procuram exercer este direito então a “Obra Organizada”
despenderá tempo e meios esforços por todos os meios para privá-los deste
direito, e os excluírá sem qualquer aviso prévio ou audiência. E tudo isto, como
princípio Protestante, é declarado pelos vossos próprios escritos reconhecidos e
autorizado. No Grande Conflito pg. 290-291, menciona-se que o desenvolvimento
“daquele princípio” do Novo Testamento, o qual reconhece Deus como o Único Juiz
da Fé Humana,; e então se seguem estas palavras graves e muito
oportunas:

“A doutrina que Deus confiou à
Igreja, o direito de controlar a consciência, e definir e punir a heresia, é um
dos mais profundamente enraizados erros papais.”

Está aquele erro papal tão
profundamente enraizado na denominação dos ASD e na “Obra Organizada”, que não
possa ser extirpado? Está ele tão profundamente arraigado nela, que deva
permanecer, crescer e se transformar em outra grande árvore papal de despotismo
religioso na Igreja ASD?

Ainda que assim suceda, não se
deve esquecer a divina Palavra, que diz: “Toda a planta que meu Pai celestial
não plantou será desarraigada.” Meus irmãos, muito melhor será permitir que
aquele erro papal seja desarraigado agora, pela suave graça do Espírito Santo,
do que continuar nele, e então tê-lo desarraigado pela terrível mão do Deus
poderoso naquele grande e terrível dia. Escolhei agora, tê-lo desarraigado
agora”.

           

A FEDERAÇÃO DAS
IGREJAS

“A Obra Organizada” dos ASD,
como ela se acha agora nunca pode opor-se em princípio, nem pela Escritura,
agora ao Grande Movimento da Federação das Igrejas; pois a (organização das
Igrejas) será daqui a cinco anos. Nenhum ASD da “Obra Organizada” poderá jamais
se opor à Federação das Igrejas em Princípio, e como ela está agora, sem
desmascarar o mesmo erro na sua própria Federação.

Isto é confirmada pelo
relatório das atas concernentes questão do “Departamento de Liberdade
Religiosa”, décima sessão de 25 de Maio, às 8:00h. da manhã. “Este relatório diz
que o professor Prescott ocupou  a primeira meia hora da sessão considerando o
tema do Movimento da União da Federação das Igrejas, e nossa relação para com
ele. “Então o relatório diz: A Igreja Católica o declarou, não necessitou de tal
movimento; pois elas já estavam confederadas.”

Visto que, a Igreja Católica é
uma única igreja, com uma organização própria, e sua.

Obra sozinha separada de todas
as outras igrejas. Portanto tão certamente quanto a Igreja Católica, é uma
Federação, então da mesma forma a igreja dos ASD. Sendo somente uma única
igreja, ela mesma é sua própria obra organizada. Como uma única organização
separada de todas as outras igrejas, é semelhante uma Federação. É simplesmente
impossível considerar a igreja Católica uma Federação, e logicamente deixar de
considerara igreja dos ASD igualmente uma federação.

Esta é a verdade. A Igreja
Católica é uma Federação. E desta maneira, todas as outras igrejas que são
“Organizadas” conforme o modelo ou o princípio da Igreja Católica, também
constituem Federação.

Se qualquer de vos não credes
que para se opor Federação das Igrejas quanto ao  princípio, irá somente
desmascarar vossa própria Federação, então tentem-no; e constatarão quão
rapidamente descobrireis que vossa “atitude é contraria à obra organizada.” E a
este respeito não se necessita fazer menção, nem tão pouco referência, aos ASD,
ou sua “Obra Organizada”. Todavia opor-se e expor no que concerne aos 
princípios e pelas Escrituras aquele grande movimento da Federação das Igrejas,
é a própria Mensagem do Terceiro Anjo. Como aquela  Mensagem, é agora uma
advertência contra a Besta e sua imagem, quanto a mim, irei divulgar  esta
Mensagem.

          

CONCLUSÃO

Finalmente: Eu não  protestei
por qualquer reparação de agravos, pois eu não fui agravado. Eu não apelei por
qualquer readmissão, pois eu não fui destituído. Eu não apelei para que devolvam
minhas credenciais, pois nenhuma credencial verdadeira me foi tomada. Tudo o que
me foi tomado foi somente um pedaço de papel. Eu não apelei para que se inverta
qualquer ação meu favor, nem tão pouco para que se tome uma atitude em meu
favor. Eu apelei tão somente em nome da Justiça, do direito Cristão, e da
Verdade Cristã. Eu não fui lesado absolutamente. Fostes vós, esta Associação
Geral em sessão e a Obra Organizada da Denominação. Sim, a denominação, ela
mesma, que está envolvida muito mais do que eu, ou qualquer coisa concernente a
mim. Eu sei que esta Associação Geral, a Obra Organizada da denominação, a
denominação mesma, todas elas permanecem face a face com as questões e estão
envolvidas nos assuntos, que exigem sóbria reflexão, piedosa consideração,e
clara e completa investigação. Não-vos podeis dar-se ao luxo de tratar estas
coisas levianamente, nem negligentemente.Muito menos podeis tratá-las
cavalheirescamente ou aditivamente.

E agora para encerrar, eu não
conheço melhores palavras do que aquelas com as quais repliquei em 21 de Junho
de 1907, a Comissão da Associação  Geral, quando eu recebi o comunicado da
atitude que eles haviam tomado em Gland, na Suíça.

Meus caros irmãos, não houve
nenhuma necessidade, nem apelo algum para a vossa gente em Gland, Suíça, ou em
qualquer outro lugar examinar cuidadosamente todo aquele extenso formulário
oficial da comissão, contendo atas, recomendações e protestos, para garantir a
devolução da Credencial mencionada. Tudo no mundo que se necessitava para isto
era uma simples proposição, ou sugestão, ou mesmo uma insinuação com aquele
propósito e a credencial teria sido prontamente devolvida. Aquilo teria
encerrado o assunto, até o ponto em que eu teria estado envolvido.

A propósito, enquanto eu estava
escrevendo o parágrafo precedente, a Review de 20 de Junho me chegou às mãos, e
na qual eu li a declaração do irmão Fant, falecido sacerdote da igreja Romana,
que pela mesma igreja havia sido repreendido por suas tendências liberais e
excluído. Agora meus amigos e irmãos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, neste
caso a igreja Romana procedeu corretamente? Evidentemente vocês dirão que “Sim”,
por que vosso proceder a meu respeito e daquela mesma natureza.

Todavia eu digo: que a Igreja
Romana estava extremamente errada naquilo exatamente, como eu afirmo, que vós
estais profundamente equivocados naquilo, exatamente como afirmo que vós estais
profundamente equivocados nisto. Eu digo que a Igreja Romana deveria ter ouvido
respeitosamente o que o irmão Fant tinha para dizer, e deveria ter considerado
cuidadosamente tudo o que ele tinha para apresentar, e deveria ter comparado
diligentemente tudo com as Escrituras, e com os fatos, lealmente indagando pela
Verdade, e o que era correto referente ao assunto e pedindo ao Espírito Santo
para guiar a todos eles, em toda a Verdade da Palavra de Deus, e toda a Verdade
dos fatos mantendo-se prontos para seguir o caminho da plena Verdade, tão logo
se deparassem com nas Escrituras e nos fatos.

Eis o que a Igreja Romana
deveria ter feito com o irmão Fant e eis o que vós deveis (devereis) ter feito
comigo. Todavia para que a igreja Romana fizesse aquilo com o irmão Fant, teria
sido a ruína de seu inteiro sistema, e Roma bem o sabe. Agora, irmãos, porque
não procedestes da mesma forma comigo?A ruína de todo o sistema Romano, levada a
efeito desta maneira seria a melhor coisa que poderia acontecer, tanto para Roma
quanto para o mundo. Contudo, Roma pensou que agir desta forma seria promover a
anarquia e a ruína de toda a espécie, em todo o Universo.Entretanto, em tudo
isto Roma esta inteiramente equivocada. Meus irmãos, por que seguis um rumo que
justifica Roma em sua conduta, naquele caminho cego e errado? Por que não fazeis
comigo o mesmo que Roma deveria ter feito com o irmão Fant?

Agora, por gentileza, não
pensem que eu estou intercedendo a meu favor neste caso; eu estou intercedendo
unicamente a favor da Verdade, e em favor dos retos princípios. E acima de tudo,
por favor, não pensem que eu estou, de qualquer forma, pleiteando pela retenção
das credenciais da Associação Geral: Vós tendes todo o direito a isto que
solicitais. Pois, mediante os princípios gerais, eu não me preocupo
absolutamente com tais credenciais, e nunca me preocupei a respeito.

Eu tenho anunciado a Mensagem
do Terceiro Anjo já por um bom tempo, não somente antes de ter tido quaisquer
credenciais, mas quando a comissão da Associação Geral efetivamente recusou-me
até mesmo o reconhecimento de uma licença, e eu continuarei a proclamar aquela,
mensagem, agora que a comissão da Associação Geral me recusa o reconhecimento de
uma credencial.

Eu não tinha nenhuma credencial
no período de um ano, antes que esta que vós anulastes, me fosse concedida. E o
que eu quero dizer com quaisquer credenciais é que durante todo o período de um
ano antes de 1905, eu não tinha nenhuma credencial, nem da Associação Geral ou
de qualquer Conf . Estadual, nem tão pouco de qualquer outra fonte
terrena.

Durante um ano antes de 1905,
eu não possuía qualquer credencial, eu nunca requeri a credencial que vós
anulastes, e nunca a teria requerido, nem qualquer outra da mesma
natureza.

Em vista dos fatos, vosso
protesto é que eu durante aquele período retive as credenciais ministeriais,
etc. Porque não deveria  eu retê-la? Eu não tinha recebido nenhuma intimação
para que não a retivesse.Eu não havia tido desejo algum e nem tenho agora,de
separar-me dos meus irmãos do ministério ou da denominação.Contudo, devo eu
dizer aqui, o que eu disse nas reuniões da Associação Geral e em outros lugares
muitas vezes que eu nunca perguntei o que nunca perguntarei o que a denominação
crê ou faz ou tenha crido ou feito.Tudo o que eu sempre pedi ou pedirei é o que
a Palavra de Deus requer de mim, (e da denominação também) que creiamos e de
conformidade com aquela palavra eu (e também a denominação) façamos.

Até o ponto em vos compete, por
esta atitude tomada, vós me separastes da denominação. Por meio desta atitude,
vós recusastes todo o relacionamento denominacional a mim, como um ministro do
Evangelho.Até o ponto em que vós estais envolvidos. Por meio desta atitude, vós
tendes tornado minha posição e meu relacionamento com a denominação, como um
ministro do Evangelho, a mesma que aquela de um ministro Batista ou Metodista.
Eu não me ressinto disto e nem vou contestar neste momento a vossa atitude,
embora vós não tivésseis nenhum direito de tomar a atitude que vos tomastes.
Contudo eu peço, e tenho direito de pedir. Permiti agora que eu pregue a
mensagem da qual foi incumbido, sem qualquer interferência ou qualquer denúncia
contra mim de vossa parte ou da denominação?Como vos permitis que os ministros
Batistas e Metodistas preguem a Mensagem da qual foram incumbidos sem
interferirdes ou denunciá-los? Caso contrario,porque? Vós não tereis nenhuma
razão para agirdes de outra forma,pois eu vos disse a mais de um ano,que eu não
estava disposto a “a me opor ao que vos estais fazendo,em qualquer outro forma
que não seja por meio da pregação do Evangelho.”Isto é Verdade agora, e tudo o
que eu pregarei será tão somente o Evangelho,como ele apareça hoje na Mensagem
do Terceiro Anjo, e no decorrer dos dias futuros.”Todavia via, por meio da
atitude, e das próprias palavras da ação que vós empreendestes, até o ponto em
que vos compete, vós me separastes de toda ligação com a denominação, como
ministro. Nisto, até o ponto em que vos compete, vós me livrastes de toda
responsabilidade para com a denominação como um ministro, colocaram” a
denominação” dos Adventistas do Sétimo Dia exatamente na mesma posição que todas
as outras denominações.Eu tenho uma “mensagem a todas as outras
denominações.Sim, uma mensagem a todas as nações e tribos, línguas e povos. É a
mensagem do Terceiro Anjo. Eu tenho tido, até o presente momento, uma mensagem a
todas as outras denominações; eu ainda tenho aquela Mensagem, e a estou
transmitindo. E agora que vós colocastes a denominação dos ASD exatamente na
mesma posição com relação a mim, como as outras denominações sempre ocuparam com
relação a nós, deduzimos acertadamente agora, que a minha mensagem será dirigida
igualmente aos ASD e a todas as outras denominações. Portanto,  permitireis vós,
sem interferência e denúncia, que eu pregue esta mensagem àqueles que pertencem
à denominação dos ASD, que possam interessar-se  por ela, da mesma forma que me
é permitido, sem interferência e denúncia, pregá-la aqueles que pertencem as
outras denominações e a todas as pessoas em geral?

Ou ireis dizer às pessoas da
denominação que nem mesmo ouçam a mensagem quando for pregada por mim,
exatamente como os ministros das outras denominações dizem as pessoas de suas
igrejas, quando vós e outros ministros lhes tentais pregar? Então não agem
porventura corretamente os ministros das outras organizações religiosas, quando
fazem o mesmo com relação a vós e os outros ministros e pessoas da denominação
dos ASD?

Se eu não devo ser ouvido
quando anuncio a Mensagem, então não é perfeitamente justo que vós também não o
sejais quando a pregais? E se ninguém deve crer na Mensagem quando eu anuncio,
não é justo que, da mesma forma, ninguém creia nela quando vós o fazeis? Ou
esperais vós que eu pare de divulgar a Mensagem do Terceiro Anjo, só porque vós
anulastes a credencial concedida pela Associação Geral? Por que deveríeis vós
esperar que eu parasse de divulgar esta Mensagem, quando vós anulais a
credencial que a Associação Geral me concedeu, ao passo que eu preguei a
Mensagem durante muito tempo antes que me fosse concedida qualquer credencial,
quer da Associação Geral ou de qualquer outra, e quando a comissão da Associação
Geral me recusou até mesmo o reconhecimento de uma licença? Eu recebi esta
Mensagem, credencial e comissão, para anunciá-la, antes que eu tivesse tido
qualquer reconhecimento da denominação. Eu anunciei esta Mensagem com
verdadeiras credenciais, muito tempo antes que a denominação me concedesse
quaisquer credenciais, e quando a comissão da Associação Geral recusou
conceder-me qualquer licença ou reconhecimento. E agora que a Associação Geral
novamente atingiu o mesmo ponto, isto não faz mais diferença para mim do que fez
antes.Eu não guardo nenhum ressentimento, nem rancor de qualquer modo, com
relação a eles então, e não guardo nenhum rancor em relação a vós agora. Eu
continuo anunciando a Mensagem da mesma forma como no início, e com o mesmo
Espírito de “Paz na terra, aos homens de boa vontade”, como o fizera
antes.

Mais ou menos há dois anos, eu
disse àquelas pessoas na sede da Associação Geral; que eu não procuraria pregar
aos ASD como tais e me recusaria a pregar nos locais de reunião dos ASD. Eu agi
de conformidade com aquelas palavras todo este tempo. Dos locais onde eles se
reúnem, eu preguei somente em cinco. E isto porque maior recusa de minha parte
teria representado maior prejuízo, do que deixar de fazê-lo. Porém, agora eu vos
digo a todos, que eu não me recusarei mais. Eu não perguntarei se eu posso, e eu
não solicitarei nem pedirei a outros que solicitem isto por mim. Todavia, quando
as pessoas elas mesmas, solicitarem a minha presença, eu prontamente atenderei.
O Evangelho que eu anuncio e dirigido a todos, e todos podem recebê-lo
gratuitamente, desde que assim o desejem. E os ASD que quiserem recebê-lo, terão
o mesmo privilégio que todos os outros.

E porque não haveriam eles de
dar ouvidos ao Evangelho, assim como os demais? Mediante as palavras daquele que
é agora o vosso presidente suas próprias palavras proferidas em Londres,
Inglaterra, em Maio de 1902, está correto. Mediante vossos escritos oficiais
reconhecidos, está correto. Mediante a verdade histórica, está correto. De
conformidade com as mais sinceras autoridades Protestantes, está correto. De
acordo com os princípios protestantes, está correto. Segundo as Escrituras da
Verdade, também. De conformidade com a ordem Cristã, como esta se encontra no
Novo Testamento, está correto. Eternamente correto. Portanto, o Evangelho deverá
ser anunciado a todas as nações, tribos, línguas e povos. E o mesmo
prevalecerá.

Agora, irmãos, adeus, e que “o
Deus de paz, que trouxe novamente de entre os mortos Nosso Senhor Jesus, Aquele
Grande Pastor das ovelhas através do sangue do concerto perpétuo, vos aperfeiçoe
em toda a boa obra, para cumprirdes Sua vontade, operando em vós aquilo que a
Ele apraz, mediante Jesus Cristo, a Quem seja dada a glória,para sempre e
eternamente. Amém.” (Tradução: Rogério Buzzi.)

 

 

Gráfico Simplificador da
questão da lei e sábado em contexto de Nova Aliança

Eden a Moisés

Velha Aliança do Sinai

Nova Aliança em Paulo

Nova Aliança com lei e sábado

Promessa, fé, sábado, leis morais e
cerimoniais, numa compreensão profética e simplificada

 

Ministerio da Lei, obediencia a lei,
legislações  civis e outras,  cerimonias proféticas.

 

Ministerio do Espírito Retorno a aliança
do Eden, promessa, derramamento do Espírito, dons espirituais, guia interno sem
necessidade de leis externas, sábados, dias, meses e anos, sem cerimonias,
exceto santa ceia que era comida, jantar, almoço, ceia mesmo. Sábado é descansar
em Cristo (hebreus 4)

O mesmo que em Paulo, mas esclarecendo que
os dez mandamentos em Cristo, sob a nova aliança do ministerio do Espírito que
não falaria de si, mas relembraria o que nosso Senhor tinha dito, que  não foram
abolidos mas ampliados. E que o sábado como memorial da criação cumpre papel
profético atualizado como verdade presente (apocalipse 14)

Características

Características

Características

Características

Eterno, concerto ideal relatado por Jesus
quanto a casamento acima de leis de divorcio, estabelecido por promessas e fé
nas mesmas.

Provisorio até que viesse o descendente,
caduco, de menor Gloria, velho, rudimentar, ministerio da morte, condenação,
insuficiente, tutor,aio, circunstancial

 

Eterno, de sobrexcelente Gloria, poderoso,
libertador, santificador, capaz

Eterno, iluminará toda a terra (apocalipse
18:1).Escatologico, sagrado, de maior gloria

Representantes

Representantes

Representantes

Representantes

Adão, Enoque, Abraão

Moisés e Profetas

Jesus, Discipulos e Paulo

Jones, Waggoner, Ellen White depois de
1888,  Morris Venden, Alejandro Bullon, Adventistas da Nova Aliança

 

JUSTIÇA PELA FÉ - PORQUE A
COMPREENSÃO DA VERDADE É PROGRESSIVA

Uma questão não resolvida que
destaco neste trabalho é:

Até que ponto podemos dizer que
o evangelho em Paulo era completo  para os seus dias até o tempo do fim, mas que
nada poderia arbitrar quanto a revelações posteriores dadas no apocalipse,
referents ao fim do tempo do fim,  e reveladas em Daniel quando este livrinho
selado, apenas no fim do fim dos tempos, seria aberto?

Creio que desenvolver uma
resposta para isso pode representar um inicio de diálogo em busca da hamonia da
compreensão da propria escritura, que não deve ser lida um autor isoladamente,
mas “um pouco aqui e um pouco ali” lembrando que revelações posteriores acumulam
verdades reveladas anteriores, mas que aprimoram certos conhecimentos a respeito
da vontade de Deus e do reino dos céus.

 

Sodré

 

 

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ainda lucro imenso para a empresa

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emtrevista
com Ministra marina silva
http://eoqha.wordpress.com/2008

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde moço, quando com apenas
14 anos de idade já era diretor missionario da igreja de 120 membros, que tenho
defrontado diversos dilemas apologéticos em torno da defesa de nossa fé. Uma vez
um amigo que se converteu na nossa igreja, decidiu sair para igreja batista
Peniel de Bhte, dizendo que em nossa igreja não havia Espírito Santo por esta
não falar em línguas. Me lembro que o mesmo fez uma grande propaganda de sua
igreja como esta sendo muito mais animada, com prostitutas e gays se
convertendo, e com grande animação. Lembro-me ainda nitidamente dele falando dos
dias em que o mesmo tentava guardar o sábado sem nada para a fazer a tarde, em
como se sentia mal .

 

Teve um dia que sua propaganda
foi ajudada por algo sobrenatural, eu estava no ponto do onibus e ele se
despedia de mim, apelando para que eu saisse da Igreja adventista..em uma parte
de seus apelos ele disse: “Saia da Igreja, que tem 120 membros e o numero de
membros não sai deste numero”. Ele nunca havia ido a minha igreja e realmente ,
o quadro comparativo da escola sabatina registrava 120 membros e não mudava
nunca. Decidi saber se aquela profecia era de Deus ou de outro, porque a
coincidencia sobrenatural de suas palavras me impressionaou muito e então passei
a assistir alguns cultos na igreja batista Peniel, renovada .

 

Nos dias que fui ao culto
deles, se falava em linguas e a animação das pessoas, foi me convencendo que ali
era um lugar muito mais alegre e envolvente que na minha igreja. O assunto do
dom de linguas me era impossivel de discernir pois que nos textos da Bíblia
temos 

 

 

     

A menos que se esqueça – minhas raizes e meus apegos ao
movimento adventista

“Experimente ler a Bíblia sem o auxilio da revista
sentinela”, foi um apelo feito na saida da reunião das testemunhas de jeová que
trouxe libertação a muitos deles. No movimento adventista é diferente, ler a
Biblia sem auxilio de EGWhite é complicado, uma porque seus comentarios são bons
e nitidamente inspirados, e  são bons porque tambem 
ela copiou diversos comentarios de outros muito bons tambem. Entre os
nomes destacamos John Milton , poeta dramaturgo que compete com Willians
Shekespeare, o índice de semelhança  de EGWhite com John Milton é
imenso quanto aos livros historia da redenção e parte inicial do patriarcas e
profetas. Temos  ainda John Harris, William Hanna, Alfred
Ederrsheim, Daniel march, Cunningham Geikie, James Aitken Wyllie, William
Miller, Hannah Smith, Almou Underwood, Eduard Kirk, William M.Tayllor, os quais
são todos grandes escritores e comentaristas bíblicos. Homens que demonstram
ser  inspirados por Deus.  Há alguns livros que o
índice de copia chega a 90%, outros nem tanto, apesar dos estudos do ex-pastor
expulso  Walter Rea apontarem uma média altissima de copilações
feitas tanto por EGWhite em seus testemunhos como pelas suas assistentes, 
admite-se oficialmente  a cifra de que apenas 2,6% de seus
escrtisos eram copias, porem há controversias, e não se sabe até onde isso pode
chegar, e se muitas dos escritos  não foram simplesmente adaptadas
a outra linguagem pelas varias assistentes de EGWhite. Lembro-me de uma citação
dela , ou várias vezes, em que a mesma destaca ter muito admiração pela
inteligencia de grandes homens, tal admiração a fez copiar farto material e as
vezes colocar “vi” como se fosse uma visão,  muitos acreditam e eu
mesmo quero acreditar que Deus a fez  lembrar dos escritos já
inspirados em outros homens, os quais poderiam ser palavras suas neles. Faria
muito bem a Igreja colocar parênteses e a citação de quem é cada trecho copiado,
pois isso acabaria com a idolatria de EGWhite na igreja adventista , que é uma
das metas da associação Geral, e estariamos mais honestos diante do publico de
analistas teologicos mundiais que  que sabem e divulgam como
nunca  este assunto que os proprios adventistas. Até porque tal
ordem partiu da própria Ellen White pouco antes de falecer :

 

“Um artigo na Review, em Junho de 1980 dizia que uma
vez que foi dito a Ellen quão errôneo era fazer o que estava fazendo, ela disse
que, a partir de então, deveria dar-se crédito a quem quer que deva de ser dado.
Um leitor escreveu para a Review pedindo a data dessa notável conversação e
reconhecimento. Esta é a resposta que o resto do público leitor nunca teve
oportunidade de ver:

 

 

Se você solicitar a data em que Ellen G. White deu
instruções para que os autores do material citado fossem incluídos em rodapés de
páginas em seus escritos. A data disto foi aproximadamente 1909. Se você também
perguntar em quais obras posteriores foram incluídas estas instruções. O único
livro ao que se aplicavam estas instruções era The Great Controversy (O Grande
Conflito), que foi logo republicado com estes rodapés de página em 1911?”
13.  Carta da Review a [seud.] (29 de Julho de 1980).

 

 

Eu estou cansado de tantas  falsidades que
vivo assistindo, mas me conforto com muitas verdades e experiencias com Deus
tanto na minha vida quanto na vida de outros adventistas, quero fazer um balanço
de tudo para darlugar onde tenha descanso minha  alma e onde possa
indicar outros para vque tenham a mesma experiência. Me sinto impotente de poder
definir as coisas simplesmente com um sim e não, as coisas são dubias, e a
certeza é tão forte quando a decepção. Oh Jesus me liberte, quero sair e não
consigo, quero voar e me sinto preso aqui embaixo, neste lodo de movimento
repleto de injustiças e desamores por onde passo.

A injustiça e a falta de amor são evidentes demais. As
pessoas são dominadas pela elite da igreja, que sendo bem paga mantem as coisas
como estão. Há uma cultura de caça- as bruxas, aos contrarios da igreja, que
impede quase todo mundo de dizer a verdade francamente, todos possuem imenso
cuidado para não se queimarem. O pior  pé constatar que o proprio
espírito de Deus nos inspira a ter cuidado, bem como a santificação que é
chancela divina para posturas intelectuais corretas , nos ensinam a ter cuidado
quando o assunto é a igreja.

Deus me ajude, eu te imploro!

 

1.    Campal de
itabuna0-1986-pastor bullon, seguido de leitura do caminho a cristo, recitação
pelo espirito santo de paginas e paginas, percebi tambem 
santificação espiritual intensa, que percebemos quando lemos este
maravilhoso livro,  escrito depois de sua influencia por AT
Jones,  e EJ Waggoner, ministros que eEGwhite acompanhava e que
eles sim, esceviam, pregavam e tinham ideias maravilhosas a respeito de jesus,
cipiou ela deles tambem? Ou o caminho a Cristo foi uma versão das muitas
pregações de Jones as quais chegavam a durar até 6 horas?

2.    O caso do
jornal de Brasilia que denunciava de maneira grosseira todos os pecados da
igreja adventista, e como Deus me usou para ir a casa da jornalista, da qual fui
expulso aos berros quando relatei que conhecia de perto e pessoalmente ao falso
profeta Robespierre e relatei de diversos escandalos quando ele era obreiro
biblico comigo no bairro de Jaiara-anápolis sob a supervisão do
evangelista  Ercides Inacio de Oliveira ,  e a
jornalista relatou para a esposa do ex-pastor Jacob um versão terrivel de minha
visita, a qual a fez querer se vingar de mim, com palavras agressivas, e que
fora impedida pela irmã do referido pastor, Waguinér, mas que ao fim, todos
ficaram com raiva de mim. Deus me moveu a pedir desculpas a eles, eu relutei com
Deus pois não via culpa minha , mas obedeci  por achar que sempre
falho em minhas abordagens por maior cuidado que tente ter , e quando escrevia 4
cartas pedindo perdão o Espírito Santo me tocou que quando eles se sentissem
dignos de receber meus  pedidos de perdão, Deus os iluminaria a
saber quão mais devedores eram eles pelas agressões muito mais abundantes e
muito mais publicas que fizeram para com diversas pessoas.  

3.    Pregação
sobre degradação atual do grande conflito, a qual Deus me inspirou a ler e a
criar grande arrependimento e reforma dna igreja de Bias Fortes em Bhte, em
2000.

4.    “Quando eu
falar contigo” se refrindo a abertura do capitulo evangelismo de
EGWhite

5.    A questão
da urss e da queda do muro de Berlim e ausencia da urss como protagonista no
esquema escatoligo,  enquanto presente em quase todas as linhas de
interpretação evangélica (destaque a tim laray)

6.    A
perspectiva historico-profética na minha previsão da universalização do
comercio  globalização comercial

7.    A
benfeitorioa dos adventistas em relação a antecipar descobertas de saude, e seu
impacto no mundo enquanto este ignorava e ainda ignora em parte a mensagem de
saude

8.    O clima
das escolas adventistas em contraste com o mundo

9.    As
inspirações que tive no pulpito

10.  As
coincidencias administrativas quando fui chamado

11.  As
coincidencias em relação a escolha do pregador no pulpito da minha
igreja

12.  Meu chamado
para a divisão

13.  Meu chamdo
intermediado pelo pastor siqueira

14.  A
interpretação de apocalipse 10 ainda se sustenta. Por mais abalada que foi com a
leitura do irmão  Ubaldo torres

15.  A benção
que se tras ao mundo os escritos de egwhite mesmo que 2,6% ou um pouco mais
sejam plagiados , e mesmo que ela tenha pecado vergonhosamente neste aspecto,
apesar que se aigreja corrigisse e colocasse os autores e entre aspas isso
geraria até mesmo uma maior cultura no povo adventista, honestidade, asmpliaria
o dom profetico, e acabaria ou diminuiria a idolatraia de egwhite

16.  Tive 4
visões e vi “a igreja adventista Nova aliança” se o movimento adventista fosse
uma farsa, esta minha visão seria uma farsa tambem

17.  Muitos
sinais para que fizesse teologia, lembrando que fui fazer teologia e continuei
com idéia de reformar a iugreja adventista, pois desde cedo reparava muitos
problemas existentes

18.  Muitas
impressões do Espírito Santo no dia de sábado para santifica-lo?

19.  Visão que
se cumpriu de meu pai da igreja verdadeira em 1955, apesar que ele viu 300
pessoas de preto e umas 9 vestidas de branco com uma luz nas testas

20.  Em 2010
coincidencias para minha vinda no unasp campus 2, minneapolis e visita do
ilustre george knight

21. 
Coincidencias com respeito ao ministerio particular sobre
criacionismo

22. 
Coincidencia com o pastor nelson duarte quando pedi retorno ao ministerio
15 dias antes dele se tornar presaidente da associação do rio de
janeiro-leste

23.  Num dia
quando evangelizava o mundo, Deus me segurava, como se faltasse algo

24.  Sinais
desatendidos para que não fosse para o IAENE fazer teologia de onde seria
expulso em 1988

25.  Quando fiz
teologia me senti bem acima dos escritos de egwhite, mas sofri um grande golpe
em minha auto-confiança e fui ajudado por uma igreja sem nome evangelica e pelos
seus escritos – queria encontrar de novo aquela igreja senhor!

A Grande diferença entre o que a Igreja do mais alto
escalão crê, e o que o povo adventista crê

 

Sempre percebi este problema na igreja adventista. O
alto escalão, formado da Divisão para cima, Associação Geral , Andrews
Universit, pensam diametralmente opostos ao povo. Tal situação se confirma
inclusive depois das visitas do Dr Martin, especialista batista em seitas e
heresias.

Verja por vc mesmo, como é diferente o que foi
declarado que nós cremos, de nossa realidade como povo. Ou seja, parece que os
lideres querem fazer a igreja crer de uma maneira que não acontece, pois o que
ensina embaixo são pessoas que não agem e não pensam assim, sobretudo aqui no
Brasil.

Vejam o
cheque sem fundo:

 

“HETERODOXIA OU HERESIA?

Devido
a que essas doutrinas controvertidas transmitem o que há de singular

na
teologia adventista, e em vista de que chegar a uma compreensão a
respeito

delas
era importante para a avaliação de Barnhouse/Martin, uma breve
discussão

delas é
necessária. Infelizmente, limitações de espaço impedem um tratamento
em

profundidade, assim discutiremos três dos pontos
peculiares que têm sido fontes

importantes de má compreensão.3 A conferência
evangélica/ASD revelou que a

teologia adventista diferia do cristianismo em geral nas
seguintes três questões: o

sábado,
a autoridade da figura proeminente da denominação, Ellen G. White, e
a

doutrina do "juízo investigativo".

 

Sabatismo. Os ASD ensinam que a guarda
do sábado do sétimo dia, como

memorial perpétuo da criação, é obrigatório para todos os
cristãos como uma marca

de
"verdadeira obediência" ao Senhor. Diferentemente de certos
adventistas

extremistas, contudo, os eruditos adventistas na
conferência asseguraram que a

observância do sábado não propicia salvação, e que
cristãos não-adventistas que

observavam o domingo em sã consciência não se excluíam do
corpo de Cristo.

Conquanto a guarda de um dia de descanso nunca tenha sido
a posição

oficial
do cristianismo histórico, os evangélicos concluíram que guardar ou
não

guardar
um sábado é permissível no contexto de Romanos 14:5, 6. Outras

denominações cristãs, tais como os batistas do sétimo dia,
tinham também

assumido essa posição. Os evangélicos discordaram
vigorosamente da conclusão

adventista concernente ao sábado, mas não viram isto como
uma questão que

deveria
dividi-los.

 

Ellen G. White e o Espírito de
Profecia.
O desenvolvimento e a própria

existência do adventismo é literalmente incompreensível à
parte de Ellen White e

seus
múltiplos escritos. Nenhum líder ou teólogo cristão tem exercido tão
grande

influência sobre uma denominação em particular quanto
Ellen White sobre o

adventismo. Durante sua vida, a Sra. White é creditada com
a produção de mais de

46
livros totalizando 25 milhões de palavras, que abordam virtualmente cada
área

das
crenças e práticas dos adventistas.

O ASD
crê que o dom de profecia mencionado em I Coríntios, capítulos 12 e

14, foi
singularmente manifestado na vida e escritos de Ellen White. Suas
alegadas

visões
e palavras do Senhor foram interpretadas como sendo uma
característica

identificadora e qualificativa da igreja remanescente de
Deus. Os escritos de Ellen

White
têm sido freqüentemente descritos, como ela própria declarava, como
uma

"luz
menor" apontando à "luz maior" da Escritura.4

Em
vista de os ASD considerarem os escritos de Ellen White como

"conselho inspirado do Senhor", os evangélicos
preocupavam-se com a relação que

seus
escritos teriam com a Bíblia. A questão submetida aos eruditos adventistas
foi:

"Os
adventistas do sétimo dia consideram os escritos de Ellen G. White
como

estando
em pé de igualdade com os escritos da Bíblia?"5 Os líderes
adventistas

deram a
seguinte resposta:

 

1) Que
não consideravam os escritos de Ellen G. White como um acréscimo

ao
cânon sagrado da Escritura.

 

2) Que
não os consideravam como tendo aplicação universal, como é o caso

da
Bíblia, mas particularmente para a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

 

3) Que
não os consideravam no mesmo sentido como Escrituras Sagradas, as

quais
permanecem como únicas e exclusivas, sendo o padrão pelo qual todos
os

outros
escritos precisam ser julgados.6 Conquanto os evangélicos abertamente

rejeitassem o ponto de vista dos adventistas quanto aos
escritos de Ellen White,

concluíram que na medida em que seus escritos não eram
visto como 1) estando em

mesmo
nível que a Escritura, 2) sendo infalíveis, ou 3) um teste de
comunhão

cristã, esta questão não precisa ser divisória.

Vemos que os pontos acima declarados pela Associação
Geral não passam de uma mentira, ou na melhor das hipóteses, um ideal a se
cumprir no futuro , quando toda a Igreja se conscientizasse disso, ou seja, um
cheque da Conferencia  Geral  sem fundo.

 

McDowell faz este revelador
comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos de E. G. White têm sido
elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem
resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista
bíblico"1919 Lyndon K. McDowell (erudito ASD), in
"Quotable Quotes from Adventist Scholars", Evangelica, Nov.

1981, 37.

 

Por irônico que possa
parecer para um grupo que condena o catolicismo violentamente e reivindica serem
especiais herdeiros da Reforma, a posição adventista tradicional sobre
justificação pela fé é mais semelhante à do Concílio de Trento da Igreja
Católica do que à dos reformadores18. Devido a que esta doutrina
é

tão fundamental a um
entendimento apropriado da lei e evangelho, a posição deturpada de igualar
justificação com santificação conduz a vários outros conceitos antibíblicos
(falta de certeza, perfeccionismo, etc.). Não admira que Lutero pensasse que
tudo girava em torno de uma apropriada compreensão desta doutrina.

Além de sua posição
comprometedora sobre justificação, o Adventismo Tradicional parece inclinado a
tornar Ellen G. White a infalível intérprete da Escritura. Conquanto esta nunca
tenha sido a posição oficial da igreja, em termos práticos muitos líderes dentro
do adventismo têm-no declarado. Lyndon K. McDowell faz este revelador
comentário: "Na prática, se não em teoria, os escritos

de E. G. White têm sido
elevados a uma pedra de toque verbalmente inspirada de interpretação, o que tem
resultado numa membresia essencialmente iletrada do ponto de vista
bíblico"19. Desafortunadamente, muitos
adventistas vêem os escritos

de Ellen White como um
infalível atalho à compreensão escriturística. Os adventistas devem compreender
que se elevam Ellen White à posição de intérprete infalível, então a dramática
ironia dos séculos torna-se real -- os ASD têm um Papa!

 

Isso teve lugar para enfrentar as crescentes críticas da
década de 1940 e de 1950, quando proeminentes grupos evangélicos foram a
Washington para examinar o Adventismo por si mesmos. Um grupo de dirigentes
anônimos publicou um livro chamado Seventh-day Adventists Answer Questions on
Doctrine [Os Adventistas do Sétimo Dia Respondem Perguntas Sobre Doutrina]
(comumente conhecido como Questions on Doctrine) [Perguntas Sobre Doutrina]. O
livro foi desenhado para convencer aos amigos visitantes que Ellen White não era
a santa patrona da Igreja Adventista do Sétimo Dia; que seus escritos não
estavam ao mesmo nível que os escritos do cânon; que sua inspiração não era a
dos escritores do Cânon; e que a igreja não a considerava  intérprete das
Escrituras, senão todo o contrário. Todo isto se disse muito clara e fortemente
em Questions on Doctrine.20

 

Fred Veltman, de acordo com The Adventist Review no
outono de 1980, era o homem sobre cujos ombros cairia o manto da verdade. A
causa do alvoroço causado pelo estudo Rea, o Review informou:

Depois de um cuidadoso estudo da informação [o Comitê
Glendale de Janeiro 28-29, 1980] chegou à conclusão de que o uso de fontes por
parte de Ellen White tinha sido mais extenso do que tínhamos pensado, e
recomendou que um erudito formado em análise literária se encarregasse de levar
a cabo um estudo consciencioso de The Desire of Ages. Esta sugestão foi adotada
pela Conferência Geral. O Dr. Fred Veltman, um erudito do Novo Testamento da
faculdade do Pacific Union College, já está ocupado a tempo completo no projeto,
que se espera que lhe tome como dois anos.34

Depois de examinar o material a respeito da controvérsia
sobre Ellen White que tinha disponível, Veltman escreveu uma crítica detalhada
para o Comitê Consultivo Executivo do Presidente em Washington. Nesse relatório,
dizia, citando àquele mesmo Raymond Cottrell:

A evidência de Walter Rea e suas conclusões serão e são
sumamente prejudiciais para a fé de nossa membresia em EGW.

Dizer que "Eu vi" e expressões similares se referem ao
conhecimento e não às origens celestiais do conteúdo das visões é pedir-lhe à
gente que deixe de crer o que se lhe ensinou durante toda sua vida. A óbvia
leitura da expressão em seu contexto o faria a um entender que as visões têm uma
fonte celestial. Esta explicação obriga à gente a chegar à conclusão de não se
pode assumir a integridade de EGW.35

Edward Heppenstall, por longo tempo teólogo Adventista,
também é citado por Veltman:

O material de Walter terá um efeito devastador sobre a
membresia da igreja. Muitas das respostas que se oferecem agora não são
realmente satisfatórias para aqueles que examinaram a informação.36

 

 

 

 

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